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Soprano
Ana Maria Pinto nasceu no Porto e formou-se no Conservatório de Música do Porto, Escola
Superior de Música e Artes do Espetáculo e na Universidade das Artes de Berlim. Na prova final
do seu mestrado em ópera obteve classificação máxima. No final do ano 2011, foi convidada a
integrar o estúdio de ópera da Ópera de Lyon. Foi bolseira da Fundação Walter-Kaminsky
(Munique) durante 1 ano, e da Fundação Calouste Gulbenkian durante 3 anos.
Em ópera destacam-se os papéis de Susanna (Le nozze di Figaro), Elle (La voix humaine),
Blanche de La Force (Dialogues des Carmélites), Musetta (La Bohème), Micaela (Carmen)
Kumudha (A flowering tree, de John Adams); e as obras de oratória, A Criação de J. Haydn,
Exultate Jubilate de Mozart, Ein deutsches Requiem de J. Brahms, Shéhérazade de M. Ravel, 4.ª
Sinfonia de Mahler, Jeanne d'Arc au Bûcher de Honnegger, Chanson de la mer et de l'amour de
Chausson, Carmina Burana de Carl Orff, 9.ª Sinfonia" e Missa Solemnis de Beethoven, Alfama
de Andreia Pinto Correia, O Abismo e o Silêncio e Shyir de João Pedro Oliveira. Trabalhou com
os maestros Marc Tardue, Cesário Costa, Ferreira Lobo, Lawrence Foster, Joana Carneiro,
Michel Corboz, Bertrand de Billy e Simone Young, com as mais importantes orquestras do país.
No estrangeiro apresentou-se em salas como o Victoria Hall em Genebra, o Teatro Nacional de
Kosice (Hungria) o Hebbel Theater (Berlim), a Catedral de Berlim ou a Chapelle de la Trinité de
Lyon. Interpretou o papel de Cecilia no fime Casanova Variations, onde contracenou com John
Mallkovich e cantou com o tenor Jonas Kaufmann.
Em agosto de 2009, gravou canções de Fernando Lopes Graça e Vianna da Motta com o
pianista Nuno Vieira de Almeida. Neste álbum de estreia, a crítica do Expresso classificou a
soprano Ana Maria Pinto como «uma revelação?. Em 2017 lançou com a pianista Joana
Resende o CD Anterianas dedicado a Antero de Quental, com música de Luís de Freitas Branco
e Franz Schubert. Lançou em novembro de 2017 o seu primeiro álbum de canções originais
Seven Songs for a New Earth. Das suas obras destacam-se os dois ciclos de canções dedicados a
Jorge de Sena (Casa-Museu Teixeira Lopes 2014), A balada do marinheiro-de-estrada (Namíbia
2015), A dança de Xinganje e Kaviula (2015 com Orquestra Juvenil da Bonjóia) e Os elementos
da Natureza em Concerto (Gondomar 2016), Cancioneiro da Árvore (Palácio de Cristal 2017) e
Cancioneiro da Água (Gondomar 2017). Realiza concertos pedagógicos com a Orquestra do
Norte e no âmbito do projeto Ópera no Património. É fundadora e presidente de direção da
NOVATERRA, Associação Cultural Arte e Ambiente que acolhe projetos que visam a inovação e
criação de pontes entre realidades distantes, como o Classic meets Africa, Clube dos Poetas em
flor, Natureza da Voz ou o Programa Harmonia (retiros na natureza para crianças). É criadora do
Método Azul para crianças (educação artística e educação ambiental). Fundou, dirige e compõe
peças para os coros Allatantou Vocal Ensemble (coro de mulheres), Coro da NOVATERRA
(oficina da canção – adolescentes e adultos) e Mensageiros da Natureza (crianças), todos com
o objetivo de reaproximar o ser humano à natureza através das artes.
Bruno Almeida
Tenor
Bruno Almeida nasceu em Lisboa. Realizou a sua formação em Canto com Filomena Amaro e
Isabel Biu. Estreou-se no domínio da ópera em 2010 com o Sintra Estúdio de Ópera, no papel
de Federico n’ As Taças de Hymineu. Atuou pela primeira vez no Teatro Nacional de São
Carlos em 2011, no papel de 1.º Segurança, na estreia mundial da ópera Banksters, de Nuno
Côrte-Real. Desde então, fez parte do Estúdio de Ópera deste teatro e desempenhou, entre
outros, os papéis de Conde de Lerma (Don Carlos, Verdi), Triquet (Los Gavilanes, Guerrero),
Vivaldi (Sampiero, F. Migone), Charles Edward e Vendedor de cosméticos (Candide, Bernstein),
Zefirino e Gelsomino (Il viaggio a Reims, Rossini), Flavio (Norma, Bellini).
Outros papéis operáticos interpretados em diferentes palcos incluem El Remendado (Carmen,
Bizet) com a Orquestra do Norte, Bastien (Bastien und Bastienne, Mozart, em versão
portuguesa), Gernando (L’isola disabitata, D. Perez) com a orquestra Divino Sospiro, Don
Ottavio (Don Giovanni, Mozart, em Orvieto, Itália) e Tony (West Side Story, Bernstein).
Em concerto cantou como solista, entre outras obras, a Missa Grande, de Marcos Portugal
conjuntamente com Mattutino de’Morti de David Perez, Messias de Händel, o Requiem de
Mozart, a Fantasia Coral (op. 80) de Beethoven, Oratório de Natal de C. Saint-Saens.
Em 2013 actuou na Verdi 200 Gala, no Festival Junger Künstler, em Bayreuth. Em 2014,
estreou-se no Festival Dias da Música em Belém, na cantata A Paz da Europa, de J. D.
Bomtempo, e no Brighton Early Music Festival, com o ensemble L’avventura London, dirigido
por Žak Ozmo. Em 2016 estreou-se na Temporada de Música de São Roque em Il Trionfo di
Davidde de Bráz Francisco de Lima.
Atua frequentemente em recital. É membro fundador do Projecto Alba, dedicado à promoção
do canto lírico e da guitarra portuguesa. Colabora com o Coro do Teatro Nacional de São
Carlos e com o Coro Gulbenkian.
Mario Joao Alves
Tenor
Christian Lujan
Barítono
Começou os estudos artísticos no Instituto das Belas Artes, em Guitarra Clássica. Mudou-se
para Portugal em 2007 para frequentar o Curso de Musicologia na FSCH da Universidade Nova
de Lisboa e o Curso de Música (Canto Lírico) da Escola de Música do Conservatório Nacional,
onde estudou com Manuela de Sá e José Manuel Brandão, terminando o curso com distinção.
Em 2012 prosseguiu os estudos na Flanders Opera Studio (Gent/Bélgica), sob a direção de
Ronny Lawers, e em 2015 completou uma Pós-graduação na International Opera Academy sob
a direção de Guy Joosten.
Tem representado papéis como Albert (Werther; Jules Massenet; Teatro Verdi di Trieste),
Leporello (Don Giovanni; W. A. Mozart; Alden Biesen Zomeropera; 2014), Guglielmo (Così fan
tutte; W. A. Mozart; Teatro São Luiz), Dottor Grenvil (La Traviata; G. Verdi; Brussels
Philharmonic), Le Geôlier (Les Dialogues des Carmélites; F. Poulenc; Teatro Nacional de São
Carlos), Varsonofjev (Khovansjtsjina; M. Mussorgsky Vlaamse Opera), Charles Edward
(Candide; L. Bernstein; Teatro Nacional de São Carlos), Papageno (Die Zauberflöte; W. A.
Mozart), K. Mauricio (A Morte do Palhaço; Mário Branco e João Brites; Teatro São João),
Pinellino (Gianni Schicchi; G. Puccini; Teatro Nacional de São Carlos), Father (Romy; Joris
Blanckaert; Opera Studio), Lodovico / Montano (Otello; G. Verdi; Vlaamse Opera), Rabbit /
Prince (Assepoesters droom; Vlaamse Opera Children’s production) e Vermummte Herr / Otto
(Frühlings Erwachen; Flagey, Vlaamse Opera e digressão pela Bélgica); Publio (La Clemenza di
Tito; W.A. Mozart; CCB); Colas (Bastien und Bastienne); Junius Brutus (The Rape of Lucretia;
Teatro Nacional de São Carlos, Teatro Nacional São João), entre outros.
Rui Pinheiro
Direção musical
Rui Pinheiro é Maestro Titular da Orquestra Clássica do Sul desde janeiro de 2015 e Diretor
Artístico do FIMA – Festival Internacional de Música do Algarve desde 2017. Entre 2010 e 2012
foi Maestro Associado da Orquestra Sinfónica de Bournemouth (Reino Unido) onde dirigiu mais
de uma vintena de programas, destacando os Hall of Fame e as celebrações do Jubileu da
Rainha Isabel II. Foi Maestro da Orquestra do Conservatório Nacional de Lisboa (2005 – 2008) e
em Londres foi Diretor Musical do Ensemble Serse, companhia de ópera barroca em
instrumentos de época, e fundou o Ensemble Disquiet, dedicado à divulgação da música
contemporânea portuguesa (2008 – 2010).
Em Portugal dirigiu as principais orquestras. Destacam-se recentes concertos com: Orquestra
Sinfónica Portuguesa – Dias da Música (2013 e 2014), comemorações dos 20 anos da OSP,
programa de Verdi / Wagner no Festival ao Largo com o Coro do Teatro Nacional de São Carlos,
concertos de Rachmaninoff e Brahms com Artur Pizarro em direto para a Antena 2; Orquestra
Gulbenkian – Os Planetas de Holst, Vela 6911 de Victor Gama, 5.ª Sinfonia de Beethoven no
Festival de Leiria, Prémio Jovens Músicos (2013), incluindo a 1.ª Sinfonia de Freitas Branco,
transmitidos em direto para a RTP 2, Pássaro de Fogo de Stravinski (2014), Concierto de
Aranjuez com Miloš Karadaglić, Souvenance com Anouar Brahem Quartet, Adriana Partimpim
com Adriana Calcanhoto (2015) e Retiro com Rodrigo Leão nos Coliseus de Porto e Lisboa e
gravado para a Deutsche Grammophone (2015) e com Carlos do Carmo e Ivan Lins (2016);
Orquestra Metropolitana de Lisboa – concerto no Festival ao Largo com sinfonias de Beethoven
e Mendelssohn (2013); Orquestra Clássica da Madeira – gala de ópera com Elisabete Matos
(2016), concertos de Natal e Ano Novo e concerto de Aniversário dos 50 anos da OCM,
gravados para a RTP 2 (2013-2014); Filarmonia das Beiras – concerto no Festival de Leiria
(2014).
Após a sua estreia operática no Teatro Nacional de São Carlos, com A Filha do Regimento de
Donizetti (2014), dirigiu em 2015 Los Diamantes de la Corona de Barbieri, produção do Teatro
de Zarzuela de Madrid.
Com a Orquestra Clássica do Sul destacam-se projetos como: a integral dos Concertos para
Piano de Beethoven, a 4.ª Sinfonia de Mahler e 9.ª Sinfonia de Beethoven em parceria com a
Universidade de Évora e Lisboa Cantat, concertos com Vitorino, Janita Salomé e os Cantadores
do Redondo, Carlos Guilherme, Kátia Guerreiro, Camané, produções de Rita de Donizetti com a
companhia All’Ópera, Matrioska com a Companhia de Dança do Algarve e a versão integral do
Lago dos Cisnes de Tchaikovski com o Quorum Ballet.
No Reino Unido destacam-se concertos com a Orquestra da Ópera Nacional de Gales (com
Julian Lloyd-Weber) no Festival Internacional de Fishguard (2012), concertos nos festivais
Vienna – City of Dreams da Orquestra Philharmonia e nos BBC Proms-Plus em direto para a
BBC – Radio 3 (2009-2010). Dirigiu também a Orquestra Sinfónica Oltenia de Craiova e a
Orquestra Filarmónica Ion Dumitrescu (Roménia) e Ensemble KNM Berlim (Alemanha).
Entusiasta de música contemporânea trabalhou com compositores como Kenneth Hesketh,
Alison Kay, Augusta Read Thomas, Stephen MacNeff, Pedro Faria Gomes, Luís Soldado, Bruno
Gil Soeiro, Luís Tinoco, Nuno Côrte-Real, Isabel Soveral, Clotilde Rosa entre outros, de quem
dirigiu diversas estreias mundiais. Dirige regularmente o GMCL – Grupo de Música
Contemporânea de Lisboa.
Dirigiu recentemente a estreia da ópera 3 Mil Rios de Victor Gama com a Orquestra Gulbenkian
e que repetiu em Bogotá (Colômbia), a estreia moderna do Te Deum de Marcos Portugal com a
Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do Teatro Nacional de São Carlos.
Após os seus estudos musicais em Portugal (licenciatura em piano na ESMAE e Mestrado em
Artes Musicais da Universidade Nova de Lisboa) e na Hungria (pós-graduação em piano e
música de câmara na Academia Ferenc Liszt de Budapeste), obteve o Mestrado em Direção de
Orquestra no Royal College of Music de Londres onde estudou com Peter Stark e Robin O’Neill.
Trabalhou ainda com Jorma Panula e Colin Metters. Fez preparação musical para os maestros
Sir Roger Norrington, Esa-Pekka Salonen, Vladimir Jurowski, John Wilson entre outros.
Rui Pinheiro é agenciado por Worldwide Artists, Lda.