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HIDRÁULICAS..................................................................... 274
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INSTALAÇÕES
HIDRÁULICAS
PREDIAIS
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1 ÁGUA FRIA
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Uma instalação predial de água fria (temperatura ambiente)
constitui-se no conjunto de tubulações, equipamentos, reserva-
tórios e dispositivos, destinados ao abastecimento dos aparelhos
e pontos de utilização de água da edificação, em quantidade
suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema
de abastecimento.
O desenvolvimento do projeto das instalações prediais de água
fria deve ser conduzido concomitantemente com os projetos de ar-
quitetura, estrutura, fundações e outros pertinentes ao edifício, de
modo que se consiga a mais perfeita compatibilização entre todos
os requisitos técnicos e econômicos envolvidos.
A norma que fi xa as exigências e recomendações relativas a
projeto, execução e manutenção da instalação predial de água fria é
a NBR 5626, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
De acordo com a norma, as instalações prediais de água fria devem
ser projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício que as
contém, atendam aos seguintes requisitos:
– Preservar a potabilidade da água.
– Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quanti-
dade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com
o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de
utilização e demais componentes.
– Promover economia de água e energia.
– Possibilitar manutenção fácil e econômica.
– Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente.
– Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utiliza-
ção adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões
satisfatórias e atendendo às demais exigências do usuário.
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3 INCÊNDIO
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A instalação predial de segurança contra incêndio é um assunto
bastante complexo, que depende de uma classificação rigorosa
quanto aos riscos de incêndio.
Neste capítulo, será feita uma abordagem sumária sobre o as-
sunto, particularmente com enfoque no projeto arquitetônico, para
que o arquiteto tenha um mínimo de informações sobre a matéria
e adquira a consciência do risco que representa a negligência com
relação à segurança contra incêndio.
Como orientação básica, foi considerado o Código de Segurança
contra Incêndio e Pânico, em seu artigo 82; a NR 23, da Portaria n.
3.214 do Ministério do Trabalho, e o Decreto Estadual n. 46.076, de 31
de agosto de 2001, publicado pelo Governo de São Paulo, que institui
o Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações e áreas
de risco, atendendo ao previsto no artigo 144, § 5º, da Constituição
Federal, ao artigo 142 da Constituição Estadual, ao disposto na Lei
Estadual n. 616, de 17 de dezembro de 1974, e na Lei Estadual n. 684,
de 30 de setembro de 1975. Devido à complexidade das regulamen-
tações e à carência bibliográfica sobre o assunto, tornou-se didático
transcrever integralmente alguns trechos das Instruções Técnicas
do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Quando houver legislação municipal que exija medidas de segu-
rança contra incêndio mais restritivas nas edificações que as preco-
nizadas no Decreto Estadual n. 46.076/01, ela deverá ser adotada.
De qualquer maneira, além de atender às normas da ABNT e
ao disposto nos códigos e posturas dos órgãos oficiais competentes
que jurisdicionem a localidade onde será executada a obra, as me-
didas de segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco
deverão ser apresentadas ao Corpo de Bombeiros para análise.
Por essas razões, o Projeto Técnico deve ser elaborado por um
profissional qualificado, com conhecimento de todas as exigências
100 e normas vigentes.
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AS INSTALAÇÕES
HIDRÁULICAS E SUAS
INTERFACES COM O
PROJETO ARQUITETÔNICO
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7 APARELHOS SANITÁRIOS
PIA
A pia de cozinha divide-se em duas partes: o tampo e a cuba.
Elas poderão ter uma ou duas cubas, de formato quadrado ou
retangular.
O material da cuba normalmente utilizado nas instalações
prediais é o aço inoxidável. O tampo pode ser de pedra natural,
granito industrializado (feito de granito moído e resina acrílica),
fibra, alumínio, aço inoxidável etc.
Antes de comprar uma pia, é importante verificar as medidas
do tampo e a profundidade da cuba, para saber se ela se encaixa no
projeto. Se a opção for uma pia com duas cubas, deve-se também
optar por torneiras com bica móvel, que se movimenta para os la-
dos. Durabilidade e facilidade de manutenção também são pontos
importantes a ser analisados.* _
A altura ideal de instalação para uma pia de cozinha deve * Edson Medeiros & Heloisa
Medeiros. “Planeje a
variar entre 90 e 110 cm dependendo da estatura de quem vá usá- compra das pias e torneiras
la. Para garantir a estabilidade não devem ter mais de 300 cm de da cozinha”. In.: Revista
comprimento. A profundidade mínima é de 60 cm. Arquitetura & Construção,
dez. 1999, São Paulo, Abril,
As dimensões dos tampos de alumínio e aço inoxidável variam p. 98-103.
de 136 cm (mínima) a 240 cm (máxima).
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11 ÁREAS ERGONÔMICAS
Utilização dos aparelhos
LAVATÓRIO
Os lavatórios, medindo 45 cm a 70 cm de largura 3 40 cm a 55 cm
de profundidade, para sua perfeita utilização, exigem um espaço
dinâmico retangular, com seu maior lado paralelo à parede e o
menor perpendicular a ela. As dimensões mínimas desse quadrado
(tamanho da peça mais espaço dinâmico) serão de 90 cm 3 90 cm
(mínimo) e 90 cm 3 111 cm (máximo), para os modelos de parede
e de coluna.
A instalação de um lavatório de embutir ou de sobrepor, com
bancada, será a soma da área de dois retângulos: o da bancada e
o do espaço dinâmico.
Para o lavatório de coluna ou de fi xação na parede, deverá ser
observada a distância necessária à abertura dos braços para a la-
vagem das mãos, o que se dá, confortavelmente, a partir de 20 cm
de suas bordas laterais e espaço frontal de 55 cm a 60 cm.
A bancada (lavatório de embutir ou de sobrepor) deverá ter, no
mínimo, 55 cm de profundidade 3 80 cm de largura; a altura, para
nossos padrões ergonométricos, será de 85 cm a 90 cm.
_
* Fran Netto & Marcio Morais.
“Banheiros”, cit.
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17 E INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
20 PISO RADIANTE
22 ARQUITETÔNICO*