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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM

SITUAÇÕES ESPECIAIS: SÍNDROME DE


DOWN E PARALISIA CEREBRAL

Profª Lívia Alencar


Nutricionista

Manaus – Am
2019
SÍNDROME DE DOWN

A Síndrome de Down é uma condição genética, na qual o


portador ao invés de apresentar 46 por célula, agrupado em 23
pares, apresenta 47, sendo um a mais no cromossomo 21. O
que acarreta alterações físicas e mentais, tais como retardo
mental e de crescimento, cardiopatia, alterações endócrinas,
obesidade, atraso no desenvolvimento psicomotor e problemas
neurológicos, auditivos e visuais.

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SÍNDROME DE DOWN

Os profissionais que trabalham com portadores de


necessidades especiais, devem saber comunicar e interagir
com esta população, bem como seus familiares. Sabe-se que
muitas famílias se retiram do convívio entre as demais pessoas
da comunidade por vergonha ou preconceito, passando a
interagir somente com pessoas da mesma situação. Os
profissionais além de constituírem a ponte entre a comunidade
e os familiares, também são portadores do saber técnico
inerente a cada profissão.

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SÍNDROME DE DOWN

Pouco se sabe das necessidades nutricionais dos


portadores de Síndrome de Down, bem como dos parâmetros
utilizados para avaliação nutricional destes por profissionais de
saúde, como curvas para crescimento e desenvolvimento
pôndero-estatural, que condizem com seu verdadeiro potencial
genético.

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SÍNDROME DE DOWN

Pouco se sabe ainda sobre o crescimento e


desenvolvimento dos portadores de Síndrome de Down
brasileiros, ou latinos-americanos.

O que se tem são referências baseadas em alguns


estudos internacionais com os quais pode-se inferir um
diagnóstico relacionado ao crescimento da população com
síndrome de Down dos vários países.

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CURVAS PARA SÍNDROME DE DOWN

 A baixa estatura é uma das principais características dos


portadores da Síndrome de Down, sendo que este retardo de
crescimento inicia-se antes mesmo da criança nascer, ou seja,
no período pré-natal.

 Depois do nascimento, a velocidade de crescimento nos


portadores de Síndrome de Down reduz cerca de 20% entre o
3º e 36º mês de vida para ambos os sexos; 5% entre 3 e 10
anos em meninas e 10% entre 3 e 12 anos em meninos.

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CURVAS PARA SÍNDROME DE DOWN

As curvas mais utilizadas para avaliação do estado


nutricional de crianças e adolescentes portadores de Síndrome
de Down são as propostas por Viuniski, 2003, onde temos:
 Representação gráfica do PESO/IDADE para crianças de 0 a 36
meses, em percentil, por gênero.
 Representação gráfica do PESO/IDADE para crianças e
adolescentes de 2 a 18 anos, em percentil, por gênero.
 Representação gráfica da ESTATURA/IDADE para crianças de
0 a 36 meses, em percentil, por gênero.
 Representação gráfica da ESTATURA/IDADE para crianças e
adolescentes 2 a 18 anos, em percentil, por gênero.

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CURVAS PARA SÍNDROME DE DOWN

 .

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PARALISIA CEREBRAL

A paralisia cerebral
(PC), também denominada
encefalopatia crônica não-
progressiva da infância, é
consequência de uma
lesão no cérebro em fase
de maturação estrutural e
funcional, no período pré,
peri ou pós-natal.

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PARALISIA CEREBRAL

As curvas para PC são apresentadas de acordo com o


estado motor da criança. Pacientes com PC mais grave, tendem
a pesas menos e ter menos estatura do que aqueles com
deficiências menos graves. Portanto, estratificaram-se grupos
de crianças com PC conforme suas habilidades motoras brutas:

 Equilibrar-se;
 Caminhar;
 Engatinhar;
 Capacidade de alimentação.

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PARALISIA CEREBRAL

Os grupos foram divididos em cinco:

1. Grupo 1 – Anda bem sozinho por, pelo menos, 6 metros e


equilibra-se bem;
2. Grupo 2 – Anda com apoio ou com oscilações sozinha por,
pelo menos, 3 metros, mas não anda bem sozinha por mais de
3 metros;
3. Grupo 3 – Engatinha, mas não anda.
4. Grupo 4 – Não anda, não engatinha, não se alimenta sozinha
e não é alimentada por sonda de gastrostomia.
5. Grupo 5 – Não anda, não engatinha, não se alimenta sozinha
e é alimentada por sonda de gastrostomia.
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CURVAS PARA PC

As curvas mais utilizadas para avaliação do estado


nutricional de crianças e adolescentes portadores de PC são as
propostas por Day, et al., 2007, onde temos:

 Curva de crescimento peso por idade para meninos e meninas


com PC entre 2 e 20 anos de acordo com os grupos.

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PARALISIA CEREBRAL

Os grupos foram divididos em cinco:

1. Grupo 1 – Anda bem sozinho por, pelo menos, 6 metros e


equilibra-se bem;
2. Grupo 2 – Anda com apoio ou com oscilações sozinha por,
pelo menos, 3 metros, mas não anda bem sozinha por mais de
3 metros;
3. Grupo 3 – Engatinha, mas não anda.
4. Grupo 4 – Não anda, não engatinha, não se alimenta sozinha
e não é alimentada por sonda de gastrostomia.
5. Grupo 5 – Não anda, não engatinha, não se alimenta sozinha
e é alimentada por sonda de gastrostomia.
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REFERÊNCIAS

BARROS, Suely Prieto de; ARENA, Eliane Petean; PEREIRA, Andréa Corrêa.
Guia prático: avaliação antropométrica em pediatria. In: Guia prático:
avaliação antropométrica em pediatria. Ponto Crítico, 2008.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Avaliação nutricional da criança


e do adolescente – Manual de Orientação. Departamento de Nutrologia. –
São Paulo, 2009.

GOMES, Daniela França et al. Manual prático: Terapia Nutricional em Pediatria. Editora
Metha. São Paulo. 2013.

JUNIOR, Ribeiro et al. Manual de terapia nutricional em pediatria. In: Manual de terapia
nutricional em pediatria. Nestlé, 2000.

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ATIVIDADE PARCIAL

•Dietoterapia nas alergias, intolerâncias alimentares e no refluxo


gastroesofágico;
•Dietoterapia na Desnutrição e Dietoterapiana Anemia Ferropriva
•Dietoterapia nas Doenças Diarreicas e Constipação - Probióticos,
Prebióticos e Simbióticos
•Dietoterapia na Fibrose Cística e Infecções Respiratórias Dietoterapia
na Doença Celíaca

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OBRIGADA!

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