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A paciente já é diagnosticada com enxaqueca (migrania) sem aura, pois não tem sintomas
neurológicos que predispõem as crises. Como observa-se ela tem foto e fonofobia, náuseas, a
dor foi desencadeado por esforço físico. Contudo essa dor é holocraniana e muito intensa e
acompanhada de uma síndrome febril (infecciosa). Então pressupõem que talvez a cefaleia foi
precipitada por uma outra causa (cefaleia secundaria) que é uma infecção ou sistêmica ou
intracraniana. No exame físico observa-se o sinal de Babinski bilateral que indica síndrome do
1º neurônio (ou piramidal) além de três sinais de irritação meníngea que são os sinais de Kerning
(resistência e dor quando o joelho é estendido com o quadril totalmente flexionado) , de
Brudzinski (o levantamento involuntário das pernas em irritação meníngea quando levantada a
cabeça do paciente) e rigidez de nuca. Essa irritação pode ocorrer tanto na meningite como em
doenças vasculares como hemorragia subaracnóidea. A febre está baixa, então não pode se
dizer que é uma infecção. A paciente tem asma, isso poderia predispor a infecção por S.
pneumonae (que é o agente mais comum de meningite em adultos) que causa meningite, mas
não pode confirmar. O meningococo ocorre em surtos, sendo casos isolados raros. Para
confirmar é necessária uma tomografia de crânio.