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AULA 5:

MANEJO FARMACOLÓGICO DE DOENÇAS


CARDIOVASCULARES

Profº. Gabriel Oliveira de Souza


Farmacêutico Clínico Cirúrgico de Emergência e Trauma

Manaus – AM
2019
As doenças cardiovasculares (DCV) são de vários tipos, sendo as mais preocupantes a doença das artérias
coronárias (artérias do coração) e a doença das artérias do cérebro.

Quase todas são provocadas por aterosclerose, ou seja, pelo depósito de placas de gordura e cálcio no interior

das artérias que dificultam a circulação sanguínea nos órgãos e podem mesmo chegar a impedi-la.

Quando a aterosclerose aparece nas artérias coronárias, pode causar sintomas e doenças como a angina de

peito, ou provocar um enfarte do miocárdio.

Quando se desenvolve nas artérias do cérebro, pode originar sintomas como, por exemplo, alterações de
memória, tonturas ou causar um acidente vascular cerebral (AVC).
CLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIAS

a) hipercolesterolemia isolada: elevação isolada do LDL-C (> 160 mg/dl);


b) hipertrigliceridemia isolada: elevação isolada dos TGs (> 150 mg/dl) que reflete o aumento do número
e/ou do volume de partículas ricas em TG, como VLDL, IDL e quilomícrons. Como observado, a estimativa do
volume das lipoproteínas aterogênicas pelo LDL-C torna-se menos precisa à medida que aumentam os níveis
plasmáticos de lipoproteínas ricas em TG. Portanto, nestas situações, o valor do colesterol não-HDL pode ser
usado como indicador de diagnóstico e meta terapêutica;
c) hiperlipidemia mista: valores aumentados de LDL-C (> 160 mg/dl) e TG (> 150 mg/dl). Nesta situação, o
colesterol não-HDL também poderá ser usado como indicador e meta terapêutica. Nos casos em que
TGs > 400 mg/dl, o cálculo do LDL-C pela fórmula de Friedewald é inadequado, devendo-se, então, considerar
a hiperlipidemia mista quando CT > 200 mg/dl;
d) HDL-C baixo: redução do HDL-C (homens < 40 mg/dl e mulheres < 50 mg/dl) isolada ou em associação a
aumento de LDL-C ou de TG.
Escolhendo o tratamento
Neste trecho do documento, não há muitas novidades. A principal droga continua sendo a estatina. Há várias
opções no mercado nacional, e a escolha dependerá da meta a ser atingida: quando mais longe da meta, maior
a potência necessária.

*No baixo risco, é mantida a recomendação de tratamento não-farmacológico por 3 a 6 meses de


definição individualizada dos riscos e benefícios do tratamento. A recomendação é tratar caso LDL
persista > 160 mg/dl.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

1º LINHA DE ESCOLHA

Diurético I.A. Clortalidona tem evidências mais sólidas, seguida de indapamida e


hidroclorotiazida; associação com poupador de potássio diminui
hipopotassemia e elevação da glicemia;

IECA I.A. Para prevenção secundária em pacientes com insuficiência


cardíaca ou cardiopatia isquêmica; menos eficaz que os diuréticos
na ausência de doença cardiovascular;

IECA + Diuréticos I.A. Em pacientes recuperados de AVC

Betabloqueadores I.A. Para prevenção secundária em pacientes com insuficiência


cardíaca ou cardiopatia isquêmica; menos eficaz que os diuréticos
na ausência de doença cardiovascular;

Anlodipino II.A. Menos eficaz que a clortalidona para prevenção de I.C.


Doses e intervalos de doses de fármacos anti-hipertensivos
Representante Dose diária (mg) Intervalo de dose (hs)
DIURÉTICOS
Hidroclorotiazida 12,5 a 50 24
Clortadlidona 12,5 a 50 24-48
Furosemida 20 – 320 24
Espirolactona 12,5 – 100 24
Triantereno 50 – 150 24

Doses e intervalos de doses de fármacos anti-hipertensivos


Representante Dose diária (mg) Intervalo de dose (hs)
ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS
Propanolol 40 -240 12
Metoprolol 100 – 400 12
Atenolol 25 – 100 24
Carvedilol 6,25 – 25 24
Clonidina 0,1 – 1,2 12
Doses e intervalos de doses de fármacos anti-hipertensivos
Representante Dose diária (mg) Intervalo de dose (hs)
BLOQUEADOR DE CANAL DE CALCIO
Nifedipino 20 – 60 24
Anlodipino 2,5 – 10 24
Felodipino 5 – 20 24
Veramipil 120 – 480 12- 24

Doses e intervalos de doses de fármacos anti-hipertensivos


Representante Dose diária (mg) Intervalo de dose (hs)
IECA
Captopril 25 – 150 12
Enalapril 10 – 40 12
Losartana 100 12-24
Valsartana 80-160 24
AULA 6:
MANEJO FARMACOLÓGICO DE DOENÇAS DO
SISTEMA DIGESTÓRIO
Profº. Gabriel Oliveira de Souza
Farmacêutico Clínico Cirúrgico de Emergência e Trauma

Manaus – AM
2019
As pessoas podem ter:
Dores locais: na parte superior do abdômen
ou no abdômen
No aparelho gastrointestinal: azia ou
indigestão
Também é comum: sensação de queimação
Os antimicrobianos e suas posologias + associação: IBO 2X ao dia, claritromicina 500 mg, 2x
ao dia, amoxicilina 1000 mg, 2x ao dia, que pode ser substituído por metornidazol de 400 – 500
mg 2x ao dia. Todos por até 7 dias ou 14 dias.

Autores sugerem: IBP + AMOCIXILINA + METRONIDAZOL – 14 dias

Autores sugerem: IBP + AMOCIXILINA + CLARITROMICINA– 14 dias

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