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Antropologia Biologia
2007/2008
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“Os ossos também falam”
Antropologia Forense
Cátia Gonçalves nº 36522
Miguel Landum nº 35019
Nádia Pedroso nº 36531
O que é a antropologia forense?
• Interpretar as circunstâncias da morte. determinação da espécie dos restos cadavéricos, uma vez que em certas
situações apenas se tratam de restos de animais ou até mesmo de objectos,
que não apresentam qualquer valor forense e muitas vezes podem ser
confundidos com restos humanos.
Uma observação atenta do(s) osso(s) permite fazer uma análise, e
distinguir material ósseo de material não ósseo, existindo contudo certas
técnicas secundárias a que se pode recorrer caso a mera observação não seja
conclusiva. Por exemplo a determinação da sua densidade ou índice medular,
a análise das suas características histológicas, radiológicas ou imunológicas e
técnicas de ADN.
raça.
Características gerais de identificação: Sexo, idade, altura e raça
Altura: pode ser feita através da medição do esqueleto ou, em casos estes não
exista na sua totalidade, através da medição dos ossos longos (ex.: fémur, tíbia e
rádio). Esta avaliação baseia-se na relação de proporcionalidade constante entre
este comprimento e a altura do indivíduo, socorrendo-se de tabelas e, atendendo ao
sexo previamente determinado. Existem tabelas específicas para os fetos e crianças
pequenas, uma vez que nestes casos os ossos longos raramente são encontrados
Fig.4 - Medição dos ossos (Fémur)
na sua totalidade.
Idade: obedece a diferentes regras conforme se trate de um feto, de uma
criança ou jovem, ou de um adulto.
Fetos: usa-se a fórmula: Idade (em dias) = comprimento do feto (em centímetros) x
5,6. No caso de apenas existirem fragmentos ou ossos isolados, utilizam-se tabelas
para calcular o comprimento do feto e, através deste, determina-se a idade.
Adultos: recorre-se à análise dos dentes ou das alterações a nível da sínfise púbica (zona de
articulação anterior dos ossos da bacia). Podem ainda ser tidas em conta alterações que tendem a
surgir com a idade, como alterações degenerativas ósteo-articulares.
Características individualizantes
As características individualizantes de cada indivíduo correspondem a aspectos
específicos que o possam distinguir dos restantes membros da população. Recorrendo a
métodos comparativo de identificação, com base em elementos recolhidos (ex: fotografias;
registos clínicos, particularmente de medicina dentária; RX; história dos antecedentes
Fig. 6 - Tratamento estomatológico
patológicos ou traumáticos; hábitos; etc.).
(coroas dentárias).
Data da morte
A determinação da data da morte é muito complexa e difícil de se fazer, isto porque na maioria das vezes os ossos já
estão em avançado estado de decomposição, dependendo do tipo de enterramento ou exposição a factores ambientais. Outro
factor que se pode ter em conta durante esta datação é o tipo de roupa e calçado.
Para a determinação da data da morte existe uma série de metodologias que se deve ter em conta:
• Fase de decomposição do cadáver;
• Estudo das modificações da composição química do osso;
Causa de Morte
• Desgaste das articulações;
• Estudo da fauna necrófaga encontrada no cadáver (entomologia forense). No caso de indivíduos esqueletizados a
causa de morte só pode ser estudada
relativamente a situações que deixem marcas
nestas estruturas, como é o caso de certos
traumatismos com fracturas ou ferimentos por
armas de fogo ou, ainda, de intoxicações
crónicas .
É em geral difícil e as conclusões escassas, limitando-se geralmente à análise da existência, ou não, de sinais de violência e
da interpretação de certas lesões (por exemplo: lesões ante, peri e pós-mortem provocadas por animais ou outros elementos da
natureza).
Figuras:
1. http://news.nationalgeographic.com/news/bigphotos/images/070926-peru-bodies_big.jpg;
2. http://www.brad.ac.uk/acad/archsci/images/Image_FA.jpg;
3. http://www.anthro4n6.net/forensics/;
4. http://www.anthro4n6.net/forensics/;
5. http://library.med.utah.edu/kw/osteo/forensics/age/boneagedet.html;
6. http://library.med.utah.edu/kw/osteo/forensics/pos_id/boneodont.html;
7. http://www.picturesofrecord.com/forensic_anthropology_copy-medium.jpg;
8. http://www.crimelibrary.com/graphics/photos/criminal_mind/forensics/kevin_neal/life-cycle-of-a-fly200.jpg e http://www.
amonline.net.au/insects/images/insects/250/instar_3.jpg;
9. http://www.damninteresting.net/content/body_farm_skeleton.jpg;
10. http://en.wikipedia.org/wiki/Image:KTT2D.jpg,, http://flowtv.org/wp-content/uploads/2007/09/hector-csi.jpg e http://speedyyy.
com.sapo.pt/Bones1.jpg.
Comentários dos colegas
Uma visão geral do trabalho evidencia uma apresentação esteticamente
agradável da informação, a qual está igualmente organizada de forma explícita.
As imagens, que cumprem a percentagem indicada, são relevantes para o tema e
estão legendadas e referenciadas de forma correcta. Contudo não existem
referências ao longo do texto e o primeiro e quinto sites indicados na bibliografia
vão dar a páginas muito gerais. O número de páginas permitido é ultrapassado,
enquanto que o número de palavras é inferior.
Como aspectos positivos encontra-se o facto da informação estar
simplificada, sintetizada e fácil de entender, dadas as subdivisões do tema
realizadas, cada parte com o respectivo título.
Não obstante, grande parte do texto foi parcial, ou mesmo, integralmente
transcrito de alguma da bibliografia, como o caso dos "Objectivos". Aborda o
tema de uma forma demasiado vasta e não apresenta conclusão. Algumas
imagens não estão em concordância com o texto, que embora simples não possui
muito rigor científico. (3/6)
Inês Silva, Leonor Lopes e Sara Carona
No trabalho “Os ossos também falam” achamos que estava bem realizado
com imagens adequadas e que essas estavam bem legendadas e referenciadas.
Achamos que nas referências era preciso um pouco mais de rigor pois não
sabemos que referência foi utilizada para que parte do texto.
Este trabalho tem uma leitura fácil e clara e um aspecto visual interessante.
As imagens complementam o texto. Não encontramos nenhum erro ortográfico
como aconteceu em outros trabalhos.
No texto não se encontram notas de fim de modo a especificar em que
parte do texto que referência foi utilizada. A quantidade de letras não cumpre os
requisitos mínimos. (2/6)
Márcia Vieira, Mauro Silva e Pedro Rodrigues