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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


PEDAGOGIA

DAIZA CASTRO RODRIGUES

DIREITO Á EDUCAÇÃO

Paramirim–BA
2018
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DAIZA CATRO RODRIGUES

DIREITO Á EDUCAÇÃO

O Trabalho acadêmico apresentado à Universidade


Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção
de média bimestral na disciplina de:Pisicologia da
Educação e da Aprendizagem,Ética Política e
Cidadania,Politicas Públicas Da Educação
Básica,Eduçação e Diversidade.Práticas Pedagógicas-
Gestão da Aprendizagem.

Orientador: Prof.Maria Luiza Silva Mariano,Mayra


Campos Francica Dos Santos,Natália Gomes Dos
Santos,Márcio Gutuzo Saviani,Natália Da Silvia
Bugança.

Paramirim -BA
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2018
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SUMÁRIO

Introdução-----------------------------------------------------------------------------------04

Desenvolvimento ------------------------------------------------------------------------05

Conclusão ---------------------------------------------------------------------------------09

Referencias --------------------------------------------------------------------------------10
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INTRODUÇÃO
O acesso à educação está previsto em lei no Brasil. Acredita-se, que uma
grande parte dos brasileiros desconheça a educação como um direito.
Deve-se pensar a escola como um ambiente atrativo para professores, alunos
e os profissionais nela atuantes, para que estes possam se sentir convidados a
participar desta atmosfera de conhecimento que dia após dia é construída por
professores e alunos, aproveitando o conhecimento prévio que é trazido por todos. É
preciso que os docentes reinventem e reencantem a educação, tendo como foco
uma visão educacional, usufruindo do conhecimento já construído e produzindo
novas experiências no processo de ensino-aprendizagem dos educandos
(ASSMANN, 2007).
A escola necessita ser pensada como “preparação” para a vida, na função de
preparar cidadãos do mundo. De acordo com Pérez Gómez (2000), a escola é um
ambiente de aprendizagem, onde há grande pluralidade cultural, mas que direciona
a construção de significados compartilhados entre o aluno e o professor. A
construção desses significados compartilhados enfatiza uma necessidade de
mudança na escola, por meio da reflexão. A mesma necessita da individualidade e
da coletividade ao mesmo tempo, a qual envolve diversos aspectos da escola, ou
seja: as relações entre o ensinar e aprender com diversas trocas de informações, a
interação de indivíduos que participam da cultura escolar, além dos processos
curriculares, pedagógicos e administrativos haverá o compartilhamento de
informações e interação da cultura escolar.

Muitos são os questionamentos e discussões a respeito do papel da


escola na educação, porém, é preciso vê-la além de somente transmitir
conhecimentos aos alunos. Sendo a escola conhecida como “instituição do saber”, a
mesma exerce uma enorme importância por toda a sociedade. Por tamanha
importância que a mesma se faz jus, necessita-se olhar além do que os olhos
podem ver e ensinar os alunos a pensarem sobre o mundo, a sociedade na qual
estão inseridos e o mundo das diferenças/descriminações para dar subsídios aos
alunos ao enfrentem essas adversidades da vida.
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1 A CONTRIBUIÇÃO DA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO PARA A COMPREENSÃO


DA EDUCAÇÃO ESCOLAR.

QUAL A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO PARA EFETIVAÇÃO


DA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS?

O conhecimento científico é importante para a consolidação do


conhecimento adquirido pelos alunos. Essa consolidação ocorre com os seguintes
elementos: uso da racionalidade, estudo de uma situação e a busca das alternativas
possíveis para a resolução de um determinado problema. Portanto, o conhecimento
científico instiga o aluno a ser mais racional e entender o mundo em que vive.
Em outras palavras, é um conhecimento comprovado, testado e que
qualquer um pode testar para ter certeza. Sendo assim, quem ensina tem certeza de
que aquele conhecimento está correto e o aluno pode aprender analisando o
conhecimento ou refazendo os métodos que permitiram chegar naquele
conhecimento. Permitindo um melhor entendimento e fixação daquele
conhecimento.

1.2 DE QUE FORMA AS DIFERENTES ABORDAGENS DA PSICOLOGIA PODEM


CONTRIBUIR PARA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM?

O processo de ensino e aprendizagem compreende um dos principais alicerces


para a formação adequada e construtiva dos cidadãos. Dessa forma, a
diversidade encontrada nos estudos da Psicologia, permitem entender a
complexidade que é o ser humano, seja na parte cognitiva, emocional ou
intelectual, A Psicologia compreende a ciência do comportamento,
apresentando diversas subáreas, como a Psicologia da Educação. Dessa
forma, esta mostra-se como uma das principais ciências para analisar os
distúrbios de aprendizagem, realizando o diagnóstico e possibilitando ao aluno,
melhores condições no processo.

É cada vez mais frequente, independentemente de situações e momentos, a


colocação de que a Escola necessita, seja de um Profissional da área da Psicologia,
à disposição para o atendimento de crianças / adolescentes e orientação de
professores, na própria Escola, seja de alguma outra instância para onde os ‘casos
problemáticos’ possam ser encaminhada. Esta premência pelo conselho do
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especialista, pela indicação de rumos para a ação dos educadores, seria uma outra
vertente das questões que os pais fazem, num exercício de pensar e repensar as
formas de agir com as crianças e os adolescentes, tendo em vista as grandes e
profundas alterações sociais, cujos reflexos nos objetivos e meios da socialização
das gerações mais novas levam a duvidar da adequação de práticas validadas ao
longo de décadas, porque o futuroirá exigir competências e comportamentos
diversos.
De fato, as perguntas são curtas, constantes, de difícil resposta, e muito prementes:
Estou agindo certo? Estou encaminhando meus filhos/ esses jovem para uma vida
adulta satisfatória? Devo corrigir seus erros? Ou eu devo apenas permitir que em
regime de liberdade eles se auto determinem? Afinal, o que é certo hoje?
Porque antigamente sabiam-se muito bem quais eram as normas,
que atitudes seriam aceitas, quais outras o social iria repudiar e portanto o que podia
e o que não devia ser feito. Mas, e hoje? Onde buscar direções? Quem teria
respostas para dar? O profissional da área da Psicologia? Por quê? Quê tipo de
conhecimento ele deteria que poderia, de fato, ser uma ferramenta útil aos
educadores de maneira geral, e aos que militam na Escola, os professores, em
particular?
E então, se for ele o especialista adequado para oferecer subsídios,
o que a Escola deveria lhe pedir como contribuição? Por outro lado, que aspectos do
conhecimento psicológico seriam válidos para a Escola e poderiam trazer ganhos
para crianças, adolescentes e adultos do e no ambiente acadêmico?
Portanto, observa-se a relevância e necessidade do prosseguimento dessas
abordagens da Psicologia, a fim de proporcionar melhores experiências ao alunado.

1.3 O QUE A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDBEN)


9394/96 DIZ SOBRE O DIREITO À EDUCAÇÃO?

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional


nº. 9394/96, a Educação Básica compreende a Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio. As suas modalidades são: educação especial,
educação de jovens e adultos, educação profissional, educação indígena, educação
do campo.
A competência do Sistema Federal é elaborar o Plano Nacional de Educação e
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assegurar o processo nacional de avaliação do rendimento escolar em todos os


níveis e sistemas de educação. Ao Sistema Estadual cabe assegurar o ensino
fundamental e oferecer com prioridade o ensino médio. Cabe ao Sistema Municipal
assegurar o ensino infantil e oferecer com prioridade o ensino fundamental.
A LDBEN 9394/96, assinala como diretrizes: a inclusão, a
valorização da diversidade, a flexibilidade, a qualidade e a autonomia, assim como,
a competência para o trabalho e a cidadania.
A flexibilidade que a LDBEN oferece é garantida à escola, ao
professor e ao aluno através de: recuperação paralela. Art.24; progressão parcial.
Art.24; avanços em cursos e séries. Art.24; aproveitamento de estudos. Art.24;
organização da escola: séries, semestres, ciclos, módulos. Art.23; organização das
turmas: idade, série. Art.24; currículo: 25% parte diversificada totalmente organizada
pela escola. Art.26, Art.27.
A competência para o trabalho e exercício da cidadania é garantida
no artigo 22 da LDBEN, quando o trabalho é entendido como produção cultural,
artística, social e econômica e cidadania é entendida como resultado da formação
integral do sujeito, ou seja, a formação ética, estética, política, cultural e cognitiva.
Devemos lembrar que existem outras reivindicações que se impõem
no mundo contemporâneo, como por exemplo, a dignidade do ser humano, a
igualdade de direitos, a recusa categórica de formas de discriminação, a importância
da solidariedade e a capacidade de vivenciar as diferentes formas de inserção
sociopolítica e cultural.
Poderíamos aqui elencar citações sobre o direito à educação, sem querer, no
entanto “fechar questão”, colocaremos em foco, a necessidade de proposta de uma
política educacional que contemple uma decisiva revisão das condições salariais dos
professores, com aumentos reais para os ativos e inativos, assim como uma
estrutura de apoio que favoreça o desenvolvimento do trabalho educacional.

1.4 COMO ELA SE MATERIALIZA E QUAIS SÃO AS POSSIBILIDADES DE


TRANSFORMAÇÃO SOCIAL POR MEIO DA PRÁTICA DOCENTE?

A interdisciplinaridade se materializa através da observação e


apresentação de conteúdos práticos que forneçam aos alunos a possibilidade de
serem introduzidos em mais de uma disciplina.
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Deste modo, a transformação social tem a prática docente como uma grande
ferramenta na execução de tarefas que introduzam o aluno de maneira eficaz no
aprendizado, porém, o educador deve levar em consideração tanto os aspectos
sociais, quanto culturais e econômicos de cada aluno, buscando realizar aulas
inclusivas e estimuladoras, e, é importante também que o governo proporcione
medidas úteis para a proteção e promoção de oportunidades para os jovens em
formação.

1.5 QUAL É A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO PROFESSOR PARA A MUDANÇA


SOCIAL?

Um professor tem grande papel na vida de um aluno, sendo que, o aluno


passa boa parte do tempo na escola, convivendo com os colegas e professores
cabe aos professores fazer parte da educação desses alunos passando
conhecimento a eles. Esse conhecimento fará toda a diferença no futuro pois
teremos pessoas inteligentes e capazes de tomar decisões, pois começaram a
aprender isso desde cedo. Isso significa que se todos os alunos pudessem e
quisessem ter uma formação educativa com seus professores teríamos uma
sociedade diferente. Vale lembrar que o professor não deve educar os alunos
como filhos pois isso é o papel dos pais.

O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade
do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga
de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas
e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas
incertezas.
Logo, o professor deixará de ser o “dono do saber” e passará a ser
um orientador, alguém que acompanha e participa do processo de construção e das
novas aprendizagens do aluno em seu processo de formação. Sendo assim, pode-
se dizer que os métodos de ensino são as ações do professor pelas quais se
organizam atividades de ensino e dos alunos para atingir objetivos do trabalho
docente em relação a um conteúdo especifico. Eles regulam as formas de interação
entre ensino e aprendizagem, ente o professor e os alunos, cujo resultado é a
assimilação consciente dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades
cognoscitivas e operativas dos alunos.
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Pode-se dizer então, que os métodos de ensino são as ações do


professor pelas quais se organizam atividades de ensino e dos alunos para atingir
objetivos do trabalho docente em relação a um conteúdo especifico. Esses métodos
fazem à mediação nas formas de interação entre ensino e aprendizagem, entre o
professor e os alunos, tendo como resultado a assimilação consciente dos
conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognitivas e operacionais dos
alunos.
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CONCLUSÃO:
O Direito à educação trata-se como visto, de um direito fundamental, com a
previsão no artigo 6º da Constituição Federal.
A educação é um direito que pertence a todos e cabe a sociedade colaborar e cobrar
do Poder Público um ensino de qualidade, visando o desenvolvimento da pessoa e
preparando qualquer cidadão para o pleno exercício da cidadania e perfazendo seu
intuito de preparar para o trabalho.
O Direito a Educação tem por objetivo garantir a acessibilidade e
gratuidade dos sistemas de ensino oficiais, de modo a selar para o bom
funcionamento desses mediante a colaboração e parcerias entre os diferentes
órgãos públicos. Para isso, é necessário que haja um corpo normativo mais bem
definido e estruturado. Todavia, o Direito a Educação assim como outros ramos do
Direito, são nascidos em determinados contextos
Além da obrigação que rege em todo o Estado, cabe a família de
crianças e jovens incentivar a busca pela educação, de forma que cada pessoa
passe a se desenvolver e se preparar para cumprir com todos os deveres que são
exigidos pela sociedade, qualificando-se para exercer seu direito como cidadão que
trabalha, estuda e busca alcançar um estilo de vida confortável.
Exigir o direito à educação deve ser algo realizado não só pela
criança ou adolescente, mais principalmente pela sua família, que assim como o
Estado possui a obrigação de matricular a criança ou adolescente em uma
instituição de ensino. O aluno ao adentrar o ensino da pré-escola, ensino
fundamental ou ensino médio deve ter a liberdade de aprender, pesquisar, ensinar e
até mesmo divulgar seus pensamentos, opiniões e dúvidas, de maneira com que o
corpo docente esteja disponível para ajudá-lo superar suas dificuldades.
A busca pela formação escolar é o direito social mais importante que
qualquer cidadão deve exigir do Estado, principalmente pelo fato que da educação
atribuir os conhecimentos necessários previstos pela lei, lutemos e evidenciaremos
nossos direitos até o fim como cidadãos.
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REFERÊNCIAS:

BLANCO, R. (1992). Pedagogía de Paulo Freire. Ideología de la Educación


Libertadora. Madrid: Ediciones Endymion.
BRASIL (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educaçao Nacional nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996.
MEC (2002). Fatos sobre a Educação no Brasil 1994-2001
(http://www.mec.gov.br/acs/ftp/fatos.doc). Brasília, DF.
REVISTA DE EDUCAÇAO (1998). Paulo Freire. São Paulo: AEC – Associaçao de
Educaçao Católica do Brasil. Ano 27, nº106, JAN / MAR.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de
dezembro de 1996.
AGUIAR, M.A. Institutos superiores de educação na nova lei de diretrizes e bases da
educação nacional. In: BRZEZINSKI, I. (Org.). LDB interpretada : diversos olhares se
entrecruzam. São Paulo : Cortez, 1997. p. 159-60
KRUPPA, Sonia M. Portella. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1991
TEDESCO, Juan Carlos. Sociologia da Educação. Campinas: Autores Associados,
1995
CURY, Carlos Roberto Jamil. Direito à educação: direito à igualdade, direito à
diferença. Caderno de Pesquisa. Nº. 116. São Paulo, 2002.
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