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Ref.ª: 02–03
21.07.2003
INDEG/ISCTE
Instituto para o Desenvolvimento da Gestão Empresarial
Av. Prof. Aníbal de Bettencourt – Camp o Grande – 1600-189 Lisboa
Tel: 21 782 6100 Fax: 21 793 8709 E -mail: indeg@indeg.iscte.pt Website: www.indeg.org
ÍNDICE
Introdução 2
3.1. Formato 15
Bibliografia 22
1
NORMAS DE ELABORAÇÃO DE TESES DE MESTRADO
Introdução
O presente texto tem como único objectivo fornecer aos alunos dos mestrados de gestão os
parâmetros metodológicos e normativos mínimos para conduzirem os trabalhos de
elaboração e apresentação da sua dissertação. Este texto não dispensa, porém, a consulta
e a leitura de bibliografia especializada sobre questões metodológicas. Assim, este
documento assume-se apenas como um guia orientador para o desenvolvimento do projecto
de pesquisa e como um instrumento de autoavaliação em cada fase do projecto de tese.
O texto estrutura -se em três componentes fundamentais. A primeira focaliza -se na
necessidade de iniciar a pesquisa pela discussão de um problema e passa em revista os
principais métodos e técnicas de investigação actualmente à disposição dos que se dedicam
ao trabalho científico. Na segunda parte, enumeram-se as fases a percorrer aquando da
realização de uma investigação. A terceira parte ocupa-se das normas existentes no ISCTE
com vista à apresentação do relatório final da dissertação.
Em cada uma destas componentes apresentam-se as noções fundamentais a observar e
sugere-se um conjunto de questões a responder com vista a aferir a qualidade do trabalho
produzido. Trata-se de desafiar os mestrandos a ir redigindo, em cada fase, documentos
provisórios com um formato idêntico ao que assumirão quando constituírem os capítulos
definitivos da tese.
2
Se classificarmos as estratégias de pesquisa quanto ao tipo de problema a resolver,
podemos afirmar que estas estratégias praticamente se reduzem aos seguintes métodos:
experimental, causal-comparativo, associativo ou correlacional, descritivo, compreensivo e
histórico. A cada um destes métodos corresponde um modo específico de formular
problemas de investigação, bem como certas particularidades de recolha e tratamento de
informação, como adiante se verá.
Na maioria dos projectos de pesquisa, a formulação do problema é seguida de uma
resposta plausível. Esta resposta antecipada ao problema é aquilo a que chamamos
hipótese . Neste sentido, a hipótese nunca deverá ser colocada em termos interrogativos,
mas afirmativos. Também em boa parte dos casos, a estratégia de pesquisa assume uma
lógica dedutiva, ou seja, utilizamos a teoria para prever os factos e estes são utilizados para
testar hipóteses. Mas a lógica indutiva é também possível, ou seja, utilizarmos factos para
construir teorias consistentes com esses mesmos factos. Hoje em dia, na maioria dos
domínios das ciências de gestão, existe já teoria suficiente para fundamentar a dedução de
hipóteses, pelo que não se pode reduzir este campo científico a um mero conjunto de
práticas.
No entanto, quando a evidência teórica é pouco robusta, a pesquisa assume-se como mais
exploratória e as hipóteses dão lugar a objectivos de investigação a atingir. Estes
objectivos devem ser expressos de forma clara e mensurável. Se não possuírem estas
características, não estamos a fala r de objectivos de investigação, mas de desejos ou de
expectativas.
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necessidades de garantir estas três condições levam a que os estudos experimentais sejam,
quase sempre, levados a cabo em contextos artificiais (laboratório). No caso das
investigações no terreno, na maioria das situações, não é possível garantir todas as
condições que permitam atribuir a variação no(s) efeitos apenas à(s) causa(s) em estudo,
pelo que se fala de desenhos quasi-experimentais.
Causais comparativos. São investigações que exigem também a formulação de um
modelo onde se procura analisar a relação de causalidade entre variáveis, à semelhança do
que foi descrito para os experimentais. Se bem que se trate de comparação de grupos, o
facto de não se (poder ou querer) manipular a causa, acarreta a impossibilidade de testar
com rigor a existência de relações causais.
Correlacionais. Estas investigações procuram analisar se, e em que medida, duas ou mais
variáveis variam conjuntamente. A designação de método correlacional advém do facto de o
teste desta eventual covariação ser efectuado, na maioria dos casos, com recurso a
coeficientes de correlação. São investigações que exigem também a formulação de um
modelo, à semelhança do que foi descrito para as estratégias experimentais. Tal como o
método causal-comparativo, a diferença essencial reside na impossibilidade de retirar
inferências causais, mas apenas associativas.
Descritivas. São investigações que têm por objectivo central caracterizar o estado actual de
um determinado objecto de investigação. Podem utilizar-se hipóteses ou não, dependendo
da robustez da evidência empírica ou teórica que se possui sobre o fenómeno.
Compreensivas. Estas estratégias visam compreender um determinado objecto de estudo
em profundidade, procurando analisar a sua dinâmica própria. São investigações complexas
e têm, na gestão, um terreno de aplicação privilegiado. Procuram estudar um fenómeno no
interior de um determinado contexto cujas fronteiras entre subunidades, ou mesmo com o
exterior, são de difícil definição.
Históricas. São investigações que procuram descrever as variações que um fenómeno teve
ao longo de um determinado período de tempo, encontrar explicações para essas mesmas
variações e, em alguns casos, efectuar previsões. Baseiam-se em factos passados, embora
possam existir ainda fontes de informação primárias (actores vivos).
Para uma síntese das principais estratégias de investigação, veja -se o quadro seguinte:
4
Menor PROBLEMAS-TIPO MÉTODO DOMINANTE Mais
Complexidade possibilidade de
(menos testar hipóteses
variáveis)
Maior Menor
Complexidade capacidade de
(mais variáveis) deduzir
hipóteses. Mais
objectivos de
investigação
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Do ponto de vista terminológico, convém ainda clarificar alguns conceitos aqui utilizados,
uma vez que se regista uma enorme variação das expressões utilizadas nas várias obras
que versam sobre questões metodológicas. Assim, utilizamos a palavra método ou
estratégia de investigação apenas para referir os grandes tipos de pesquisa atrás descritos.
O conceito de técnicas de recolha de informação é claramente distinto do enunciado no
ponto anterior, não fazendo, por isso, qualquer sentido por exemplo falar "do método do
questionário" ou utilizar expressões semelhantes relativas a outras técnicas de recolha de
informação.
As técnicas de recolha de informação são subsequentes à definição do método e devem ser
ajustadas ao modo como a informação se apresenta disponível e ao re spectivo nível de
medida. Em princípio, qualquer técnica de recolha de dados pode ser utilizada, como
principal ou secundária, no quadro de qualquer um dos métodos anteriormente
apresentados.
No campo da gestão, as técnicas de recolha de informação mais frequentes são as
seguintes: questionário, entrevista, recolha documental e observação. Algumas destas
técnicas fundamentais apresentam versões já estabelecidas ou padronizadas e mesmo
publicadas em obras de referência dos respectivos domínios científicos.
Finalmente, há que decidir sobre as técnicas de análise de dados mais ajustadas ao teste
das hipóteses ou à verificação dos objectivos. Aqui, o importante é levar em consideração o
método de partida, o nível de medida das variáveis utilizadas e a quantidade de variáveis a
relacionar num mesmo tratamento, tendo em conta a dimensão das amostras.
6
QUADRO CONCEPTUAL
Escolha da área/tema
Formulação geral do problema de investigação
Enunciação dos objectivos ou formulação de hipóteses
QUADRO OPERATÓRIO
Escolha da estratégia geral de verificação
Escolha das técnicas de recolha da informação
Escolha das técnicas de tratamento da informação
TRABALHO DE CAMPO
ANÁLISE DE DADOS
DISCUSSÃO
CONCLUSÕES/RECOMENDAÇÕES
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Usualmente esta é a fase mais difícil de qualquer tese e onde se regista maior probabilidade
de abandono, principalmente nos casos em que não existem linhas de investigação em
curso, bem delimitadas e orientadas pelas universidades, as quais poupam ao investigador
o esforço de ser criativo na formulação do problema. A integração de uma tese de mestrado
num projecto de investigação mais vasto se, por um lado, propicia mais eficácia (acabar
mais depressa e ter maior número de teses terminadas), por outro lado priva o investigador
da actividade criativa e do treino necessário que possibilite a aquisição de competências
para investigar autonomamente no futuro.
Neste contexto, as pistas que podemos fornecer para a procura de problemas de
investigação são seguintes:
• aquando da revisão de literatura, pode procurar-se identificar incoerências, contradições,
saltos, falhas num mesmo autor ou entre vário s autores;
• proceder ao teste de hipóteses deduzidas de teorias alternativas sobre o mesmo domínio;
• replicar, para o contexto nacional, investigações pertinentes levadas a cabo noutros
países, com os devidos ajustamentos;
• as teses e artigos científicos contêm, frequentemente, sugestões para investigações
futuras;
• animar ou participar em discussões sobre temas relacionados com o âmbito da tese com
especialistas, professores ou colegas;
• problematizar a prática profissional pessoal, tentando enquadrá-la em teorias existentes
nesse domínio.
Uma vez efectuado este primeiro trabalho, passe à escrita, sem se preocupar se está ou
não a redigir um texto definitivo. Depois de escrever a sua primeira versão, verifique se é
possível responder afirmativamente às questões seguintes:
• O problema está apresentado de uma forma clara que permite a sua fácil interpretação?
• É possível obter-se uma resposta para o problema através da recolha e análise dos
dados, isto é, podemos dizer que com ele se pode desenvolver uma investigação?
• O problema está contextualizado, ou seja, é possível situá-lo no campo da ciência?
• Foi mostrada e discutida a importância do problema para a temática em questão?
• Foi possível, para este problema, identificar as variáveis que o podem operacionalizar e
determinar as relações específicas entre elas?
Se respondeu afirmativamente a estas questões, o trabalho sobre o problema que efectuou
permite-lhe aprofundar a revisão de literatura.
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2.2. A Estabilização do Quadro Conceptual
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• A revisão de literatura obedece a uma estrutura criada pelo investigador, com uma
sequência lógica, que se inicia no geral e se encaminha para o particular?
• A revisão de literatura termina com um breve resumo onde se podem evidenciar as suas
implicações para o problema de investigação, identificado nas interrogações iniciais?
• Se possuir hipóteses, estas estão justificadas pela revisão de literatura efectuada,
servindo como resposta para a questão de partida?
• Cada hipótese contém uma relação ou diferença esperada entre variáveis? Se
necessário, as variáveis estão definidas operacionalmente?
• Finalmente, as hipóteses são testáveis?
Se respondeu afirmativamente a estas questões, está em condições de começar a planear a
sua investigação, a definir o método de investigação que vai utilizar, os instrumentos de
recolha de dados, o universo e a amostra necessária para o projecto.
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Deve, no entanto, salientar-se que é possível levar a cabo boas investigações sem a
necessidade de se proceder à recolha de dados primários, pelo que não deve excluir-se, à
partida, a possibilidade de trabalhar apenas com dados secundários. Actualmente existe
uma enorme profusão de informação já registada, a qual pode ser utilizada para fins
científicos. Neste caso, o que importa é averiguar em que medida esta informação se
adequa aos objectivos da pesquisa e se tem a credibilidade necessária.
Deve ter já nesta fase uma ideia muito clara de como os dados recolhidos deverão ser
tratados e quais as técnicas de análise de dados a utilizar. Como já mencionado, a escolha
destas técnicas depende, em boa parte, da estratégia de pesquisa seguida, mas também do
nível de medida das variáveis e das amostras em causa.
Tal como já fez para a formulação do problema e para a revisão de literatura, passe a
escrito a definição da sua estratégia de investigação. Em seguida, submeta o seu texto a
mais um interrogatório.
Sujeitos
• Descreveu o universo que pretende estudar, indicando as suas principais características
e as variáveis de estratificação (se for o caso)?
• A amostra seleccionada tem os critérios da sua constituição bem definidos?
• Se a amostra é representativa estão definidos os seus níveis de representatividade? Está
definida a sua dimensão?
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Procedimentos
• O plano de investigação é adequado ao teste das hipóteses ou à consecução dos
objectivos?
• Descreveu os procedimentos para levar a efeito a investigação de forma a minimizar os
erros e a poder descrever o trabalho a efectuar com o detalhe suficiente para que ele
possa ser replicado por outro investigador?
• Se efectuou uma investigação exploratória prévia, ou um estudo piloto, tem a sua
influência nesta investigação perfeitamente clarificada?
• Descreveu os procedimentos de controlo para minimizar os erros de recolha e de
informatização dos dados?
A resposta afirmativa a estas questões permite validar a qualidade da concepção da sua
estratégia de investigação, pelo que estará em condições de proceder ao trabalho de
campo. Não se esqueça de confrontar a sua avaliação com a perspectiva do seu orientador
de tese.
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A apresentação dos resultados da investigação deve, sempre que possível, assumir a forma
de tabelas ou de gráficos que possibilitem uma leitura imediata e fácil, se m esquecer que,
no texto, não podem existir tabelas ou gráficos sem serem comentados.
Se se tratar de dados quantitativos, não se deve dispensar a apresentação das estatísticas
descritivas, mesmo se o método aponta para outros tipos de análises próprias a esse
mesmo método. Caso se trate de análise qualitativa, deve ficar claro qual é o procedimento
analítico utilizado.
Nesta fase da análise dos dados e da apresentação dos resultados, existem também
algumas questões a que deve responder para saber se o seu trabalho respeita os critérios
de aceitação mais comuns. As principais questões a responder são as seguintes:
• Os resultados estão apresentados através das estatísticas ou outras técnicas de análise
mais adequadas?
• O nível de significância, face ao qual os resultados dos testes foram avaliados, foi
especificado antes da análise dos dados?
• Se utilizou testes paramétricos demonstrou que evitou violar os pressupostos relativos a
cada um?
• Os testes de significância são os adequados às suas hipóteses e ao seu plano de
investigação?
• Todas as hipóteses que formulou foram testadas?
• Os testes de significância foram interpretados usando os graus de liberdade mais
adequados?
• Os resultados estão apresentados de forma clara, sem duplicações e fáceis de ler e de
interpretar?
• Os quadros e as figuras estão bem organizados e são fáceis de compreender? Cada um
está adequadamente numerado, com a sua designação e devidamente referenciado no
texto contendo o respectivo comentário?
Esta última fase da tese deve demonstrar, de forma clara, a coerência global da
investigação, isto é, se as hipóteses foram ou não verificadas ou os objectivos alcançados.
Esta é a altura de proceder a uma discussão dos resultados encontrados por referência ao
quadro conceptual inicial e à experiência adquirida no desenrolar do trabalho empírico.
Esta componente do trabalho é a que incorpora mais contribuições pessoais do
investigador, sendo ele quem assume a total responsabilidade das inferências
apresentadas. De igual modo, importa neste capítulo proceder a uma avaliação crítica das
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limitações da investigação efectuada, tendo em conta a aprendizagem que esta
proporcionou.
É usual realizar a discussão dos resultados em torno de eixos, tais como: a possibilidade de
o método escolhido e as técnicas de recolha de dados poderem afectar os resultados
produzidos; a confirmação ou refutação da teorias de suporte, das hipóteses de partida e
dos objectivos enunciados, bem como a apresentação de explicações alternativas; o
confronto dos resultados com outros já publicados; e existirem eventuais implicações para
consumidores, empresas, entidades governamentais; etc.
O alcance das conclusões e eventuais recomendações dependerá do tipo de investigação
levada a cabo. Assim, deve equacionar-se a possibilidade e pertinência da formulação de
cada conclusão, bem como a relevância das recomendações de carácter aplicado e as
sugestões para futuras investigações.
Tal como temos vindo a sugerir nos capítulos precedentes, podemos agora submeter uma
primeira versão da discussão a um conjunto de questões de verificação. Uma vez mais,
importa responder afirmativamente a cada uma delas:
• Cada resultado é discutido no quadro da hipótese com a qual está relacionado?
• Cada resultado é discutido quanto ao seu acordo ou desacordo face aos resultados
obtidos por outros investigadores ou outros estudos?
• As generalizações efectuadas são suportadas pelos resultados?
• Os efeitos possíveis de variáveis não controladas são discutidos?
• Discutem-se as implicações teóricas e práticas dos resultados?
• São feitas recomendações sobre acções futuras?
• As sugestões de acção futura estão baseadas no significado prático ou apenas na
significância estatística, ou seja, o autor evita a confusão entre significância prática e
estatística?
• São efectuadas recomendações sobre investigação futura?
3.1. Formato
Capa
A capa deve conter o título da investigação, o nome do autor, o nome do orientador, o nome
da instituição que a patrocina e a data de entrega. O papel deve ser A4 e de cor branca. O
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texto deve estar centrado e enquadrado numa página A4, com a ordem representada na
figura da página seguinte.
Texto
Resumo
O texto da tese inicia-se com este ponto, o qual consiste num resumo da investigação, onde,
em cerca de 300 palavras, se apresentam, de forma sucinta, os objectivos do estudo, a
metodologia, os principais resultados e as conclusões obtidas. Não deve ultrapassar uma
folha A4.
Índices
Devem ser listadas todas as secções da investigação, com a respectiva indicação das
páginas. Deve ainda ser realizado um índice de tabelas e outro de figuras. Os anexos
devem ter uma numeração própria e integrar um volume autónomo, se muito volumosos.
Nota: a dimensão aconselhável da tese deverá situar-se entre as 80 e 120 páginas, sem
anexos.
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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA
Nome do Autor
Nome do Orientador
Data de Entrega
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Agradecimentos
Quando se justificarem agradecimentos, devido à colaboração prestada ao investigador, os
mesmos deverão ser incluídos antes da introdução e não ultrapassar meia página.
Introdução
A introdução inicia a descrição da investigação e deve dar uma ideia global do trabalho que
foi realizado. É a apresentação do problema em pesquisa, a sua pertinência e justificação.
Deve permitir ao leitor ficar com uma perspectiva rápida, mas precisa, do âmbito da tese.
Esta introdução não deve conter sub-capítulos. A sua extensão não deve ultrapassar as
cinco páginas.
Parafrasear (possibilidade 2)
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As práticas de gestão de recursos humanos e a cultura organizacional encontram-se
intimamente ligadas. A cultura organizacional constrange as práticas de gestão de recursos
humanos, sendo que estas últimas deverão levar em consideração as características da
primeira, sob pena de se tornarem ineficazes (Yeung, Brochank e Ulrich, 1991).
Citar (possibilidade 1)
As instituições entram em declínio quando perdem a sua fonte de legitimidade. Aconteceu à
monarquia, à religião organizada e ao Estado. E acontecerá às empresas, a não ser que os
gestores dêem a mesma prioridade à tarefa colectiva de reconstrução da credibilidade e
legitimidade das suas instituições que consagram à tarefa individual de melhoria do
desempenho económico da empresa (Ghoshal, Bartlett e Moran, 2000, p. 28).
Citar (possibilidade 2)
Como argumentam Ghoshal, Bartlett e Moran (2000), as instituições entram em declínio
quando perdem a sua fonte de legitimidade. Aconteceu à monarquia, à religião organizada e
ao Estado. E acontecerá às empresas, a não ser que os gestores dêem a mesma prioridade
à tarefa colectiva de reconstrução da credibilidade e legitimidade das suas instituições que
consagram à tarefa individual de melhoria do desempenho económico da empresa (p. 28).
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Capítulo três: Resultados
Neste capítulo devem ser apresentados os resultados obtidos, utilizando-se um estilo de
escrita meramente descritiva, sem proceder à interpretação dos resultados. Com vista a
ilustrar os resultados, deve recorrer-se a tabelas e figuras, as quais deverão ser numeradas
e conter o respectivo título. Cada tabela e figura, sem excepção, terão de ser alvo de
comentário descritivo no texto. A sequência de apresentação dos resultados deve respeitar
a enumeração das hipóteses ou dos objectivos.
Os resultados que não são relevantes para a interpretação da investigação devem ser
remetidos para anexo. Os anexos poderão ainda conter as transcrições dos dados obtidos
de forma qualitativa.
Referências Bibliográficas
Neste ponto devem ser colocadas todas as obras consultadas e que são referenciadas no
texto. Se uma obra não foi referenciada no texto, não deve constar nas referências
bibliográficas. Estas obras devem estar ordenadas de forma alfanumérica pelo apelido do
primeiro ou único autor e respectiva data de publicação. Os exemplos seguintes apresentam
as situações mais correntes.
Livro – um só autor:
Drucker, P. (1997). As organizações sem fins lucrativos. Lisboa: Difusão Cultural.
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Livro – mais do que um autor:
Gay, L. and Diehl, P. (1992). Research methods for business and management. New York:
Maxwell Macmilan.
Ficheiro da Internet:
Bonnin, G. (1998). L’observation des comportements au point de vente: Vers une étude de la
valorisation de la visite au magasin. Disponível em http://ungaro.u-bourgogne.
fr/pagelatec/DOCUMENT/GESTION/DocTravail98.html.
Anexos
Os anexos devem conter um exemplar dos instrumentos de recolha de dados que foram
utilizados, bem como as normas usadas para a sua aplicação, sempre que estas existirem.
Sempre que se considerar que podem complementar a informação no capítulo dos
resultados e ou sua verificação, os quadros das análises de dados devem estar sempre
referenciados no texto para que o leitor os possa encontrar com facilidade. É aconselhável
fazer dois volumes, um de texto e outro de anexos.
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Bibliografia
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