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07/04/2019 HISTORIA E HISTORIOGRAFIA: ESCOLA MÉTODICA

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HISTORIA E HISTORIOGRAFIA
O Blog Historia e historiografia tem a finalidade de manter os leitores informados dos temas referentes à historia e a
historiografia.

QUINTA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2015 ARQUIVO DO BLOG


► 2017 (1)
ESCOLA MÉTODICA ► 2016 (1)
▼ 2015 (23)
ESCOLA METÓDICA ► Novembro (1)
▼ Abril (22)
História como disciplina acadêmica no século XIX. REVOLUÇÃO RUSSA DE 1917
Conhecida como Escola Metódica, por estabelecer as bases do método de pesquisa na
IDADE MÉDIA
história, foi muitas vezes chamada de positivista.
O projeto de História da Escola Metódica: Os seus princípios fundamentais estão SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
expostos em dois textos-programas: o manifesto, escrito por Grabriel Monod, para ROMA ANTIGA
lançar a Revista Histórica em 1876; e o manual de Langlois e Seignobos (1898).
IMPÉRIO BIZANTINO
IMPÉRIO ISLÂMICO
O projeto de História da Escola Metódica: HEBREUS E FENÍCIOS
A escola metódica quer impor uma investigação científica afastando qualquer
GRÉCIA ANTIGA
especulação filosófica e visando objetividade absoluta no domínio da história;
pensa atingir os seus fins aplicando técnicas rigorosas respeitante ao inventário de MESOPOTÂMIA
fontes, à crítica dos documentos, à organização das tarefas na profissão. REVOLUÇÃO RUSSA DE 1917
Os historiadores da escola metódica participam na reforma do ensino superior e
EXERCÍCIO - MESOPOTÂMIA
ocupam cátedras em novas universidades; dirigem grandes coleções, formulam
programas e elaboram as obras de história destinadas aos alunos dos colégios EXERCÍCIO – EGITO ANTIGO
secundários e das escolas primárias. EXERCÍCIO – PRIMEIRA GUERRA
MUNDIAL
“A Revista Histórica” EXERCÍCIO - PRÉ-HISTÓRIA
Revista Histórica (1876) : ponto final de uma tradição humanista, prolongamento dos
MUNDO ISLÂMICO
eruditos e herdeiros dos românticos, além de devedores da influência da escola
histórica alemã, principalmente no reconhecimento de sua importância na elaboração INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS
UNIDOS
de instrumentos de pesquisa, crítica de fontes e publicação de documentos.
Projeto histórico da escola metódica: história disciplina científica, cuja cientificidade é ILUMINISMO
garantida por elementos formais, tais como a presença de fontes e citações, e GRÉCIA ANTIGA
vinculada ao ensino superior.
EGITO ANTIGO
RANKE
IDADE MÉDIA
Matriz conceitual da escola metódica. ABSOLUTISMO
Os historiadores da geração de Monod e Lavisse foram estudar na Alemanha, para
ESCOLA MÉTODICA
conhecer a estratégia de organização dos antagonistas.
Aplica os princípios científicos da escola alemã à historiografia francesa. ► 2014 (6)
Não há nenhuma interdependência entre o sujeito conhecedor - o historiador - e o
► 2013 (40)
objeto do conhecimento - o fato histórico.
O historiador escapa a qualquer condicionamento social, o que lhe permite ser
imparcial na percepção dos acontecimentos; PROF. ANTONIO
RANKE NETO

A relação cognitiva é conforme a um modelo mecanicista.


O historiador registra o fato histórico de maneira passiva, como o espelho reflete a
imagem de um objeto;
A tarefa do historiador consiste em reunir um número suficiente de dados, assente em HISTÓRIA E
documentos seguros, a partir destes fatos, e por si só, o registro histórico organiza-se e HISTORIOGRA
deixa-se interpretar. FIA
Qualquer reflexão teórica é inútil ou até mesmo prejudicial pois introduz elementos de
Visualizar meu
especulação. perfil completo
A ciência positiva pode atingir a objetividade e conhecer a verdade da história”.
Langlois e Seignobos
Manual de introdução aos estudos históricos (1898).
Regras aplicáveis aos estudos históricos.Charles-Victor Langlois: medievalista.
Charles Seignobos: especialista em história moderna.

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A objetividade em História.

Langlois e Seignobos : “a história se faz com documentos escritos. Porque nada


substitui os documentos: onde não há documentos não há história”.
A parte fundamental do método tradicional voltava-se, portanto, para o tratamento das
fontes escritas.
Entre o projeto e sua execução existia uma nítida contradição, tanto pelo aspecto
ideológico de suas práticas acadêmicas quanto pelo envolvimento direto do grupo na
política.

Etapas do método:

Heurística: atividade que consiste em localizar, reunir e classificar as fontes


históricas, através da criação de listas, repertórios, inventários, índices remissivos,
algumas vezes, publicando os de natureza manuscrita considerados de grande
importância.

Crítica externa dos documentos - dividida em três


etapas:

erudição ou autenticidade: avaliar se o documento é verdadeiro ou falso;


restituição ou veracidade: tentativa de restaurar ao documento ao seu estado original;
procedência ou localização: determinar a data, o local, a autoria e a origem.

Crítica interna:
Crítica interna ou veracidade dos testemunhos –duas etapas:

hermenêutica: interpretação, que consiste em apreender o conteúdo exato e o


sentido de um texto, partindo de um conhecimento aprofundado da língua da época e
das convenções culturais vigentes no período de sua composição (modas intelectuais,
etiquetas, fórmulas de cortesia, estilos, etc).

crítica de sinceridade: consiste em avaliar se são confiáveis as informações


contidas no texto, sendo complementada pela crítica de exatidão, que restabelece o
grau de conhecimento direto efetivo que poderia ou não ter o autor, segundo sua
posição em relação aos fatos que enuncia. A forma de proceder é a comparação
sistemática de todos os testemunhos disponíveis para cada fato, dado ou processo.

Etapa final

Operações sintéticas que se dividem em cinco fases:


Comparar os vários documentos para estabelecer um fato particular
Reagrupar os atos isolados em quadros gerais (clima, economia, famílias,
profissão, agricultura)
Manejar o raciocínio, quer por dedução, quer por analogia, para ligar os fatos
entre si e para preencher as lacunas da documentação
Seleção de fatos relevantes na massa de acontecimentos disponíveis ao
historiador a partir dos documentos.

Etapa final

Tentativa de algumas generalizações, algumas interpretações, sem manter a ilusão de


“penetrar no mistério da origem das sociedades”.
Tudo se passa como se, ao nível da síntese, a escola metódica tivesse medo de
terminar.

Lavisse e a história da França


1890: Ernest Lavisse
Reconstituição do passado nacional.
Coleção monumental, em nove tomos e dezessete volumes.
Manuais escolares: o mais célebre foi o “Petit Lavisse” (1884).

ESCOLA METÓDICA E ESCOLA DOS ANNALES

Dente algumas das escolas historiográficas estão a Escola Metódica e a Escola dos
Annales. As duas, de certo modo, foram antagonistas ao utilizar documentos e
métodos distintos para analisar e escrever história.

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A Escola Metódica francesa surgiu em um período onde as ciências humanas jaziam
passando por um colapso, onde elas não poderiam ser testadas empiricamente.
Leopold Von Ranke foi quem que ajudou a difundir os ideais da escola metódica. Nela
passa-se aos estudos com base nas análises documentos oficiais, já que possuíam um
caráter empírico muito forte e tinha uma estrutura diplomática militar muito forte e
tinham uma estrutura diplomática e militar, assegurando assim sua validade cientifica.

Em 1876, a fundação de A Revista Histórica, por G. Monod e G. Fagniez, marca a


constituição de uma escola histórica de acolher todos os trabalhadores sérios no
âmbito de um certo ecletismo ideológico.

Seus princípios fundamentais estão expostos em dois textos-programas: o manifesto


escrito por G, Monod, para lançar a Revista Histórica em 1876; e o guia redigido em
intenção dos estudantes por Ch.- V.Langlois e Ch. Seignobos em 1898. A escola usa
métodos deinvestigação científica afastando qualquer especulação filosófica e visando
a objetividade absoluta no domínio da história. Usa-se a Heurística, que corresponderia
à tarefa primordial do historiador, ou seja, reunir, classificar e proteger os documentos;
a Crítica de erudição ou crítica externa, onde se busca saber sobre a autenticidade do
documento, se ele foi bem conservado se é verídico e bate com os fatos históricos;
Hermenêutica, que era a análise minuciosa dos textos, tanto quando da linguística
quanto histórica; Operações Sintéticas, onde aglomera-se vários documentos para falar
de um único evento histórico, para ter várias visões históricas de um mesmo evento
histórico; e a Dedução, que é usada para preencher lacunas deixados pelos
documentos históricos.

Assim o historiador deveria retirar do documento toda sua veracidade sem argumentar
os fatos ou se posicionar contra ao que encontrava, pois assim ele mergulharia o
documento em torno de uma camada de subjetividade. A responsabilidade do
historiador era pegar as informações do documento e relatar numa ordem cronológica,
então a história iria obter a mesma característica que as ciências naturais possuem a
objetividade. Acredibilidade da escola metódica teve um declínio após a primeira
guerra mundial, a percepção de que a ciência levava o homem ao desenvolvimento
sofreu um forte impacto após verem a capacidade destrutiva que a ciência havia
criado. Com a confiabilidade perdida pela escola metódica, outra forma de
historiografia surge para derrubar os ideais metódicos, essa nova forma de se escrever
história é conhecida como escola dos Annales.

A Escola dos Annales surgiu com a criação da Revista dos Annales em janeiro de em
janeiro de 1929, que coincidiu com a quebra da bolça de valores de Wall Street que
ocorreu em outubro do mesmo ano, colaborando como sucesso da revista. Criada por
Marc Bloch e Lucien Febvre, a revista tem como tema a história e econômica e social
da época e nasce num momento onde a economia torna-se o aspecto da sociedade
dos anos 20 e 30.

O movimento dos Annales, em sua primeira geração, contou com dois líderes: Lucien
Febvre, um especialista no século XVI, e o medievalista Marc Bloch. Passaram a dar
uma importância e a valorizar as mentalidades, o cotidiano, a arte, os afazeres do povo
e a psicologia social, e tornaram fundamentais esses elementos para
melhorentendimento das modificações vivenciadas pelos homens e seu meio.

Em sua segunda geração está Fernand Braudel que assume o lugar de Febvre na
Revista dos Analles e tornou-se o mais importante historiador francês e o mais
poderoso também ao reunir jovens como Jacques Le Goff, com o intuito de renovar a
escola dos Annales. As bolsas de estudo concedidas a jovens historiadores
estrangeiros, como os poloneses, para estudar em Paris ajudaram a difundir no exterior
o novo estilo francês, de fazer história. E é com Braudel que surge a história
quantitativa onde se estudava tendo como base os números, as quantidades.

O que temos em comum nessas duas gerações é o estudo da sociedade sem passar
pela nação, com a anulação da identidade nacional como firma organizadora do
discurso histórico. Para fugir do estudo das nações estuda-se os fenômenos em seus
mínimos detalhes como, por exemplo, os fenômenos religiosos, sexuais e de troca-
comércio. Como fonte a serem usadas no estudo, usava-se qualquer coisa, qualquer
conjunto de fontes que ajudem no estudo das sociedades. Isso é feito pois deixa-se de
ser estudado fontes documentais pertencente ao Estado, para evitar estudos que
gerassem oufizessem apologia ao sentimento de nação. A Europa havia acabado de
passar por épocas onde o nazismo e o fascismo se fizeram presentes gerando grande
influencia populacional, tudo isspo por meio da perpetuação do sentimento de
pertencer a uma nação, e através querer submeter uma nação a outra. É como se os
historiadores da revista dos Annales quisessem a apagar todos os desastres causados
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pelo forte sentimento nacionalista. Então, à partir disso, é estudado a ação humana
“sem envolver países”. O estado de dependência para com o Nono Mundo revitalizou a
mensagem universal dos europeus e mudam a direção também do discurso do
historiador, no sentido de separar o euro centrismo, no sentido de levar em
consideração os destinos no plural e as civilizações múltiplas.

Tanto quando a Escola Metódica, quando a Escola dos Annales, apesar de possuem
modos diferentes de se pensar e escrever história, veem o estudo da história como
ciência que tem como principal objeto de estudo o passado. Cada uma tem sua
importância para a compreensão na evolução do ato de se construir história e surgiram
da necessidade de criar novas formas de pensamento de acordo com cada escola
historiográfica.

TEXTO 04:
A ESCOLA METÓDICA,
DITA “POSITIVISTA”
JOSÉ CARLOS REIS

A ESCOLA METÓDICA, DITA “POSITIVISTA”


• ENTENDENDO RANKE
§

Leopold von Ranke (1795-1886) e Hegel (1770-1831)

Pontos fundamentais da história científica alemã do século XIX

história política para uma filosofia da história


o papel central do Estado
o apego aos grandes espíritos
a história é, para Ranke, o estudo das ações individuais dos grandes homens que
representam os demais e o próprio gênio
humano, portanto, o Espírito, ao qual reportava Hegel para defender um unidade e
histórica, uma filosofia da história
- para Ranke, essa unidade só poderia ser encontrada na narrativa histórica, que
propiciava a conexão interna das ações
individuais, que só pediam ser compreendidas a partir dos documentos escritos oficiais
que as comprovavam.
- portanto, não obstante o apego ao método é à objetividade, essa historiografia
possuía fina sintonia com a filosofia da
história, pois acreditava num lógica histórica universal, representada na ação dos
grandes homens.
a) história é igual a passado, e a historiografia deve ser a escrita do que realmente se
passou;
b) separação entre sujeito e objeto – neutralidade;
c) a realidade possui existência real em si,e os documentos são via segura para se
chegar a essa realidade;
d) tarefa do historiador: reunir e organizar realidades contidas no documento;
e) após a crítica aos documento (verificação de sua autenticidade e decifração direta
de sua mensagem), a narrativa
cronológica organizara uma informação sem reflexão teórica, sem margem para o
subjetivo;
f) história-ciência: atinge a objetividade e conhece a verdade histórica.

§ Questões histórico-sociais

- o fetiche da neutralidade e da objetividade não impediu que os membros dessa


historiografia não tivessem posição política
bastante clara: eram contra o socialismo a crítica social.

A ESCOLA METÓDICA, DITA “POSITIVISTA”


• ENTENDENDO A ESCOLA HISTÓRICA CIENTÍFICA FRANCESA
§ História científica francesa, o iluminismo progressista e Augusto Comte (1798-1857)
- se Ranke esconde Hegel, a historiografia francesa científica do XIX, baseada na

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alemã, será iluminista, positivista e
evolucionista;
- o papel central do povo-nação e dos homens à frente do Estado;
- a evolução como um caminho sem volta, progressivo, linear, irreversível, mas que
pode ser entendido e controlado
(ordem e progresso);
- por que o tempo seguiria essa premissa, rumando progressivamente para uma
sociedademoral, igual e fraterna;
- portanto, sobrevive, apesar do apego e do apelo científico e objetivo, uma profunda
filosofia da história baseada numa
determinação prévia que empurrava a humanidade, se não para um estado de Espírito
Absoluto, como sustentava Hegel,
mas para uma sociedade global positiva e progressista, conseguida pela manutenção
da ordem e da harmonia da jornada
humana, jornada cuja história contribuiria como registro dos passos da jornada
humana.
§ O método
- os dois principais veículos para a escola histórica científica francesa foram a Révue
Historique e o manual de método
histórico Introduction aux études historiques, de Charles Langlois (1863-1929) e
Charles Seignobos (1854-1942)
- objetivo geral do manual:

Propomo-nos a examinar as condições e os procedimentos e indicar o caráter e os


limites do conhecimento histórico.
Como chegamos a saber do passado o que é possível e o que importa saber? O que é
um documento? Como tratar os
documentos com vistas à obra histórica? Que são os fatos históricos? E como agrupa-
los para construir a obra histórica?
Um ensaio sobre o método das ciências históricas.
(LANGI,OB e SnGNOBOS, 1898, P. VI-VII)

A ESCOLA METÓDICA, DITA “POSITIVISTA”


• ENTENDENDO A ESCOLA HISTÓRICACIENTÍFICA FRANCESA
§ Momentos principais do método da história científica francesa do século XIX
a) a heurística, a pesquisa dos documentos, sua localização;
b) as operações analíticas;
c) as operações sintéticas;
- apoio das ciências auxiliares para a garantia da erudição necessária para a crítica do
documento:
epigrafia, paleografia, diplomática, filologia, história literária, arqueologia, numismática,
heráldica
§ Principais atitudes da história científica francesa do século XIX
- o apego ao documento (pas de document, pas d‘histire);
- o esforço obsessivo em separar o falso do verdadeiro;
- o medo de se enganar sobre as fontes;
- a dúvida metódica, que muitas vezes se toma sistemática e impede a interpretação;
- o culto do fato histórico, que é dado, "bruto", nos documentos.
§ O projeto da história metódica francesa
- domínio na historiografia até 1945;
- produção das obras monumentais. Ex.: Fustel de Coulanges (1830-1889);
- afastamento da literatura;
- a história se isola das ciências humanas, quer-se livre da filosofia, mas tomada, por
determinados a priori subjetivistas não
explicitados.'
- domínio dos equipamentos dp saber histórico: institutos, museus, academias etc.;
- predomínio do evento, do político, e daslideranças.
§ Preferências dos historiadores positivistas
- mantinham-se na superfície dos eventos históricos, cuja “profundidade” consideravam
incognoscível;
- çonsideravam o fato histórico como um dado objetivo, que seria suficiente extrair dos
documentos criticados e reconstituídos;
- passivo, o historiador "fotografaria” ou "gravaria" os grandes eventos políticos e
desprezaria as outras dimensões do social;

A ESCOLA METÓDICA, DITA “POSITIVISTA”


• O POSITIVISMO CHEGOU A SER POSITIVISTA?

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§ história positiva e não positivista – positivismo comteano como termo guarda-chuva
para
“historicizante”, “metódico”, “cientificista”.
§ O que seria esse apego ao “positivo”, incluindo os remanescentes desse tipo de
historiografia do XIX
a) tem como “modelo de conhecimento objetivo” as ciências naturais;
b) o ideal de conhecimento verdadeiro é o objetivo, a extração do fato “em si”,
guardado no documento;
c) rigor na crítica contextual como herança para toda a historiografia.
§ A ciência histórica do século XIX conseguiu a distância sonhada da filosofia da
história?
- na aparência, sim. Mas o rigor do método, o objetivismo sonhado das ciências
naturais e a evasão do eu,
apenas mascaravam tendências políticas e projetos para a sociedade.

Postado por HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA às 17:53

Marcadores: Historiografia

7 comentários:

Unknown 13 de junho de 2016 16:39


Excelente texto, me ajudou muito!!!
Responder

Dilma Oliveira 14 de junho de 2016 11:22


Muito bom o texto. Conciso, coeso e esclarecedor. Depois para adentrar nos textos
teóricos, é interessante, que faça a leitura deste artigo antes. Ele dá um norte, na
linhagem do do seu pensamento, levando á compreensão das vertentes da escrita da
História.
Responder

Unknown 1 de janeiro de 2017 11:08


Alguém sabe quais são as definições de estado-nação no contexto francês, da escola
metódica??
Responder

Respostas

HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA 1 de janeiro de 2017 11:40


Leia o artigo da infopédia: https://www.infopedia.pt/$estado-nacao

Responder

Tricia Carnevale 1 de fevereiro de 2018 16:37


O texto é bom, gostei, mas se tivesse referências e/ou bibliografia daria para utilizar em
trabalhos acadêmicos. Parabéns pela iniciativa!
Responder

william pereira 1 de novembro de 2018 07:42


Este comentário foi removido pelo autor.
Responder

Canal Interligado 12 de março de 2019 16:59


Escola Metódica = Alemanha
Escola Dos Annales = França
Responder

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