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AULA DE FÍSICA MODERNA

Professor Leonardo
Aula nº 08 - A dualidade onda-partícula

Em 1887 Heinrich Hertz (Físico Alemão, 1857-1894) no desenvolvimento de suas pesquisas para geração e detecção de
ondas eletromagnéticas percebeu um fato interessante: o brilho das faíscas do transmissor que emitia essas ondas
melhorava o desempenho do detector. Hertz concluiu que tal fenômeno se devia às radiações ultravioleta emitidas por
essas faíscas e se acentuava quando a radiação incidia no terminal negativo de bronze polido do detector (Pense sobre o
fato de justamente o terminal negativo do detector estar relacionado com a incidência de radiação). Este fenômeno recebeu
o nome de efeito fotoelétrico.

Após a morte de Hertz o seu auxiliar, o físico alemão Phillip Lenard (1862-1947) deu continuidade às suas pesquisas,
utilizando um dispositivo experimental de diferentes placas de metais polidos, colocados no interior de ampolas de vácuo.

Lenard estabeleceu duas leis experimentais que descrevem o efeito fotoelétrico:


1. Para determinada freqüência, o número de elétrons emitidos pela placa metálica iluminada é proporcional à
intensidade da luz incidente na placa.
2. A energia cinética dos elétrons emitidos pela placa é proporcional à freqüência da radiação incidente, não depende
da intensidade dessa radiação.

Temos então uma novidade que a Teoria Ondulatória da Luz não explicava: a relação entre freqüência e energia da onda
eletromagnética. A maior parte das radiações visíveis não ocasiona a emissão de elétrons de metais. Entretanto até as
radiações ultravioleta de intensidade muito pequena produzem emissão de elétrons na maioria dos metais.

Em 1905 o físico alemão Albert Einstein (1879, 1955) propõe uma solução para o entendimento do efeito fotoelétrico. De
acordo com Einstein, a radiação eletromagnética (incluindo a luz) não se distribui uniformemente pelo espaço como sugere
a teoria ondulatória da luz. Ela se concentra em pequenos quanta * de energia.

Um esquema da forma como a teoria eletromagnética propõe a propagação da energia luminosa em certa região do espaço

Um esquema da proposta formulada por Einstein: a radiação luminosa se concentra em pequenos quanta de luz

Einstein propunha que a luz seria formada de corpúsculos ou quanta de luz, os fótons. Esse corpúsculos são como pacotes
de energia proporcional à freqüência da radiação: E = hf , onde h é uma constante universal, a constante de Planck e vale
6,626.10-34 J.s. ou 4,14 . 10-15 eV.s.

Ao penetrar em uma superfície metálica toda a energia do fóton é transmitida a esta. Se esta energia for suficiente para
vencer os choques com os átomos vizinhos e a atração do núcleo desses átomos, o elétron abandona o metal, caso
contrário, permanece preso à sua estrutura. A energia mínima para um elétron escapar do metal corresponde a um trabalho
φ, denominado função de trabalho do metal. O valor para esse trabalho é característico para cada metal. E excesso de
energia é conservado pelo elétron na forma de energia cinética. Desta forma, hf = φ + Ecmáx, ou Ecmáx = hf - φ.
1 2
Substituindo Ecmáx por . mV max = hf − φ . Existe uma freqüência mínima (f0), na qual o elétron escapará, se a
2
energia que ele recebeu do fóton (hf0) for igual à energia φ. Então, hf0 = φ e a equação foto-elétrica de Einstein pode ser
escrita:
1 2
. mV max = h( f −f 0 )
2

* Quanta é o plural de quantum  quantidade. A partir do trabalho do físico alemão Max Planck sobre a emissão de
radiação de corpos aquecidos este termo tornou-se freqüente. Segundo Planck a energia não poderia se considerada uma
quantidade “infinitamente divisível, mas deveria ser composta de um número inteiro de partes iguais e finitas”.

Atualmente não há dúvidas para a Física que um feixe de luz é um feixe de partículas. Porém o comportamento coletivo
deste feixe é ondulatório. Para entender o caráter coletivo da luz atentemo-nos a experiência abaixo, onde um feixe de luz
atravessa duas fendas estreitas produzindo num anteparo uma figura característica, conhecida como figura de interferência.

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A frente de ondas planas, ao passar pelas fendas 1 e 2, dá origem a duas ondas que produzem uma figura de interferência
no anteparo A. Os gráficos mostram a intensidade da luz no anteparo A em função da ordenada y quando apenas a fenda
1, ou a fenda 2, está aberta, ou quando ambas estão abertas. À direita aparece a figura resultante da interferência, com
ambas as fendas abertas, projetada num anteparo.

A versão mais recente da experiência da interferência em fenda dupla

Nesta experiência a fonte emite um fóton de cada vez. A figura de interferência é obtida numa chapa fotográfica durante um
longo tempo.

A figura reproduz esquematicamente fotos da mesma experiência tiradas em momentos diferentes e sucessivos. Observe
que as franjas de interferência vão se formando gradativamente.

As franjas claras das figuras de interferência representam as regiões que os fótons têm maior probabilidade de atingir; as
escuras representam aquelas que os fótons tem menor probabilidade de atingir.

Essas regiões são determinadas pelos diferentes fatos que intervêm na experiência, como a freqüência de radiação, a
largura das fendas, a distância entre elas e a distância das fendas ao anteparo.

A determinação dessas regiões é feita através de uma configuração estatística mais provável, bem determinada
matematicamente. Desta forma, a descrição ondulatória, que explica a existência dessas regiões pela superposição de
ondas que atingem o anteparo na mesma fase ou em fases opostas, não determina estas regiões.

Dualidade onda-partícula (Hipótese de Broglie)

Em 1924 o físico francês Louis de Broglie lançou a hipótese de que, se a luz apresentava natureza dual, também uma
partícula poderia comportar-se de modo semelhante. Desta forma, De Broglie expressou o comprimento de onda λ de uma
partícula em função de sua quantidade de movimento: Q = m.V. Da Relatividade, E = m.c2. Logo a massa associada a um
fóton, cuja velocidade é a da luz (c), vale m = E/c2. Então:
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E E hf hf h h
Q = m c = .c ⇒ Q = .C o m oE = h f ⇒ Q = = = ⇒ λ=
c2 c c λf λ Q

Observação: O elétron-volt (eV) é uma unidade de energia, assim como o joule. É uma quantidade suficientemente
pequena, conveniente na medida de partículas elementares. É a quantidade de energia dada a uma elétron, quando este é
acelerado por uma diferença de potencial de 1 volt.
Da equação W = q.U temos W = 1 eV, quando q = carga elementar = 1,60 x 10-19 coulombs e U = 1 volt.
⇒ 1 eV = (1,60 x 10-19) x (1) (coulomb x volt) ⇒ 1 eV = 1,60 x 10-19 joule.

Exercício Resolvido

A função de trabalho do cobre é 4,3 eV. Um foto-elétron do cobre é expulso com energia cinética máxima de 4,2 eV. Qual é
a freqüência f do fóton incidente que expulsou aquele fóton-elétron? Dado: constante de Planck h = 6,62 x 10-34 J.s.
Resolução:
De acordo com a equação foto-elétrica de Einstein temos: h f = φ + E C m a x⇒ h f = 4 ,3 + 4 ,2 = 8 ,5 e V .
Desta forma, hf = 8,5 eV. Sendo h = 6,62 x 10-34 J.s, devemos converter hf = 8,5 eV em joules: Para isto:
1 e V → 1 ,6 0x 1 0− 1 9 jo u le
⇒ x = 8,5 x 1,60 x 10-19 joule.
8 ,5 e V → x jo u le

8 ,5 x1 ,6 0x 1 0− 1 9
Finalmente, f = = 2 ,0 5x 1 01 5 H e r tz
6 ,6 2x 1 0− 3 4

Exercícios

01. Assinale a opção correta:


a) O fóton é um corpúsculo de matéria;
b) Todos os fótons de luz têm a mesma energia;
c) Todos os fótons de luz têm a mesma massa;
d) Para a luz visível, o fóton de luz violeta é o que tem maior energia;
e) Quando a luz varre uma certa região, todos os pontos da região são atingidos pela energia luminosa.

02. A respeito do fóton, podemos afirmar que:


a) é o quantum fundamental constituinte da matéria, com massa de repouso finita e não - nula;
b) é o quantum da radiação eletromagnética, com massa de repouso nula;
c) é o quantum fundamental da radiação beta, com massa de repouso nula;
d) é o quantum fundamental de radiação alfa, com massa de repouso não nula.

03. Sobre um metal faz-se incidir sucessivamente luz verde e luz azul. Sabe-se que com luz verde o metal não emitiu
elétrons e com a luz azul o metal emitiu elétrons. Assinale a proposição correta:
a) A emissão de elétrons por um metal, ao receber luz, é denominada efeito fotoelétrico e foi explicado por Max Planck.
b) Se aumentarmos adequadamente a intensidade da luz verde, o metal passará a emitir elétrons.
c) Se aumentarmos a intensidade da luz azul, a energia cinética dos elétrons emitidos aumentará.
d) Se iluminarmos i metal com luz violeta, haverá emissão de elétrons com energia cinética maior do que os elétrons
emitidos quando se usou a luz azul.
e) Quando aumentarmos a intensidade da luz, o elétron pode absorver dois fótons de uma vez e ser emitido com maior
energia cinética.

04. (ITA) Incide-se luz numa material fotoelétrico e não se observa a emissão de elétrons. Para que ocorra a emissão de
elétrons do mesmo material, basta que se aumente:
a) a intensidade de luz.
b) a freqüência da luz.
c) o comprimento da onda da luz.
d) a intensidade e a freqüência da luz.
e) a intensidade e o comprimento da onda da luz.

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05. (UFSC) Dispõe-se de uma placa metálica M, e de uma esferinha metálica P, muito leve, suspensa por um fio isolante,
ambas, inicialmente, neutras e isoladas. Um feixe de luz violeta incide sobre a placa
e, logo em seguida, a bolinha é atraída. Repetindo-se a operação com luz vermelha,
isso não ocorre. As figuras abaixo ilustram o desenrolar dos fenômenos. Sobre
esses fenômenos, é CORRETO afirmar:
1. a intensidade da luz vermelha foi menor que aquela da luz violeta.
2. a placa M, ao ser iluminada pelo feixe violeta, ficou eletrizada.
4. a placa M estava pintada com tinta violeta.
08. o fóton de luz violeta tem maior energia que o fóton de luz vermelha.
16. Aumentando-se o tempo de iluminação da placa M com luz vermelha, ela
passaria a atrair a esferinha P.

06. No efeito fotoelétrico e no fenômeno da interferência luminosa, os seguintes comportamentos da luz se manifestam,
respectivamente
a) ondulatório e corpuscular;
b) corpuscular e ondulatório;
c) ondulatório e ondulatório;
d) corpuscular e corpuscular;

07. Em relação ao Princípio da Incerteza de Heisenberg considere as proposições que se seguem e verifique quais estão
corretas.
(1) Para medidas simultâneas da posição e da quantidade de movimento de uma partícula elementar, se aumentarmos a
precisão com que medimos a posição, estaremos aumentando a incerteza na medida da quantidade de movimento.
(2) É impossível medirmos com precisão, simultaneamente, a posição e a velocidade de uma partícula elementar.
(3) O Princípio da Incerteza será eliminado quando melhorarmos a qualidade de nossos instrumentos de medição.
(4) O Princípio da Incerteza para objetos grandes como uma bola de futebol ou um automóvel não é relevante porque as
perturbações introduzidas pelos processos de observação e medida são muito pequenos.
(5) Se uma partícula elementar estiver em repouso de modo que sua quantidade de movimento Q e respectiva incerteza ∆Q
sejam nulos então nada poderemos saber a respeito de sua posição pois se ∆Q → 0 (tende a 0) então ∆x → ∞ (tende
para o infinito).

08. (UFMG) Raios X e ondas de rádio estão se propagando no vácuo. Os raios X têm comprimento de onda igual a 7,2.10 -11
m e as ondas de rádio, comprimento de onda igual a 3,0m. Sejam E x a energia dos fótons de raios X, ER a energia dos
fótons da onda de rádio e Vx e VR respectivamente, os módulos de suas velocidades de propagação. Com base nessas
informações, é correto afirmar que:
a) Ex > ER e Vx = VR
b) Ex = ER e Vx = VR
c) Ex > ER e Vx > VR
d) Ex = ER e Vx > VR

09. (UFMG-2001) Dois feixes de raios X, I e II, incidem sobre uma placa de chumbo e soa totalmente absorvidos por ela. O
comprimento de onda do feixe II é três vezes maior que o comprimento de onda do feixe I. Ao serem absorvidos, um fóton
do feixe I transfere à placa de chumbo uma energia E 1 e um fóton do feixe II, uma energia E2. Considerando-se essas
informações, é correto afirmar que:
a) E2 = 9E1
b) E2 = 3E1
c) E2 = E1
1
d) E2 = E1
3

10. (ITA) A tabela abaixo mostra os níveis de energia de um átomo do elemento X que se encontra no estado gasoso.
E0 0
E1 7,0 eV
E2 13,0 eV
E3 17,4 eV
Ionização 21,4 eV
Dentro das possibilidades abaixo, a energia que poderia restar a um elétron com energia de 15eV, após colidir com um
átomo de X, seria de:
a) 0 eV
b) 4,4 eV
c) 16 eV
d) 2,0 eV
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e) 14,0 eV

11. (UFRS-2000) Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do parágrafo abaixo. O ano de 1900 pode ser
considerado o marco inicial de uma revolução ocorrida na Física do século XX. Naquele ano, Max Planck apresentou um
artigo à Sociedade Alemã de Física, introduzindo a idéia de ..................... da energia, da qual Einstein se valeu para, em
1905, desenvolver sua teoria sobre o efeito fotoelétrico.
a) conservação.
b) quantização.
c) transformação.
d) conversão.
e) propagação.

12. (UFRS-2001) Considere as seguintes afirmações sobre o efeito fotoelétrico.


I – O efeito fotoelétrico consiste na emissão de elétrons por uma superfície metálica atingida por radiação eletromagnética.
II – O efeito fotoelétrico pode ser explicado satisfatoriamente com a adoção de um modelo corpuscular para a luz.
III – Uma superfície metálica fotossensível somente emite fotoelétrons quando a freqüência da luz incidente nessa
superfície excede um certo valor mínimo, que depende do metal.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III

13. (PUC-MG) O efeito fotoelétrico consiste:


a) Na existência de elétrons em uma onda eletromagnética que se propaga em um meio uniforme e contínuo.
b) Na possibilidade de se obter uma foto do campo elétrico quando esse campo interage com a matéria.
c) Na emissão de elétrons quando uma onda eletromagnética incide em certas superfícies.
d) No fato de que a corrente elétrica em metais é formada por fótons de determinada energia.
e) Na idéia de que a matéria é uma forma de energia, podendo transformar-se em fótons ou em calor.

14. (PUC-MG-2000)
I – No efeito fotoelétrico, para que os elétrons ejetados da superfície metálica tenham maior energia cinética, basta aplicar
luz de maior intensidade a essa superfície.
II – Segundo a interpretação que Einstein deu ao efeito fotoelétrico, maior intensidade de luz incidente em uma superfície é
equivalente a um maior número de fótons por unidade de tempo atingindo essa mesma superfície.
III - A energia de um fóton é inversamente proporcional ao comprimento de onda da onda eletromagnética que lhe
corresponde.

15. (UFJF-2000) No esquema da figura, está representado o arranjo experimental


para observar o efeito fotoelétrico. A luz incidente entra no tubo de vidro sem ar em
seu interior e ilumina a placa B. As placas metálicas A e B estão conectadas à
bateria V. O amperímetro G pode registrar a intensidade da corrente que percorre o
circuito. Podemos variar a intensidade e a freqüência da luz incidente na placa B.
no início da experiência, usando uma luz de baixa freqüência, a corrente no
amperímetro é nula. Nesse caso, podemos afirmar que:
a) Aumentando suficientemente a intensidade da luz, surgirá uma corrente no
amperímetro.
b) Aumentando suficientemente o tempo de incidência da luz, surgirá uma corrente no amperímetro.
c) Desligando a bateria V e conectando-a novamente ao circuito com a polaridade invertida surgirá uma corrente no
amperímetro.
d) Aumentando suficientemente a freqüência da luz, surgirá uma corrente no amperímetro.

16. (UNIUBE-MG-2000) A idéia de Planck dói retomada e amplificada em um trabalho de Einstein, publicado em 1905,
sobre EFEITO FOTOELÉTRICO, fenômeno que a Física Clássica não conseguiria descrever adequadamente, que consiste
na retirada de elétrons da superfície de um metal atingido por
a) ondas sonoras
b) ondas eletromagnéticas
c) ondas mecânicas transversais
d) ondas mecânicas longitudinais

17. (PUC-MG-2000) O efeito fotoelétrico é um fenômeno pelo qual:


a) elétrons são arrancados de certas superfícies quando há incidência de luz sobre elas.
b) as lâmpadas incandescentes comuns emitem um brilho forte

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c) as correntes elétricas podem emitir luz
d) as correntes elétricas podem ser fotografadas
e) a fissão nuclear pode ser explicada.

18. (UFMT-2001) A porta automática de um shopping center, as calculadoras e relógios que funcionam com energia solar
são recursos tecnológicos utilizados no dia a dia de uma cidade e que envolvem energia luminosa e cargas elétricas,
constituindo o fenômeno físico conhecido como “Efeito Fotoelétrico”. Sobre esse tema, julgue as afirmativas:
1) A energia luminosa constitui-se de “pacotes discretos” denominados fótons que podem ser considerados partículas de
energia.
2) Quando um fóton incide sobre um pedaço de metal e interage com um elétron, este absorve a energia daquele e pode
ser arrancado do metal.
3) A velocidade dos elétrons que se desprendem do metal devido à incidência da luz depende da freqüência e da
intensidade de luz.
4) A luz tem natureza dual (onda-partícula), sendo o efeito fotoelétrico uma manifestação do aspecto corpuscular.

19. (PUC-RS-2001) O dualismo onda-partícula refere-se a características corpusculares presentes nas ondas luminosas e a
características ondulatórias presentes no comportamento de partículas, tais como elétrons. A Natureza nos mostra que
características corpusculares e ondulatórias não são antagônicas mas, sim, complementares. Dentre os fenômenos
listados, o único que não está relacionado com o dualismo onda-partícula é:
a) o efeito fotoelétrico.
b) a ionização de átomos pela incidência de luz.
c) a difração de elétrons.
d) o rompimento de ligações entre átomos pela incidência de luz.
e) a propagação, no vácuo, de ondas de rádio de freqüência média.

20. (UFMS) Astronaves, foguetes e outros veículos espaciais quando estão em órbita, ao redor da Terra, tendem a ficar
eletricamente carregados, devido em parte à perda de elétrons causada pelo Efeito Fotoelétrico provocado pela radiação
solar incidente sobre as suas superfícies metálicas externas. Considere um veículo espacial revestido externamente por
tungstênio, um metal cuja função trabalho é de 4,5 eV. Considerando-se a constante de Planck h = 6,6 x 10-34 J.s e que
1eV=1,6x 10-19 J, é correto afirmar que
(001) duplicando-se a intensidade de luz incidente sobre a superfície externa do veículo, a energia cinética dos fótons
arrancados do tungstênio também duplicará o seu valor.
(002) o experimento do efeito fotoelétrico comprova a natureza ondulatória da luz.
(004) a menor freqüência que o fóton incidente deve ter para arrancar elétrons do tungstênio é de aproximadamente 1,0 x
1015 Hz.
(008) a energia cinética dos elétrons arrancados do tungstênio depende da energia dos fótons incidentes e da função
trabalho do tungstênio.
(016) ondas de rádio e TV, ao incidirem sobre uma astronave revestida externamente por tungstênio, produzirão o efeito
fotoelétrico.

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