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25/06/2018 SEI/PR - 0686287 - Ofício

0OO23.lSlSI2018.89
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I-SrA~lTE
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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
. CASA CIVIL OOGABINE,£

Subchefia de Auálise e Acompanhamento de Politicas Governamentais 0,,0 A J ~i.


01~'\
Oficio nO356/2018/AS/lNC/SAG/CC-PR
Palácio do Planalto, Auexo 3 Superior Ala A, Sala 212, Brasilia/DF, CEP 70150-'
Telefone: 61-3411-3852/3854 ll' ,~~a ~

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~ooo~'!l'"
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A Sua Senhoria o Senhor


JÚLIO DE SOUZA BERNARDES
• "1
Chefe de Gabinete do Ministro do Trabalho
Esplanada dos Ministérios - Bloco F-8° Andar I, PROTtlCt:iWGERUlêfJJft
MINI9TâRIOJ)O ADÃLMO
'GlLi8POAISMITb •
70.059-900 - Brasilia-DF i Recebi em: . ,.LK-
HORAS
Assunto: Indicação Parlamentar.

Senhor Chefe de Gabinete,


1. Cumprimentando-o cordialmente, de ordem, encaminho a Vossa Senhoria a c' pia do Oficio
1" SEClJlEM 2268/2018, datado de 21 de junho de 2018, acompanhado da Indicação larlamentar n°
5341/2018, de autoria do Senhor Deputado Federal Roberto de Lucena. )
2. Solicitamos análise e manifestação desse Ministério e retorno a esta asa Civil da
Presidência da República, no prazo de até 30 (trinta) dias contados da expedição deste, ara o devido
encaminhamento de resposta ao Parlamentar.
Atenciosamente,
SÉRGIO DOS SANTOS ABREU

~ Chefe de Gabinete Substituto

:
ÇfI-M,.,"'. lij
-"'~lVr-c~'tf\
,"
' .',.
~
Documento assinado eletronicamente por Sérgio dos Santos Abreu, Chefe de Gabin te
Substituto(a), em 25/06/2018, às 14:38, conforme horário oficial de Brasília, com fun~amento
art. 6º, 9 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015,
no

•.. ~ J!l A autenticidadc do documcnto podc scr confcrida informando o código verificador 06 6287 e o
. . código CRC 7B662158 no sitc:
{httRS://se i-Rr.Rresidencia.gov,br/sei/controlador externo.plml
~ " acao=docllmento conferir&id orgao acesso externo=O)

Referência: Caso responda este Ofício, indicar expressam'ente o Processo nº 00023.000515/2018-89 SEI n' 0686287

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Ofício 1aSec/I/E/no 2.268/18 Brasília, 21 de junho de 2018.
A Sua Excelência o Senhor
ELlSEU PADILHA i,i
Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República I
Assunto: Indicações 11

Senhor Ministro,

Nos termos regimentais, encaminho a Vossa Excelência as;i


l

Indicações a seguir especificadas (fls.2 e 3) de autoria de diversos parlamentares. li


Por oportuno, informo que seguem anexos, por meio de midia!
digital, endereços eletrônicos para acesso às indicações. II

"
Atenciosamente, !

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Documento: 7799 ~ 11

Oficio 2268 - 2018 - l' SEC - CD (0683187) SEI 00001,002609/2018-41/ P9, 1 ~I


Ofício 1aSec/IIE/no 2.268/18 Brasília, 21 de junho de 2018.
. I
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~
Ministério da Saúde Indicação nO5334/2018 Hiran Gonçalves
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e
Indicação nO5335/2018 Prof. Gedeão A~Orim
Gestão :

Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e
Gestão
Indicação nO5336/2018 Luciano Ducci I
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e
Gestão
Indicação nO5337/2018 Laura Carneiro I
Ministro.Chefe da Casa Civil da PR Indicação nO5338/2018 Zé Silva J
Ministro-Chefe da Casa Civil da PR Indicação n° 5339/2018 Zé Silva J
Ministério de Minas e Energia Indicação nO5340/2018 Julio Lopes I
Ministério do Trabalho Indicação nO5341/2018 Roberto de Lucena
Ministro-Chefe da Casa Civil da PR Indicação nO5343/2018 Ronaldo Carlettõ
Ministério de Minas e Energia Indicação nO5344/2018 Mendonça Filho~
Presidência da República Indicação nO5345/2018 João Campos I
Presidência da República Indicação nO5346/2018 Roberto Sales I
Ministério Ciência, Tecnologia, Inovações e
Indicação nO5347/2018 Marx Beltrão
Comunicações
Ministério das Relações Exteriores Indicação nO5348/2018 Wilson Filho
Ministério da Educação Indicação nO5349/2018 Miguel Haddad J
Ministério de Minas e Energia Indicação nO5350/2018 Julio Lopes I
Ministério da Saúde Indicação nO5351/2018 Luana Costa J
Ministério da Saúde , Indicação nO5354/2018 Vander Loubet I
Ministério da Saúde Indicação nO5355/2018 Marcondes Gadelha .
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Indicação nO5356/2018 •
Marcondes Gadelha
"
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Indicação nO5357/2018 Marcondes Gad~lha
,
Ministério da Integração Nacional Indicação nO5358/2018 Marcondes Gad~iha
Ministro.Chefe da Casa Civil da PR Indicação nO5359/2018 Julio Lopes I
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Indicação nO5360/2018 "
Evair Vieira de Melo
,

Ministério da Cultura Indicação nO5361/2018 Hildo Rocha I


Comissão de ~
Ministério da Educação Indicação nO5363/2018
Legislação Participativa
,


Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil Indicação nO5364/2018 José Otávio Germano
3

Planilha Complemento Oficio 2268 (0684803) SEI 00001.002609/2018-41/ pg. 3


.
"

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Ofício 1'Sec/I/E/no 2.268/18 Brasília, 21 de junho de 2018.


, I

~-
:
: DESTINAÇÃO -- [~--j:)ROPOSIÇÃO
-~ - --- -- --- J AUTORIA
- - -

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Veneziano Vital do


Indicação nO5365/2018 I
Comunicações Rêgo I
,
Ministério da Fazenda Indicação nO5366/2018 Jorginho Mello:
Presidência da República Indicação n° 5367/2018 Jorginho Mello •
Presidência da República Indicação nO5368/2018 Laura Carneiro :
,
Ministério da Saúde Indicação nO5369/2018 Cicero Almeida:
Ministério da Saúde Indicação nO5370/2018 Mário Heringer ,
Ministério da Fazenda Indicação nO5372/2018 Deley
Ministério do Trabalho Indicação n° 5373/2018 Laura Carneiro I
Ministério de Minas e Energia Indicação nO5374/2018 Weliton Prado "

Planilha Cornptemento Oficio 2268 (0684803) SEI 00001.002609/2018-41 / P9. 4 "


CÂMARA DOS DEPUTADOS

INDICAÇÃO N.o 5.341, DE 2018


(Do Sr. Roberto de Lucena)

Sugere a alteração do item 4.4.2 da Norma Regulamentadora n° 4 do


Ministério do Trabalho e Emprego, para determinar a possibilidade da
realização do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho (SESMT) por meio de empresas prestadoras de
serviços a terceiros.

DESPACHO:
PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.

PUBLICAÇÃO INICIAL
Art. 137, caput - RICD

"

I
I

Coordenação de Comissões Pcmmnentes - DECOM - P_5760


CONFERE COM O ORIGINAL AUTENTICADO
INC 5341/2018
2

Senhor Excelentissimo Ministro de Estado do Trabalho,

Solicito por meio desta a alteração do item 4.4.2 da Norma Regulamentadora


nO4 do Ministério do Trabalho e Emprego, para determinar a possibilidade da realização do
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) por
meio de empresas prestadoras de serviços a terceiros, devendo sua redação ser alterada da
seguinte forma:

NR 4 - NORMA REGULAMENTADORA 4
Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho.

4.4.2. Os profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia


de Segurança e em Medicina do Trabalho poderão ser empregados de empresas
tomadoras de serviços e de empresas prestadoras de serviços a terceiros.

4.14. As empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Quadro lI,


anexo a esta NR, poderão dar assistência na área de segurança e medicina do
trabalho a seus empregados através de Serviços Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho comuns, organizados pelo sindicato
ou associação da catcgoria econômica c categoria difercnciada correspondente
ou pelas próprias empresas interessadas, sejam essas

4.15. As empresas referidas no item 4.14 poderão optar pelos Serviços


Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho de
instituição oficial ou instituição privada de utilidade pública, de empresas
tomadoras de serviços e de empresas prestadoras de serviços a terceiros,
cabendo à empresa contratada o custeio das despesas, na forma prevista no
subitem 4.14.1.

JUSTIFICA TIV A

No Brasil, somente a partir da década de setenta, passou -se a dar maior atenção
para os riscos oriundos das atividades desenvolvidas pelos trabalhadores, demonstrando uma
preocupação com o local de labor, bem assim para os riscos, consequências e demais danos
que poderiam estar incidindo diretamente para a saúde mental, psicológica e física do
colaborador.
Por tais razões, a Medicina e Segurança do Trabalho tomou nortes diferentes,
deixando de ser uma mera espectadora para tomar-se centro da garantia pela melhor condição

Coordenação de Comissões Perntanentes - DECOM - P_5760


CONFERE COM O ORIGINAL AUTENTICADO
INC 5341/2018
de trabalho para o empregado, bem como para seu empregador.
A fim dc rcgulamcntar a atividadc, a Lci nO 7.410 de 27 de novcmbro dc 1985
assegurou quais profissões são consideradas como especialistas na área de segurança do
trabalho, delimitando-as para as graduações em Engenharia e Arquitetura, bem assim para a
atividade de Técnico em Segurança do Trabalho, tendo ambos como objeto o descmpcnho na
elaboração e implementação dos serviços dc scgurança do trabalho. Todavia, atualmente, não
se fala apenas em Engcnheiro e Técnico do Trabalho, tendo outras atividades como de
médicos, cnfenneiros e auxiliares de enfennagem como conhecedor.
Além dc invcstigar os riscos, coordcnar os cursos, ministrar palcstras, proccdcr
com a elaboração de laudos, os profissionais têm por dever demonstrar e fazer sugestões,
buscando scmprc apcrfciçoar o ambicntc dc oficio para o mais eficientc dcscmpcnho das
atividades, pelo trabalhador. I
I,

Nesse sentido, em 08 de junho dc 1978, o Ministério do Trabalho e Eh,prego


instituiu por meio da sua Portaria GM nO3.214, a Nornla Regulamentadora de nO4, 4ue tem
como objetivo a promoção da saúde e proteção integral dos empregados no local de t~abalho,
ou seja, foi disciplinado os Serviços Espccializados cm Engcnharia dc Scgurança e Medicina
do Trabalho - SESMT. i;
O SESMT é composto por Médico, Enfenneiro do Trabalho, Auxiliar de
I
Enfcnnagem do trabalho, além do Engenheiro e Técnico em Segurança do Trabalho; sendo
um dcvcr para as cmpresas privadas, públicas, assim como para os órgãos públICOSda
administração pública direta e indireta, Poder Judiciário e Poder Legislativo, que possuam
emprcgados celctistas c enquadrcm-sc nos Quadros 1 c 11da NR 4, ou seja, que aprcsentam o
número de funcionários descritos e o grau de risco da atividade econômica.
Em linhas gerais, busca-se a aplicação da engenharia de segurança e medicina do
trabalho ao ambientc corporativo, contudo, após alguns anos de expcriência prática":c rcal,

I
aufere-se que além das fiscalizações serem insuficicntes, não há por parte das emprJsas um
vcrdadciro intcrcssc cm buscar solucionar a cntcnda, tomando a nonna inaplicável.
Os argumentos gcralmente descritos pelos empregadores situam-se nos seguintes
tópicos: ~
I) elevado custo da implementação do SESMT, com empregados e pagamento
dos direitos trabalhistas;
11) garantia da estabilidade para o empregado eleito para a Comissão Interna de
Prevcnção de Acidentes - CIPA, assegurada pelo Item 5.8 da NR-OS do
MTE;
1II)Gestão ineficaz da prevenção de riscos de acidentes do trabalho e doenças por
parte dc alguns profissionais do SESMT, por não possuirem mctodologia c
estratégias apropriadas para tal; e II
IV)Falta de fiscalizações punitivas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que
demonstram a insuficiência de recursos humanos para fiscalizar o
cumprimento das Nonnas Rcgulamentadores. I
Buscando aliar tal ponto com os objetivos dos trabalhadores, o que se pretendc
~
Coordenação de Comissões Pcnmmcntcs . DECOM - P_5760
CONFERE COM O ORIGINAL AUTENTICADO
INC 5341/2018
4

aqui é trazer as situações fáticas concretas e juridica que demonstram a necessidade da


terceirização do SESMT, resultando na diminuição do desemprcgo dos profissionais das
áreas, na diminuição de custos para com as empresas tomadoras dos serviços e,
principalmente, na aplicação integral e efetiva da NOTIllaRegulamentadora n° 4 do Ministério
do Trabalho e Emprego.
A terceirização veio como uma solução para a delegação das atividades, fazendo
com que o Empregador concentre-se apenas em um determinado segmento, repassados os
demais para terceiros, considerados prestadores de serviços e que deverão adimplir com a
melhor qualidade possível os objetivos rcpassados.
Em decorrência da figura juridica, temos por consequência uma diminuição do
número de desempregados, que a cada dia encontra-se em escalas mais elevadas, bem assim
na melhoria dos requisitos técnicos e legais pelo empregador.
No caso em análise, a possibilidade de terceirização do SESMT acarretará em
ganhos para as classes profissionais acima mencionadas, bem como para uma rotação de
mercado, gerando para as empresas prestadoras uma maior rentabilidade e novas
oportunidades de negócios, da mesma forma que para o trabalhador, que agora não figurará
no rol de desempregados.
De toda feita, para a retificação da norma, por meio da terceirização, importante
que tenhamos como base a permissibilidade da nossa legislação, em especial para as
alterações proferidas pela popular "reforma trabalhista", instituida pela Lei nO 13.467 de 13 de
julho de 2017, através da contratação de serviços determinados e específicos sem a
configuração do vinculo empregaticio.
Neste desiderato, no cenário atual, temos que a terceirização é permiiida para
todas as atividades, desde que cumpridos os requisitos legais, com a empresa tomadora dos
serviços somente acionada com o esgotamento dos meios de cobrança para a empresa que
terceiriza.
A terceirização conceituada como a transferência feita pela contratante da
execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica
de direito privado, prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a
sua execução, nos termos do Artigo 4° - A da Lei 6.019/74, deve conter ainda a qualificação
das partes, a especificação do objeto prestado, o prazo, quando for o caso, e o valor.
I

Dentre as disposições do SESMT, podemos constatar que diversos são Os pontos


que nos levam a conclusão de que a terceirização é possivel, passemo-nos a aponta-Ias.
Inicialmente, o SESMT é obrigatório para todas as empresa que se enquadram dentro dos
padrões legais estipulados pela Nonna Específica (Item 4.1 da NR 4), porém a prática nos
leva a pareceres concretos de que a melhor grande parte das empresas não o fazem, tampouco
são penalizadas. Contudo, através da terceirização poderíamos assegurar o cumprimento tanto
para as exigidas legalmente, bem como para aquclas que não se enquadram no Quadro 11da
NR-4 (Item 4.5. I e 4.5.2).
Não obstante, para os casos de extensão (4.5) e constituição em comum do
SESMT (4.5.3), temos que maior viabilidade haveria com a alteração da instrução normativa.
Coordenação de Comissões Pernlanentcs - DECOM - P_5760
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Posição similar com os casos de as empresas cujos SESMT não possui médico ou e~genheiro
I

dc scgurança do trabalho (4.16). I,


Notamos que pontos favoráveis á alteração são inúmeros, todavia, elenc3lnos mais
alguns aspectos de beneficios, com destaque para a manutenção do foco I: com a
responsabilidade de atender os requisitos técnicos e legais, presença de um especialista na
área de medicina e segurança do trabalho, bem como para a redução de custos trabalhistas e
na garantia de uma emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART com od padrões
exigidos pelos Conselhos.

Diante dc tais razõcs, modificar a Icitura do item 4.4.2 da I: Nonna


Regulamentadora nO4 do Ministério do Trabalho e Emprego, além de viável, mostra~se como
a mclhormcdida a ser tomada. \'
Por todo o exposto, a indicação para alteração nonnativa do item 4.4.2 da' Nonna
~
Regulamentadora nO 4 do Ministério , do Trabalho e Emprego e consequente pennissibilidade
,

da terccirização do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do


Trabalho, tem com fundamento a imperiosa urgência das classes trabalhadoras em ~uestão,
gcrando cm ganhos tanto para o trabalhador, quanto para o cmprcgador. r
Sala das Sessões, 29 de maio de 2018.

Deputado Federal RORKRTO DE LUCKNA ,,


,

PODKMOS/SP

ANKXOI
PARKCER TÉCNICO SOBRE TERCEIRIZAÇÃO DE SESMT j';

Objetivo

Estc trabalho tcm como objetivo apresentar um Parccer Técnico a ser utilizado cm para um
Parecer Jurídico visando utilizar as possiveis da Legislação Trabalhista em espe~ial, as
Nonnas Rcgulamcntadoras do Ministério do Trabalho c Prcvidência Social (MTPS) CLT, b
de fonna a viabilizar a prestação dc serviços de SESMT terceirizados para as eJ~presas
indicando scus bcncficios. I"

I
Documentos de Referencia li
Os docUl~entos listados abaixo são uma atualização necessária para dar suporte ,a este ,',
parecer teCl1lCo.
• Lei 7.410, de 27/11185 - Dispõc sobrc a cspecialização dc Engenhciros e
Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho, a profissão do Técnico dc
Segurança do Trabalho e dá outras providências.
Lei 8.212, de 24/07/91- Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui
I
Plano de Custeio, e dá outras providências. I
Lei 13.429, de 31/03/2017 - Altera dispositivos da Lei no 6.019, de 3/01/V4 que
dispõe sobre o trabalho temporário nas empresas urbanas e dá outras providências;
H
Coordcnaç.;o de Comissões PcnlUlncntes ~ DECOM - P_5760
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tNC 5341/2018
6

e dispõe sobre as relações de trabalho nas empresas.


Decreto-Lei 5.452, 01/05/43 - Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho -
Capítulo V do Título II da CLT - Segurança e Medicina do Trabalho.
Decreto 3.048, de 06/05/99 - Aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá
outras providências.
Decreto 127, de 22/05/1991- Promulga a Convenção OIT 161, relativa aos
Serviços de Saúde do Trabalho.
Portaria SSMT 34, de 20/12/83 - Altera os quadros 1 e 2 subitem' 4.2.4 e
reclassifica grau de risco. I
Portaria SSMT 34, de 11/12/87 - Altera os subitens 4.2.1.2 e 4.8, já efeiuada no
texto.
• Portaria MS 1339/GM, de 18/11/99 - Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho, a
ser adotada como referência dos agravos originados no processo de trabalho no SUS.
• Portaria MTE 17, de 01/08/07 - Altera a redação da NR 4. ,
Portaria MTE 262, de 29/05/08 - Registro Profissional do Técnico de Segurança
do Trabalho.
Portaria MTE 76, de 21/11/08 - Altera o Quadro I da NR 4. Relação do CNAE
2.0
• Instrução Normativa INSS 77, de 06/08/10 - Administração de informações dos
segurados, o reconhecimento, a manutenção e a revisão de direitos dos
beneficiários da Previdência Social e disciplina o processo administrativo
previdenciário.
Norma ABNT NBR 14.280 - Cadastro de Acidentes.
Nota Técnica 28 (2007) - Dimensionamento do SESMT por CNAE 2.0
Manual de Terceirização do SEBRAE

Equipe de Trabalho
• Giovanni Moraes. M.Sc - Ver www.gerenciamentoyerde.com.br

I - Formação Acadêmica
o Eng. Químíco. Segurança e Meio Ambiente. _ PUC-RJ
o Mestre em Sistemas de Gestão - UFF-RJ
o Engenheiro de Segurança e Meio Ambiente - PUC-RJ
o Especialista em Emergência Química com Produtos Perigosos - TTCI- USA
o Auditor Lider Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional - Certificado
Internacional emitido pelo Bureau Veritas.
11- Experiência Profissional e Acadêmica
o Atuou / atua como professor convidado nos Cursos de pós-graduação
UFRJ, UFF, PUC-RJ, Cândido Mendes, Medicina Souza Marques (RJ).
o Atuou como consultor do Bureau Veritas. i
o Sócio-Diretor - Gerenciamento Verde Consultoria, Editora e Livraria Virtual.
o Organizador e coordenador do portal www.gerenciamentoverde.com.br e
www.nrcomentada.com.br ':
o Editor e autor e coautor dos livros
Coordenação de Comissões Pcmlancntes - DECOM - P_5760
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Definição de Terceirização

A terceil;zação é um processo pelo qual uma empresa contrata outra para prestar um
determinado serviço. Tradicionalmente, a terceirização é uma prática em serviços como
limpeza, segurança e suporte, mas, com a nova lei, as empresas podem terceirizar até mesmo
sua atividade-chave. Exemplo: agora, um restaurante poderá contratar de forma ter~eirizada
os serviços de garçom e atendimento ao cliente de uma empresa especializada. Úu ainda,
uma empresa que presta serviços de informática poderá contratar outra especializada para o
desenvolvimento de um novo sistema.
No Brasil, há cerca de 12 milhões de trabalhadores terceirizados de acordo com ú Dieese.
Nos últimos 20 anos, o número de postos formais de trabalho cresceu 1,4 vez, enquanto o
número de trabalhadores terceiros subiu 7 vezes. i'
li
Isso aconteceu por conta de um movimento de especialização de atividades, no qual
empresas se concentram somente em algumas atividades chave e passam o bastão de tarefas
acessórias à prestadoras de serviço terceirizadas.
Essa especialização de atividade e consequentemente de mão de obra traz mais eficiência
aos negócios e amplia as oportunidades de atuação das empresas que prestam' serviços
,

terceirizados. Na outra ponta, com a nova dinâmica econômica, crescem tanlbém as


oportunidades de emprego para os trabalhadores. ; I

Fundamentação Legal do Problema

I. Nova Legislação

Sancionada no dia 31 de março de 2017 pela Presidência da República, a ~ Lei da


Terceirizacão assegura todos os direitos trabalhistas aos trabalhadores CLT das êmpresas
prestadoras de serviço. A alteração é que agora a terceirização passa a ser pennitida para
qualquer atividade.
A aprovação dessa nova lei transforma as relações de trabalho no Brasil. O projeto faz parte
dos planos do govemo para modernizar as relações de trabalho e estimular ~, cadeia
produtiva, permitindo que as prestadoras de serviços especializados tenham contra\6s
, mais
adequados e com maior segurança jurídica. i
Fica permitida a terceirização de qualquer atividade em todos os setores da economia,
através da contratação de serviços determinados e específicos, sem vínculo
empregatício.
I

A empresa contratante responderá de forma subsidiária pelos débitos trabalhistas da


terceirizada, caso haja desrespeito à legislação. Havendo impossibilidade de cob~!mça da
contratada, a empresa contratante poderá ser acionada.

Coordenação de Comissões PCm13nelltes - DECOM ~ P_5760


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INC 5341/2018
8
"

,
l
A empresa prestadora de serviço deverá ter um capital social mmlffiO de aeordti com o
número de funcionários, aumentando a segurança do contratado pela terceira. ,
A nova Lei da Terceirização não substitui a CLT nem pennite a substituição de funcionários
registrados por prestadores de serviço individuais de Pessoas Juridicas. Veja o comparativo
abaixo elaborado pelo SEBRAE 2017.

o que Mudou

Atividades que podem ser lereeirlzadas


Como em Como ficou

Não havia uma loi especifica. O que existia om Liberaçllo da terceirizaçllo de lodos as alividades,
uma interpretação do TST (Tribunat Superior do desde que cumpridos os requisitos estabelecidos
Tcabalho) que vedava a terceírizaçãoda atividade pela legislação. As empresas de vigilãncia e
fim das empresase permitia a contralaçllo de transporto de valores continuam reguladas pola
serviços de vlgilllncia.consorvação, Iimpez. e legislação própria.
atividades meio.

Responsabilidade da conlralanle de serviços tercelr1zados


Como era Como ficou

A responsabilidade da emprasa contr.tanla era Com a nova lal de terceirização, a empresa


solidári •• O trabalhador que se sentisse lesado contratante responde de forma subsidiária na
podia cobrar no judlciárto o pagamento de Justiça.A empresa contralante somente poderá
obrigaç~cs Mo cumpridas tanto da emprosa ser acionada para pagamonlo de obrlgaçOes não
contratante quanto da empresa contratada. cumpridas quando rorem esgotados os meios de
cobrar a empresa prestadora de serviços
lercelrlzados.

Fonte: SEBRAE

Para as empresas, a nova L el. d a T ercelTlzaçao


.. - po d e ser uma 011l11a
. . 'Ô~ad e d e
oportUJII
incrementar sua eficiência operacional com o aumenlo na contratação de prestadores de "
serviços especializados. Mas, junto com isso, haverá um aumento da eompetitividlde e da
I
exigência por parte das empresas contratantcs. Seguindo a linha dos paises onde isso é uma

I
prática estabelecida, possivelmente haverá uma maior especialização dos profissionais e
empresas e, consequentemente, mais investimento em fonnação c desenvolvim~nto de
funcionários.

I
Responsabilidades da Empresa que Conlrata Serviços Terccirizados

I. C•• "'" d, ••••••••• d, S""'."


A empresa contratante de serviços terceirizados deve observar a legislação para diminuir os

riscos em sua empresa. Os trabalhadores terceirizados não podem trabalhar em atividades
l
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I
O'OGAB'NEr~
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o • :bnl;S l::
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-~Joao\#l';;
diferentes das previstas no contrato de prestação de serviços. "

O emprcsano. . contratantc tamb'cm tcm quc garantIr


. as con d'lÇOCS
- dc scgurança, li! .
l1g1cnc c
salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependê~eias ou
local previamente convencionado em contrato. I
I
I

A nova lei estabelece que o contrato de prestação de serviços deverá conter a qualificação
,
das partes, a especificação do serviço a ser prestado, o prazo para realização doi serviço,
quando for o caso, e o valor. A legislação também estabelece que os contratos :Vigentes ,

poderão scr adequados a nova legislação se houver acordo entre as partes contratante.

A Figura do profissional Pessoa .Jurídica (PJ) I


r
Na verdade as empresas já aderiram ao sistema de contratação de serviços de SESMT por
meio da contratação dos profissionais do SESMT que prestam serviço por meio de Jequenas
empresas registradas como MEl - Microempresário individual e no sistema SIMPLES.

A sanção da lei da terceirização não altera a definição da CLT sobre relação de Jnprego.
Mantêm-se as regras: . /1

• Trabalho por Pessoa Física: a figura do trabalhador deve ser sempre de um~1Pessoa
Física. I
I

• Pessoalidade: o trabalho é feito por uma pessoa específica, que não pode ser:
substituída cotidianamente. I

• Não eventualidade: o trabalho prestado deve ser permanente. Se a pessoa vai mais
do que três vezes por semana à empresa, já caractcriza uma rclação de trabalho.
• Onerosidade: o trabalhador recebe um salárío por aquele serviço. ~'
• Subordinação: o trabalhador está subordinado a um chefe daquela empresa. ~
• Neste contexto, um jornal, por exemplo, poderá contratar os serviços de edição e
produção de conteúdo de outra empresa especializada nessas atividades. A te/eeira, ,
por sua vez, ao estabelecer uma relação de trabalho com esses profissionais, deve
atender às exigências da CLT.
Definição de Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização dos
Trabalhadores

Vale reforçar as definições estabelecidas pela NR 10 sobre a definição de


responsabilidades destacando que as empresas possuem deficiências em manter nos eus
quadros o profissional qualificado (ex-engenheiro ou medico do trabalho) para capacltar
seus demais,trabalhadores.
E considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão 'de
I
curso. especifico na área elétrica reconhecido pelo' Sistema Oficial de Ensinol~ ,
E considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente
qualificado e com registro no competente conselho de classe. I
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10

É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes


condições, simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado
e autorizado; e b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e
autorizado.
10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas
condições estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela
capacitação.
10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e
os profissionais habilitados, com anuência formal da empresa.

PARECER TÉCNICO

A NR 4 e a Nova Lei da Terceirização

A nova lei da terceirização não autoriza a substituição do funcionário CLT pelo prestador de
serviços individual PJ. Isso inclui os casos em que a NR 4 estabelece a organização de um
SESMT mínimo.

Por experiência, sabemos que o dimensionamento previsto na NR 4 não atende ao rigor das
necessidades administrativas e operacionais que a referida norma e as demais Nonnas
Regulamentadores demandam. Desta forma, se faz as empresas utilizam de s'erviço
complementar de consultorias especializadas que possuam profissionais qualificados (ex -
engenheiros de segurança e medico do trabalho). Quanto a obrigatoriedade de estabelecer o
SESMT a NR 4 estabelece.

Da Obrigatoriedade de Estabelecer SESMT


As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos
poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a
saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. (104.001-4: / 12)
(Alterado pela Portaria SSMT lI" 33, de 27-10-1983)
"

o dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e


"

em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da, atividade principal


e ao número total de empregados do estabelecimento, constante$ dos
Quadros 1e!L anexos, observadas as exceções previstas nesta NR. (104.002-2/
11) (Alterado pela Portaria SSMT lI" 33, de 27-10-1983)

Definições de Estabelecimento, Canteiro de Obra e Frente de Trabalho

Ségundo a NR I (1.6), para fins de aplicação das Normas Regulamentadoras-;- NR,


considera-se:

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, "'; '.

a) estabelecimento, cada uma das unidades da empresa, fimcionando .e,H lugares


diferentes, tais como: fábrica, refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito,
laboratório;
b) canteiro de obra, a área do trabalho fIXa e temporária, onde se desenvolvem
operações de apoio e execução á construção, demolição ou reparo de uma obra;
c) frente de trabalho, a área de trabalho móvel e temporária. onde se desenvolvem
operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra;

Identificações das Situações de Terceirização do SESMT

o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) foi


criado em 27 de julho de 1972, por meio da Portaria nO 3.237, pelo então Ministério do
Trabalho e Previdência Social (hoje denominado Ministério do Trabalho e Emprego desde
1999).

o surgimento do SESMT foi considerado um parâmetro singular, visto que tinha a


finalidade de promover e proteger a saúde dos empregados no ambiente de trabalho,
adequando-se a efetividade dos preceitos de dignidade da pessoa humana e do trabalho
digno, como direito fundamental social.

o SESMT já estava previsto no art 164 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), desde
I° de maio de 1943, no entanto só foram disciplinados com a supracitada Portaria; o que
pennitiu que os trabalhadores ficassem por 29 anos sem uma assistência especializada, tendo
sido concebido apenas após o Brasil ter alçado o fatidieo titulo de campeão mundial em
acidentes do trabalho, na década de 1970.

Com a redação atual, dada pela Lei nO6.514/77, o SESMT foi abordado no art. 162 da CLT,
passando a determinar que "as empresas, de acordo com as normas expedidas pelo
Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e
em medicina do trabalho."

Em sintonia com o exposto, no ano de 1978, a Portaria nO3.214 do Ministério do Trabalho


aprovou as NOlmas Regulamentadoras, do Capítulo V, Título 11,considerando o disposto no
art 200 da CLT; ficando revogada a Portaria nO3.237/72, de modo que a partir desse novo
marco a abordagem do SESMT ganhou um trunfo, sendo tratada de forma aprofundada na
Norma Regulamentadora n° 4 - NR 4.

Corroborando com o aspecto legal, a Constituição da República de 1988 (CR/88) ampara a


atuação do SESMT em seu art 7°, XXII, visto que, determina que são direitos dos
trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social a
redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.

Desta feita, o SESMT caracteriza-se por ser um serviço especializado, com membros,
presumivelmente, qualificados para atuarem em operações de saúde e segurança do trabalho.
Importante citar que, nem todas as empresas estão obrigadas legalmente a constituir o

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12

SESMT, pois sua instituição está condicionada à quantidade total de empregados do


estabelecimento e ao grau de risco da atividade econômica principal ou da atividade
exercida de maior grau de risco.

Oportunidades de Terceirização na Integração do SESMT

A NR 4 apresenta em seu texto as seguintes lacunas que podem ser utilizadas para j~lstifícar
a terceirização do SESMT. Em nosso entendimento os seguintes pontos dão abertura a urna
possível terceirização: 1

a) No caso de extensão do SESMT (4.5);


4.5. A empresa que contratar outra(s) para prestar sen'iços em estabeleCimentos
enquadrados no Quadro II, anexo, deverá estender a assistência de seus Sen'iços
EspeCializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho aos
empregados da(s) contratada(s), sempre que o número de empregados desta(s),
exercendo atividade naqueles estabeleCimentos, não alcançar os limites previstos no
Quadro II, devendo, ainda. a contratada cumprir o disposto no subiteh) 4.2.5.
(104.014-6/11) (Alterado pela Portaria SSMT n. 033, de 27 de outubro de 1983)
b) Quando a empresa contratante e as outras por ela contratadas não se enquJ'drarem
no Quadro 11(4.5.1); 1I
,

Quando a empresa contratante e as outras por ela contratadas não se enquadrarem


no Quadro 11, anexo, mas que pelo número total de empregados de ambos, no
estabelecimento, atingirem os limites dispostos no referido quadro, dev~rá ser
constituido um serviço especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho comum, nos moldes do item 4.14. (104.015-4/12) (Alterado pela
Portaria SSMT 11. o 33, de 27 de outubro de 1983).

c) Quando a empresa contratada não se enquadrar no Quadro 11(4.5.2);

Quando a empresa contratada não se enquadrar no Quadro 11, anexo, 'mesmo


considerando-se o total de empregados nos estabelecimentos, a contratante deve
estender aos empregados da contratada a assistência de seus S,erviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em MediCina do Trabalho;, sejam
estes centralizados ou por estabelecimento. (104.016-2/11) (Alterado pela Fartaria
SSMTn. o 33, de 27 de outubro de 1983). !

d) Quando a empresa que contratar outras para prestar serviços em seu


I,
estabelecimento pode constituir SESMT comum (4.5.3); I,
I'
A empresa que contratar outras para prestar serviços em seu estabelecimen~~ pode
constituir SESMT comum para assistência aos empregados das contratad(ls, sob
gestão própria, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
(Subitem incluido pela Portaria MTE n° 17, de 01/08/2007 - DOU DE 02/08/2007)
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e) Quando As empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Quadro lI, anexo
a esta NR, poderão dar assistência na área de segurança e medicina do trabalho a
seus empregados através de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança
(4.14).

As empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Quadro IL anexo a esta


NR, poderão dar assistência na área de segurança e medicina do trabalho a seus
empregados através de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho comuns, organizados pelo sindicato ou associação da
categoria econômica correspondente ou pelas próprias empresas interessadas.
(Alterado pela Portaria SSMTn. o 33, de 27 de outubro de 1983)

A manutenção desses Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em


Medicina do Trabalho deverá ser feita pelas empresas usuárias, que participarão
das despesas em proporção ao número de empregados de cada uma. (Alterado pela
Portaria SSMTn. o 33, de 27 de outubro de 1983)

As empresas referidas no item 4.14 poderão optar pelos Serviços Especializados em


Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho de instituição oficial ou
instituição privada de utilidade pública, cabendo às empresas o custeio das
despesas, naforma prevista no subitem 4./4./. (Alterado pela Portaria SSMT n. o 33,
de 27 de outubro de 1983)

f) Quando As empresas cujos SESMT não possuam médico do trabalho e/ou


engenheiro de segurança do trabalho (4.16);

As empresas cujos Sen'iços Especializados em Engenharia de Segurança e em


Medicina do Trabalho não possuam médico do trabalho e/ou engenheiro de
segurança do trabalho, de acordo com o Quadro II desta NR, poderão se utilizar dos
serviços destes profissionais existentes nos Serviços Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho mencionados no item 4.14 e subitem
4.14.1 ou no item 4.15, para atendimento do disposto nas NR. (Alterado pela
Portaria SSMT n. o 33, de 27 de outubro de 1983).
Interpretação das NR 29; NR 30 e NR 31 I - Trabalho Portuário - NR 29 (Item 29.2)
No trabalho portuário o SESMT é denominado de SESSTP - Serviço Especializado em
Segurança e Saúde do Trabalhador Portuário.

29.2.1.1 Todo porto organizado, instalação portuária de uso privativo e retroportuária


deve dispor de um SESSTP, de acordo com '0 dimensionamento minimo constante do
Quadro I, mantido pelo OGMO ou empregadores, conforme o caso, atendendo a todas
as categorias de trabalhadores.
29.2./.1.2 Os profissionais integrantes do SESSTP deverão ser empregados do OGMO
ou empregadores, podendo ser firmados convênios entre os terminais privativos, os
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I
, .

14

operadoresportuários e administrações portuárias, compondo com seus profissionais o


SESSTP local, que deverá ficar sob a coordenação do o.GMo'

o. custeio do SESSTP será dividido proporcionalmente de acordo com o número de


trabalhadores utilizados pelos operadores portuários, empregadores, tomadores de
serviço e pela administração do porto, por ocasião da arrecadação dos valores relativos
á remuneração dos trabalhadores.

o.s profissionais integrantes do SESSTP deverão ser empregados do o.GMo. ou


empregadores, podendo ser firmados convênios entre os terminais privativos, os
operadores portuários e administrações portuárias, compondo com seus profissionais o
SESSTP local, que deverá ficar sob a coordenação do o.GMo.. .

Parecer do SESSTP (NR 29)


I
Embora a NR 29 não faça nenhuma citação explicita sobre a possibilidade de terceiiização
do SESSTP entendemos que a interpretação pode seguir a mesma linha da NR 4,; por se
tratar das diretrizes básicas para a constituição de SESMT independente do segmento
econômico. 1I
11 - Trabalho Aquaviário - NR 30 (Item 30.4)

No trabalho aquaviario ater terminologia e o entendimento sobre SESMT são os mesmo


destacando a seguinte redação do item 30.4.3 sobre GSSTB - Grupo de Segurança Saúde e
do Trabalho a Bordo.
30.4.3 o. GSSTB funcionará sob orientação e apoio técnico dos serviços
especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho, observando
o disposto na NR 04
;
30.4.5.1 o. Grupo de Segurança e Saúde do Trabalho a Bordo - GSSTB fica sob a
responsabilidade do comandante da embarcação e deve ser integrado:. pelos
seguintes tripulantes: (Todo o item alterado pela Portaria MTE n. o 2.062, de, 30 de
dezembro de 2014) - Encarregado da segurança; - Chefe de máquinas; -
Representante da seção de convés; - Responsável pela seção de saúde, se exis(£!nte;-
Representante da guarnição de máquinas.

Parecer sobre SESMT (NR 30)

Seguem as mesmas interpretações para NR 4.


li
111- Trabalho Rural- NR 31 (Item 29,2)
No trabalho Rural o SESMT é denominado de SESTR - Serviço Especializado em
Segurança e Saúde no Trabalho Rural
I

31.6 Serviço Especializado em Segurança e Saúde no Trabalho Rural- SESTR


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~Q--~al5 .,,:;:;'

31.6.1 O SESTR, composto por profissionais especializados, consiste em U1~ ~erviço

destinado ao desenvolvimento de ações técnicas, integradas às práticas de gestão de


segurança, saúde e meio ambiente de trabalho, para tornar o ambiente de trabalho
compatível com a promoção da segurança e saúde e a preservação da integridade
física do trabalhador rural.

Parecer sobre SESTR (NR 31)


Percebemos no item 31.6.3.1 aliena (b) uma abertura para a contratação via terceirização
do SESTR Externo, sendo esta uma das modalidades de constituição do SESTR. Os
seguintes aspectos devem ser considerados na constituição do SESTR.

31.6.10 SESTR, composto por profissionais especializados, consiste em um serviço


destinado ao desenvolvimento de ações técnicas, integradas às práticas de gestão de
segurança, saúde e meio ambiente de trabalho, para tornar o ambiente de trabalho
compatível com a promoção da segurança e saúde e a preservação da integridade
fisica do trabalhador rural.
Cabe aos empregadores rurais ou equiparados proporcionar os meios e
recursos necessários para o cumprimento dos objetivos e atribuições dos SESTR.
Os empregadores rurais ou equiparados devem constituir uma das seguintes
modalidades de SESTR:
a) Próprio - quando os profissionais especializados mantiverem vínculo
empregatício;
b) Externo - quando o empregador rural ou equiparado contar com
consultoria externa dos profissionais especializados;
c) Coletivo - quando um segmento empresarial ou econômico coletivizar a
contratação dos profissionais especializados.

2. Benefícios

Empresários e gestores sabem da importância de uma gestão com foco em produtividade e


na segurança operacional. Diante de um mercado exigente, é fundamental 'átuar na
otimização dos processos e na redução de custos. Esse modelo resulta em mais agilidade,
qualidade e especialização em todos os processos incluindo a gestão de manutenção e de
operação A terccirização de serviços do SESMT é capaz de trazer uma série de ganhos ao
negócio. Conheça agora os mais importantes:
I - Manter o foco no negocio com responsabilidade de atender aos requisitos técnicos e
legais
f
O primeiro beneficio gerado pela terceirização de serviços é a possibilidade de manter
gestores focados no negocio, dedicando-se às estratégias da empresa, incluindo os valores de
I
segurança, qualidade, meio ambiente e responsabilidade social. I
As preocupações com a responsabilidade objetiva estarão direcionadas para a ga~antia da
segurança operacional. Dessa forma, é possivel direcionar esforços, conhecimento ~ energia
para aperfeiçoar a gestão operacional e de manutenção para atingir os objetivos e resultados
operacionais planejados.
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16

n. Contar com especialistas em Gestão de SST em todas as etapas da operação

Outro beneficio importante relacionado à terceirização de serviços é poder contar com


profissionais e equipes mais especializados e experientes, com conhecimento diferenciado e
conhecimentos técnicos especificos, capazes de realizar as atividades previstas em todas as
NR.

Em muitos casos, a terceirização será uma profissionalização das tarefas com


responsabilidade objetiva garantida. Existe a possibilidade também de reduzir custos com
treinamentos e capacitação interna, já que a responsabilidadc pelo serviço passa a ser da
empresa prestadora de serviço especializado em SESMT que ira disponibilizar profissionais
devidamente qualificados e com proficiência para exercer as funções planejadas.

In - Responsabilidade Técnica e Legal Garantida com Emissão de ART CREA -


Anotação de Responsabilidade Técnica.
Segundo levantamentos do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura
apenas I % das empresas possuem engenheiro de segurança, não existem dados oficiais
precisos sobre o percentual de médicos do trabalho e demais profissionais do SESMT dentro
das empresas. Entretanto, a maioria das Normas Regulamentadoras exige que alguns
trabalhos sejam feitos por profissionais qualificados (Isto e com registro nos seus respcctivos
conselhos) Em muitos destes trabalhos e exigida a emissão de ART - Anotação de
Responsabilidade Técnica.

ART não é apenas uma obrigação legal para todos os profissionais vinculados ao CREA -
Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. Ela valoriza o exercicio profissional,
confere legitimidade documental e assegura, com fé pública, a autoria e os limites da
responsabilidade e participação técnica em cada obra ou serviço.

Segundo levantamentos do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia as empresas com


Engenheiro de Segurança do Trabalho registrados não passa de 2%. Para fins de elaboração
de laudo de periculosidade ou insalubridade o Art. 195 da CLT detennina que apenas
engenheiros ou médicos do trabalho estejam capacitados para fazê-los. Isso significa que
98% das cmprcsas do Brasil terão quc tcrccirizar scrviços de SEMT para atender essa
exigência legal das NR e NR 16.

IV. Reduzir Custos com Encargos Trabalhistas

Os encargos e os direitos trabalhistas previstos na legislação brasileira oneram muito' a folha


de pagamento, obrigando as empresas a repensar possíveis contratações. Esses valores
representam uma grande despesa, que pesa consideravelmente no orçamento corporativo
inviabilizando a contratação de engenheiros e médicos do trabalho com carteira assinada por
pequenas e medias empresas.

Em linhas gerais, a relação custo-beneficio da terceirização é positiva, pois envolve custos


menores se comparados com os necessários para a formação de uma equipe interna para

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realização das mesmas atividades.

É preciso citar também uma maior previsibilidade dc custos, uma vez que nos valorcs pagos
mensalmente à terceirizada estão inclusos os gastos com rcscisão, férias, faltas e eventuais
açõcs trabalhistas. Portanto, esse modelo de contrato colabora para o equilíbrio finanteiro da
=~. ,
I

I
V -Inclusão de Outros Profissionais nos Trabalhos do SESMT ~

A inclusão de outros profissionais para dar suporte ao trabalho do SESMT p~de ser
necessária em algumas situações para dar consistência técnica. Esses profissionaiJ podcm
incluir nutricionistas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioter~peutas,
cducadorcs fisicos, dcntistas, massagistas, entre outros.

Particulannente a participação dos fonoaudiólogos esta prevista na Ordem de Scrviço INSS


OS608 (1998) para a elaboração dc Laudo Técnico para emissão dc CAT - Comunicação dc
Acidcntc de Trabalho. Outra participação dos fonoaudiólogos, por exemplo, seria na
rcalização c assinatura dos laudos técnicos.
VI-Independência Funcional do SESMT
~
I
A Constituição Federal, em seu artigo 127, SI., prevê a independência funcional como um
dos principios institucionais do Ministério Público.

Para mclhor definir o significado e a abrangência deste principio, é neccssário mCilcionar


quc a indcpcndência funcional se rcfcrc tanto à instituição como um todo (independência
externa ou orgânica), como a cada mcmbro individualmente (independência interna). :
I

A indcpcndência funcional toma os membros do SESMT vinculados apenas!1à sua


consciência técnica estabelecidos pela legislação c nonnas técnicas, não havendo, no
desempenho de suas atividades funcionais, hicrarquia ou subordinação entre l11~nbros,
órgãos ou instâncias intcrnas da instituição. I
Em outras palavras, a independência funcional protcgc a atuação dos profissionais do
SESMT frcntc aos dcpartamcntosintcmos. A atuação individual dc cada profissidiJal do
SESMT esta pautada tão somente pelas responsabilidades técnicas estabclecidas pelos
rcspeetivos eonsclhoS c pcla NR4 na verdade existc UI11"podcr hierárquico organizacional"
quc podc influcnciar negativamente a indepcndêneia dos trabalhos. Compcle aos
profissionais integrantcs dos Scrviços Especializados em Engenharia de Scgurança c cm
Mcdieina do Trabalho:

a) Aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trab~/ho ao


ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e
equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à sahde do
trabalhador;
b) Determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a elimina ão do
J
II
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risco e este perslsflr, mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de


Equipamentos de Proteção Individual-EPI, de acordo com o que determina a NR 6,
desde que a concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija;
c) Colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações
fisicas e tecnológicas da empresa, exercendo a competência disposta na alínea "a";
d) Responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do
disposto nas NR aplicáveis ás atividades executadas pela empresa e/ou seus
estabelecimentos;
e) Manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de suas
observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a NR 5;
f) Promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos
trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais,
tanto através de campanhas quanto de programas de duração permanente;
g) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais, estimulando-os emfavor da prevenção;
h) analisar e registrar em documento(s) especifico(s) todos os acidentes ocorridos na
empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença
ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença
ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s)
indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s);
i) Registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças
ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos
descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros IJJ, IV, V e VI, devendo a
empresa encaminhar um mapa contendo avaliação anual dos mesmos dados à
Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho até o dia 31 dejaneiro, através do
órgão regional do MTb;
j) Manter os registros de que tratam as alíneas "h" e "i" na sede dos Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho ou
facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da empresa o
método de arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas condições de
acesso aos registros e entendimento de seu conteúdo, devendo ser guardados
somente os mapas anuais dos dados correspondentes às alíneas "h" e "i" por um
período não- inferior a 5 (cinco) anos;
k) As atividades dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho são essencialmente
prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de emergência, quando se
tornar necessário. Entretanto, a elaboração de planos de controle de efeitos de
catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e ao
salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de
acidente estão incluídos em suas atividades.
VI - Experiência Internacional

Nos EUA e Europa as empresas mantêm um corpo mínimo de funcionários dedicados ao


SESMT, pois trabalham os fundamentos da responsabilidade solidária entre os prepostos.
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I,
I

QO dl>BINE,~
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~R~l'.lrica I
Não existe na legislação desses países um dimensionamento obrigatório. ",
. 1
-",,>~
':7J 1::'(\ 0,""0"-
I' •

,
Os servIços especializados de engenharia de segurança e medicina do trabalho são fçitos por
I
meio de consultorias técnicas especializadas em função das necessidades. '

7. SESMT no Serviço Público.

Definições I
Segundo a NR I (alinea I), as Nonnas Regulamentadoras - NR, relativas à seg~fança e
medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas c pú~lieas c ~ I •

pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes
11
Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT. I
As disposições contidas nas NOffilasRegulamentadoras - NR aplicam-se, no que couber, aos
trabalhadores avulsos, às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço c aos si~~icatos
I

representativos das respectivas categorias profissionais. !

Embora as Normas Regulamentadoras estejam direcionadas aos trabalhadores registrados em


regime~~. i
Está elaro pelo Decreto N° 7.602, de 7-11-2011, que dispõe sobre a Politica NaciJnal de
I
1I
Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST que a garantia da segurança e saúde no tra,balho e
um direito de todos os trabalhadores brasileiros. A seguir possível os Objetivos, Princípios c
Diretrizes do Decreto supracitado.

Objetivos e Prillcípios
I - A Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST tem por objetivos a
promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e a preve,lção de .
acidentes e de danos à saúde advindos, relacionados ao trabalho 011 que oCOllam no
curso dele. por meio da eliminação ou redução dos riscos nos ambientes de trab)~ho;

1/ - A PNSST tem por princípios.'

a) universalidade;

b) prevenção;

c) precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de


assistência, reabilitação e reparação;

d) diálogo social; e

e) integralidade;

Coordenação de Comissôcs Pcm13ncntcs - DECOM - P_5760


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111-Para o alcance de seu objetivo a PNSST deverá ser implementada por meio da
articulação continuada das ações de governo no campo das relações de trabalho,
produção, consumo, ambiente e saúde, com a participação voluntária das organizações
representativas de trabalhadores e empregadores;

Diretrizes
IV - As ações no âmbito da PNSST devem constar do Plano Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho e desenvolver-se de acordo com as seguintes diretrizes:
a) inclusão de todos trabalhadores brasileiros no sistema nacional de promoção e
proteção da saúde;
b) harmonização da legislação e a articulação das ações de promoção, proteção,
prevenção, assistência, reabilitação e reparação da saúde do trabalhador;
c) adoção de medidas especiais para atividades laborais de alio risco;
d) estruturação de rede integrada de informações em saúde do trabalhador;
e) promoção da implantação de sistemas e programas de gestão da segurança e
saúde nos locais de trabalho;
.fJ reestruturação da formação em saúde do trabalhador e em segurança no trabalho
e o estimulo à capacitação e à educação continuada de trabalhadores; e
g) promoção de agenda integrada de estudos e pesquisas em segurança e saúde no
trabalho.
Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal estão diante de um novo desafio:
implementar ações de promoção e vigilância aos ambientes de trabalho, priorizando a
prevenção de riscos à saúde do servidor, a avaliação ambiental e a melhoria das condições
de trabalho.

As diretrizes para a implementação das ações foram fixadas pela NOffila Operacional de
Saúde do Servidor - NOSS -, estabelecida pela Portaria Normativa nO 3, publicada na
edição de hoje do Diário Oficial da União.

Documentos Complementares

Até agora, no serviço público federal, as ações nessa área eram dispersas e orientavam-se
pelas Normas Regulamentadoras (NR), destinadas ao trabalhador da iniciativa privada. A
necessidade de aplicabilidade e convergência de ações se justifica pela publicação do
Decreto cujas diretrizes básicas esta apresentadas a seguir.

Para os fins da presente Convenção:


a) a expressão "Serviços de Saúde no Trabalho" designa um serviço investido de
funções essencialmente preventivas e encarregado de aconselhar o empregador,
os trabalhadores e seus representantes na empresa em apreço, sobre:
b) os requisitos necessários para estabelecer e manter um ambiente de trabalho
seguro e salubre, de molde a favorecer uma saúde fisica e mental ótima em
relação com o trabalho;

Coordenação de Comissões Pemlanentes - DECOM - P_5760


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c) a adaptação do trabalho às capacidades dos trabalhadores, levando em conta
seu estado de sanidade fisica e mental;
d) a expressão "representantes dos trabalhadores na empresa" designa aS pessoas
reconhecidas como tal em virtude da legislação ou da prática nacional.
Em função da grande quantidade de funcionários e de atividades ou operações vinculadas ao
público percebe-se a necessidade de terceirização de SESMT para atender as diretrizes do
Decreto N° 7.602, de 7/11/2011 que Promulgou a Convenção OIT 161 - Relativa aos
Serviços de Saúde do Trabalho. Seguem outros documentos relacionados ao tema que
justificam ações inclusivas:
http://www.planalto.gov.br/cciviI03/at02011-2014/201l/decreto/d7602.htm
http://www.plane;amento.gov.br/assull tos/rei acoes-de-trabalho/noticias/norma- visa-
mais- seguranca-no-trabalho
http://www.ares.org.br/noti cias/notic ia/2 4 5 /saude-do-trabal ho-no-setor-publico

8. Conclusões e Recomendações

As conclusões e as recomendações estão baseadas na nova legislação de terceirização


publicada em 30-03-2017 associada ás possibilidades da NR 4 e das NR 29, NR 30, NR 31.

Em função das necessidades técnicas e legais estabelecidas pelas Normas Regulamentadores


seria fundamental a mudança do texto do item 4.1. Onde se lê "empregados" poderia ser
alterado para lê "trabalhadores".

Texto atual- (Alterado pela Portaria SSMT n." 33, de 27 de outubro de 1983)
4.1 As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e
indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente,
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho,
com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no
local de trabalho.
Modificação Proposta para o Texto Legal
4.1 As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e
indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam trabalhadores regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente,
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho,
com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no
local de trabalho. (Alterado pela Portaria SSMT n." 33, de 27 de outubro de 1983)
Independente das possiveis modificações do texto legal da NR 4, nas situações indicadas no
item 6 onde seria possivel a terceirização do SESMT à luz da legislação vigente publicada a
partir de 30 de março de 2017. Vale destacar que os itens indicados pela NR 4 podem se
estender para a NR 29 (Trabalho Portuário), NR 30 (Trabalho Aquaviário) fi NR 31
(Trabalho Rural). I

Coordenação de Comissões Pcmmncnlcs - DECOM - P_5760


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22

o custo para a instalação do SESMT ficara por conta da empresa principal que esteja
obrigada a constituir o SESMT ou estender seus serviços às empresas e/ou funcionários
terceiros que estejam sob sua responsabilidade contratual

4.11. Ficará por conta exclusivo do empregador todo o ônus decorrente da


instalação e manutenção dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança
e em Medicina do Trabalho. (Alterado pela Portaria SSMT n. o 33, de 27 de outubro
de 1983).

Síntese Conclusiva

Concluindo, reforçamos que as motivações necessárias para a possibilidade alternativa do


SESMT estão relacionadas abaixo:
• Contexto atual de dificuldade, ciência e ineficácia passa pela falta de
disponibilidade de trabalhador qualificado dentro dos quadros próprios das empresas
potencializando a ocorrência de acidentes.
• Embora as estatisticas nacionais não sejam precisas, atualizadas c disponibilizadas
pelo sistema CONFEA-CREA e demais conselhos (CRM e CFE e Sindicatos dos
Técnicos de Segurança) estima-se em 2% a quantidade de engenheiros de scgurança
nos quadros das empresas, sendo muito menor quando se trata dos médicos do
trabalho.
• Além das responsabiiidades técnicas e legais impostas pelas Normas
Regulamentadoras e demais documentos legais. Os profissionais do SESMT das
medias e grandes empresas acumulam função de gestão integrada de Qualidade,
Segurança e'Meio Ambiente (Sistema de Certificação ISO).

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARRION, Valentim. Comentários á consolidação das leis do trabalho: legislação


complementar, jurisprudência. 22. Ed. Atual. Ampl. São Paulo: Saraiva, 2002. 1130 p.

FUNDACENTRO. - Curso para Engenheiros de Segurança do Trabalho. Ed. Rev.: Ampl. ,

São Paulo, 1981. 6.v.i1.

GANASOTO, José Manuel, SAAD, Irene Ferreira de Souza, FANTAZZINI, Mario 'Luiz.

Riscos Químicos - São Paulo: Fundacentro, 1982, 100 p. il

GONÇALVES, Edmar Abreu. Segurança e Medicina do Trabalho em 1.200 Perguntas e


I,
Respostas. São Paulo: LTr, 1996. 534 p. I:
MANUAL, Manual do Trabalho Portuário e Ementário. Brasilia: Ministério do Trabalho,
"

Secretaria de Saúde e Segurança no Trabalho, 2001. 145 p. 1a Edição.

MANUAL, Manual de Terceirização. Brasilia: Ministério do Trabalho, Secretaria de Saúde e


I
I
Coordenação de Comissões Permanentes - DECOM - P_5760
CONFERE COM O ORIGINAL AUTENTICADO I
I
INC 5341/2018
I ,
23

Segurança no Trabalho, 2001. 55 p. 1" Edição.

MANUAL, Manual de Auditoria em Segurança e Saúde no Trabalho Rural. Brasília:


I

Ministério do Trabalho, Secretaria de Saúde e Segurança no Trabalho, 2002. 28 p. I"


~~. '

MANUAL, Manual de Auditoria em Segurança e Saúde no Setor Siderúrgico. Brasília:


Ministério do Trabalho, Secretaria de Saúde e Segurança no Trabalho, 2002. 21p. 1"
Edição.

MANUAL, Manual de Segurança da FIESPE, São Paulo, 2003. :',


I
MANUAL, Manual de Terceirização do SEBRAE, São Paulo, 2017. I

!
MORAES, Giovanni. Fundamentos para Realização de Pericias Trabalhistas, Acidentais e
Ambientais - Rio de Janeiro, Editora GVC, 2016, 385 p. I:

MORAES, Giovanni. Novo PPP e LTCAT - Rio de Janeiro, Editora GVC, 2010, 420 p.

OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de, Proteção Juridica do Trabalhador, São Paulo: LTr, 1998.
421p. 2" edição.

FIM DO DOCUMENTO

I
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1I

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1I

I
1i

Coordenação de Comissões Permanentes - DECOM - P_5760 ,

CONFERE COM O ORIGINAL AUTENTICADO I'


INC 5341/2018
MINISTÉRIO DO TRABALHO
Coordenação de Protocolo e Documentação

DESPACHO

Referência: 46000.003688/2018-18

Interessado: Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais - Casa


Civil-PR

Assunto: Indicação parlamentar N° 5341/2018, de autoria do Deputado Federal Roberto


de Lucena, solicitando análise e manifestação no prazo de 30 dias.

De ordem da Coordenadora-Geral de Análise Técnica, encaminhe-se à Assessoria


Parlamentar, para conhecimento e providências pertinentes.
.,

Brasília, .z I
de ~ ,
de 2018.

DA SILVA
Documentação - Substituta
.\
\'"
.-:;::"':'

MINISTÉRIO DO TRABALHO


Assessoria Parlamentar

DESPACHO

Referência: Processo nO46000.3688/2018-18

Interessado: Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais


Assunto: Indicação parlamentar N° 5341/2018, de autoria do Deputado Federal Roberto
Lucena, solicitando análise e manifestação no prazo de 30 dias.

Encaminhe-se o documento em referência, a SIT, para análise e providências,


com posterior retomo à Aspar.

Brasília, 29 de junho de 2018.

Assistente Técnico
O.,

MINISTÉRIO DO
TRABALHO

Secretaria de Inspeção do Trabalho


Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho ,
Coordenação-Geral de Normati7.ação c Programas

NOTA INFORMA T1V A N° 3J /2018/CGNORlDSST/SIT i


~
I
I
I,
Número do processo: 46000.003688/2018-18 I
,

Documento de referência: Oficio nO35612018/AS/lNC/SAG/CC-PR I

I
Interessado: Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas
Governamentais da Casa Civil/ Presidência da RJpública
Assunto: Indicação Parlamentar n° 5.341, de 2018, de autoria do
Deputado Federal Roberto de Lucena.

I'

Ementa: Indicação Parlamentar


li
n° 5.341. Deputado
Federal Roberto de Lucenl Norma
I'
Regulamentadora nO04 - NR 4. SESMT - Sen'iços
Especializados em Engenharia de Seg~rança e em
Medicina do Trabalho. I

I. T"m-" d, "lioi"'," 'pre="",' ,oi,'"bcl"fi, d, Arulli", AJ,.,m=,""


~
de Políticas Governamentais da Casa Civil/Prcsidência da República e encaminhada a esta
Coordenação em razão da pertinência temática para análise e manifestação, I,
2,
I
O interessado solicita análise da Indicação Parlamentar n° 5.341. de 2018, de
autoria do Deputado Federal Roberto de Lucena, que dispõe sobre o seguinte:

Sugere a alteração do item 4.4.2 da Norma Regulament dora na 4 do


Ministério do Trabalho e Emprego. para determinar a p~ssibilidade da
realização do Serviço Especializado em Engenharia de SJgurança e em
Medicina do Trabalho (SESMT) por meio de empresas prestadbras de sen'iços
a terceiros.
•.
Número do documento: 46000.003688/2018-18
Assunto: Indicação Parlamentar n° 5.341, de 2018, de autoria do Deputado Federal Roberto
de Lucena.
3. Ante ao tema, informa-se que a regulamentação em segurança e saúde no trabalho
é prerrogativa da União, prevista na Constituição Federal e no Capítulo V, artigos ISS e 200, da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, relativo à Segurança e Saúde no Trabalho, onde se
estabelece expressamente a competência regulamentar do Ministério do Trabalho - MTb quanto
à elaboração de normas de Segurança e Saúde no Trabalho.

4. A construção dos regulamentos de segurança e saúde no trabalho é realizada pelo


Ministério do Trabalho adotando os procedimentos preconizados pela Organização Internacional
do Trabalho - OIT, que recomenda o uso de Sistema Tripartite Paritário (governo, trabalhadores
e empregadores) para discussão e elaboração de normas na área de Segurança e Saúde do
Trabalho.

5. Ressalte-se que a Convenção 144 da OIT determina que os países que <-

ratificarem comprometem-se a colocar em prática procedimentos que assegurem consultas às


organizações mais representativas de empregadores e trabalhadores, sendo que o Ministério do
Trabalho vai muito além de realizar meras consultas, uma vez que realiza efetivamente um
diálogo com as partes, acreditando que esta forma de normatizar atende melhor as expectativas
dos dois pólos da relação de emprego, além de acompanhar de forma mais dinâmica a evolução
das relações e processos de trabalho.

6. Nesse sentido, o Ministério do Trabalho coordena a Comissão Tripartite Paritária


Permanente - CTPP, instituída pela Portaria SSST n.o 2, de 10 de abril de 1996, por meio do
Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho - DSST, da Secretaria de Inspeção do Trabalho
- SIT.

7. A CTPP é composta por representantes do governo (MTb, FUNDACENTRO,


Ministério da Saúde e Ministério da Fazenda - Secretaria de Previdência), representantes das
organizações mais representativas dos empregadores, indicados pela Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC, Confederação Nacional do Transporte - CNT,
Confederação Nacional das Instituições Financeiras - CNF, Confederação Nacional da Indústria
- CNI, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA e Confederação Nacional da
Saúde - CNS; e dos representantes dos trabalhadores, indicados pela Central Única dos
Trabalhadores - CUT, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores - UGT, Nova Central
Sindical dos Trabalhadores - NCST, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB
e Central dos Sindicatos Brasileiros - CSB.

8. Portanto, a metodologia de regulamentação na área de segurança e saúde no


trabalho tem como princípio básico a adoção do sistema Tripartite Paritário, sendo que os
2
~
'cP' I'
Número do documento: 46000.003688/2018-18 FIo. (\-
Assunto: 1ndicação Parlamentar n° 5.341, de 2018, de autoria do Deputado Federal Ro/
de Lucena. ..~
procedimentos para a elaboração de normas regulamentadoras relacionadas à segurança e saúde e
condições gerais de trabalho foram estabelecidos pela Portaria MTE n° 1.127, de 02 de outubro
de 2003.

9. o Art. 10da Portaria 1127/2003 dispõe que:

Art. 10 A metodologia de regulamentação na área de segurança e saúde no


trabalho e em questões relacionadas às condições gerais de trabalho,
competência da Secretaria de Inspeção do Trabalho, terá como principio
básico a adoção do sistema Tripartite Paritário - Governo. Trabalhadores e
Empregadores - e será estabelecida observando-se as seguintes etapas:
1. definição de temas a serem discutidos;
11. elaboração de texto técnico básico;
111.publicação de texto técnico básico no Diário Oficial da União - DOU;
IV. instalação do Grupo de Trabalho Tripartite - GTT;
V. aprovação e publicação da norma no Diário Oficial da União - DOU.

10. Em síntese, o processo de regulamentação inicia-se com a formulação de minuta


de texto técnico básico e segue as seguintes etapas: consulta pública, discussão tripartite, análise
final e, finalmente, publicação.

lI. A formulação da minuta do texto básico é feita por um Grupo Técnico - GT,
composto exclusivamente por representantes do Governo, e se trata da proposta de
regulamentação apresentada pelo Ministério do Trabalho à sociedade, que é publicada no Diário
Oficial da União - DOU para consulta pública por 60 (sessenta) dias.

12. Realizada a discussão no GTT, a proposta é apresentada para a CTTP. Caso seja
aprovada a proposta pela CTPP, em deliberação na qual se persegue sempre a construção do
consenso entre seus membros, o texto é publicado no DOU. Por outro lado, como nem sempre é
possível obter o consenso em um debate que coloca frente a frente capital e trabalho, o parágrafo
único do Art. 7° da Portaria 1127/2003 dispõe:

Parágrafo único. As deliberações da CTPP serão tomadas perseguindo


sempre a construção do consenso entre seus membros, cabendo à 8fT decidir
sobre a questão que permanecer controversa.

13. Importante salientar aqui que o Ministério do Trabalho considera o sistema


tripartite importantíssimo, valorizando e fomentando o diálogo entre as partes, tanto que
atualmente possui mais de 24 comissões e subcomissões tripartites apenas na área de Segurança
e Saúde no Trabalho.

14. Nesse sentido, para se atingir a finalidade precípua deste órgão, qual seja, a
proteção dos trabalhadores, é imprescindível a adoção do debate tripartite na discussão e .
3

I
Número do documento: 46000.003688/2018-18
Assunto: Indicação Parlamentar n° 5.341, de 2018, de autoria do Deputado Federal Roberto
de Lucena.
aprovação. das situações que padem ensejar alterações nas Narmas Regulamentadaras de
Segurança e Saúde na Trabalha, de farma a privilegiar a participação. de tadas as envalvidas na
assunto..

15. Ante a expasta, infarma-se que a Indicação. Parlamentar n° 5.341 ,de 2018, de
autaria da Deputada Federal Raberta de Lucena, será incluída na pauta da 95" Reunião. Ordinária
da CTPP, a ser realizada nas dias 21 e 22 de navembra de 2018, para que esta Camissãa, de
farma tripartite, passa fazer a devida encaminhamento..

16. Par fim, vale destacar que as atas das reuniões das Camissões Tripartites estão.
dispaníveis para cansulta na endereça eletrônica http://trabalha.gav.br/seguranca,e-saude-na-

trabalhalnarmatizacaa.

17. À cansideraçãa superiar.

Brasília, 26 de autubro de 2018.

JOELSO G DES DA SILVA


Chefe da Serviço. de Narmatizaçãa e Registros

De acarda. Encaminhe-se ao. DSST.


Brasília, 30 1 (O 12018.

EL TON M DO BARBOSA COSTA


Caardenadar-Geral a Narmatizaçãa e Programas

De acarda. Encaminhe-se à SIT.


Brasília, 1JD 1 fI,tJ 12018.

KLEBERPE ~E ARAÚJO E SILVA


Diretar da Departame gurança e Saúde na Trabalha

De acarda. Encaminha-se à ASPA M. /J


Brasília,;j' 1/112018. I

CL
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tJ~
DIO S CHIN'
'k
Secretária de Ins eçãa da Trabalha

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