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Introdução ..................................................................................................................... 1
2. Metodologia ........................................................................................................... 3
5. Bibliografia .......................................................................................................... 11
Introdução
O presente trabalho de pesquisa visa abordar de forma clara e o objectiva sobre a Teoria
das Vantagens Absolutas. Porem sabe – se que a teoria das vantagens absolutas acontece
quando há uma abertura no comércio entre países, o criador desta teoria (Adam Smith)
mostra que essa situação é criada pela especialização em um determinado produto ou
serviço, onde essa condição possa ser oferecida com preço de custo inferior ao outro país
na Teoria das vantagens absolutas não existe quando um país tem vantagens em todos os
produtos ofertados para comércio.
A teoria de Adam Smith tem como idéia básica à especialização das produções, sendo
que estas são motivadas pela divisão do trabalho e as trocas efetuadas no comércio
internacional, ou seja, cada país deve concentrar esforços em determinado produto para
produzir com custos mais baixos que outros paises.
A Teoria afirma que os países se especializarão naquilo que tiverem um menor custo de
produção em virtude de um coeficiente técnico, também, menor. Sob essa ótica, cada país
concentrará seus meios de produção na fabricação do produto que lhe permitir maior
produtividade, exportando o excedente e importando o outro produto
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1. Objectivos de Estudo
1.1.Objectivo Geral
O objetivo geral deste trabalho é analisar a Teoria das Vantagens Absolutas como factor
determinantes para compreensão das teorias clássicas e neoclássicas do comércio
internacional
1.2.Objectivos Específicos
Apresentar os conceitos e princípios da Teoria das Vantagens Absolutas
Abordar sobre a tese e os pressupostos desta teoria em análise
Ilustrar um exemplo do uso da Teoria das Vantagens Absolutas
Demonstrar as principais critica a Teoria das Vantagens Absolutas
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2. Metodologia
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3. Marco Teórico
3.1.Teoria das vantagens absolutas
3.1.1. Conceito e princípios
Oriundo de um modelo que tem o trabalho como meio isolado para geração de
riqueza é que nasce a ideia clássica para as relações comerciais internacionais.
De acordo com o nível de tempo de trabalho imposto no processo de produção das
mercadorias é que se obtém o seu valor exato para que ocorra o processo de
comercialização. (BAUMANN, 2004).
De acordo com Baumman (2004), a visão clássica baseia-se na lógica de que para a
economia de duas nações distintas prosseguirem com seus laços comerciais é necessário
o ganho mútuo. Este ponto de vista aparece com Smith e a sua teoria sobre valor-trabalho
e a Teoria das vantagens absolutas.
A teoria clássica está vinculada aos maiores fundadores das idéias de comércio
internacional: David Ricardo com sua teoria das vantagens comparativas e Adam Smith
com a das vantagens absolutas.
Ratti (2006) disse que um dos autores pioneiros a formular idéias sobre as relações
comercias internacionais foi Adam Smith em seu livro A Riqueza das Nações no ano de
1776.
Adam Smith pregava que a riqueza dos países tinham origem na divisão das produções
que haviam em todos os tipos de ocupações. Dividir as tarefas maximizava a produção.
Em resumo, o que se tinha em mente era de que a produção especializada, motivada pela
divisão do trabalho na área internacional e o próprio comércio internacional geravam
melhores condições de vida para as populações. Além disso, Smith menciona outro
pensamento. A de que o homem tende para a troca. Para Smith, (2003, p. 49)
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Se os ganhos que uma nação tem sobre a outra são provenientes de uma força natural ou
se são adquiridas com esta relação não importa. Se uma nação compra de outra mais forte,
também será beneficiada pois poderá ter o que quer a um custo menor do que fabricá-la.
Maia (2004) considera que apesar das contribuições que este modelo trouxe para as
relações comerciais internacionais, ele tem ressalvas e entre elas duas devem ser
enfatizadas aqui: Primeiro que Adam Smith acreditava que o preço das mercadorias era
fixado pela quantidade de horas trabalhadas para a fabricação da mesma, quando de fato
o preço provem além do trabalho, da suas matérias-primas e know-how. Ele também não
levou em consideração que um país teria a possibilidade de ser mais forte em dois
produtos o que deixa a dúvida de qual então seria o destino da outra nação. Baseando-se
nesta falha da teoria de Smith é que David Ricardo então vem com a teoria da vantagem
comparativa.
A teoria de Adam Smith em sua obra mais importante “A riqueza das nações”, discute
exatamente a economia como ciência e tem a visão sistemática do comércio entre os
países, e que esse comércio beneficia ambos os países, uma vez que, um país pode ter
vantagem ao produzir um bem e o outro pode ter vantagem em produzir um bem diferente.
Um país quando não participa do comércio internacional tem perdas desnecessárias na
visão de Smith, pois para ele, o livre comércio gera benefícios para os dois países.
Um país que tem vantagem absoluta em produzir um determinado produto (x), mas
precisa de outro produto onde o seu custo é maior e sua eficiência portanto, é menor, do
outro lado, um outro país necessita desse bem, mas tem vantagem absoluta em produzir
o bem (y).
Então, o primeiro país pode se especializar no bem (x) e o segundo no bem (y) e eles
podem trocar seus produtos, assim os dois terão ambos os produtos e produzirão apenas
o que tiverem maior vantagem absoluta. Com o comércio internacional, um país exporta
o produto que consegue produzir mais barato e importa o que produz mais caro, desta
forma, sua produtividade tem mais eficiência e consome mais bens do que seria capaz na
ausência do comércio internacional
3.1.2. Pressupostos da Teoria das Vantagens Absolutas
Segundo o economista Adan Smith, o acesso aos mercados externos ajuda a criar riqueza.
Deste modo, se uma empresa fica limitada ao tamanho de mercado de seu país, sua
grandeza também apresentará limites.
Além do mais, as importações permitem que um país obtenha produtos que ele não pode
produzir ou produza a um custo muito elevado.
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Também há que se destacar o ponto de vista das barreiras comerciais. As barreiras
comerciais, ao reduzirem o tamanho potencial do mercado, reduzem as possibilidades de
especialização, das trocas entre países e da especialização.
3.1.3. Tese
Cada país deveria se concentrar naquilo que produz a um preço mais baixo e trocar parte
dessa produção por artigos que custem menos em outras nações.
Na tabela a seguir vamos analisar essa teoria de forma simples com um comércio exterior
entre os EUA e Moçambique , utilizando dados hipotéticos:
Neste exemplo, o Moçambique gasta uma hora para produzir uma unidade de alimentos
e duas horas para produzir um computador, logo, seu custo para produzir alimentos é bem
menor do que computador e sua produtividade é maior, no entanto, ele precisa de
computadores, sendo assim, Moçambique exporta alimentos para os EUA e importa
computadores porque cada um tem vantagem absoluta para produzir um bem.
Para Smith, um país ineficiente em ambas as mercadorias não poderia participar do
comércio internacional, uma vez que não teria vantagem absoluta em nenhum dos bens
e, por conseguinte não conseguiria exporta por um preço menor do que o produzido no
outro país, logo, não haveria troca. Ricardo fez uma análise a essa teoria que começa
criticando exatamente isso, que um país mesmo ineficiente em ambos os produtos poderia
participar do comércio internacional, ele questiona que o comércio internacional seja
determinado por diferenças absolutas na produtividade do trabalho.
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Vamos pensar na seguinte situação: em uma loja, existem dois funcionários responsáveis
pela limpeza: Henrique e Marta. Ambos vem todos os dias e limpam metade do
estabelecimento cada um. Henrique claramente é melhor limpando janelas e Marta
limpando o chão.
Henrique Marta
Chão 5h 3h
Janelas 2h 4h
Outros 1h 1h
Total 8h 8h
Tempo diário gasto para executar as tarefas em cada uma das metades da loja
Olhando a tabela é fácil perceber que se eles fizesse um pacto, cada um fazendo o que faz
melhor, ambos se beneficiariam.
Marta possui vantagem absoluta sobre Henrique em relação a limpar janelas e Henrique
possui essa mesma vantagem em relação a limpar chão, logo ambos irão trocar os
afazeres:
Henrique Marta
Chão 0h 6h
Janelas 4h 0h
Outros 1h 1h
Total 5h 7h
Note que Henrique gasta 2 horas por metade o que dá um total de 4 horas, assim como
acontece com Marta totalizando 6 horas.
É fácil perceber que ambos ganharam, pois ambos conseguem com menos tempo concluir
o mesmo serviço.
Como principais críticas a esta teoria, podemos citar que ela considerava que os preços
eram definidos principalmente pela quantidade de horas utilizadas (mão de obra) durante
a produção, sendo que, na verdade, o custo de uma mercadoria é consequência de três
fatores: natureza (matéria-prima), trabalho (mão de obra) e capital (investimento).
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Outra crítica é que caso um país não possuísse nenhuma vantagem absoluta não haveria
comércio.
Algumas críticas ao modelo de Smith devem ser consideradas de acordo com MAIA
(1995):
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4. Considerações finais
A luz do exposto chega – se ao consenso que a partir do famoso livro a riqueza das nações,
publicado em 1976, Adam Smith atacou o ponto de vista dos mercantilistas, defendendo
em seu lugar, o livre comércio com a melhor política para as nações do mundo. Baseando-
se na máxima de que “nenhum pai de família deve tentar produzir em casa aquilo que lhe
custará mais para produzir do que para comprar”. Smith argumentava que um país pode
ser mais eficiente na produção de algumas mercadorias e menos eficiente na produção de
outras, relativamente a outro país. Assim, ambos os país podem se beneficiar se casa um
se especializar na produção das mercadorias nas quais tenha uma vantagem absoluta – ou
seja, naquelas em cuja produção fosse mais eficiente que o outro país e, através da prática
do livre comércio, poderia exportar parte dessa produção para outro país, ao mesmo
tempo em que importaria desde aquelas mercadorias em que tinha uma desvantagem
absoluta – ou em cuja produção fosse menos eficiente. Esse era o princípio da vantagem
absoluta.
Tal como a Teoria das Vantagens Comparativas, a Teoria das Vantagens absolutas
procura explicar por que duas nações devem comerciar entre si, em que circunstâncias a
especialização na produção e o comércio ocorrem em situação vantajosa para ambas as
partes e quais produtos devem comerciar.
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5. Bibliografia
GIL, A. C. Métodos e técnicas da pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MAIA, Paul.; OBSTFELD, Maurice. Economia internacional: teoria e política. 6.ed.
São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2005.
RATTI, Bruno. Comércio internacional e câmbio. São Paulo: Lex Editora, 2006.
SANTANA, Cleuciliz. Economia Internacional. Apostila acadêmica elaborada pela
professora na Universidade de São Paulo.
SMITH, Adam; tradução Alexandre Amaral Rodrigues, Eunice Ostrensky. Riqueza das
nações, São Paulo: Martins Fontes, 2003.
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