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METALURGIA DA
SOLDAGEM
• Metalurgia da soldagem :
• Estuda o efeito da operação de soldagem
sobre a estrutura e as propriedades;
• Obter informações que auxiliem no
desenvolvimento de materiais menos sensiveis
a operação;
• Determinar parâmetros operacionais de maior
influência na estrutura e propriedades do
material.
• Processos de soldagem:
• Por pressão:
• Por forjamento
• Ultrassom
• Fricção
• Difusão
• Explosão
• Processos de soldagem:
• Por fusão:
• MIG/MAG
• Plasma
• Arco submerso
• TIG
• Laser
• Feixe de eletrons
Etc….
UFCA – Universidade Federal do Cariri – Campus Juazeiro do Norte
Soldagem Metalurgia da Soldagem
• Nomenclatura
• Chanfro:
• Processo de soldagem
• Espessura da peça
• Dimensões
• Facilidade de locomoção
• Acessibilidade da junta
• Custo de preparação do chanfro
• Simbologia:
• Simbologia:
• Simbologia:
• Simbologia:
• Suplementares:
• Acabamento:
• Rebarbamento – C
• Esmerilhamento – G
• Martelamento – H
• Usinagem – M
• Laminação - R
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Soldagem Metalurgia da Soldagem
• Simbologia:
• Simbologia:
• Simbologia:
• Simbologia:
• O arco elétrico:
• Descarga elétrica, sustentada através de um
gás ionizado, a alta temperatura.
• O arco elétrico:
• Características estáticas:
• Valores médios e corrente e tensão de
saída da fonte como resultado da
aplicação de uma carga resistiva.
• Características dinâmicas:
• Variações transientes de V e I em
resposta a mudanças durante a soldagem;
• Abertura do arco;
• Mudanças de comprimento de arco;
• Transferência metálica;
• Corrente alternada
• Soldagem a arco:
• Maior utilização industrial;
• Fonte de calor localizada para a fusão;
• Descarga elétrica em um meio gasoso,
parcialmente ionizado;
• Quantidade de calor fornecido a junta
depende da corrente e tensão fornecidas ao
arco.
• Soldagem a arco:
• Corrente
• Pode variar de menos de 1A
(microplasma) até 1000 a 2000A (arco
submerso);
• Pode afetar:
• Penetração;
• Velocidade de fusão do eletrodo(taxa
de deposição);
• Soldagem a arco:
• Tensão
• Pode variar de menos de 10V até 100V a
(plasma);
• Pode afetar:
• Comprimento do arco;
• Largura do cordão.
• Soldagem a arco:
• Velocidade de soldagem
• Controla a quantidade de calor fornecido
ao longo da junta
• Eletrodos:
• Comprimento entre 250 e 500 mm;
• Diâmetro entre 2 e 8 mm;
• Revestimentos:
• Gera escória e gases que protegem da
atmosfera a região soldada (dextrina,
carbonatos e celulose);
• Composto por elementos de liga e
desoxidantes (ferro-silicio , ferro-manganês);
• Materiais fundentes (oxido de ferro , oxido de
manganês)
• Tipos de Eletrodos:
• Eletrodo Celulósico:
• Tipos de Eletrodos:
• Eletrodo Rutílico:
• Tipos de Eletrodos:
• Eletrodo básico:
3° Dígito→
• Características do processo:
• Semi-automático ou automático;
• Arame contínuo;
• Equipamento com tensão constante regulável
entre 15 e 20V;
• Velocidade de alimentação entre 1 e
20m/min;
• Maioria das aplicações com CC+, CA em
condições específicas;
• Equipamento
• Estabilidade do arco
• Quantidade de gases absorvido
• Posição de soldagem
• Nível de respingos
• Spray ou aerosol;
• Globular;
• Curto-circuito;
• Pulsada – controlada.
• Transferência Globular:
• Metal de adição se destaca do eletrodo par
ação da gravidade;
• Ricas em Ar → Corrente baixa e tensão
elevada;
• CO2 → Tensões elevadas e ampla faixa de
corrente;
• Elevado nível de respingo.
• Transferência Globular:
V cte
• Concentração de energia
• Estabilidade
• Capacidade de penetração
• Tipos de arco:
-Transferido
-Não transferido
Ponto Costura
Topo
Descontinuidades em soldagem
– A descontinuidade é considerada como uma
interrupção ou uma violação da estrutura
típica ou esperada de uma junta soldada, ou
seja, a falta de homogeneidade de
características físicas, mecânicas ou
metalúrgicas do material ou da solda.
Descontinuidades em soldagem
• De acordo com o livro Welding inspection,
da AWS (American Welding Society),
pode-se apresentar uma classificação das
descontinuidades em solda, que considera
as seguintes categorias básicas de
descontinuidades:
– Descontinuidades dimensionais
– Descontinuidades estruturais
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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem
Descontinuidades Dimensionais
• Distorção: É a mudança de forma e
dimensões de componentes soldados
devido às deformações térmicas do
material durante a soldagem.
Descontinuidades Dimensionais
• Dimensionamento incorreto da solda:
– Soldas com dimensões fora do especificado
podem ser consideradas como defeituosas,
uma vez que deixam de atender a estes
requisitos ou, no caso de soldas cujas
dimensões ficam maiores que as
especificadas, levam ao desperdício de
material ou aumentam a chance de outros
problemas como a distorção.
Descontinuidades Dimensionais
• Perfil incorreto da solda:
– O perfil de uma solda é importante, pois
variações geométricas bruscas agem como
concentradores de tensão, favorecendo o
aparecimento de trincas, e ainda facilitar o
aprisionamento de escória entre passes de
soldagem
Descontinuidades Estruturais
• São descontinuidades na micro ou
macroestrutura na região soldada,
associadas à falta de material ou à
presença de material estranho em
quantidades apreciáveis.
Descontinuidades Estruturais
• Porosidade:
– Essa descontinuidade se faz na evolução dos
gases durante a solidificação da solda. As
bolhas de gás podem ser aprisionadas pelo
metal solidificado à medida que a poça de
fusão é deslocada. Os poros têm usualmente
um formato esférico, porém poros alongados
(porosidade vermicular) possam ser
formados, em geral, associados com o
hidrogênio.
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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem
Descontinuidades Estruturais
• Porosidade:
– Causas:
Descontinuidades Estruturais
Figura 01. (a) - presença de porosidade na forma esférica num cordão de
solda em AlSi.
(b) – microporosidade nos ramos dendríticos no mesmo cordão.
Descontinuidades Estruturais
Figura 02. (a) - Porosidade vermicular com direção de
crescimento da raiz para o reforço. (b) - porosidade
agrupada.
Descontinuidades Estruturais
• Inclusão de escória:
– Partículas de óxido e outros sólidos não
metálicos aprisionados entre passes de solda
ou entre a solda e o metal de base.
– Várias reações acontecem na poça, podendo
gerar produtos insolúveis no metal líquido a
separar deste e também formar escória.
Descontinuidades Estruturais
• Inclusão de escória:
Descontinuidades Estruturais
• Inclusão de tungstênio:
Descontinuidades Estruturais
• Inclusão de tungstênio:
Descontinuidades Estruturais
• Falta de fusão:
– Ausência de união por fusão entre passes
adjacentes de solda ou entre a solda e o
metal de base, resultante do não
aquecimento adequado do metal presente na
junta ou da presença de uma camada de
óxido suficiente para dificultar a fusão do
metal.
Descontinuidades Estruturais
• Falta de fusão:
– Causas:
• Cordão muito convexo
• Baixa energia de soldagem
• Junta inadequada
• Manuseio inadequado do eletrodo
• Superfície com sujeira (graxa, carepa, sujeira)
Descontinuidades Estruturais
• Falta de fusão:
Descontinuidades Estruturais
• Falta de fusão:
Descontinuidades Estruturais
• Falta de penetração:
– Refere-se a falha em se fundir e encher
completamente a raiz da solda.
– Causas:
• Corrente/energia muito baixa;
• Diâmetro do eletrodo muito grande;
• Abertura de raiz insuficiente;
• Velocidade de soldagem alta.
Descontinuidades Estruturais
• Falta de penetração:
Descontinuidades Estruturais
• Excesso de penetração:
– Causas:
• Corrente muito elevada;
• Grande abertura de raiz;
• Não utilização de cobre junta;
• Baixa velocidade de soldagem;
• Pouco movimento oscilante da tocha.
Descontinuidades Estruturais
• Mordedura:
– Fusão do metal de base na margem do
cordão, sem ocorrer o enchimento desta
área, resultando na formação de uma
reentrância nesta região.
Descontinuidades Estruturais
• Mordedura:
Descontinuidades Estruturais
• Mordedura:
– Causas:
• Alta velocidade de soldagem;
• Alta tensão (grande comprimento de arco);
• Manipulação incorreta do eletrodo;
• Altas correntes.
Descontinuidades Estruturais
• Trincas:
Descontinuidades Estruturais
• Trincas:
– Causas:
Descontinuidades Estruturais
• Trincas:
– MIG/MAG:
• Umidade do gás de proteção
• Falta de estanqueidade no circuito de gás
• Umidade no capeamento do arame
– Arco Submerso:
• Cristalização dos constituintes do fluxo
• Umidade absorvida higroscopicamente
• Microestrutura susceptível
• Presença de Hidrogênio
• Estado de tensões
• Microestrutura susceptível
– Espessura da chapa
– Natureza do aço
– Temperatura das peças
– Aporte de calor
– Troiano:
• O hidrogênio difundido se concentrará em regiões
de máxima triaxialidade de tensões, onde a
deformação não obedecerá a lei de Hook. A trinca
ocorrerá pela diminuição da coesão da rede.
– Beachem:
• A interação entre o hidrogênio e as discordâncias
contribui para microdeformações e deformações
da matriz.
– Savage:
• Se há um empilhamento de discordâncias criadas
por pontos de concentração de tensão, o
hidrogênio é transportado para estes pontos de
nucleação reduzindo a energia de ligação da
interface.