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Ana Maria Pinto

Soprano

Ana Maria Pinto nasceu no Porto e formou-se no Conservatório de Música do Porto, Escola
Superior de Música e Artes do Espetáculo e na Universidade das Artes de Berlim. Na prova final
do seu mestrado em ópera obteve classificação máxima. No final do ano 2011, foi convidada a
integrar o estúdio de ópera da Ópera de Lyon. Foi bolseira da Fundação Walter-Kaminsky
(Munique) durante 1 ano, e da Fundação Calouste Gulbenkian durante 3 anos.
Em ópera destacam-se os papéis de Susanna (Le nozze di Figaro), Elle (La voix humaine),
Blanche de La Force (Dialogues des Carmélites), Musetta (La Bohème), Micaela (Carmen)
Kumudha (A flowering tree, de John Adams); e as obras de oratória, A Criação de J. Haydn,
Exultate Jubilate de Mozart, Ein deutsches Requiem de J. Brahms, Shéhérazade de M. Ravel, 4.ª
Sinfonia de Mahler, Jeanne d'Arc au Bûcher de Honnegger, Chanson de la mer et de l'amour de
Chausson, Carmina Burana de Carl Orff, 9.ª Sinfonia" e Missa Solemnis de Beethoven, Alfama
de Andreia Pinto Correia, O Abismo e o Silêncio e Shyir de João Pedro Oliveira. Trabalhou com
os maestros Marc Tardue, Cesário Costa, Ferreira Lobo, Lawrence Foster, Joana Carneiro,
Michel Corboz, Bertrand de Billy e Simone Young, com as mais importantes orquestras do país.
No estrangeiro apresentou-se em salas como o Victoria Hall em Genebra, o Teatro Nacional de
Kosice (Hungria) o Hebbel Theater (Berlim), a Catedral de Berlim ou a Chapelle de la Trinité de
Lyon. Interpretou o papel de Cecilia no fime Casanova Variations, onde contracenou com John
Mallkovich e cantou com o tenor Jonas Kaufmann.
Em agosto de 2009, gravou canções de Fernando Lopes Graça e Vianna da Motta com o
pianista Nuno Vieira de Almeida. Neste álbum de estreia, a crítica do Expresso classificou a
soprano Ana Maria Pinto como «uma revelação?. Em 2017 lançou com a pianista Joana
Resende o CD Anterianas dedicado a Antero de Quental, com música de Luís de Freitas Branco
e Franz Schubert. Lançou em novembro de 2017 o seu primeiro álbum de canções originais
Seven Songs for a New Earth. Das suas obras destacam-se os dois ciclos de canções dedicados a
Jorge de Sena (Casa-Museu Teixeira Lopes 2014), A balada do marinheiro-de-estrada (Namíbia
2015), A dança de Xinganje e Kaviula (2015 com Orquestra Juvenil da Bonjóia) e Os elementos
da Natureza em Concerto (Gondomar 2016), Cancioneiro da Árvore (Palácio de Cristal 2017) e
Cancioneiro da Água (Gondomar 2017). Realiza concertos pedagógicos com a Orquestra do
Norte e no âmbito do projeto Ópera no Património. É fundadora e presidente de direção da
NOVATERRA, Associação Cultural Arte e Ambiente que acolhe projetos que visam a inovação e
criação de pontes entre realidades distantes, como o Classic meets Africa, Clube dos Poetas em
flor, Natureza da Voz ou o Programa Harmonia (retiros na natureza para crianças). É criadora do
Método Azul para crianças (educação artística e educação ambiental). Fundou, dirige e compõe
peças para os coros Allatantou Vocal Ensemble (coro de mulheres), Coro da NOVATERRA
(oficina da canção – adolescentes e adultos) e Mensageiros da Natureza (crianças), todos com
o objetivo de reaproximar o ser humano à natureza através das artes.
Bruno Almeida
Tenor

Bruno Almeida nasceu em Lisboa. Realizou a sua formação em Canto com Filomena Amaro e
Isabel Biu. Estreou-se no domínio da ópera em 2010 com o Sintra Estúdio de Ópera, no papel
de Federico n’ As Taças de Hymineu. Atuou pela primeira vez no Teatro Nacional de São
Carlos em 2011, no papel de 1.º Segurança, na estreia mundial da ópera Banksters, de Nuno
Côrte-Real. Desde então, fez parte do Estúdio de Ópera deste teatro e desempenhou, entre
outros, os papéis de Conde de Lerma (Don Carlos, Verdi), Triquet (Los Gavilanes, Guerrero),
Vivaldi (Sampiero, F. Migone), Charles Edward e Vendedor de cosméticos (Candide, Bernstein),
Zefirino e Gelsomino (Il viaggio a Reims, Rossini), Flavio (Norma, Bellini).
Outros papéis operáticos interpretados em diferentes palcos incluem El Remendado (Carmen,
Bizet) com a Orquestra do Norte, Bastien (Bastien und Bastienne, Mozart, em versão
portuguesa), Gernando (L’isola disabitata, D. Perez) com a orquestra Divino Sospiro, Don
Ottavio (Don Giovanni, Mozart, em Orvieto, Itália) e Tony (West Side Story, Bernstein).
Em concerto cantou como solista, entre outras obras, a Missa Grande, de Marcos Portugal
conjuntamente com Mattutino de’Morti de David Perez, Messias de Händel, o Requiem de
Mozart, a Fantasia Coral (op. 80) de Beethoven, Oratório de Natal de C. Saint-Saens.
Em 2013 actuou na Verdi 200 Gala, no Festival Junger Künstler, em Bayreuth. Em 2014,
estreou-se no Festival Dias da Música em Belém, na cantata A Paz da Europa, de J. D.
Bomtempo, e no Brighton Early Music Festival, com o ensemble L’avventura London, dirigido
por Žak Ozmo. Em 2016 estreou-se na Temporada de Música de São Roque em Il Trionfo di
Davidde de Bráz Francisco de Lima.
Atua frequentemente em recital. É membro fundador do Projecto Alba, dedicado à promoção
do canto lírico e da guitarra portuguesa. Colabora com o Coro do Teatro Nacional de São
Carlos e com o Coro Gulbenkian.
Mario Joao Alves
Tenor

Diplomou-se no Conservatório Superior de Musica de Gaia com a professora Fernanda Correia


e prosseguiu os seus estudos em Turim e Génova com Elio Battaglia e Gabriella Ravvazzi.
Presença assídua no Teatro Nacional de São Carlos, colabora regularmente com a generalidade
das instituições musicais portuguesas e tem-se apresentado ainda nas temporadas de ópera
dos teatros La Fenice de Veneza, La Monnaie de Bruxelas, BAM de New York, Regio de Turim,
Maestranza de Sevilla, Tenerife Opera Festival, Petruzelli di Bari, Donizetti di Bergamo, Verdi di
Sassari, Cairo Opera House, Muscat Royal Opera House, Seoul Arts Center, e ainda em
concerto em Tóquio, Macau, Lausanne, Maputo, Paris, Palermo, La Valetta.
Interpretou os papéis de Rodolfo (La Bohème), Albert (Albert Herring), Conde de Almaviva (O
Barbeiro de Sevilha), Nemorino (Elixir do Amor), Alfredo (La Traviata), Ernesto (Dom Pasquale),
Beppe (Rita), Pinkerton (Madama Butterfly), Candide (Candide), Don Ottavio (D. Giovanni),
Herr M. (Neues von Tage), Marquis de la Force (Les Dialogues des Carmelites), Rinuccio (Gianni
Schicchi), Captain MacHeath (The Beggar’s Opera) entre mais de uma centena de produções.
No repertório de concerto e recital interpretou A Canção da Terra (Mahler), As Estações e A
Criação (Haydn), Passion and Ressurrection (J. Harvey), Magnificat (Bach), Messias (Händel),
Requiem (Mozart), 9.ª Sinfonia (Beethoven) Serenata para Tenor, Trompa e Orquestra de
Cordas (Britten) bem como os ciclos Die Schöne Müllerin e Schwanengesang (Schubert) ou
Dichterliebe (Schumann).
Gravou para as editoras Naxos, BMG, RCA Victor, Portugaller e PortugalSom, bem como
diversas récitas e concertos para a RDP, RTP, Mezzo e RAI.
Publicou os livros A Valsa dos sem-isqueiro, Amilcar, consertador de búzios Calados (Prémio
Matilde Rosa Araújo), Afonso Cabrita, meu tio, ensaísta, toureiro e melancólico (Prémio Bocage
de Conto), José, será Mago? e Histórias da Música em Portugal e tem criado textos, libretos de
ópera e guiões para diversos espetáculos musicais e pedagógicos, colaborando regularmente
com o Serviço Educativo da Casa da Música.
Encenou as óperas The Pirates of Penzance (Música no Colégio, Ponta Delgada), Pimpinone
(TAGV, Coimbra), Hansel e Gretel (Temporada Darcos) La Canterina (Ruínas de Conímbriga) e
Amahl e os Visitantes da Noite (CC VilaFlor, Guimarães).
Dirige o Estúdio de Ópera do Conservatório de Música de Coimbra e o Ateliê de Ópera da Esart
(Escola Superior de Artes Aplicadas) do IPCB.
Colabora com os Dias da Música desde 2002.
Diogo Oliveira
Barítono

Nascido em Lisboa, é licenciado em Engenharia da Linguagem e do Conhecimento pelas


Faculdades de Ciências e de Letras da Universidade de Lisboa.
Frequentou o Curso de Canto da Escola de Música do Conservatório Nacional na classe de José
Carlos Xavier. Participou em cursos de aperfeiçoamento com Sarah Walker, Rudolph Knoll, Low
Siew-Tuan (2003 – 2005) e Ernesto Palácio (2009). Em recital e oratória apresentou:
Schwannengesang (Schubert) e Sea Pictures (Elgar), Die Schoepfung (Haydn) sob a direção de
Nikolay Lalov, L’enfance du Christ (Berlioz) sob a direção de Kodo Yamagishi, Missa Nelson
(Haydn) sob a direção de Osvaldo Ferreira e Stabat Mater (Dvořák) em Paris sob a direção de
Till Aly.
Desempenhou o papel de Phantom em Das Phantom der Oper (O Fantasma da Ópera) em
digressão por toda a Alemanha onde cantou em mais de 100 salas sob as direções de Dalibor
Tuz e Petr Chromčák.
Em 2005 foi vencedor do primeiro prémio do Concurso Nacional de Canto Luísa Todi.
Estreou-se no papel de Marullo (Rigoletto) sob a direção de Manuel Ivo Cruz. Interpretou
Masetto (Don Giovanni), Figaro (Le nozze di Figaro) sob a direção de José Ferreira Lobo,
Papageno (Die Zauberflöte) em diversas salas e sob as direções de José Manuel Araújo e Kodo
Yamagishi, Tom (The Little Sweep) e Gil (Il Segreto di Susanna) sob a direção de Kodo
Yamagishi, Mordomo do AR (Pino do Verão), Comandante da Fragata (Orquídea Branca), João
Maradão (O Salto) e Doido Rei Clown (A Morte do Palhaço) sob a direção de Jorge Salgueiro e
Conde de Fricandó (As Damas Trocadas), Uberto (La Serva Padrona), Chibante (A Vingança da
Cigana), Pieroto (Basculho de Chaminé) e Alonzo (A Saloia Namorada) sob a direção de
Armando Vidal.
Para o Teatro Nacional de São Carlos interpretou Belcore (L’Elisir d’amore) sob a direção de
Cesário Costa, Montano (Otello), sob a direção de Antonio Pirolli, Fiorello (Il Barbiere di
Siviglia), sob a direção de Jonathan Webb, Lacaio, Oitavo Polícia, Primeiro Criado, Sexto
Camarada e Sexto Estudante (O Nariz), sob as direções de Donato Renzetti e João Paulo
Santos, Acionista (Banksters de Nuno Corte-Real) no TNSC sob a direção de Lawrence Renes,
Trombonok (Il viaggio a Reims) sob a direção de Yi-Chen Lin, Ceprano (Rigoletto) sob a direção
de Alexander Polianitchko, Wilhelm (Os Contos de Hoffmann) sob a direção de Gregor Bühl
Morales (Carmen), Wagner (Faust) sob a direção de Enrico de Lamboye e Ping (Turandot) sob a
direção Domenico Lungo.
Fez ainda, em concerto, Te Deum (Charpentier), In Terra Pax (Frank Martin) sob a direcção de
Sébastien Rouland e Carmina Burana (Orff) sob a direção de Golo Berg, Seneschal e Ungarisher
Magnat (Die Legende von der heiligen Elisabeth de Franz Liszt) sob a direção de Artura Tamayo
e Zingano (Il Sogno dello Zingano) e Maximillian e Captain (Candide) sob a direção de João
Paulo Santos.
No Teatro del Canal em Madrid e no CCB Oswald (Sol de Invierno de David del Puerto) com o
grupo de percussão Drumming.
Na Fundação Calouste Gulbenkian, desempenhou os papéis de Zaretski (Eugene Onegin) e
Velho Criado e Tutor de Orestes (Elektra) sob a direção de LawrenceToms Hiddleston Foster,
Lusignano (Zaira) e Te Deum de Leal Moreira sob a direção de Jorge Matta.
No Teatro Real de Madrid e no Auditório da Universidade Carlos III em Leganés desempenhou
o papel de Malatesta (D. Pasquale), sob a direção de Álvaro Albiach.
Desempenhou o papel de Fallito em L’opera Séria (Florian Gassman) com a New European
Opera em França no festival Printemps des Arts sob a direção de Raphael Pichon.
Desempenhou recentemente Don Magnifico (Cenerentola), Ford (Falstaff), Marcello (La
Bohème) e Dulcamara (L’elisir D’amore) no festival de Woodhouse em Londres.

Christian Lujan
Barítono

Começou os estudos artísticos no Instituto das Belas Artes, em Guitarra Clássica. Mudou-se
para Portugal em 2007 para frequentar o Curso de Musicologia na FSCH da Universidade Nova
de Lisboa e o Curso de Música (Canto Lírico) da Escola de Música do Conservatório Nacional,
onde estudou com Manuela de Sá e José Manuel Brandão, terminando o curso com distinção.
Em 2012 prosseguiu os estudos na Flanders Opera Studio (Gent/Bélgica), sob a direção de
Ronny Lawers, e em 2015 completou uma Pós-graduação na International Opera Academy sob
a direção de Guy Joosten.
Tem representado papéis como Albert (Werther; Jules Massenet; Teatro Verdi di Trieste),
Leporello (Don Giovanni; W. A. Mozart; Alden Biesen Zomeropera; 2014), Guglielmo (Così fan
tutte; W. A. Mozart; Teatro São Luiz), Dottor Grenvil (La Traviata; G. Verdi; Brussels
Philharmonic), Le Geôlier (Les Dialogues des Carmélites; F. Poulenc; Teatro Nacional de São
Carlos), Varsonofjev (Khovansjtsjina; M. Mussorgsky Vlaamse Opera), Charles Edward
(Candide; L. Bernstein; Teatro Nacional de São Carlos), Papageno (Die Zauberflöte; W. A.
Mozart), K. Mauricio (A Morte do Palhaço; Mário Branco e João Brites; Teatro São João),
Pinellino (Gianni Schicchi; G. Puccini; Teatro Nacional de São Carlos), Father (Romy; Joris
Blanckaert; Opera Studio), Lodovico / Montano (Otello; G. Verdi; Vlaamse Opera), Rabbit /
Prince (Assepoesters droom; Vlaamse Opera Children’s production) e Vermummte Herr / Otto
(Frühlings Erwachen; Flagey, Vlaamse Opera e digressão pela Bélgica); Publio (La Clemenza di
Tito; W.A. Mozart; CCB); Colas (Bastien und Bastienne); Junius Brutus (The Rape of Lucretia;
Teatro Nacional de São Carlos, Teatro Nacional São João), entre outros.
Rui Pinheiro
Direção musical

Rui Pinheiro é Maestro Titular da Orquestra Clássica do Sul desde janeiro de 2015 e Diretor
Artístico do FIMA – Festival Internacional de Música do Algarve desde 2017. Entre 2010 e 2012
foi Maestro Associado da Orquestra Sinfónica de Bournemouth (Reino Unido) onde dirigiu mais
de uma vintena de programas, destacando os Hall of Fame e as celebrações do Jubileu da
Rainha Isabel II. Foi Maestro da Orquestra do Conservatório Nacional de Lisboa (2005 – 2008) e
em Londres foi Diretor Musical do Ensemble Serse, companhia de ópera barroca em
instrumentos de época, e fundou o Ensemble Disquiet, dedicado à divulgação da música
contemporânea portuguesa (2008 – 2010).
Em Portugal dirigiu as principais orquestras. Destacam-se recentes concertos com: Orquestra
Sinfónica Portuguesa – Dias da Música (2013 e 2014), comemorações dos 20 anos da OSP,
programa de Verdi / Wagner no Festival ao Largo com o Coro do Teatro Nacional de São Carlos,
concertos de Rachmaninoff e Brahms com Artur Pizarro em direto para a Antena 2; Orquestra
Gulbenkian – Os Planetas de Holst, Vela 6911 de Victor Gama, 5.ª Sinfonia de Beethoven no
Festival de Leiria, Prémio Jovens Músicos (2013), incluindo a 1.ª Sinfonia de Freitas Branco,
transmitidos em direto para a RTP 2, Pássaro de Fogo de Stravinski (2014), Concierto de
Aranjuez com Miloš Karadaglić, Souvenance com Anouar Brahem Quartet, Adriana Partimpim
com Adriana Calcanhoto (2015) e Retiro com Rodrigo Leão nos Coliseus de Porto e Lisboa e
gravado para a Deutsche Grammophone (2015) e com Carlos do Carmo e Ivan Lins (2016);
Orquestra Metropolitana de Lisboa – concerto no Festival ao Largo com sinfonias de Beethoven
e Mendelssohn (2013); Orquestra Clássica da Madeira – gala de ópera com Elisabete Matos
(2016), concertos de Natal e Ano Novo e concerto de Aniversário dos 50 anos da OCM,
gravados para a RTP 2 (2013-2014); Filarmonia das Beiras – concerto no Festival de Leiria
(2014).
Após a sua estreia operática no Teatro Nacional de São Carlos, com A Filha do Regimento de
Donizetti (2014), dirigiu em 2015 Los Diamantes de la Corona de Barbieri, produção do Teatro
de Zarzuela de Madrid.
Com a Orquestra Clássica do Sul destacam-se projetos como: a integral dos Concertos para
Piano de Beethoven, a 4.ª Sinfonia de Mahler e 9.ª Sinfonia de Beethoven em parceria com a
Universidade de Évora e Lisboa Cantat, concertos com Vitorino, Janita Salomé e os Cantadores
do Redondo, Carlos Guilherme, Kátia Guerreiro, Camané, produções de Rita de Donizetti com a
companhia All’Ópera, Matrioska com a Companhia de Dança do Algarve e a versão integral do
Lago dos Cisnes de Tchaikovski com o Quorum Ballet.
No Reino Unido destacam-se concertos com a Orquestra da Ópera Nacional de Gales (com
Julian Lloyd-Weber) no Festival Internacional de Fishguard (2012), concertos nos festivais
Vienna – City of Dreams da Orquestra Philharmonia e nos BBC Proms-Plus em direto para a
BBC – Radio 3 (2009-2010). Dirigiu também a Orquestra Sinfónica Oltenia de Craiova e a
Orquestra Filarmónica Ion Dumitrescu (Roménia) e Ensemble KNM Berlim (Alemanha).
Entusiasta de música contemporânea trabalhou com compositores como Kenneth Hesketh,
Alison Kay, Augusta Read Thomas, Stephen MacNeff, Pedro Faria Gomes, Luís Soldado, Bruno
Gil Soeiro, Luís Tinoco, Nuno Côrte-Real, Isabel Soveral, Clotilde Rosa entre outros, de quem
dirigiu diversas estreias mundiais. Dirige regularmente o GMCL – Grupo de Música
Contemporânea de Lisboa.
Dirigiu recentemente a estreia da ópera 3 Mil Rios de Victor Gama com a Orquestra Gulbenkian
e que repetiu em Bogotá (Colômbia), a estreia moderna do Te Deum de Marcos Portugal com a
Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do Teatro Nacional de São Carlos.
Após os seus estudos musicais em Portugal (licenciatura em piano na ESMAE e Mestrado em
Artes Musicais da Universidade Nova de Lisboa) e na Hungria (pós-graduação em piano e
música de câmara na Academia Ferenc Liszt de Budapeste), obteve o Mestrado em Direção de
Orquestra no Royal College of Music de Londres onde estudou com Peter Stark e Robin O’Neill.
Trabalhou ainda com Jorma Panula e Colin Metters. Fez preparação musical para os maestros
Sir Roger Norrington, Esa-Pekka Salonen, Vladimir Jurowski, John Wilson entre outros.
Rui Pinheiro é agenciado por Worldwide Artists, Lda.

Orquestra Classica Do Sul


Fundada em 2002 como Orquestra do Algarve, torna-se Orquestra Clássica do Sul (OCS) em
setembro de 2013, com o objetivo de levar a sua missão às regiões do Algarve, do Alentejo e
da Península de Setúbal em Portugal e da Andaluzia em Espanha, oferecendo uma
programação diversificada e de elevada qualidade artística. A OCS tem como fundadores, além
do Turismo do Algarve e da Universidade do Algarve, as autarquias algarvias de Albufeira, Faro,
Lagos, Loulé, Portimão e Tavira. Os municípios de Alcoutim, Castro Marim, Olhão, Lagoa,
Redondo, São Brás de Alportel, Silves, Vila Real de S. António e Vila do Bispo e a Universidade
de Évora tornaram-se, entretanto, associados. Atualmente conta também com o patrocínio da
Caixa Geral de Depósitos enquanto Mecenas Extraordinário.
Composta por músicos de catorze nacionalidades diferentes, selecionados em concurso
público internacional, a orquestra realiza concertos de música de câmara, ópera, Concertos
Promenade (destinados às famílias), concertos ligados a outras expressões artísticas (como
jazz, fado, dança, literatura), workshops e masterclasses. Além da sua atividade nestas
vertentes, aposta ainda numa forte ação pedagógica e educativa junto do corpo escolar,
aproximando-se assim de novos públicos.
A OCS apresenta ciclos de concertos com maestros e solistas nacionais e internacionais, numa
programação que inclui obras do barroco ao contemporâneo, para além dos tradicionais
concertos em ocasiões festivas.
A OCS inaugurou a sua atividade artística em outubro de 2013, tendo Cesário Costa como
Maestro Titular e Diretor Artístico. Desde então, tem-se apresentado um pouco por toda a sua
área de abrangência, passando por palcos de todo o Algarve, de Setúbal e de Mértola,
Ourique, Évora, Castro Verde, Alvito, Marvão, Torrão (Alcácer do Sal), e em algumas
localidades de Espanha (Andaluzia).
Participou nos Dias da Música em Belém 2014 com dois concertos, um deles com a
interpretação do jovem pianista Jan Lisiecki, grandemente elogiado pela crítica especializada.
Apostou no projeto Música em Comunidade, um conjunto de intervenções inéditas no plano
social em parceria com diversas entidades, levando a música aos hospitais de Beja, Faro,
Huelva e Setúbal, (junto de crianças, pessoas em cuidados continuados e doentes em geral e
de profissionais da área de saúde) e ao Estabelecimento Prisional de Faro. No Festival Caixa a
Sul (anterior Festival Caixa Geral de Depósitos), apresentou jazz com Joana Machado e fado
com Gisela João, em 2014; em 2015, juntou-se a Vitorino e Janita Salomé e aos Cantadores de
Redondo, com o projeto Clássico EnCante, que mistura a música tradicional e o cante
alentejano às sonoridades clássicas; apresentou também o espetáculo Uma Viagem
Mediterrânica ao lado do tenor Carlos Guilherme. Atuou na Sala do Senado da Assembleia da
República em outubro de 2014, tendo também nesse mesmo mês subido ao palco do Tivoli
BBVA ao lado de Kátia Guerreiro para um concerto inédito a convite da Embaixada do México,
voltando a partilhar o palco com a fadista no Festival Internacional de Música de Marvão 2015,
no Festival Caixa a Sul 2016 e novamente em 2017, ano em que a orquestra também atuou
com o reconhecido fadista Camané. A OCS levou à cena espetáculos como a ópera Rita, de
Donizetti em coprodução com a all’Opera – Companhia de Ópera Itinerante, o bailado
Matrioska em coprodução com a Companhia de Dança do Algarve, e O Lago dos Cisnes de
Tchaikovski, a convite da Companhia Nacional de Bailado (2015) e também com a companhia
de dança Quorum Ballet (2017).
A OCS foi dirigida pelos maestros convidados António Saiote, Ben Palmer, Christopher
Bochmann, Eduardo Álvarez, Jean-Bernard Pommier, Jean-Marc Burfin, Jan Wierzba, John
Avery, José Eduardo Gomes, Maxime Tortelier, Melani Mestre, Patrycja Pieczara, Pedro Neves,
Piotr Sulkowski, Robin O’Neill, Rui Pinheiro, Samuel Draper, Vasco Pearce de Azevedo, entre
outros. Atuaram também com a OCS os solistas António Rosado, António Saiote, Bárbara
Barradas, Bruno Borralhinho, Carlos Caballero, Carlos Monteiro, Carolina Figueiredo, Cátia
Moreso, Constantin Sandu, Cristina Nóbrega, Daniel Hart, Fausto Neves, Gonçalo Pescada,
Gilles Apap, Horia Vacarescu, João Terleira, Joana Vieira, João Bettencourt da Câmara, Job
Tomé, Marina Pacheco, Pedro Meireles, Rodrigo Gomes, Rui Baeta, Sara Afonso, Vasco Dantas
e vários grupos como o Coro de Câmara Lisboa Cantat e o Grupo Coral Ossónoba.
Na temporada artística de 2018, a OCS investe em projetos de continuidade, como é o caso
dos Concertos Promenade e Pedagógicos, dos ciclos de programação regular, como os de
música de câmara, os ciclos de Solistas da OCS, Música e Natureza, Clássicos Light e Sinfonias
Clássicas e aposta em novas parcerias, nomeadamente com o ciclo Clássicos na Avenida, uma
coprodução com o Teatro Tivoli BBVA e o Cineteatro Louletano, e o ciclo Lethes Clássico. Nesta
temporada marca ainda presença na 33.ª edição do FIMA – Festival Internacional de Música do
Algarve, entre apresentações de música de câmara, concertos orquestrais e de um evento
gastronómico e vínico.
A equipa artística conta com Rui Pinheiro como Maestro Titular, com José Colomé como Jovem
Maestro Associado e com Bruno Soeiro como Compositor Associado.

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