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2. OBJETIVO
Pressão interna:
Pi = 7,03 Kg / cm 2
Pressão externa:
Pe =1,03 Kg / cm 2 (vácuo total)
Temperatura:
T = 260 º C
Diâmetro interno:
Di = 2438 mm
Eficiência do casco:
Ecasco = 0,85
Eficiência da solda:
Elast ( T = 260ºC ) = 1919380 Kg / cm 2
Considerações:
Pela norma ASME, seção VIII, divisão 1, os vasos cilíndricos são divididos
em vasos de pequena e grande espessura. Para determinarmos a espessura
mínima devido à pressão interna do nosso projeto, faremos os cálculos tratando
nosso vaso como casco cilíndrico e de pequena espessura, em outras palavras:
R
t< ou P < 0,385 SE
2
7,03 kg / cm 2 .( 243 ,8 / 2 ) cm
t= + 0,31cm
1104 kg / cm 2 .0,85 − 0,6.7,03 kg / cm 2
t = 9,17 mm + 3,1mm
t req = t nom − C
Do = Di + 2 ⋅ t req
O diâmetro externo (Do) fornece o valor dos parâmetros L/Do e Do/t, para o
cálculo dos fatores A e B. Sendo L e h definidos como:
2
L = CET + ⋅h
3
Di
h=
4
4B 13,6 B
Pa = Pa =
3( D0 / t req ) ( D0 / t req ) em kg/cm
2
em MPa ou
2 AE last
Pa =
Do na mesma unidade de Elast.
3⋅
t
req
A pressão externa máxima admissível obtida do cálculo deve ser maior que
a pressão externa de projeto. Caso isso não ocorra, deve-se aumentar a
espessura até um valor em que Pa > Pe . Neste projeto, o estudo da pressão
externa foi iniciado pela espessura obtida para pressão interna (treq). Como ela
não satisfez a condição acima, outras espessuras foram testadas até se obter a
espessura comercial de 7/8”, que está de acordo com a restrição. Logo:
t n o m/ c a s c o= 7 / 8"
Figura 1. Vista isométrica do casco cilíndrico do vaso de pressão.
SEt nom
PMTA =
R + 0,6t nom
No cálculo da PMTA, distinguem-se dois casos relacionados ao estado do
vaso de pressão. Se ele é novo (dito novo e frio), considera-se a sobre espessura
de corrosão, pois ela ainda está presente no vaso. Se o vaso é velho (dito velho e
quente), a sobre espessura de corrosão já foi parcialmente ou totalmente
destruída pelos diversos agentes intempéries e corrosivos. Logo, a sobre
espessura de corrosão não entra no cálculo. Neste trabalho o vaso em estudo é
considerado novo e frio.
Vaso novo e frio:
Velho e quente:
P ⋅R 7,03 ⋅ ( 243 ,8 / 2)
t proj = +C = + 0,31 = 1,086724 cm = 10,87 mm
S ⋅ E − 0,1 ⋅ P 1104 ⋅ 1 − 0,1 ⋅ 7,03
t nom = 7 / 16 pol
- 1ª tentativa
P ⋅R 1,75 ⋅ (243,8 / 2)
t proj = +C = + 0,31 = 0,503646 cm = 5,04 mm
S ⋅ E − 0,1 ⋅ P 1104 ⋅ 1 − 0,1 ⋅ 1,75
- 2ª tentativa
0,125 0,125
A= = = 0,00045348
R0 220,86
e 0,80
B = 43 para T = 60 º C .
Novo e frio:
S ⋅E ⋅t 1104 ⋅ 1 ⋅ 1,11
PMTA = = = 10,05 kg / cm ²
R + 0,1 ⋅ t 121,9 + 0,1 ⋅ 1,11
Velho e quente:
S ⋅E ⋅t 1104 ⋅ 1 ⋅ 0,80
PMTA = = = 7,25 kg / cm ²
R + 0,1 ⋅ t 121,9 + 0,1 ⋅ 0,80
P.R
t= +C
S .E −0,1.P
t =12 ,24 mm
Vale ressaltar que para esta determinação foi levado em conta o parâmetro
C, que representa a sobre espessura de corrosão para o vaso.
A partir da espessura obtida podemos especificar a chapa que deve ser
utilizada para confeccionar o vaso. Para o valor de 12 ,24 mm poderemos utilizar a
chapa de 1/2pol.
Para a determinação dos demais parâmetros de analise, que visa indicar a
quantidade de anéis, a sobre espessura será desconsiderada. De modo que a
espessura utilizada para os demais cálculos é dada por:
t req = t min − C
Ou seja,
Do = Di + 2 ⋅ t req
Logo:
2 Di
L = CET + ⋅ h , em que: h=
3 4
2 2438 ,0
L = 14630 ,0 + ⋅ = 15036 ,3mm
3 4
13,6 ⋅ B 2⋅ A⋅ E
Pa = Pa =
Do ou D
3 o se o ponto B estiver à esquerda da curva de
t req t
req
temperatura.
Vale informar que a pressão externa máxima admissível deve ser maior que
a pressão externa de projeto, onde neste caso a pressão externa seria a
atmosférica.
Partindo-se desta premissa, realiza-se a verificação da pressão externa e
enquanto a relação Pa > Pe não for atendida deve-se aumentar o número de
anéis utilizados no vaso.
5.1 VERIFICAÇÕES
Do 2457 ,2
= ≅ 256
t req 9,6
L 15036 ,3
Para um anel L1 = = = 7518 ,2mm
2 2
L1 7518 ,2
= ≅ 3,1
Do 2457 ,2
A = 0,0001
2⋅ A⋅ E
Pa =
D
3 o
t
req
Sendo assim:
2 ⋅ 0,0001 ⋅ 1919380
Pa = = 0,75kg / cm 2
3 ⋅ 256
Do 2457 ,2
= ≅ 256
t req 9,6
L 15036 ,3
Para dois anéis L2 = = = 5012 ,1mm
3 3
L2 5012,1
= ≅ 2,0
Do 2457,2
A = 0,00017
2⋅ A⋅E
Pa =
D
3 o
t
req
Sendo assim:
2 ⋅ 0,00017 ⋅ 1919380
Pa = = 0,85kg / cm 2
3 ⋅ 256
Do 2457 ,2
= ≅ 256
t req 9,6
L 15036 ,3
Para três anéis L3 = = = 3759 ,1mm
4 4
L2 3759,1
= ≅ 1,5
Do 2457,2
A = 0,00022
2⋅ A⋅E
Pa =
D
3 o
t
req
Sendo assim:
2 ⋅ 0,00022 ⋅ 1919380
Pa = = 1,10kg / cm 2
3 ⋅ 256
6.1. Procedimento
3 Pe ⋅ Do
B= ⋅
4 As
t +
Ls
As = 18,8cm 2 e I x = 511,0cm 4
3 Pe ⋅ Do
B= ⋅
4 As
t +
Ln
3 1,03 ⋅ 245 ,72 =187 ,9
B= ⋅
4 18 ,8
0,96 +
375 ,91
Ou seja,
2 ⋅ 187,9
A= = 0,0002
1919380
Calcula-se o momento de inércia da seção, pela fórmula a seguir;
As
Do 2 Ln t + ⋅A
Ln
Is =
14
Então temos:
18,8
245,72 2 ⋅ 375,91 ⋅ 0,96 + ⋅ 0,0002
375,91
Is = = 320,7cm 4
14
Como o valor é menor que I x = 511 ,0cm , este perfil, com esta
4
tabela, nota-se que o primeiro valor maior será exatamente o valor I x = 511 ,0cm ,
4
que possui uma área de 14,8cm², sendo assim, este será o perfil mais indicado
para ser utilizado. Com isso, o vaso com anel de reforços possui espessuras
iguais a ½” e 7/16” para o casco e os tampos, respectivamente, com 03 anéis de
perfis I 5”x14,8 kg/cm2;
7.6. Bocais de PI
São bocais destinados à leitura da pressão interna de operação nos vasos
de pressão através de manômetros.
A boca de visita, bem como os bocais, são especificados pela norma ANSI
B.36.10. A tabela abaixo mostra a especificação da boca e dos bocais conforme a
norma citada.
Área
Diâmetr Espessur de Peso Moment
Designaçã Diâmetr
o a da seção aprox. o de Comprimento
o da o interno
nominal parede de vazio inércia (mm)
espessura (mm)
(pol) (mm) metal (kg/m) (cm4)
(cm2)
Boca
de 20 Std, 20 9,52 488,9 149,2 116,9 46368,00 250
visita
Bocal
de 6 Std, 40 7,11 154,0 36,0 28,23 1171,30 200
entrada
Bocal
de 6 Std, 40 7,11 154,0 36,0 28,23 1171,30 200
saída
Bocal
2 Std, 40 3,91 52,5 6,93 5,44 27,72 200
de nível
Bocal
de 2 Std, 40 3,91 52,5 6,93 5,44 27,72 200
dreno
Bocal
da
4 Std, 40 6,02 102,3 20,4 16,06 300,93 200
válvula
PSV
Bocal
1/2 Std, 40 2,77 15,8 1,61 0,42 0,71 200
de PI
7.7. Flanges
7.8. Berços
Mesmo para vasos horizontais de grande comprimento é preferível que
tenha somente dois suportes. A existência de três ou mais suportes poderá
resultar em grave concentração e distribuição irregular de tensões, caso haja
algum desnivelamento entre os suportes. No entanto, pela teoria de vigas, uma
viga com carga uniformemente distribuída, bi apoiada, o deslocamento vertical é
dada pela seguinte equação:
(
∆ y = ( q.x / 24 EI ) L3 + 2 Lx 2 + x 3 )
Onde:
• q é a carga distribuída;
• x é a distancia horizontal tomada do inicio da viga até o ponto em
análise;
• E é o modulo de elasticidade;
• I é o momento de inércia;
• L é o comprimento da viga
π .( 698 .10 −3 m )
2
V = × .41,4.10 −3 m ⇒ V = 15,8.10 −3 m3
4
P = µ ×V × g
Onde:
• µ é a massa especifica ( µ = 7850 kg / m ) ;
3
• V é o volume da tampa
• G é a gravidade (g = 9,81 m/s2)
Logo:
P =1216 ,73 N
P M .c
σ = +
π .d 2 I
4
Onde:
• P é o peso da tampa;
• D é o diâmetro da seção do vergalhão;
• M é o momento gerado pelo peso do tampo;
• C é o raio da seção do vergalhão;
• I é o momento de inércia da seção do vergalhão.
Logo:
Onde:
ANEXO
Calandra automática
Máquina de oxi-corte
Boca de visita
Tanque sendo montado com chapas calandradas