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Por outro lado, a guerra comercial entre EUA e China ainda não foi solucionada, o
que representa um risco não apenas para o comércio global e a taxa de crescimento
do mundo a médio prazo, mas também para as próprias condições financeiras que
geralmente estão vinculadas à percepção de maior ou menor risco por parte dos
agentes.
Guterres alertou ainda para os desafios atuais, “de profunda incerteza, ruptura e
transformação tecnológica”. “Até o conceito de trabalho vai mudar — e a relação
entre trabalho, lazer e outras ocupações (também)”, enfatizou a autoridade máxima
das Nações Unidas.
O secretário-geral ressaltou que “como a economia digital opera num mundo sem
fronteiras, mais do que nunca, as instituições internacionais precisam desempenhar
um papel vital em moldar o futuro do trabalho que queremos”.
Hoje 190 milhões de pessoas estão desempregadas em todo o planeta e outras 300
milhões têm ocupações, mas vivem na pobreza. Em torno de 2 bilhões de indivíduos
têm ocupações informais, frequentemente sem proteções sociais.
“Mais de 40 milhões de pessoas hoje são vítimas de formas modernas de
escravidão. (Isso é) Mais do que o dobro do número envolvido no tráfico
transatlântico de escravos”, ressaltou a dirigente.
O teto de gastos introduzido em 2016, que visa uma melhora de 0,5% do PIB anual
no resultado primário, é um passo na direção certa rumo a facilitar a consolidação
fiscal”, afirmou o documento.
Segundo o FMI, com a inflação ainda perto do centro da meta, a política monetária
pode permanecer acomodatícia para apoiar a demanda agregada de acordo com a
necessidade. “A partir das recentes reformas trabalhista e no crédito subsidiado, os
esforços para melhorar a infraestrutura e a eficiência da intermediação financeira
ajudaria a elevar a produtividade e impulsionar as perspectivas de crescimento a
médio prazo”.
De acordo com dados da Polícia Federal, 199,3 mil cidadãos venezuelanos entraram
no Brasil entre 2017 e 2018. Desse grupo, 44% eram mulheres. Metade desses
refugiados e migrantes já foram embora, mas cerca de 100 mil permanecem em
terras brasileiras.
Takasu lembrou que o ODS 16, que visa promover sociedades pacíficas e inclusivas
para o desenvolvimento sustentável, é essencial para o alcance dos demais
objetivos globais. “Todas as metas são de alta prioridade para os países latino-
americanos, especialmente para o Brasil que tem uma das maiores taxas de
homicídios da região.”
Diante desse cenário, ele afirmou ser necessário identificar as causas da violência e
da criminalidade, como falta de governança e de acesso da população a serviços,
além da discriminação e da exclusão social.
Sugeriu também avançar em uma abordagem integrada, envolvendo setores público,
privado e sociedade civil, em constante consulta às comunidades locais. “É
necessário reunir atores para trabalhar de maneira cooperativa. (…) As comunidades
locais estão em melhor posição para construir ambientes seguros”.
O desembargador Reis Friede, presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª
região, enfatizou durante o evento no Rio a importância de se ir além do conceito
tradicional de segurança — focado na segurança física e de territórios — incluindo
também as questões sociais.
Refugiados são pessoas como você, que foram obrigadas a deixar suas casas, sem
escolha, por conta de conflitos, perseguições ou violência generalizada. Na maioria
das vezes, elas enfrentaram o impossível para sobreviver. Hoje, 85% dos refugiados
estão em países em desenvolvimento, tentando reconstruir suas vidas.
3. Mais de metade dos refugiados são crianças
Muitas delas vão passar toda a infância longe de casa. Muitas vezes, sozinhas.
Algumas só conheceram a vida como refugiadas.
O povo sírio continua a aguentar o drama da guerra civil. A Síria é o principal ponto
de origem de refugiados em nível global.
Guterres disse que a Missão da ONU no país (UNSMIL) irá continuar seus trabalhos
em sua sede da capital em respeito a todos os líbios. Dujarric afirmou que Ghassan
Salamé, chefe da UNSMIL e representante especial da ONU, havia se encontrado
com o líder do governo reconhecido internacionalmente da Líbia, Faiez Serraj, mais
cedo nesta segunda-feira. Eles discutiram “maneiras com as quais a ONU pode
auxiliar nesta conjuntura crítica e difícil”.
ONU Brasil
Cúpula das Cidades pede abordagem integrada para infraestrutura
urbana
• >Categories: Notícias do Brasil, Desenvolvimento Sustentável
• 03/04/2019
Sessenta por cento dos resíduos e três quartos do uso de recursos e emissões de
gases de efeito estufa vêm das cidades. Foto: EBC
Mas preservar o bem-estar de uma população cada vez mais urbana, incluindo
pessoas que ainda não têm acesso a moradias e serviços básicos acessíveis e
adequados, é tão importante quanto a busca por atingir as metas de
desenvolvimento sustentável. Uma abordagem integrada à infraestrutura urbana
poderia ajudar a fazer as duas coisas.
“Perto de 70% da infraestrutura urbana que veremos em 2050 ainda está para
ser construída”, disse Joyce Msuya, diretora-executiva interina da ONU Meio
Ambiente, durante a cúpula. “É uma enorme oportunidade para resolver
diferentes (problemas) em nossas cidades e (conseguir) investimentos de longo
prazo.”
A Organização Internacional para as Migrações (OIM), criada em 1951, é a
principal organização intergovernamental no âmbito da migração e trabalha em
estreita colaboração com associados governamentais, intergovernamentais e
não governamentais. Conta com 165 Estados-membros, oito Estados que têm
o status de observador e escritórios em mais de 100 países. A OIM está
comprometida em promover a migração humana e ordenada para o bem de
todos, oferecendo serviços e assessoria a governos e migrantes. A Carta da
OIM reconhece explicitamente o vínculo entre a migração e o desenvolvimento
econômico, social e cultural, assim como o respeito ao direito à liberdade de
movimento das pessoas.