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CONHECIMENTOS DE BANCO DE DADOS P/

AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO - GERAL – CGU


PROFa. PATRÍCIA LIMA QUINTÃO

Aula 2 – Banco de Dados e Sistemas de Gerenciamento de Banco de


Dados: Conceitos Básicos, Características e Modelagem
Querida (o)s aluna (o)s!
Hoje trago para vocês a nossa aula do curso, com as questões relacionadas à
aula introdutória sobre banco de dados. Espero que aproveitem!

Um grande abraço,
Profa Patrícia Lima Quintão

Vamos aos comentários das questões!!

Questões de Provas Comentadas


1. Sobre dados, informações e conhecimento, é errado afirmar que:
(A) dados são descrições elementares que são registradas, classificadas e
armazenadas, mas não são organizadas para carregar significados
específicos.
(B) um banco de dados consiste em itens de dados armazenados,
organizados para a recuperação.
(C) itens de dados podem ser formados por caracteres, números, sons ou
imagens.
(D) informação são dados organizados de modo que tenham significado e
valor para quem os receber.
(E) conhecimento e informação são sinônimos, pois quem tem informação
tem conhecimento.

Comentários
Importante!!
O que é um Dado? É um registro de alguma entidade. Um nome é um dado,
uma foto é um dado, 134 é um dado, 5 é um dado, etc.
Já a informação é um dado depois de processado, é uma contextualização de
um dado... Como assim? “5” é um dado, mas e se eu disser o seguinte: “No
dia 5 não haverá aula!!”. Nesse caso, o 5 passou a ter sentido (ou passou a ter
“contexto”) e agora é uma informação!
Complementando, informações são conjuntos de dados significativos e úteis a
seres humanos em processos como o de tomada de decisões.
E conhecimento? Setzer (2001), em http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado-
info.html, destaca que o conhecimento pode ser considerado como “uma
abstração interior, pessoal, de algo que foi experimentado, vivenciado, por
alguém”. Portanto, como a letra E destacou indevidamente que conhecimento
e informação são sinônimos, ela será a resposta da questão.
Gabarito: letra E.

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2. Existe diferença entre Banco de Dados e SGBD.

Comentários
O banco de dados é simplesmente o depósito estruturado dos dados enquanto
que o SGBD é o programa utilizado para manipular os dados e a estrutura do
banco de dados.
Gabarito: item correto.

3. (FUMARC/Prefeitura Municipal de Betim/Analista de Sistemas da


Saúde/2007) Analise as seguintes afirmativas sobre modelagem de
dados:
I. A normalização do modelo de dados tem o objetivo de eliminar
redundâncias para evitar possíveis inconsistências em bases de dados
criadas a partir desse modelo.
II. Diagramas Entidade-Relacionamento representam os modelos de dados
relacionais e são ferramentas úteis para os administradores de dados, pois
permitem visualizar os esquemas (metadados) dos bancos de dados
implementados.
III. O modelo lógico está intimamente ligado à implementação do banco de
dados, é dependente do SGBD e tem ênfase na eficiência de acesso.
São VERDADEIRAS as afirmativas:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.

Comentários
Item I. A “Normalização” é um método utilizado para analisar um Banco de
Dados e obter o mínimo de redundância e o máximo de integridade de dados.
Principais objetivos: reduzir as redundâncias; reduzir a necessidade de
reestruturar as tabelas do banco de dados quando novos tipos de dados são
introduzidos. O item I é verdadeiro.
Item II. Um modelo de dados é a descrição formal da estrutura do Banco de
Dados (descrição dos dados, dos relacionamentos entre os dados, da
semântica e das restrições impostas aos dados).
Os modelos conceituais são usados para a descrição de dados no nível
conceitual, independente do SGBD a ser utilizado. Exemplo: Diagramas
Entidade-Relacionamento.
O modelo relacional já é um exemplo de modelo lógico, que representa um
nível de abstração visto pelo usuário do SGBD. Ao contrário do Diagrama E-R,

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é dependente do tipo particular de SGBD que está se representando. Item


errado.
Item III. É o modelo físico que está intimamente ligado à implementação do
banco de dados, é dependente do SGBD e tem ênfase na eficiência de acesso.
São usados para descrever os dados em seu nível mais baixo, capturam os
aspectos de implementação do SGBD. Item errado.

Fonte: http://homepages.dcc.ufmg.br/~mirella/DCC011/aula19.pdf
Gabarito: letra A.

4. (FUMARC/Prefeitura Municipal de Betim/Analista de Sistemas da


Saúde/2007) Analise as seguintes afirmativas sobre o Diagrama
Entidade-Relacionamento:
I. Através do DER podemos expressar todas as restrições de integridade
necessárias de um domínio de aplicação.
II. A cardinalidade mínima indica se a participação das ocorrências de
entidades no relacionamento é obrigatória ou opcional.
III. O DER é um modelo conceitual que independe de detalhes de
implementação, é simples, portanto melhor compreendido por usuários
leigos, e pode ser mapeado para qualquer modelo lógico de banco de dados
relacional.
São VERDADEIRAS as afirmativas:
a) I, II e III.
b) I e II apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.

Comentários

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Item I. Item errado. O DER é pouco poderoso para expressar restrições de


integridade (regras de negócio).
Item II. Item correto. A cardinalidade de uma entidade em um
relacionamento expressa o número de instâncias da entidade que podem ser
associadas a uma determinada instância da entidade relacionada. Devem ser
consideradas duas cardinalidades:

• Cardinalidade máxima: é o número máximo de instâncias da entidade


associada que devem se relacionar com uma instância da entidade em
questão.

• Cardinalidade mínima: é o número mínimo de instâncias da entidade


associada que devem se relacionar com uma instância da entidade em
questão. A cardinalidade mínima é usada para indicar o tipo de participação
da entidade em um relacionamento.

Por motivos práticos, aqui apenas duas cardinalidades mínimas são


de nosso interesse, a de valor 0 e a de valor 1.
o A cardinalidade mínima 1 recebe a denominação de associação
total ou obrigatória, uma vez que indica que o relacionamento
DEVE obrigatoriamente associar uma ocorrência de entidade à cada
ocorrência da outra entidade em questão.

o A cardinalidade mínima 0 recebe a denominação de associação


parcial ou opcional, uma vez que indica que o relacionamento
PODE ou não associar uma ocorrência de entidade à cada ocorrência
da outra entidade em questão.

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Item III. Item correto. O DER descreve a estrutura de um BD de uma forma


mais próxima da percepção dos usuários. Trata-se de um modelo conceitual,
independente de aspectos de implementação.
Gabarito: letra D.

5. (FUMARC/Prefeitura Municipal de Betim/Analista de Sistemas da


Saúde/2007) Observe os modelos a seguir e identifique qual
relacionamento origina obrigatoriamente uma entidade associativa:

Comentários
Vamos ao entendimento de entidade associativa!
Um relacionamento é uma associação entre entidades. Na modelagem ER não
foi prevista a possibilidade de associar uma entidade com um relacionamento

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ou então de associar dois relacionamentos entre si. Na prática, quando se está


construindo um novo DER ou modificando um DER existente, surgem situações
em que é desejável permitir a associação de uma entidade a um
relacionamento.
Para isso foi criado um conceito especial, o de entidade associativa. Uma
entidade associativa nada mais é que a redefinição de um relacionamento,
que passa a ser tratado como se fosse também uma entidade, como
ilustrado a seguir.

http://www.profs.iffca.edu.br/~cristhianobv/portal/disciplinas/banco_dados/Ap
resentacao_bd_5.pdf
Observe que, caso não se desejasse usar o conceito de entidade associativa,
seria necessário transformar o relacionamento CONSULTA em uma entidade,
que então poderia ser relacionada a MEDICAMENTO.
Gabarito: letra A.

6. (FUMARC/2007/FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO/Gestor em Ciência e


Tecnologia da Informação) O Modelo Lógico de Dados pode ser
caracterizado como sendo:
a) Modelo que sofre alteração dependendo do Sistema Gerenciador de
Banco de Dados a ser adotado.
b) Modelo elaborado respeitando-se e implementando-se conceitos tais
como normalização e integridade referencial.
c) Modelo utilizado para o nível de conversação, entendimento,
transmissão, validação de conceitos e mapeamento do ambiente.
d) Modelo em que os objetos, suas características e relacionamentos têm a
representação fiel do ambiente observado, independentemente de
limitações quaisquer impostas por tecnologias, técnicas de implementação
ou dispositivos físicos.

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Comentários
a) O Modelo Lógico está sujeito a limitações advindas das características da
necessidade de estabelecer a lógica dos relacionamentos existentes entre os
dados definidos no Modelo Conceitual, mas ainda não a necessidade de definir
o SGBD que será utilizado. Item errado.
b) O Modelo Lógico descreve em formato as estruturas que estarão no banco
de dados de acordo com as possibilidades permitidas pela sua abordagem
(hierárquica, relacional , rede ou orientada a objetos, mas sem considerar
nenhuma característica específica de um SGBD. Daí, podemos afirmar que ele
levará em conta conceitos como normalização e integridade referencial. Item
correto.
c) Define-se como Modelo Conceitual aquele em que os objetos, suas
características e relacionamentos têm a representação fiel ao ambiente
observado, independente de limitações quaisquer impostas por tecnologias,
técnicas de implementação ou dispositivos físicos. (COUGO, Paulo Sérgio.
Modelagem conceitual e projeto de banco de dados, 1997, p. 28). Item
errado.
d) Ainda sobre Modelo Conceitual, seguindo COUGO, 1997: no Modelo
(Conceitual), devemos representar os conceitos e características observados
em um dado ambiente voltando-nos simplesmente ao aspecto conceitual.
Item errado.
Gabarito: letra B.

7. (FUNIVERSA/2010/CEB/Analista de Sistemas) Modelagem de dados é


um conjunto de conceitos que descrevem a estrutura de um banco de dados
como tipo de dados, relacionamentos e restrições sobre esses dados.
Assinale a alternativa que contém conceitos presentes em um modelo de
dados de alto nível.
a) Pastas, arquivos e permissões.
b) Esquema, instância e objeto.
c) Classe, objeto e herança.
d) Formato de registro, ordem e caminho de acesso.
e) Entidades, atributos e relacionamentos.

Comentários
Aproveite a questão para complementar o conceito sobre modelagem de
dados: “Modelagem de dados é um conjunto de conceitos que descrevem a
estrutura de um banco de dados como tipo de dados, relacionamentos e
restrições sobre esses dados.”
Observe que se estamos falando em alto nível, estamos buscando algo mais
abstrato, mais próximo da linguagem humana. Daí, as letras a, b e d já são
descartadas. Na letra c observamos itens da implementação e não de modelos.

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Na letra e, finalmente, temos itens abstratos que representam a realidade em


forma de modelo de dados: entidades, atributos e relacionamentos.
Formalmente, podemos dizer que o “Modelagem de Dados é a atividade de
especificação das estruturas de dados e regras de negócio necessárias
para suportar uma área de negócios. Representa um conjunto de
requerimentos de informações de negócio. É uma parte importante do
desenho de um sistema de informação”.
Gabarito: letra E.

8. (ESAF/2008/AFC-STN/Infraestrutura de TI) Em relação ao nível lógico


de abstração de dados nos sistemas de bancos de dados, é correto afirmar
que
a) descreve estruturas de dados complexas de baixo nível.
b) descreve quais dados estão armazenados no banco de dados e as
relações existentes entre eles.
c) simplifica a interação entre o sistema e os usuários.
d) disponibiliza um conjunto de programas de aplicação que ocultam
detalhes dos tipos de dados.
e) descreve um registro como um bloco de armazenamento, composto por
palavras ou bytes.

Comentários
Vamos aos comentários dos itens da questão:
Item A. O nível lógico de abstração se concentra em um nível mais alto. No
nível físico, complexas estruturas de dados de baixo nível são descritas em
detalhes. Item errado.

Item B. No nível lógico são representados os dados da aplicação e os


relacionamentos existentes entre os mesmos. Item correto.

Itens C, D e E. Os itens mencionados não correspondem ao nível lógico,


conforme visto na explicação seguinte. Itens errados.

O grande objetivo de um sistema de banco de dados é prover os


usuários com uma visão abstrata dos dados. Isto é, o sistema omite
certos detalhes de como os dados são armazenados e mantidos.
Entretanto, para que o sistema possa ser utilizado, os dados devem ser
buscados de forma eficiente. Este conceito tem direcionado o projeto de
estrutura de dados complexas para a representação de dados em um banco de
dados. Uma vez que muitos dos usuários de banco de dados não são treinados
para computação, a complexidade está escondida deles através de diversos
níveis de abstração que simplificam a interação do usuário com o sistema.

Portanto, o propósito central de um SGBD consiste em proporcionar aos


usuários uma visão ABSTRATA dos dados. Isto é conseguido definindo-se
diversos níveis de abstração pelos quais o BD pode ser visto:

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• NÍVEL VISÃO (externo): é o nível mais alto de abstração; visão de cada


usuário; descreve apenas parte do banco de dados. Muitos usuários do
sistema de banco de dados não estarão interessados em todas as
informações. Em vez disso precisam de apenas uma parte do banco de
dados. O nível de abstração das visões de dados é definido para simplificar
esta interação com o sistema, que pode fornecer muitas visões para o
mesmo banco de dados.

• NÍVEL LÓGICO (conceitual): nível médio de abstração; é o nível que


descreve QUAIS os dados são realmente armazenados no BD e quais os
relacionamentos existentes entre eles; visão da comunidade de usuários.
Aqui o banco de dados inteiro é descrito em termos de um pequeno número
de estruturas relativamente simples. Embora as implementações de
estruturas simples no nível conceitual possam envolver complexas
estruturas de nível físico, o usuário do nível conceitual não precisa
preocupar-se com isso. O nível conceitual de abstração é usado por
administradores de banco de dados, que podem decidir quais informações
devem ser mantidas no BD.

• NÍVEL FÍSICO (interno): é o nível mais baixo de abstração. Descreve


COMO os dados são armazenados. Estruturas complexas, de baixo nível,
são descritas em detalhe.

Figura. Arquitetura de Três Níveis (ANSI/SPARC)


Gabarito: letra B.

9. (ESAF/2008/Pref. de Natal/RN/Auditor do Tesouro Nacional) A


“Integridade de Dados” é alcançada pela duplicação dos mesmos dados em
vários lugares em um sistema de informação.

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Comentários
A duplicação de dados em bancos de dados gera redundância (e não
integridade!), o que não é recomendado, já que pode levar a vários problemas
como mencionado no item I.
Gabarito: item errado.

10. (ESAF/2008/Pref. de Natal/RN/Auditor do Tesouro Nacional) A


“Redundância de Dados” é a preservação da precisão, integridade e
confiabilidade dos dados para seu uso intencionado.

Comentários
O termo “redundância de dados” que se está usando aqui consiste na
gravação de um mesmo dado em dois locais (ou mais) distintos. Isso,
geralmente, não é recomendando dentro do contexto de banco de dados, já
que podemos atualizar o dado em um local e não atualizar nos demais!! Por
exemplo, poderia gravar o endereço de um cliente em dois locais distintos,
mas só atualizo em um desses locais. Quando for feita uma pesquisa para o
endereço do cliente, não saberia qual o endereço correto. A “Redundância de
Dados” pode ocasionar a perda da precisão, da integridade e da confiabilidade.
Gabarito: item errado.

11. (ESAF/2008/Pref. de Natal/RN/Auditor do Tesouro Nacional) A


“Normalização” é um método utilizado para analisar um Banco de Dados e
obter o mínimo de redundância e o máximo de integridade de dados.

Comentários
A normalização consiste em um processo formal de exame e agrupamento de
dados para: suportar melhor as mudanças futuras; minimizar o impacto destas
mudanças sobre a base de dados. Trata-se de um conjunto de regras que leva
à construção de modelos mais robustos, com menos dependências entre seus
elementos e menos redundância de informações. Normalização é, portanto,
uma atividade de verificação do modelo lógico. Principais objetivos:
reduzir as redundâncias; reduzir a necessidade de reestruturar as tabelas do
banco de dados quando novos tipos de dados são introduzidos.
Com relação às suas Formas Normais mais comuns, apesar de existirem
outras, temos:
o 1ª Forma Normal (1FN): toda relação deve ter uma chave primária e
deve-se garantir que todo atributo seja atômico. Atributos
compostos devem ser separados.
Por exemplo, um atributo Endereço deve ser subdividido em seus
componentes: Logradouro, Número, Complemento, Bairro, Cidade, Estado e
CEP.
Além disso, atributos multivalorados devem ser discriminados
separadamente ou separados em uma outra relação. Por exemplo, um
atributo multivalorado Telefones poderia ser separado em Telefone
Residencial, Telefone Comercial e Telefone Celular ou, ainda, ser convertido
em outra relação que pudesse representar um número indeterminado de
telefones.

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o 2ª Forma Normal (2FN): toda relação deve estar na 1FN e devem-se


eliminar dependências funcionais parciais, ou seja, todo atributo
não chave deve ser totalmente dependente da chave primária.
Como exemplo, uma relação que contenha os atributos Código da Obra,
Código do Fornecedor, Nome do Fornecedor e Preço de Venda, considerando
que a chave primária é composta pelos atributos Código da Obra e Código
do Fornecedor, não está na Segunda Forma Normal, uma vez que o Nome
do Fornecedor depende apenas do Código do Fornecedor, e não do Código
da Obra. Uma nova relação (Fornecedor) deve ser criada contendo os
campos Código do Fornecedor (como chave) e Nome do Fornecedor. Na
relação original, ficariam os atributos Código da Obra e o Código do
Fornecedor, ambos formando a chave primária composta, e o atributo Preço
de Venda. Além disso, o atributo Código do Fornecedor também seria uma
chave estrangeira para a nova relação criada. Esta forma normal ajuda a
diminuir redundâncias de informações criadas indevidamente.
o 3ª Forma Normal (3FN): toda relação deve estar na 2FN e devem-se
eliminar dependências funcionais transitivas, ou seja, todo atributo
não chave deve ser mutuamente independente.
Como exemplo, uma relação que contenha os atributos Matrícula do
Funcionário (atributo chave), Nome do Funcionário, Código do
Departamento e Nome do Departamento não está na Terceira Forma
Normal. O Nome do Departamento é dependente do Código do
Departamento, e não da Matrícula do Funcionário. Uma mudança no nome
do departamento, por exemplo, levaria a modificações em todos os
funcionários daquele departamento.
Para eliminar este problema, cria-se uma nova relação (Departamento)
contendo Código do Departamento e Nome do Departamento. Na relação
original, retira-se o Nome de Departamento, mantendo-se o Código do
Departamento, agora como chave estrangeira. Esta forma normal também
ajuda a diminuir redundâncias e aumentar a independência das relações.

Figura. Normalização
Gabarito: item correto.

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12. (ESAF/2008/Pref. de Natal/RN/Auditor do Tesouro Nacional)


Quando os dados são “Normalizados”, os atributos contidos na tabela
dependem apenas da chave primária.

Comentários
Revisando o entendimento... com relação à normalização de dados, é correto
afirmar que:
 Uma relação estará na 1ª Forma Normal (1FN) se não houver atributo
representando agrupamento e nem atributo repetitivo (multivalorado), ou
seja, uma relação está em 1FN se e somente se todos os seus atributos
contêm apenas valores atômicos (simples, indivisíveis);
A figura a seguir, destaca esse contexto:

 Se uma relação está na 2ª Forma Normal (2FN), todo atributo que não
seja chave deve ser totalmente dependente da chave primária.
Em outras palavras: uma relação encontra-se na 2FN se e somente se
estiver em 1FN e não contém dependências parciais.”
Dependência Parcial: ocorre quando uma coluna depende apenas de uma
parte de uma chave primária composta;
 Uma relação estará na 3ª Forma Normal (3FN), se e somente se,
estiver na 2ª Forma Normal e todos os seus atributos não chaves
forem dependentes não transitivos da chave primária.
Gabarito: item correto.

13. (ESAF/2006/SUSEP-TI) Em um Banco de Dados Relacional


a) uma relação está na 1FN (primeira forma normal) se nenhum domínio
contiver valores atômicos.
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b) uma Chave Primária corresponde ao identificador único de uma


determinada relação. Em uma relação pode haver mais que uma coluna
candidata a chave primária.
c) as colunas que irão compor as Chaves Primárias devem ser inicializadas
com valores nulos.
d) em uma tabela existirão tantas Chaves Primárias quantas forem as
colunas nela existentes.
e) uma Chave Externa é formada por uma coluna de uma tabela que se
referencia a uma Coluna qualquer de outra tabela. Essas colunas, na tabela
destino, não aceitam valores nulos. Uma tabela destino pode ter apenas
uma Chave Externa.

Comentários
A letra A está errada pois na 1FN, todos devem conter valores atômicos.
A letra B está correta pois mais de uma chave pode ser candidata a chave
primária.
A letra C está errada pois a chave primária deve conter valores que
identifiquem unicamente cada registro da tabela, não podendo ser nulos.
Na letra D, a chave primária deve ser única para a tabela. Já a letra E, está
incorreta pois uma tabela pode conter mais de uma chave externa.
Gabarito: letra B.

14. (FCC/2006/Banco do Brasil) Uma interface padrão utilizada para


acessar SGBD, Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados,
desenvolvida pela Microsoft, é denominada:
(A) RAID.
(B) NTFS.
(C) FAT32.
(D) ODBC.
(E) CLUSTER.

Comentários
A interface utilizada para acessar SGBDs, dentre as alternativas disponíveis na
questão, é o ODBC (Open Database Communication), que é uma API
(Application program interface) padrão, utilizada para acessar SGBDs. O
objetivo do ODBC é tornar possível o acesso a qualquer dado a partir de
qualquer aplicativo, independentemente de que SGBD esteja responsável pelo
dado. Isso é alcançado utilizando uma camada intermediária – o driver – entre
o aplicativo e o SGBD. Essa camada traduz as consultas do aplicativo para
comandos que o SGBD entenda.
Gabarito: letra D.

15. (ESAF/2006/SUSEP-TI) Analise as seguintes afirmações relacionadas


a banco de dados distribuídos, relacionais e orientados a objetos.

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I. Em um Banco de Dados Relacional um objeto está encapsulado quando


seu estado é visível ao usuário e ele pode ser consultado e modificado
exclusivamente por meio das operações a ele associadas.
II. A linguagem de manipulação de dados (DML) permite a uma aplicação
acessar ou manipular as informações contidas num banco de dados. A
manipulação de dados engloba incluir, recuperar, excluir e modificar a
informação armazenada.
III. Os dados manipulados por um banco de dados orientado a objeto são
sempre transientes e são armazenados fora do contexto de um programa, e
assim podem ser usados em várias instâncias de programas.
IV. Todo dado de um Banco de Dados Relacional deve ter a garantia de ser
logicamente acessível, recorrendo-se a uma combinação de Nome da
Tabela, um Valor de Chave e o Nome da Coluna.

Indique a opção que contenha todas as afirmações verdadeiras.


a) I e II
b) II e III
c) III e IV
d) I e III
e) II e IV

Comentários
A afirmação I é falsa pois o controle de acesso a um objeto de um SGBD
relacional é feito por meio de uma DCL ( Data Control Language - Linguagem
de Controle de Dados).

Uma DML ( Data Manipulation Language – Linguagem de Manipulação de


Dados) possibilita a manipulação dos dados de um SGBD, logo a afirmação II
está correta.

A afirmação III é falsa, pois os dados armazenados em um banco de dados


OO são Persistentes.

A afirmativa IV é verdadeira!
Gabarito: letra E.

16. (ESAF/2006/SUSEP-TI) A cópia do banco de dados ou backup


diferencial é caracterizada pela existência de dois bancos de dados com as
mesmas informações trabalhando juntos, mas em máquinas diferentes.
Dessa forma, quando uma máquina fica impossibilitada de trabalhar, a
outra assume automaticamente seu lugar.

Comentários
A opção está incorreta pois o backup não necessita de dois bancos de dados
trabalhando juntos.
Gabarito: item errado.

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17. (ESAF/2010/MPOG-TI/ANALISTA DE PLANEJAMENTO E


ORÇAMENTO) São modelos de bancos de dados lógicos baseados em
objetos:
a) entidade-relacionamento, unificador e infológico.
b) objetos-atributos, sequencial e infológico.
c) entidade-relacionamento, binário e de rede.
d) entidade-relacionamento, binário e infológico.
e) entidade-relacionamento, binário e em frames.

Comentários
Modelos de bancos de dados lógicos baseados em objetos são usados na
descrição dos níveis conceitual e de visões.

Estes modelos se caracterizam pelo fato de fornecerem capacidades de


estruturação flexíveis e admitirem restrições de dados para serem
explicitamente especificados.

Existem muitos modelos diferentes, como por exemplo:


Modelo entidade-relacionamento;
Modelo orientado a objetos;
Modelo binário;
Modelo semântico de dados;
Modelo infológico;
Modelo funcional de dados.
Gabarito: letra D.

18. (FUNIVERSA/2010/MPE-GO/Técnico de Informática) Quando se


constrói um banco de dados, define-se o modelo de entidade e
relacionamento (MER), que é a representação abstrata das estruturas de
dados do banco e seus relacionamentos. Cada entidade pode se relacionar
com uma ou mais entidades diferentes, resultando em mapeamentos, por
exemplo: 1:1, 1:N, N:1 ou N:M. Esses mapeamentos, com base no número
de entidades às quais outra entidade pode ser associada, denominam-se
a) cardinalidade.
b) hierarquia.
c) relacionamento.
d) diagrama.
e) agregação.

Comentários
O que é um relacionamento? Um relacionamento pode ser entendido como
uma associação entre instâncias de Entidades devido a regras de negócio.
Normalmente ocorre entre instâncias de duas ou mais Entidades, podendo
ocorrer entre instâncias da mesma Entidade (auto-relacionamento).
Por que o relacionamento é necessário?
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• Quando existem várias possibilidades de relacionamento entre o par das


entidades e se deseja representar apenas um.
• Quando ocorrer mais de um relacionamento entre o par de entidades
• Para evitar ambiguidade.
• Quando houver auto-relacionamento.
Para definir o número de ocorrências de uma entidade usamos o conceito de
Cardinalidade. A Cardinalidade indica quantas ocorrências de uma Entidade
participam no mínimo e no máximo do relacionamento.
Cardinalidade Mínima - define se o relacionamento entre duas entidades é
obrigatório ou não.
Gabarito: letra A.

19. (ESAF/2010/MPOG-TI/Analista de Planejamento e Orçamento)


No modelo entidade-relacionamento, a cardinalidade de mapeamento
expressa
a) o número de entidades ao qual um relacionamento pode estar associado
a um outro relacionamento.
b) o número de relacionamentos ao qual outro relacionamento pode estar
associado via uma entidade.
c) o critério de classificação segundo o qual os relacionamentos associam
entidades.
d) o número de entidades ao qual outra entidade pode estar associada via
um relacionamento.
e) o posicionamento de uma entidade dentro do mapeamento do modelo.

Comentários
A cardinalidade de um relacionamento expressa a quantidade de registros de
uma tabela que estão relacionados com registros da tabela associada.
Gabarito: letra D.

20. (CESGRANRIO/2010/PETROBRÁS/ANALISTA DE SISTEMAS


JÚNIOR/ÁREA ENG. SOFTWARE) Considere o modelo conceitual de
dados representado pelo diagrama de entidades e relacionamentos (DER) a
seguir, na notação de Peter-Chen. Esse diagrama apresenta três
relacionamentos: o primeiro é Lotado_em, que representa empregados
lotados em departamentos; o segundo DER apresenta também o
relacionamento Trabalha_em, que representa as associações dos
empregados aos projetos em que trabalham e o terceiro relacionamento é
Supervisão, que representa associação entre empregados e seus
supervisionados. Os atributos identificadores de cada entidade estão
sublinhados.

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CONHECIMENTOS DE BANCO DE DADOS P/
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A partir da análise do diagrama, NÃO se pode inferir que é possível


(A) determinar todos os empregados que não supervisionam outros
empregados.
(B) determinar que empregados não estão lotados em departamento algum.
(C) saber qual o departamento em que E trabalha, dado um empregado E
qualquer.
(D) saber quais os empregados de D que trabalham em P para um
determinado projeto P e um determinado departamento
D.
(E) saber que há apenas um empregado que supervisiona todos os demais.

Comentários
Para identificar a informação solicitada na letra E, será necessária uma
consulta que conte o número de registros.
Sendo assim, a análise do diagrama não poderia inferir se há apenas um
empregado que supervisiona os demais.
Gabarito: letra E.

21. (CESGRANRIO/2010/PETROBRÁS/ANALISTA DE SISTEMAS


JÚNIOR/ÁREA ENG. SOFTWARE) A independência de dados lógica,
definição componente da arquitetura de três esquemas para sistemas de
banco de dados, corresponde à capacidade de se efetuarem
(A) mudanças no nível conceitual, sem a necessidade de modificações no
nível externo e em programas aplicativos.
(B) mudanças no nível interno, sem a necessidade de modificações nos
níveis conceitual e externo.
(C) mudanças no nível externo, sem a necessidade de modificações nos
níveis interno e conceitual.
(D) consultas em SQL sobre um banco de dados relacional, independente da
estruturação física dos dados armazenados.
(E) consultas em SQL sobre um banco de dados relacional, independente da
lógica de programação usada em programas aplicativos.

Comentários

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A independência de dados a nível lógico (descrição da base de dados


conforme vista pelos usuários do SGBD – programadores e aplicações) é a
capacidade de se alterar o esquema lógico sem reescrever os programas da
aplicação. Deve-se ressaltar que em alguns casos é necessária somente a
recompilação da aplicação.
Gabarito: letra A.

22. (ESAF/2005/AFRF) O modelo relacional refere-se à visualização física


e não lógica dos dados. Está relacionado ao nível conceitual interno. A
teoria relacional não diz nada sobre o nível externo, preocupa-se somente
com o armazenamento e manipulação dos dados executados pelo SGBD.

Comentários
A modelagem relacional busca a descrição da organização das estruturas,
normalmente representadas em formato de tabelas, que se relacionam por
atributos.
Gabarito: item errado.

23. (ESAF/2005/AFRF) Chaves estrangeiras são os elos de ligação entre


as tabelas. Uma coluna definida como chave estrangeira deve ser chave
primária em outra tabela.

Comentários
A chave estrangeira permite a implementação de relacionamentos em um
banco de dados relacional.

Gabarito: item correto.

24. (FGV/Fiscal de Rendas/ICMS-RJ/2008) No funcionamento de um


sistema de gerenciamento de banco de dados, uma situação de falha ocorre
quando dois usuários tentam alterar, simultaneamente, um mesmo registro.
Por exemplo, no caso de dois clientes de uma empresa de cartões de
crédito tentarem realizar, num dado instante, a liquidação de um mesmo
boleto da mesma fatura, um deles receberá uma mensagem de falha.
A situação descrita é conhecida por:
(A) Multlock.
(B) Crashing.
(C) Overlock.
(D) Locking.
(E) Deadlock.

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Comentários
O deadlock ocorre com um conjunto de processos e recursos em que um ou
mais processos desse conjunto está aguardando a liberação de um recurso por
um outro processo que, por sua vez, aguarda a liberação de outro recurso
alocado ou dependente do primeiro processo. Um processo, portanto, está em
deadlock quando deixa de responder porque está esperando por um evento
que nunca ocorrerá.
Quando um sistema de banco de dados está acessando um registro qualquer
esse registro fica "bloqueado" (locked) para acesso dos demais
usuários/processos que dele precisam. Nesse caso, o processo/usuário que
tentar acessar um registro depois de ele ter sido travado vai receber a
mensagem de que não é possível manipular aquele registro em si... O termo
certo, portanto, nessa questão seria Locking (Bloqueio)!
Gabarito Oficial: letra E, mas o correto é a letra D.

25. (ESAF/2008/STN/Desenvolvimento de Sistemas) SBGD (Sistema


Gerenciador de Bancos de Dados) possui um compilador para uma
determinada linguagem, cuja função é o processamento de declarações, a
fim de identificar as descrições dos componentes do esquema conceitual do
Banco de Dados. Tal linguagem é de
a) consulta estrutura – SQL.
b) definição de armazenamento – SDL.
c) manipulação de dados – DML.
d) definição de visão – VDL.
e) definição de dados – DDL.

Comentários
Linguagem de definição de dados (DDL, do Inglês Data Definition
Language) é uma linguagem de computador usada para a definição de
estruturas de dados. O termo foi inicialmente introduzido em relação ao
modelo de banco de dados Codasyl, em que o esquema de banco de dados era
escrito em uma Linguagem de Definição de Dados descrevendo os registros,
campos e "conjuntos" que constituíam o modelo de dados do usuário.
Inicialmente referia-se a um subconjunto da SQL, mas hoje é usada em um
sentido genérico para referir-se a qualquer linguagem formal para descrição de
estruturas de dados ou informação, assim como esquemas XML.
Uma vez compilados, os parâmetros DDL são armazenados num conjunto de
arquivos denominado dicionário de dados. O dicionário de dados contém os
metadados (dados a respeito das estruturas de armazenamento). O SGBD
sempre consulta os metadados a cada operação sobre o banco de dados. Por
exemplo, um determinado programa precisa recuperar alguns campos (nome,
CPF) de um arquivo de clientes. O SGBD irá verificar se os campos nome" e
"CPF" estão definidos para este arquivo. O interpretador DDL processa os
comandos alimentados pelos DBAs na definição dos esquemas.
Os comandos básicos da DDL são poucos
• CREATE: cria um objeto (uma Tabela, por exemplo) dentro da base de
dados;

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• DROP: apaga um objeto do banco de dados.


Alguns sistemas de banco de dados usam o comando ALTER, que permite ao
usuário alterar um objeto, por exemplo, adicionando uma coluna a uma tabela
existente. Outros comandos DDL:
• ALTER TABLE
• CREATE INDEX
• ALTER INDEX
• DROP INDEX
• CREATE VIEW
• DROP VIEW
Gabarito: letra E.

26. (ESAF/2008/STN/Desenv Sistemas) Se uma dada variável de


relação R possui seus atributos não-chaves mutuamente independentes e
irredutivelmente dependentes da chave primária, R está na
a) primeira forma normal – 1FN.
b) segunda forma normal – 2FN.
c) terceira forma normal – 3FN.
d) forma normal nula.
e) desnormalização.

Comentários
1ª Forma Normal (1FN): toda relação deve ter uma chave primária e
deve-se garantir que todo atributo seja atômico. Atributos compostos devem
ser separados.

2ª Forma Normal (2FN): toda relação deve estar na 1FN e devem-se


eliminar dependências funcionais parciais, ou seja, todo atributo não chave
deve ser totalmente dependente da chave primária. Observe a relação abaixo:

3ª Forma Normal (3FN):


Toda relação deve estar na 2FN e devem-se eliminar dependências funcionais
transitivas, ou seja, todo atributo não chave deve ser mutuamente
independente.
Gabarito: letra C.

27. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia da


Informação — Administração de Dados) Os administradores de banco
de dados devem estar atentos aos fatores que podem influenciar na
eficiência do projeto físico — como, por exemplo, a análise das consultas e
transações do banco de dados e a frequência esperada das chamadas de
consultas e transações —, mas não deve se preocupar com as restrições de
tempo das consultas e das transações.

Comentários
Nesta questão a banca procura confundir o candidato ao afirmar que “não deve
se preocupar com as restrições de tempo das consultas e das transações”. A

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administração de dados cada vez mais tem uma postura ativa no


desenvolvimento de aplicações. Sendo assim, deve também auxiliar no
desempenho do acesso aos dados do SGBD.
Gabarito: item errado.

28. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia da


Informação — Administração de Dados) O administrador do banco de
dados deve ter um bom conhecimento a respeito do sistema operacional no
qual o SGBD está instalado, pois, em caso de problemas e definição de
procedimentos de recuperação, um bom conhecimento sobre os processos,
a gerência de memória e o sistema de arquivos utilizados pelo sistema
operacional pode fazer uma grande diferença no desempenho do BD.

Comentários
Segundo
http://www.sqlmagazine.com.br/Colunistas/Methanias/04_AdministracaoBD.as
p, para cumprir as responsabilidades de um Administrador de dados são
exigidos conhecimentos em diversas áreas relacionadas direta e indiretamente
com os SGBDs propriamente ditos, que são:
• Arquitetura de computadores: para a administração de um SGBD pode ser
necessário o conhecimento da estrutura física de servidores para obtenção de
melhor desempenho e maior segurança;
• Sistemas operacionais: deve-se conhecer o sistema operacional e também
alguns conceitos sobre processos, gerência de memória e sistema de arquivos,
indispensáveis para a resolução de problemas e definição de procedimentos de
recuperação;
• Redes: para monitoração do desempenho deve-se ter além do conhecimento
básico conhecer bem as camadas de rede e aplicação;
• Projeto conceitual e lógico de bancos de dados: é necessário conhecer e
poder interpretar os modelos de dados que serão criados e armazenados na
base de dados, bem como conhecer as implicações que estes modelos podem
causar no desempenho de um SGBD;
• Arquiteturas de SGBDs: deve-se conhecer os fundamentos básicos que
guiam as implementações dos SGBDs atuais, o administrador tem facilidade no
entendimento e questionamento da arquitetura utilizada pelo SGBD. Muitos
conceitos emitidos em treinamentos e manuais específicos de fabricantes, não
são completamente entendidos pela falta de uma base teórica do
funcionamento de SGBDs.
O segundo item apresentado pelo autor ressalta a necessidade do
Administrador de Banco de Dados conhecer o Sistema Operacional,
principalmente para auxiliar na resolução de problemas.
Gabarito: item correto.

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Acerca da divisão nos níveis interno, conceitual e externo relativos à


arquitetura de banco de dados (BD), julgue os itens a seguir.
29. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia da
Informação — Administração de Dados) O nível conceitual é aquele
mais próximo do usuário e ocupa-se da forma como os dados são vistos por
cada usuário.

Comentários
Existem três níveis de abstração para um SGBD:
• Nível externo: define a visão dos usuários.
• Nível conceitual: estabelece a disposição das informações no banco de
dados;
• Nível interno (ou nível físico): estabelece a forma na qual os dados
são armazenados e como são acessados.
Segundo a definição acima, o nível mais próximo do usuário é o externo. Logo
a afirmativa é falsa.
Gabarito: item errado.

30. (CESPE/2007/SEBRAE/AC/Analista de Informática) Em um


sistema de banco de dados, a arquitetura dos três esquemas (nível externo,
nível conceitual e nível interno) facilita a implementação da independência
física e lógica dos dados, pois quando um esquema é modificado em algum
nível, o esquema no nível inferior permanece inalterado, sendo necessário
alterar somente os mapeamentos entre dois níveis: o que foi alterado e o
esquema do nível superior a este.

Comentários
Definem-se três níveis de abstração para um sistema de gestão de bases de
dados:
Nível interno (ou físico): define a maneira segundo a qual são
armazenados os dados e os métodos para acesso;
Nível conceitual: define a disposição das informações na base de
dados;
Nível externo: define a visão dos usuários.
Na independência física, o nível físico pode ser alterado independentemente do
nível conceitual. Já na Independência lógica, o nível conceitual deve poder ser
alterado sem afetar o nível externo.
Avaliando-se a afirmação em relação aos conceitos apresentados identifica-se
que a mesma está incorreta, pois a alteração em um nível deve manter o
esquema do nível superior inalterado.
Gabarito: item errado.

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31. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia da


Informação — Administração de Dados) O nível conceitual de dados é
um nível de simulação entre os níveis interno e externo.

Comentários
O nível conceitual realiza um mapeamento entre os níveis interno e externo. O
nível conceitual não leva em conta o banco de dados em si, mas a forma como
as estruturas serão criadas para armazenar os dados.
Nesta questão a banca tenta confundir o candidato empregando o termo
simulação. Lembre-se de que os diferentes níveis representam diversas visões
a respeito do banco de dados, não são formas de simular ou substituir uma
visão!
Gabarito: item errado.

32. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia da


Informação — Administração de Dados) Se um sistema de banco de
dados provê independência física dos dados, é correto inferir que esse
sistema também permite independência lógica de dados.

Comentários
Conforme citado, a independência física permite que o Nível Físico seja
modificado sem afetar o Nível Conceitual. Por outro lado, na Independência
Lógica, o Nível Conceitual deve poder ser alterado independentemente do
Externo. Logo, pode-se obter independência física permitindo a
alteração do Nível Físico independentemente do Conceitual sem obter
independência Lógica.
Gabarito: item errado.

33. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia da


Informação — Administração de Dados) O mapeamento do nível
conceitual para o nível interno é a chave para a independência de dados
física, assim como o mapeamento do nível externo para o conceitual é a
chave para a independência lógica de dados.

Comentários
Conforme o item anterior, a afirmação está correta. Para fixar bem o conceito,
pois ele sempre é cobrado:
=>Independência Física, altera-se o Nível Físico sem afetar o
Nível Conceitual;
=>Independência Lógica, altera-se o Nível Conceitual sem afetar
o Nível Externo.
Gabarito: item correto.

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Os SGBDs modernos permitem que boa parte da carga de processamento, que


antes residia nas aplicações, seja liberada ao disponibilizar recursos do lado do
banco de dados, permitindo até mesmo a codificação de complexas funções
parametrizadas. Acerca desses recursos, julgue os itens a seguir.

34. (CESPE/2007/TSE/Analista Judiciário/Área: Apoio Especializado


– Especialidade: Análise de Sistemas/Q. 57) Considere a seguinte
relação e dependências funcionais.

A forma normal mais elevada na qual a relação acima se encontra


éa
A) primeira forma normal.
B) segunda forma normal.
C) terceira forma normal.
D) quarta forma normal. QUESTÃ

Comentários
Em http://pt.wikipedia.org/wiki/Normaliza%C3%A7%C3%A3o_de_dados
define-se que uma tabela num banco de dados relacional está numa certa
forma normal se satisfaz certas condições. O trabalho original de Edgar F.
Codd definiu três dessas formas, mas existem hoje outras formas normais
geralmente aceitas. Damos aqui um panorama das mais comuns.
Cada forma normal listada abaixo representa uma condição mais forte que a
que a precede na lista. Para a maioria dos efeitos práticos, considera-se que as
bases de dados estão normalizadas se aderirem à terceira forma normal.
Primeira Forma Normal (ou 1FN) requer que todos os valores de colunas
em uma tabela, sejam atômicos (ex., um número é um átomo, enquanto uma
lista ou um conjunto não o são). Por exemplo, a normalização elimina grupos
repetidos pondo-os cada um em uma tabela separada, conectando-os com
uma chave primária ou estrangeira.
Segunda Forma Normal (ou 2FN) requer que não haja dependência
funcional não-trivial de um atributo que não seja a chave, em parte da chave
candidata.

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Terceira Forma Normal (ou 3FN) requer não haver dependências funcionais
não-triviais de atributos que não sejam chave, em qualquer coisa exceto um
superconjunto de uma chave candidata.
Como cidade e país são dependentes do Cep, a relação não pode estar na 3ª
forma normal, uma vez que o Cep é dependente da matrícula. Logo, a maior
forma normal que a relação pode estar é a 2ª.
Gabarito: letra B.

35. (ESAF/2008/Pref. de Natal/RN/Auditor do Tesouro Nacional)


Com relação a sistemas operacionais, é correto afirmar que um ROLLBACK
ocorre quando um grupo ou conjunto de processos compete entre si e,
quando finalizado, desfaz ou mata o processo corrente.

Comentários
Um roolback é um processo em banco de dados que desfaz mudanças em
dados que foram “alterados”, mas não “confirmados”.
Gabarito: item errado.

36. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/TÉCNICO


CIENTÍFICO/Área: Tecnologia da Informação — Banco de Dados)
Para receber parâmetros do usuário, uma stored procedure precisa ser
convertida em uma function, pois, nativamente, não oferece esse recurso.

Comentários
Define-se Stored Procedure (Procedimento armazenado) como uma
sequência de comandos em SQL para realização de diferentes funções
em um Banco de dados. Pode-se empregar Stored Procedures para a
realização de diferentes tarefas repetitivas no banco, aceitando parâmetros de
entrada e retornando valores.
Algumas das vantagens das Stored Procedures são:
• redução do tráfego na rede;
• melhora do desempenho;
• criação de mecanismos de segurança e backup.
Gabarito: item errado.

37. (ESAF/2008/AFC-STN/Infraestrutura de TI) É uma função da


linguagem de manipulação de dados (DML), em um sistema gerenciador de
bancos de dados (SGBD):
a) permitir a especificação do esquema conceitual do banco de dados.

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b) permitir a especificação do esquema interno do banco de dados.


c) especificar visões dos usuários e seus respectivos mapeamentos para o
esquema conceitual.
d) especificar e recuperar vários registros em uma única declaração.
e) descrever os componentes dos esquemas: conceitual e interno.

Comentários
A DML (Data Manipulation Language – Linguagem de Manipulação de
Dados) visa a manipulação de dados (incluir, alterar, excluir e consultar) por
meio do usuário. Principais comandos:
• SELECT: seleção de registros;
• INSERT: inserção de registros;
• UPDATE: atualização de registros;
• DELETE: deleção de registros.
Para a definição dos dados é utilizada uma DDL (Data Definition
Language – Linguagem de Definição de dados). Os comandos DDL são
armazenados no dicionário de dados (ou catálogo). Logo, o dicionário de dados
contém os metadados (dados a respeito das estruturas de armazenamento) do
banco. Principais comandos:
• CREATE: criação de novas estruturas;
• ALTER: alteração de estruturas;
• DROP: remoção de estruturas.
Existe ainda a DCL (Data Control Language - Linguagem de Controle de
Dados) para controlar o acesso dos usuários aos dados em um banco de
dados. Principais comandos:
• GRANT: concessão de privilégios a tabelas e visões;
• REVOKE: revogação de privilégios a tabelas e visões.
Transaction Control
• COMMIT: efetiva uma alteração no banco de dados;
• ROLLBACK: desfaz uma alteração antes de a mesma ser efetivada
no banco.
Restrições de integridade usando
• STORED PROCEDURES (procedimentos armazenados no banco);
• TRIGGERS (gatilhos).
Gabarito: letra D.

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38. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia da


Informação — Administração de Dados/Q. 100) Estruturas apropriadas
de armazenamento e métodos de acesso são criadas pelos administradores
de banco de dados por meio de um conjunto de definições que são
traduzidas pelo compilador de estruturas de dados e de linguagem de
definição.

Comentários
Ao realizar o projeto lógico do banco de dados, o Administrador dos Dados
emprega uma DDL (Linguagem de Definição de Dados - Data Definition
Language) que é uma linguagem usada para a definição de estruturas de
dados, descrevendo os registros, campos e "conjuntos" que constituem o
Modelo de dados do usuário. Esta linguagem é então compilada pelo SGBD.
Uma vez compilados, os parâmetros DDL são armazenados num conjunto de
arquivos denominado dicionário de dados (ou catálogo). O dicionário de dados
contém os metadados (dados a respeito das estruturas de armazenamento).
O SGBD sempre consulta os metadados a cada operação sobre o banco de
dados. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_de_definição_de_dados)
Gabarito: item correto.

39. (FUMARC/Analista de Sistemas/BDMG/2011) Em relação aos


conceitos do modelo Entidade-Relacionamento, observe o diagrama ER
abaixo e analise as seguintes afirmativas:

I. O atributo Num_agencia do tipo de entidade AGENCIA é conhecido


como chave primária.
II. De acordo com as restrições de participação definidas, uma entidade
de BANCO obrigatoriamente deve estar relacionada a pelo menos uma
entidade de AGENCIA.
III. AGENCIA é um tipo de entidade fraca e POSSUI é um
relacionamento identificador, cuja razão de cardinalidade é 1:N.
Marque a alternativa CORRETA:
a) apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
b) apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
c) apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
d) todas as afirmativas são verdadeiras.

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Comentários
Item I. Item errado. A seguir, tem-se um resumo da notação para diagramas
E-R (Entidade Relacionamento), proposto por Elmasri e Navathe. Observe os
elementos “Entidade Fraca” e “Relacionamento Dependente” (também
chamado de Identificador de Relacionamento), que aparecem no diagrama E-R
apresentado na questão.

A chave primária (primary key) é um atributo (coluna) ou uma combinação


de atributos cujos valores distinguem uma linha das demais, dentro de uma
tabela.
No Diagrama E-R da questão, temos que:

- Banco é uma entidade forte.


• Maior grau de independência.
• Possui atributos determinantes (chaves) próprios.

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–Agência é uma Entidade Fraca (observe que é representada no desenho


por um retângulo inscrito a outro retângulo). A chave-parcial de um tipo de
entidade-fraca é sublinhada com linha tracejada.
• Existência depende da existência de outra entidade.
• Uma entidade fraca não possui atributos suficientes para formar uma
chave primária, logo o atributo Num_agencia do tipo de entidade
AGENCIA isoladamente não pode ser conhecido como chave primária da
entidade. Para isso, deve-se adicionar a chave primária do conjunto
entidade do qual a entidade fraca é dependente.

OBS.: Neste caso, o símbolo do relacionamento entre uma entidade (forte) e


uma entidade fraca também é diferente. Um losango inscrito a outro losango.
Item II. Item correto. Pela cardinalidade dos relacionamentos apresentada,
uma entidade de BANCO obrigatoriamente deve estar relacionada a pelo
menos uma entidade de AGENCIA.
Item III. Item correto. A entidade AGENCIA é um tipo de entidade fraca e
POSSUI é um relacionamento identificador, cuja razão de cardinalidade é 1:N.
Gabarito: letra E.

40. (FUMARC/2007/FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO/Gestor em Ciência e


Tecnologia da Informação) “Coleção de operações que formam uma
única unidade lógica de trabalho e que apresenta como características a
atomicidade, a consistência, o isolamento e a durabilidade”. Dentro do
conceito geral de banco de dados, essa afirmativa pode ser entendida como
sendo a definição de:
a) Modelo de Entidade-Relacionamento.
b) Modelo Lógico.
c) Transação.
d) Junção.

Comentários
Uma transação é uma sequência de operações executadas como uma única
unidade lógica de trabalho. Uma unidade lógica de trabalho deve mostrar
quatro propriedades, designadas pelas iniciais ACID (atomicidade,
consistência, isolamento e durabilidade), para que seja qualificada como
uma transação.
• Atomicidade: Uma transação deve ser uma unidade atômica de
trabalho; ou todas as suas modificações de dados são executadas ou
nenhuma delas é executada.
• Consistência: Quando concluída, uma transação deve deixar todos os
dados em um estado consistente. Em um banco de dados relacional,
todas as regras devem ser aplicadas às modificações da transação para

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manter toda a integridade dos dados. Todas as estruturas de dados


internas, tais como índices em árvore B ou listas duplamente vinculadas,
devem estar corretas ao término da transação.
• Isolamento: Modificações feitas por transações simultâneas devem ser
isoladas das modificações feitas por qualquer outra transação
simultânea. Uma transação reconhece os dados no estado em que
estavam antes de outra transação simultânea tê-los modificado ou
reconhece os dados depois que a segunda transação tiver sido concluída,
mas não reconhece um estado intermediário. Isso é chamado
serializabilidade porque resulta na capacidade de recarregar os dados
iniciais e reexecutar uma série de transações de modo que os dados
obtidos estejam no mesmo estado em que estavam depois que as
transações originais foram executadas.
• Durabilidade: Depois que uma transação tiver sido concluída, seus
efeitos ficam permanentemente no sistema. As modificações persistem
até mesmo no caso de uma queda do sistema.
Gabarito: letra C.

41. (FUMARC/2007/FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO/Gestor em Ciência e


Tecnologia da Informação) Dentro do Modelo de Entidade-
Relacionamento, é recomendável aplicar-se a técnica de especialização em
uma entidade quando:
a) existir algum atributo ou relacionamento que seja aplicável a somente
um subconjunto de elementos dessa entidade.
b) for necessário refinar a documentação para grandes modelos de dados.
c) desejar-se exemplificar os domínios ou tipos de elementos existentes em
um ambiente.
d) for necessário estabelecer regras de negócio que não sofram influência
do inter-relacionamento entre elementos do modelo.

Comentários
Modelo de Entidade-Relacionamento é um modelo baseado na percepção do
mundo real, que consiste em um conjunto de objetos básicos chamados
entidades e nos relacionamentos entre esses objetos. O objetivo deste modelo
é facilitar o projeto de banco de dados, possibilitando a especificação da
estrutura lógica geral do banco de dados.
A Generalização/Especialização ocorre quando definimos um subconjunto de
relacionamentos entre elementos de duas ou mais classes. Existem casos em
que um conjunto-entidade pode ser dividido em categorias, cada qual com
atributos específicos.
Gabarito: letra A.

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42. (FUMARC/2007/FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO/Gestor em Ciência e


Tecnologia da Informação) Todas as alternativas abaixo apresentam
vantagens que são alcançadas ao utilizar-se um Sistema Gerenciador de
Banco de Dados (SGBD), EXCETO:
a) Efetivo mecanismo de controle da integridade dos dados.
b) Possibilidade de um amplo controle de segurança de acesso aos dados.
c) Alto desempenho aliado a baixo custo em projetos de aplicações
monousuárias de baixa complexidade.
d) Utilização de consistentes mecanismos de cópia de segurança (backup) e
recuperação de dados (restore).

Comentários
Não encontramos, dentre as vantagens da utilização de SGBD a referência a
alto desempenho aliado a baixo custo, ainda que para projetos de aplicações
monousuárias de baixa complexidade.
Banco de Dados: é uma coleção de dados inter-relacionados, representando
informações sobre um domínio específico (Koth/Silberschatz, 1994). Exemplos:
lista telefônica, controle do acervo de uma biblioteca, sistema de controle dos
recursos humanos de uma empresa.
Sistema de Gerenciamento de Bancos de Dados (SGBD): é um software
com recursos específicos para facilitar a manipulação das informações dos
bancos de dados e o desenvolvimento de programas aplicativos. Exemplos:
Oracle, Ingres, Paradox, Access, DBase.
Objetivos de um Sistema de Bancos de Dados:
• Isolar os usuários dos detalhes mais internos do banco de dados
(abstração de dados).
• Prover independência de dados às aplicações (estrutura física de
armazenamento e à estratégia de acesso).
Características de um SGDB:
Característica 1: Controle de Redundâncias- A redundância consiste no
armazenamento de uma mesma informação em locais diferentes, provocando
inconsistências. Em um Banco de Dados as informações só se encontram
armazenadas em um único local, não existindo duplicação descontrolada dos
dados. Quando existem replicações dos dados, estas são decorrentes do
processo de armazenagem típica do ambiente Cliente-Servidor, totalmente sob
controle do Banco de Dados.
Característica 2: Compartilhamento dos Dados- O SGBD deve incluir software
de controle de concorrência ao acesso dos dados, garantindo em qualquer tipo
de situação a escrita/leitura de dados sem erros.
Característica 3: Controle de Acesso- O SGDB deve dispor de recursos que
possibilitem selecionar a autoridade de cada usuário. Assim um usuário poderá
realizar qualquer tipo de acesso, outros poderão ler alguns dados e atualizar

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outros e outros ainda poderão somente acessar um conjunto restrito de dados


para escrita e leitura.
Característica 4: Interfaceamento- Um Banco de Dados deverá disponibilizar
formas de acesso gráfico, em linguagem natural, em SQL ou ainda via menus
de acesso, não sendo uma "caixa-preta" somente sendo passível de ser
acessada por aplicações.
Característica 5: Esquematização- Um Banco de Dados deverá fornecer
mecanismos que possibilitem a compreensão do relacionamento existentes
entre as tabelas e de sua eventual manutenção.
Característica 6: Controle de Integridade-Um Banco de Dados deverá impedir
que aplicações ou acessos pelas interfaces possam comprometer a integridade
dos dados.
Característica 7: Backups- O SGBD deverá apresentar facilidade para recuperar
falhas de hardware e software, através da existência de arquivos de "pré-
imagem" ou de outros recursos automáticos, exigindo minimamente a
intervenção de pessoal técnico.
Vantagens:
• rapidez na manipulação e no acesso à informação,
• redução do esforço humano (desenvolvimento e utilização),
• disponibilização da informação no tempo necessário,
• controle integrado de informações distribuídas fisicamente,
• redução de redundância e de inconsistência de informações,
• compartilhamento de dados,
• aplicação automática de restrições de segurança,
• redução de problemas de integridade.
Gabarito: letra C.

INSTRUÇÃO: De acordo com o diagrama de Entidade e Relacionamento


abaixo, responda às próximas 2 questões.

43. (FUMARC/2008/SEPLAG/Gestor Governamental Tecnologia da


Informação) Em relação ao diagrama de Entidade e Relacionamento,
analise as afirmativas abaixo e assinale a opção CORRETA:

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I – “Propriedade” é um tipo relacionamento que tem razão de cardinalidade


N:N.
II – Uma entidade “Proprietário” existe apenas se participar de pelo menos
uma instância de relacionamento “Propriedade”.
III – “Propriedade” é um tipo relacionamento de grau dois.
a) As afirmativas I, II e III são verdadeiras.
b) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
d) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.

Comentários
Primeiro, alguns pontos para revisão.
Componentes do Diagrama E-R (Peter Chen):
• Retângulos: representam conjuntos-entidade.
• Elipses: representam atributos.
• Losangos: representam conjuntos-relacionamento.
• Linhas: ligam atributos a conjuntos-entidade e conjuntos-entidade a
conjuntos-relacionamento.

Entidades e Conjuntos-Entidade
Entidade: é uma representação abstrata de um objeto do mundo real. Ex.: O
fornecedor Ponto_dos_concursos, com código PONTO1.
Conjuntos-Entidade: grupo de entidades que possui características
semelhantes. Ex.: Conjunto-entidade Fornecedor.

Atributos (campos): elemento de dado que contém informação que descreve


uma entidade. Ex.:

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• Atributos Simples: são chamados também por atributos atômicos. Eles


não são divisíveis.
• Atributos Compostos: podem ser divididos em partes menores, ou
subpartes, os quais representariam atributos básicos mais simples com
significados independentes. Ex.: Endereço.
• Atributos Monovalorados: possuem apenas um valor para uma entidade
em particular. Ex.: Nome.
• Atributo Multivalorado: Uma única entidade tem diversos valores para
este. Ex.: o atributo idioma de uma entidade aluno pode conter os
valores inglês e francês. Para outro aluno poderia conter apenas um
valor - espanhol. Para um terceiro aluno, poderíamos ter 3 valores para
este atributo. Este tipo de atributo é representado por uma elipse com
linha dupla.
• Atributo Determinante: Identifica cada entidade de um conjunto-entidade
(também conhecido com atributo chave). Ex.: Cod_Func
• Atributo Derivado. Alguns atributos podem ter uma relação entre si. Por
exemplo, idade e data-nascimento de uma pessoa. Para uma pessoa em
particular, podemos determinar o valor atual de idade através do
atributo data-nascimento. Então idade é chamado um atributo derivado e
é derivado do atributo data-nascimento. Alguns atributos podem ser
derivados de entidades relacionadas. Por exemplo, um atributo número-
empregados de uma entidade departamento pode ser derivado através
da contagem de número de empregados que trabalham-para um
departamento. Este atributo é representado por uma elipse com linha
pontilhada.

Relacionamentos: estrutura que indica a associação de elementos de duas ou


mais entidades. Ex.:

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Atributo de Relacionamento: depende de todos os conjuntos-entidade


associados entre si. Ex.:

Restrições de Mapeamento (cardinalidade)


Um-para-um: uma entidade em A está associada no máximo a uma entidade
em B e uma entidade em B está associada no máximo a uma entidade em A

Obs: Chave estrangeira em uma das entidades

Um-para-muitos: uma entidade em A está associada a qualquer número de


entidades em B, enquanto uma entidade em B está associada no máximo a
uma entidade em A

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Obs.: Chave estrangeira na direção muitos.

Muitos-para-muitos: Uma entidade em A está associada a qualquer número


de entidades em B, e uma entidade em B está associada a qualquer número de
entidades em A.

Obs.: Requer tabela extra para representa-lo.

Agora vamos analisar cada item individualmente.


I – “Propriedade” é um tipo relacionamento que tem razão de cardinalidade
N:N. Item Correto. Observe as letras “N” de cada lado do relacionamento
“Propriedade”.
II – Uma entidade “Proprietário” existe apenas se participar de pelo menos
uma instância de relacionamento “Propriedade”. Item Correto. Existe uma

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“Dependência Existencial” caracterizada pela linha dupla ligando “Proprietário”


ao relacionamento. Isto ocorre quando a existência de uma determinada
entidade está condicionada à existência de uma outra entidade a ela
relacionada. Ex.:

III – “Propriedade” é um tipo relacionamento de grau dois. Item Correto. O


grau de um relacionamento é o número de entidades que participam dele.
Existem três tipos básicos de grau de relacionamento: binário (2), ternário (3)
e e-nário (múltiplas) que referem a existência de duas, três ou mais entidades
envolvidas no fato que o relacionamento representa.
Gabarito: letra A.

44. (FUMARC/2008/SEPLAG/Gestor Governamental Tecnologia da


Informação) Em relação ao diagrama de Entidade e Relacionamento,
analise as afirmativas abaixo e assinale a opção CORRETA:
I – “Telefones” é um atributo composto.
II – “Modelo” é um atributo do tipo chave estrangeira.
III – Os atributos “Placa” e “CPF” são chaves primárias.
a) As afirmativas I, II e III são falsas.
b) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
c) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
d) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.

Comentários

I. “Telefones” é um atributo multivalorado, pois pode conter vários valores


para a mesma ocorrência de “Proprietário”. Não é composto, uma vez que não
é – normalmente – divisível. Item errado.
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II. “Modelo” não é um atributo do tipo chave, pois não está sublinhado. Item
errado.
III. Placa e CPF são atributos-chave, mas não são chaves “primárias”. No DER
só existem os atributos-chave. Item errado.
Gabarito: letra A.

Nota: Disponibilizei em seguida um desafio extraído da Revista SQL Magazine,


para terem uma visão da modelagem de dados de um caso real na prática.
Essa é uma leitura complementar, caso tenham interesse!

Desafio de Banco de Dados


A seguir tem-se a descrição do desafio de modelagem de dados, no
qual a ênfase será exercitar a construção de relacionamentos 1:1 e 1:n
para um sistema de controle de biblioteca.

Como requisitos iniciais foram identificados:

• Devem ser cadastradas as obras do acervo, que representam livros,


periódicos (revistas, jornais) e qualquer outro elemento do acervo da
biblioteca. Inicialmente, obras devem possuir um código que as identifique:
título, autor principal, ano de publicação, situação (disponível, emprestada)
e editora. Editoras, por sua vez, possuem um código, nome e cidade. Uma
obra sempre é de uma editora e uma editora pode possuir diversas obras.

• Devem ser cadastrados usuários da biblioteca, que devem ter uma


identificação única, nome, endereço completo, telefone de contato e CPF.

• Os funcionários da biblioteca também devem ser cadastrados. Funcionários


têm um número de matrícula, seu nome completo e departamento em que
trabalha. Departamentos, por sua vez, possuem código e nome. Todo
funcionário obrigatoriamente é vinculado a um departamento, que pode ter
vários funcionários. Além disso, todo departamento possui um único chefe.

• Usuários devem poder realizar empréstimo de obras. Um empréstimo deve


conter uma única obra e ser de um único usuário, obrigatoriamente.
Empréstimos ainda devem registrar a data e horário do empréstimo, data
prevista de retorno, bem como o funcionário que o realizou. Quando da
devolução da obra em empréstimo, deve-se registrar a data e horário da
devolução, bem como o funcionário responsável.

• Usuários ainda podem realizar reservas de obras. Uma reserva deve conter
uma única obra e ser de um único usuário, obrigatoriamente. Reservas
ainda devem registrar a data e horário da reserva e data na qual a obra
será retirada.

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Alguns comentários
• Deve-se atentar para o fato de que redundância de dados não é desejável.
Numa primeira análise, e pela simplicidade inicial do problema, você poderia
imaginar a construção de uma única entidade contendo todas as
informações do funcionário, por exemplo, incluindo os dados de seu
departamento. Entretanto, a cada funcionário alocado a um mesmo
departamento, acarretaria que os dados do departamento seriam duplicados
no novo funcionário. Se, por exemplo, o departamento mudasse de nome,
teria que mudar esta informação nos diversos funcionários lotados nele o
que, além de redundante, pode causar inconsistências.

• Outra consideração importante é a respeito do endereço do usuário. No


modelo conceitual pode-se representar apenas o atributo Endereço, pois é o
problema que está sendo modelado. Entretanto, no modelo lógico,
representam-se as estruturas internas das relações (atributos, restrições,
chaves, relacionamentos). Neste caso, deve-se lembrar que a Primeira
Forma Normal (1FN) determina que todo atributo deve ser atômico. Desta
forma, deve-se separar o endereço em seus diversos atributos. Isso é
importante, pois se For necessário saber quais são os usuários que vivem
numa determinada cidade, este atributo deve estar separado. Caso
contrário, torna-se difícil distinguir, por exemplo, um usuário que mora na
cidade do Rio de Janeiro de outro que mora na Rua Rio de Janeiro na cidade
de Belo Horizonte.

• Quando construir um relacionamento entre duas entidades, deve-se tomar


cuidado com as obrigatoriedades dos dois lados do relacionamento. Por
exemplo, se for modelado que um funcionário deve pertencer a um
departamento e, ao mesmo tempo, um departamento deve ter ao menos
um funcionário, não se está considerando a situação inicial, com o banco de
dados vazio, onde primeiro se cadastram os departamentos sem
funcionários e, no momento do cadastramento do funcionário, este é
alocado ao departamento.
• É importante notar que nem todas as entidades estão explicitamente
descritas no enunciado do problema.
Fonte: SQL Magazine.

Resposta do Desafio de Banco de Dados


A figura seguinte apresenta o Diagrama Entidade-Relacionamento contendo a
solução para o desafio anterior. Optamos por não representar os atributos
neste diagrama, para não dificultar a legibilidade. Os atributos serão
apresentados posteriormente na estrutura das entidades.

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Figura. DER.

Vale lembrar que, apesar de uma prática comum, não é obrigatório nomear os
relacionamentos, exceto quando estes irão originar tabelas, o que é o caso de
relacionamentos n:n ou relacionamentos que possuem atributos. Nestes casos,
o nome dos relacionamentos normalmente são os nomes das tabelas
resultantes.
Entretanto, nomear relacionamentos é importante para uma melhor
compreensão do modelo e vamos utilizar este recurso quando for necessário.
Neste exemplo, nomeamos os relacionamentos entre as entidades Funcionario
e Departamento, uma vez que seu entendimento fica dificultado se os
relacionamentos não forem nomeados, por existirem dois relacionamentos
entre as mesmas entidades.
A seguir, é descrita a estrutura inicial das entidades. Observe que,
propositadamente, deixamos os atributos da editora dentro da entidade Obra:
• Obra (cod_obra, titulo, autor_principal, ano_publicacao, situacao_obra,
tipo_obra, cod_editora, nome_editora, cidade)
• Usuario (cod_usuario, nome_usuario, endereco, telefone, CPF)
• Emprestimo (cod_emprestimo, cod_obra, cod_usuario, data_emprestimo,
horario_emprestimo, data_prevista_retorno, num_matricula_funcionario)
• Devolucao (cod_emprestimo, data_devolucao, horario_devolucao,
num_matricula_funcionario)
• Funcionario (num_matricula, nome_funcionario, cod_departamento)
• Departamento (cod_departamento, nome_departamento,
num_matricula_chefe)
• Reserva (cod_reserva, cod_usuario, cod_obra, data_reserva,
horario_reserva, data_retirada)

Para a construção deste diagrama, algumas decisões de projeto foram


tomadas:

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• Na entidade Emprestimo, uma possibilidade para a definição do atributo


determinante seria a concatenação dos atributos cod_usuario e cod_obra,
caracterizando uma chave composta. Entretanto, esta chave impediria que o
mesmo usuário realizasse o empréstimo da mesma obra em datas diferentes.
Uma possibilidade seria incluir também o atributo data_emprestimo na chave.
Neste caso, preferimos incluir um atributo cod_emprestimo como atributo
determinante. Este tipo de situação é chamada de chave cega, onde um novo
atributo é inserido por dificuldades na determinação da chave da entidade. O
mesmo raciocínio foi utilizado para determinar a chave da entidade Reserva;

• O relacionamento 1:1 entre as entidades Emprestimo e Devolucao não


necessariamente precisaria existir. Relacionamentos com esta cardinalidade
muitas vezes podem ser eliminados e os atributos das duas entidades podem
ser unificados, principalmente neste caso onde os atributos determinantes são
os mesmos (a entidade Devolucao poderia ter um atributo determinante
diferente, como cod_devolucao mas, neste caso, seria necessário definir um
outro atributo que fizesse a ligação com a entidade Emprestimo). Assim, uma
possibilidade seria transferir para a entidade Emprestimo todos os atributos da
entidade Devolucao e eliminar esta entidade. Com isso, o empréstimo também
teria os dados de sua devolução, sendo necessário ter um outro
relacionamento com a entidade Funcionario, para representar o funcionário
responsável pela devolução. Neste exemplo, preferimos manter as entidades
separadas, uma vez que são eventos que representam situações diferentes e
acontecem em momentos distintos e, no caso da devolução, pode nem
acontecer;

• Os dois relacionamentos entre as entidades Funcionario e Departamento são


importantes, uma vez que representam ligações diferentes entre as entidades,
um representando lotação e outro chefia. Neste caso, o relacionamento 1:1
não poderia ser eliminado, uma vez que existe um segundo relacionamento
entre as mesmas entidades;

• Optamos por não fazer um relacionamento entre as entidades Emprestimo e


Reserva, representando que um empréstimo possa ter sido efetivado em
função de uma reserva. Esta decisão foi tomada uma vez que não existe a
necessidade de estar armazenando definitivamente as reservas, podendo as
mesmas serem eliminadas após a data da reserva ter sido vencida;

• Observe ainda que temos um problema na entidade Obra. Caso tenhamos


vários exemplares da mesma obra, teremos que cadastrar a obra várias vezes,
uma para cada exemplar.

O próximo passo é analisar se as entidades representadas estão normalizadas,


podendo transformar-se em relações. Segue esta análise:

- 1ª FN: esta Forma Normal não foi satisfeita, uma vez que o atributo
Endereco da entidade Usuario não é atômico. Para satisfazer esta FN, este

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atributo deve ser desmembrado em Logradouro, Numero, Complemento,


Bairro, Cidade, UF, CEP;

- 2ª FN: o modelo encontra-se na Segunda Forma Normal, que determina que


todo atributo não chave deve ser totalmente funcionalmente dependente da
chave primária, e não de parte dela. Só faz sentido preocupar-se com esta
Forma Normal para aquelas relações que possuem chave primária composta.
No estudo de caso em questão, como todas as relações possuem chaves
primárias simples, contendo apenas um atributo, não é necessário
preocupar-se com esta Forma Normal no momento;

- 3ª FN: pode-se observar um problema com esta forma normal ao analisar a


relação Obra. Neste caso, os atributos nome da editora e cidade da editora
dependem funcionalmente apenas do atributo código da editora, que é um
atributo não chave. Lembrando, a 3ª FN indica que todos os atributos não
chave devem ser mutuamente independentes. Assim, apesar dos dados da
editora poderem ser considerados como atributos da obra, torna-se importante
separar estas entidades, primeiro para não ter estes atributos redundantes.
Segundo, a digitação diferente do nome de uma editora, por exemplo, faz com
que consultas indiquem editoras diferentes, o que não é desejável. Outra
situação indesejável acontece se uma editora mudar de cidade, ocasionando
uma mudança no valor deste atributo em todas as obras desta editora.

A figura seguinte apresenta o DTR (Diagrama de Tabelas Relacionais) do


modelo após a etapa de normalização. Novamente os atributos foram
suprimidos para facilitar a visualização e serão detalhados a seguir.

As tabelas seguintes apresentam as estruturas das tabelas, onde PK (Primary


Key) representa a chave primária da tabela (que deve ser obrigatória) e FK
(Foreign Key) representa uma chave estrangeira, em que o valor do atributo
deve ser correspondente a uma chave primária da tabela a qual está
referenciando, ou ser nulo, quando não for obrigatório. Isto se chama
integridade referencial. Pode-se observar ainda que os tipos de dados são
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genéricos, não sendo particulares de nenhum SGBD (Sistema Gerenciador de


Banco de Dados) específico.

Tabela 1. Estrutura da tabela Obra.

Tabela 2. Estrutura da tabela Editora.

Tabela 3. Estrutura da tabela Usuario.

Tabela 4. Estrutura da tabela Emprestimo.

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Tabela 5. Estrutura da tabela Devolucao.

Tabela 6. Estrutura da tabela Funcionario.

Tabela 7. Estrutura da tabela Departamento.

Tabela 8. Estrutura da tabela Reserva.

Cabe ainda uma observação em relação ao atributo cod_emprestimo da tabela


Devolucao. Além de ser chave primária da própria tabela também é,
simultaneamente, chave estrangeira em relação à tabela Emprestimo,
estabelecendo a integridade referencial de que uma devolução é
necessariamente associada a um empréstimo.

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Considerações Finais
Por hoje ficamos por aqui. Passamos por diversos pontos que considerei
importantes para a prova (a repetição de alguns assuntos se faz necessária
para a memorização!!!).
Bons estudos, e continuem focados no grande objetivo final: a aprovação
no concurso. Não deixem que as tempestades e obstáculos encontrados pelo
caminho os desviem do foco principal!!
Otimos estudos, fiquem com DEUS e até a nossa próxima aula.
Profa Patrícia.

Referências Bibliográficas
QUINTÃO, Patrícia Lima. Notas de aula, 2011/2012.
BRAGA, Regina. Notas de aula, UFJF, 2006.
HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. 4. ed. Porto Alegre:
Sagra, 2001. 204 p., il.
HERNANDEZ, Michael J. Aprenda a projetar seu próprio banco de dados.
Tradução Patrizia Tallia Parenti. São Paulo: Makron, 2000.
KORTH, Henry F.; SILBERSCHATZ, Abraham. Sistema de banco de dados.
Tradução Mauricio Heihachiro Galvan Abe. 2. ed. São Paulo: Makron, 1995.
MACHADO, Felipe Nery Rodrigues; ABREU, Maurício Pereira de. Projeto de
banco de dados: uma visão prática. 6. ed. São Paulo: Érica, 2000.
SETZER, Valdemar W. Banco de dados: conceitos, modelos,
gerenciadores, projeto lógico, projeto físico. 3. ed. rev. São Paulo: E.
Blücher, 2002. 289 p.
Revistas SQL Magazine (ed. 31 e 32).

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Lista das Questões Apresentadas na Aula

1. Sobre dados, informações e conhecimento, é errado afirmar que:


(A) dados são descrições elementares que são registradas, classificadas e
armazenadas, mas não são organizadas para carregar significados
específicos.
(B) um banco de dados consiste em itens de dados armazenados,
organizados para a recuperação.
(C) itens de dados podem ser formados por caracteres, números, sons ou
imagens.
(D) informação são dados organizados de modo que tenham significado e
valor para quem os receber.
(E) conhecimento e informação são sinônimos, pois quem tem informação
tem conhecimento.

2. Existe diferença entre Banco de Dados e SGBD.

3. (FUMARC/Prefeitura Municipal de Betim/Analista de Sistemas da


Saúde/2007) Analise as seguintes afirmativas sobre modelagem de
dados:
I. A normalização do modelo de dados tem o objetivo de eliminar
redundâncias para evitar possíveis inconsistências em bases de dados
criadas a partir desse modelo.
II. Diagramas Entidade-Relacionamento representam os modelos de dados
relacionais e são ferramentas úteis para os administradores de dados, pois
permitem visualizar os esquemas (metadados) dos bancos de dados
implementados.
III. O modelo lógico está intimamente ligado à implementação do banco de
dados, é dependente do SGBD e tem ênfase na eficiência de acesso.
São VERDADEIRAS as afirmativas:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.

4. (FUMARC/Prefeitura Municipal de Betim/Analista de Sistemas da


Saúde/2007) Analise as seguintes afirmativas sobre o Diagrama
Entidade-Relacionamento:

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I. Através do DER podemos expressar todas as restrições de integridade


necessárias de um domínio de aplicação.
II. A cardinalidade mínima indica se a participação das ocorrências de
entidades no relacionamento é obrigatória ou opcional.
III. O DER é um modelo conceitual que independe de detalhes de
implementação, é simples, portanto melhor compreendido por usuários
leigos, e pode ser mapeado para qualquer modelo lógico de banco de dados
relacional.
São VERDADEIRAS as afirmativas:
a) I, II e III.
b) I e II apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.

5. (FUMARC/Prefeitura Municipal de Betim/Analista de Sistemas da


Saúde/2007) Observe os modelos a seguir e identifique qual
relacionamento origina obrigatoriamente uma entidade associativa:

6. (FUMARC/2007/FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO/Gestor em Ciência e


Tecnologia da Informação) O Modelo Lógico de Dados pode ser
caracterizado como sendo:
a) Modelo que sofre alteração dependendo do Sistema Gerenciador de
Banco de Dados a ser adotado.

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b) Modelo elaborado respeitando-se e implementando-se conceitos tais


como normalização e integridade referencial.
c) Modelo utilizado para o nível de conversação, entendimento,
transmissão, validação de conceitos e mapeamento do ambiente.
d) Modelo em que os objetos, suas características e relacionamentos têm a
representação fiel do ambiente observado, independentemente de
limitações quaisquer impostas por tecnologias, técnicas de implementação
ou dispositivos físicos.

7. (FUNIVERSA/2010/CEB/Analista de Sistemas) Modelagem de dados é


um conjunto de conceitos que descrevem a estrutura de um banco de dados
como tipo de dados, relacionamentos e restrições sobre esses dados.
Assinale a alternativa que contém conceitos presentes em um modelo de
dados de alto nível.
a) Pastas, arquivos e permissões.
b) Esquema, instância e objeto.
c) Classe, objeto e herança.
d) Formato de registro, ordem e caminho de acesso.
e) Entidades, atributos e relacionamentos.

8. (ESAF/2008/AFC-STN/Infraestrutura de TI) Em relação ao nível lógico


de abstração de dados nos sistemas de bancos de dados, é correto afirmar
que
a) descreve estruturas de dados complexas de baixo nível.
b) descreve quais dados estão armazenados no banco de dados e as
relações existentes entre eles.
c) simplifica a interação entre o sistema e os usuários.
d) disponibiliza um conjunto de programas de aplicação que ocultam
detalhes dos tipos de dados.
e) descreve um registro como um bloco de armazenamento, composto por
palavras ou bytes.

9. (ESAF/2008/Pref. de Natal/RN/Auditor do Tesouro Nacional) A


“Integridade de Dados” é alcançada pela duplicação dos mesmos dados em
vários lugares em um sistema de informação.

10. (ESAF/2008/Pref. de Natal/RN/Auditor do Tesouro Nacional) A


“Redundância de Dados” é a preservação da precisão, integridade e
confiabilidade dos dados para seu uso intencionado.

11. (ESAF/2008/Pref. de Natal/RN/Auditor do Tesouro Nacional) A


“Normalização” é um método utilizado para analisar um Banco de Dados e
obter o mínimo de redundância e o máximo de integridade de dados.

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12. (ESAF/2008/Pref. de Natal/RN/Auditor do Tesouro Nacional)


Quando os dados são “Normalizados”, os atributos contidos na tabela
dependem apenas da chave primária.

13. (ESAF/2006/SUSEP-TI) Em um Banco de Dados Relacional


a) uma relação está na 1FN (primeira forma normal) se nenhum domínio
contiver valores atômicos.
b) uma Chave Primária corresponde ao identificador único de uma
determinada relação. Em uma relação pode haver mais que uma coluna
candidata a chave primária.
c) as colunas que irão compor as Chaves Primárias devem ser inicializadas
com valores nulos.
d) em uma tabela existirão tantas Chaves Primárias quantas forem as
colunas nela existentes.
e) uma Chave Externa é formada por uma coluna de uma tabela que se
referencia a uma Coluna qualquer de outra tabela. Essas colunas, na tabela
destino, não aceitam valores nulos. Uma tabela destino pode ter apenas
uma Chave Externa.

14. (FCC/2006/Banco do Brasil) Uma interface padrão utilizada para


acessar SGBD, Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados,
desenvolvida pela Microsoft, é denominada:
(A) RAID.
(B) NTFS.
(C) FAT32.
(D) ODBC.
(E) CLUSTER.

15. (ESAF/2006/SUSEP-TI) Analise as seguintes afirmações relacionadas


a banco de dados distribuídos, relacionais e orientados a objetos.
I. Em um Banco de Dados Relacional um objeto está encapsulado quando
seu estado é visível ao usuário e ele pode ser consultado e modificado
exclusivamente por meio das operações a ele associadas.
II. A linguagem de manipulação de dados (DML) permite a uma aplicação
acessar ou manipular as informações contidas num banco de dados. A
manipulação de dados engloba incluir, recuperar, excluir e modificar a
informação armazenada.
III. Os dados manipulados por um banco de dados orientado a objeto são
sempre transientes e são armazenados fora do contexto de um programa, e
assim podem ser usados em várias instâncias de programas.
IV. Todo dado de um Banco de Dados Relacional deve ter a garantia de ser
logicamente acessível, recorrendo-se a uma combinação de Nome da
Tabela, um Valor de Chave e o Nome da Coluna.

Indique a opção que contenha todas as afirmações verdadeiras.

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a) I e II
b) II e III
c) III e IV
d) I e III
e) II e IV

16. (ESAF/2006/SUSEP-TI) A cópia do banco de dados ou backup


diferencial é caracterizada pela existência de dois bancos de dados com as
mesmas informações trabalhando juntos, mas em máquinas diferentes.
Dessa forma, quando uma máquina fica impossibilitada de trabalhar, a
outra assume automaticamente seu lugar.

17. (ESAF/2010/MPOG-TI/ANALISTA DE PLANEJAMENTO E


ORÇAMENTO) São modelos de bancos de dados lógicos baseados em
objetos:
a) entidade-relacionamento, unificador e infológico.
b) objetos-atributos, sequencial e infológico.
c) entidade-relacionamento, binário e de rede.
d) entidade-relacionamento, binário e infológico.
e) entidade-relacionamento, binário e em frames.

18. (FUNIVERSA/2010/MPE-GO/Técnico de Informática) Quando se


constrói um banco de dados, define-se o modelo de entidade e
relacionamento (MER), que é a representação abstrata das estruturas de
dados do banco e seus relacionamentos. Cada entidade pode se relacionar
com uma ou mais entidades diferentes, resultando em mapeamentos, por
exemplo: 1:1, 1:N, N:1 ou N:M. Esses mapeamentos, com base no número
de entidades às quais outra entidade pode ser associada, denominam-se
a) cardinalidade.
b) hierarquia.
c) relacionamento.
d) diagrama.
e) agregação.

19. (ESAF/2010/MPOG-TI/Analista de Planejamento e Orçamento)


No modelo entidade-relacionamento, a cardinalidade de mapeamento
expressa
a) o número de entidades ao qual um relacionamento pode estar associado
a um outro relacionamento.
b) o número de relacionamentos ao qual outro relacionamento pode estar
associado via uma entidade.
c) o critério de classificação segundo o qual os relacionamentos associam
entidades.
d) o número de entidades ao qual outra entidade pode estar associada via
um relacionamento.

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e) o posicionamento de uma entidade dentro do mapeamento do modelo.

20. (CESGRANRIO/2010/PETROBRÁS/ANALISTA DE SISTEMAS


JÚNIOR/ÁREA ENG. SOFTWARE) Considere o modelo conceitual de
dados representado pelo diagrama de entidades e relacionamentos (DER) a
seguir, na notação de Peter-Chen. Esse diagrama apresenta três
relacionamentos: o primeiro é Lotado_em, que representa empregados
lotados em departamentos; o segundo DER apresenta também o
relacionamento Trabalha_em, que representa as associações dos
empregados aos projetos em que trabalham e o terceiro relacionamento é
Supervisão, que representa associação entre empregados e seus
supervisionados. Os atributos identificadores de cada entidade estão
sublinhados.

A partir da análise do diagrama, NÃO se pode inferir que é possível


(A) determinar todos os empregados que não supervisionam outros
empregados.
(B) determinar que empregados não estão lotados em departamento algum.
(C) saber qual o departamento em que E trabalha, dado um empregado E
qualquer.
(D) saber quais os empregados de D que trabalham em P para um
determinado projeto P e um determinado departamento
D.
(E) saber que há apenas um empregado que supervisiona todos os demais.

21. (CESGRANRIO/2010/PETROBRÁS/ANALISTA DE SISTEMAS


JÚNIOR/ÁREA ENG. SOFTWARE) A independência de dados lógica,
definição componente da arquitetura de três esquemas para sistemas de
banco de dados, corresponde à capacidade de se efetuarem
(A) mudanças no nível conceitual, sem a necessidade de modificações no
nível externo e em programas aplicativos.
(B) mudanças no nível interno, sem a necessidade de modificações nos
níveis conceitual e externo.
(C) mudanças no nível externo, sem a necessidade de modificações nos
níveis interno e conceitual.

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(D) consultas em SQL sobre um banco de dados relacional, independente da


estruturação física dos dados armazenados.
(E) consultas em SQL sobre um banco de dados relacional, independente da
lógica de programação usada em programas aplicativos.

22. (ESAF/2005/AFRF) O modelo relacional refere-se à visualização física


e não lógica dos dados. Está relacionado ao nível conceitual interno. A
teoria relacional não diz nada sobre o nível externo, preocupa-se somente
com o armazenamento e manipulação dos dados executados pelo SGBD.

23. (ESAF/2005/AFRF) Chaves estrangeiras são os elos de ligação entre


as tabelas. Uma coluna definida como chave estrangeira deve ser chave
primária em outra tabela.

24. (FGV/Fiscal de Rendas/ICMS-RJ/2008) No funcionamento de um


sistema de gerenciamento de banco de dados, uma situação de falha ocorre
quando dois usuários tentam alterar, simultaneamente, um mesmo registro.
Por exemplo, no caso de dois clientes de uma empresa de cartões de
crédito tentarem realizar, num dado instante, a liquidação de um mesmo
boleto da mesma fatura, um deles receberá uma mensagem de falha.
A situação descrita é conhecida por:
(A) Multlock.
(B) Crashing.
(C) Overlock.
(D) Locking.
(E) Deadlock.

25. (ESAF/2008/STN/Desenvolvimento de Sistemas) SBGD (Sistema


Gerenciador de Bancos de Dados) possui um compilador para uma
determinada linguagem, cuja função é o processamento de declarações, a
fim de identificar as descrições dos componentes do esquema conceitual do
Banco de Dados. Tal linguagem é de
a) consulta estrutura – SQL.
b) definição de armazenamento – SDL.
c) manipulação de dados – DML.
d) definição de visão – VDL.
e) definição de dados – DDL.

26. (ESAF/2008/STN/Desenv Sistemas) Se uma dada variável de


relação R possui seus atributos não-chaves mutuamente independentes e
irredutivelmente dependentes da chave primária, R está na
a) primeira forma normal – 1FN.
b) segunda forma normal – 2FN.
c) terceira forma normal – 3FN.
d) forma normal nula.

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e) desnormalização.

27. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia da


Informação — Administração de Dados) Os administradores de banco
de dados devem estar atentos aos fatores que podem influenciar na
eficiência do projeto físico — como, por exemplo, a análise das consultas e
transações do banco de dados e a frequência esperada das chamadas de
consultas e transações —, mas não deve se preocupar com as restrições de
tempo das consultas e das transações.

28. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia da


Informação — Administração de Dados) O administrador do banco de
dados deve ter um bom conhecimento a respeito do sistema operacional no
qual o SGBD está instalado, pois, em caso de problemas e definição de
procedimentos de recuperação, um bom conhecimento sobre os processos,
a gerência de memória e o sistema de arquivos utilizados pelo sistema
operacional pode fazer uma grande diferença no desempenho do BD.

Acerca da divisão nos níveis interno, conceitual e externo relativos à


arquitetura de banco de dados (BD), julgue os itens a seguir.
29. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia da
Informação — Administração de Dados) O nível conceitual é aquele
mais próximo do usuário e ocupa-se da forma como os dados são vistos por
cada usuário.

30. (CESPE/2007/SEBRAE/AC/Analista de Informática) Em um


sistema de banco de dados, a arquitetura dos três esquemas (nível externo,
nível conceitual e nível interno) facilita a implementação da independência
física e lógica dos dados, pois quando um esquema é modificado em algum
nível, o esquema no nível inferior permanece inalterado, sendo necessário
alterar somente os mapeamentos entre dois níveis: o que foi alterado e o
esquema do nível superior a este.

31. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia da


Informação — Administração de Dados) O nível conceitual de dados é
um nível de simulação entre os níveis interno e externo.

32. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia da


Informação — Administração de Dados) Se um sistema de banco de
dados provê independência física dos dados, é correto inferir que esse
sistema também permite independência lógica de dados.

33. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia da


Informação — Administração de Dados) O mapeamento do nível
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conceitual para o nível interno é a chave para a independência de dados


física, assim como o mapeamento do nível externo para o conceitual é a
chave para a independência lógica de dados.

Os SGBDs modernos permitem que boa parte da carga de processamento, que


antes residia nas aplicações, seja liberada ao disponibilizar recursos do lado do
banco de dados, permitindo até mesmo a codificação de complexas funções
parametrizadas. Acerca desses recursos, julgue os itens a seguir.

34. (CESPE/2007/TSE/Analista Judiciário/Área: Apoio Especializado


– Especialidade: Análise de Sistemas/Q. 57) Considere a seguinte
relação e dependências funcionais.

A forma normal mais elevada na qual a relação acima se encontra


éa
A) primeira forma normal.
B) segunda forma normal.
C) terceira forma normal.
D) quarta forma normal. QUESTÃ

35. (ESAF/2008/Pref. de Natal/RN/Auditor do Tesouro Nacional)


Com relação a sistemas operacionais, é correto afirmar que um ROLLBACK
ocorre quando um grupo ou conjunto de processos compete entre si e,
quando finalizado, desfaz ou mata o processo corrente.

36. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/TÉCNICO


CIENTÍFICO/Área: Tecnologia da Informação — Banco de Dados)
Para receber parâmetros do usuário, uma stored procedure precisa ser
convertida em uma function, pois, nativamente, não oferece esse recurso.

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37. (ESAF/2008/AFC-STN/Infraestrutura de TI) É uma função da


linguagem de manipulação de dados (DML), em um sistema gerenciador de
bancos de dados (SGBD):
a) permitir a especificação do esquema conceitual do banco de dados.
b) permitir a especificação do esquema interno do banco de dados.
c) especificar visões dos usuários e seus respectivos mapeamentos para o
esquema conceitual.
d) especificar e recuperar vários registros em uma única declaração.
e) descrever os componentes dos esquemas: conceitual e interno.

38. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia da


Informação — Administração de Dados/Q. 100) Estruturas apropriadas
de armazenamento e métodos de acesso são criadas pelos administradores
de banco de dados por meio de um conjunto de definições que são
traduzidas pelo compilador de estruturas de dados e de linguagem de
definição.

39. (FUMARC/Analista de Sistemas/BDMG/2011) Em relação aos


conceitos do modelo Entidade-Relacionamento, observe o diagrama ER
abaixo e analise as seguintes afirmativas:

I. O atributo Num_agencia do tipo de entidade AGENCIA é conhecido


como chave primária.
II. De acordo com as restrições de participação definidas, uma entidade
de BANCO obrigatoriamente deve estar relacionada a pelo menos uma
entidade de AGENCIA.
III. AGENCIA é um tipo de entidade fraca e POSSUI é um
relacionamento identificador, cuja razão de cardinalidade é 1:N.
Marque a alternativa CORRETA:
a) apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
b) apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
c) apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
d) todas as afirmativas são verdadeiras.

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40. (FUMARC/2007/FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO/Gestor em Ciência e


Tecnologia da Informação) “Coleção de operações que formam uma
única unidade lógica de trabalho e que apresenta como características a
atomicidade, a consistência, o isolamento e a durabilidade”. Dentro do
conceito geral de banco de dados, essa afirmativa pode ser entendida como
sendo a definição de:
a) Modelo de Entidade-Relacionamento.
b) Modelo Lógico.
c) Transação.
d) Junção.

41. (FUMARC/2007/FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO/Gestor em Ciência e


Tecnologia da Informação) Dentro do Modelo de Entidade-
Relacionamento, é recomendável aplicar-se a técnica de especialização em
uma entidade quando:
a) existir algum atributo ou relacionamento que seja aplicável a somente
um subconjunto de elementos dessa entidade.
b) for necessário refinar a documentação para grandes modelos de dados.
c) desejar-se exemplificar os domínios ou tipos de elementos existentes em
um ambiente.
d) for necessário estabelecer regras de negócio que não sofram influência
do inter-relacionamento entre elementos do modelo.

42. (FUMARC/2007/FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO/Gestor em Ciência e


Tecnologia da Informação) Todas as alternativas abaixo apresentam
vantagens que são alcançadas ao utilizar-se um Sistema Gerenciador de
Banco de Dados (SGBD), EXCETO:
a) Efetivo mecanismo de controle da integridade dos dados.
b) Possibilidade de um amplo controle de segurança de acesso aos dados.
c) Alto desempenho aliado a baixo custo em projetos de aplicações
monousuárias de baixa complexidade.
d) Utilização de consistentes mecanismos de cópia de segurança (backup) e
recuperação de dados (restore).

INSTRUÇÃO: De acordo com o diagrama de Entidade e Relacionamento


abaixo, responda às próximas 2 questões.

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43. (FUMARC/2008/SEPLAG/Gestor Governamental Tecnologia da


Informação) Em relação ao diagrama de Entidade e Relacionamento,
analise as afirmativas abaixo e assinale a opção CORRETA:
I – “Propriedade” é um tipo relacionamento que tem razão de cardinalidade
N:N.
II – Uma entidade “Proprietário” existe apenas se participar de pelo menos
uma instância de relacionamento “Propriedade”.
III – “Propriedade” é um tipo relacionamento de grau dois.
a) As afirmativas I, II e III são verdadeiras.
b) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
d) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.

44. (FUMARC/2008/SEPLAG/Gestor Governamental Tecnologia da


Informação) Em relação ao diagrama de Entidade e Relacionamento,
analise as afirmativas abaixo e assinale a opção CORRETA:
I – “Telefones” é um atributo composto.
II – “Modelo” é um atributo do tipo chave estrangeira.
III – Os atributos “Placa” e “CPF” são chaves primárias.
a) As afirmativas I, II e III são falsas.
b) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
c) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
d) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.

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Gabarito
1. Letra E. 34. Letra B.
2. Item correto. 35. Item errado.
3. Letra A. 36. Item errado.
4. Letra D. 37. Letra D.
5. Letra A. 38. Item correto.
6. Letra B. 39. Letra E.
7. Letra E. 40. Letra C.
8. Letra B. 41. Letra A.
9. Item errado. 42. Letra C.
10. Item errado. 43. Letra A.
11. Item correto. 44. Letra A.
12. Item correto.
13. Letra B.
14. Letra D.
15. Letra E.
16. Item errado.
17. Letra D.
18. Letra A.
19. Letra D.
20. Letra E.
21. Letra A.
22. Item errado.
23. Item correto.
24. Letra D.
25. Letra E.
26. Letra C.
27. Item errado.
28. Item correto.
29. Item errado.
30. Item errado.
31. Item errado.
32. Item errado.
33. Item correto.

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