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Um grande abraço,
Profa Patrícia Lima Quintão
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Importante!!
O que é um Dado? É um registro de alguma entidade. Um nome é um dado,
uma foto é um dado, 134 é um dado, 5 é um dado, etc.
Já a informação é um dado depois de processado, é uma contextualização de
um dado... Como assim? “5” é um dado, mas e se eu disser o seguinte: “No
dia 5 não haverá aula!!”. Nesse caso, o 5 passou a ter sentido (ou passou a ter
“contexto”) e agora é uma informação!
Complementando, informações são conjuntos de dados significativos e úteis a
seres humanos em processos como o de tomada de decisões.
E conhecimento? Setzer (2001), em http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado-
info.html, destaca que o conhecimento pode ser considerado como “uma
abstração interior, pessoal, de algo que foi experimentado, vivenciado, por
alguém”. Portanto, como a letra E destacou indevidamente que conhecimento
e informação são sinônimos, ela será a resposta da questão.
Gabarito: letra E.
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O banco de dados é simplesmente o depósito estruturado dos dados enquanto
que o SGBD é o programa utilizado para manipular os dados e a estrutura do
banco de dados.
Gabarito: item correto.
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Item I. A “Normalização” é um método utilizado para analisar um Banco de
Dados e obter o mínimo de redundância e o máximo de integridade de dados.
Principais objetivos: reduzir as redundâncias; reduzir a necessidade de
reestruturar as tabelas do banco de dados quando novos tipos de dados são
introduzidos. O item I é verdadeiro.
Item II. Um modelo de dados é a descrição formal da estrutura do Banco de
Dados (descrição dos dados, dos relacionamentos entre os dados, da
semântica e das restrições impostas aos dados).
Os modelos conceituais são usados para a descrição de dados no nível
conceitual, independente do SGBD a ser utilizado. Exemplo: Diagramas
Entidade-Relacionamento.
O modelo relacional já é um exemplo de modelo lógico, que representa um
nível de abstração visto pelo usuário do SGBD. Ao contrário do Diagrama E-R,
Fonte: http://homepages.dcc.ufmg.br/~mirella/DCC011/aula19.pdf
Gabarito: letra A.
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Vamos ao entendimento de entidade associativa!
Um relacionamento é uma associação entre entidades. Na modelagem ER não
foi prevista a possibilidade de associar uma entidade com um relacionamento
http://www.profs.iffca.edu.br/~cristhianobv/portal/disciplinas/banco_dados/Ap
resentacao_bd_5.pdf
Observe que, caso não se desejasse usar o conceito de entidade associativa,
seria necessário transformar o relacionamento CONSULTA em uma entidade,
que então poderia ser relacionada a MEDICAMENTO.
Gabarito: letra A.
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a) O Modelo Lógico está sujeito a limitações advindas das características da
necessidade de estabelecer a lógica dos relacionamentos existentes entre os
dados definidos no Modelo Conceitual, mas ainda não a necessidade de definir
o SGBD que será utilizado. Item errado.
b) O Modelo Lógico descreve em formato as estruturas que estarão no banco
de dados de acordo com as possibilidades permitidas pela sua abordagem
(hierárquica, relacional , rede ou orientada a objetos, mas sem considerar
nenhuma característica específica de um SGBD. Daí, podemos afirmar que ele
levará em conta conceitos como normalização e integridade referencial. Item
correto.
c) Define-se como Modelo Conceitual aquele em que os objetos, suas
características e relacionamentos têm a representação fiel ao ambiente
observado, independente de limitações quaisquer impostas por tecnologias,
técnicas de implementação ou dispositivos físicos. (COUGO, Paulo Sérgio.
Modelagem conceitual e projeto de banco de dados, 1997, p. 28). Item
errado.
d) Ainda sobre Modelo Conceitual, seguindo COUGO, 1997: no Modelo
(Conceitual), devemos representar os conceitos e características observados
em um dado ambiente voltando-nos simplesmente ao aspecto conceitual.
Item errado.
Gabarito: letra B.
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Aproveite a questão para complementar o conceito sobre modelagem de
dados: “Modelagem de dados é um conjunto de conceitos que descrevem a
estrutura de um banco de dados como tipo de dados, relacionamentos e
restrições sobre esses dados.”
Observe que se estamos falando em alto nível, estamos buscando algo mais
abstrato, mais próximo da linguagem humana. Daí, as letras a, b e d já são
descartadas. Na letra c observamos itens da implementação e não de modelos.
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Vamos aos comentários dos itens da questão:
Item A. O nível lógico de abstração se concentra em um nível mais alto. No
nível físico, complexas estruturas de dados de baixo nível são descritas em
detalhes. Item errado.
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A duplicação de dados em bancos de dados gera redundância (e não
integridade!), o que não é recomendado, já que pode levar a vários problemas
como mencionado no item I.
Gabarito: item errado.
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O termo “redundância de dados” que se está usando aqui consiste na
gravação de um mesmo dado em dois locais (ou mais) distintos. Isso,
geralmente, não é recomendando dentro do contexto de banco de dados, já
que podemos atualizar o dado em um local e não atualizar nos demais!! Por
exemplo, poderia gravar o endereço de um cliente em dois locais distintos,
mas só atualizo em um desses locais. Quando for feita uma pesquisa para o
endereço do cliente, não saberia qual o endereço correto. A “Redundância de
Dados” pode ocasionar a perda da precisão, da integridade e da confiabilidade.
Gabarito: item errado.
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A normalização consiste em um processo formal de exame e agrupamento de
dados para: suportar melhor as mudanças futuras; minimizar o impacto destas
mudanças sobre a base de dados. Trata-se de um conjunto de regras que leva
à construção de modelos mais robustos, com menos dependências entre seus
elementos e menos redundância de informações. Normalização é, portanto,
uma atividade de verificação do modelo lógico. Principais objetivos:
reduzir as redundâncias; reduzir a necessidade de reestruturar as tabelas do
banco de dados quando novos tipos de dados são introduzidos.
Com relação às suas Formas Normais mais comuns, apesar de existirem
outras, temos:
o 1ª Forma Normal (1FN): toda relação deve ter uma chave primária e
deve-se garantir que todo atributo seja atômico. Atributos
compostos devem ser separados.
Por exemplo, um atributo Endereço deve ser subdividido em seus
componentes: Logradouro, Número, Complemento, Bairro, Cidade, Estado e
CEP.
Além disso, atributos multivalorados devem ser discriminados
separadamente ou separados em uma outra relação. Por exemplo, um
atributo multivalorado Telefones poderia ser separado em Telefone
Residencial, Telefone Comercial e Telefone Celular ou, ainda, ser convertido
em outra relação que pudesse representar um número indeterminado de
telefones.
Figura. Normalização
Gabarito: item correto.
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Revisando o entendimento... com relação à normalização de dados, é correto
afirmar que:
Uma relação estará na 1ª Forma Normal (1FN) se não houver atributo
representando agrupamento e nem atributo repetitivo (multivalorado), ou
seja, uma relação está em 1FN se e somente se todos os seus atributos
contêm apenas valores atômicos (simples, indivisíveis);
A figura a seguir, destaca esse contexto:
Se uma relação está na 2ª Forma Normal (2FN), todo atributo que não
seja chave deve ser totalmente dependente da chave primária.
Em outras palavras: uma relação encontra-se na 2FN se e somente se
estiver em 1FN e não contém dependências parciais.”
Dependência Parcial: ocorre quando uma coluna depende apenas de uma
parte de uma chave primária composta;
Uma relação estará na 3ª Forma Normal (3FN), se e somente se,
estiver na 2ª Forma Normal e todos os seus atributos não chaves
forem dependentes não transitivos da chave primária.
Gabarito: item correto.
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A letra A está errada pois na 1FN, todos devem conter valores atômicos.
A letra B está correta pois mais de uma chave pode ser candidata a chave
primária.
A letra C está errada pois a chave primária deve conter valores que
identifiquem unicamente cada registro da tabela, não podendo ser nulos.
Na letra D, a chave primária deve ser única para a tabela. Já a letra E, está
incorreta pois uma tabela pode conter mais de uma chave externa.
Gabarito: letra B.
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A interface utilizada para acessar SGBDs, dentre as alternativas disponíveis na
questão, é o ODBC (Open Database Communication), que é uma API
(Application program interface) padrão, utilizada para acessar SGBDs. O
objetivo do ODBC é tornar possível o acesso a qualquer dado a partir de
qualquer aplicativo, independentemente de que SGBD esteja responsável pelo
dado. Isso é alcançado utilizando uma camada intermediária – o driver – entre
o aplicativo e o SGBD. Essa camada traduz as consultas do aplicativo para
comandos que o SGBD entenda.
Gabarito: letra D.
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A afirmação I é falsa pois o controle de acesso a um objeto de um SGBD
relacional é feito por meio de uma DCL ( Data Control Language - Linguagem
de Controle de Dados).
A afirmativa IV é verdadeira!
Gabarito: letra E.
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A opção está incorreta pois o backup não necessita de dois bancos de dados
trabalhando juntos.
Gabarito: item errado.
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Modelos de bancos de dados lógicos baseados em objetos são usados na
descrição dos níveis conceitual e de visões.
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O que é um relacionamento? Um relacionamento pode ser entendido como
uma associação entre instâncias de Entidades devido a regras de negócio.
Normalmente ocorre entre instâncias de duas ou mais Entidades, podendo
ocorrer entre instâncias da mesma Entidade (auto-relacionamento).
Por que o relacionamento é necessário?
Profa. Patrícia Lima Quintão www.pontodosconcursos.com.br 15 de 58
CONHECIMENTOS DE BANCO DE DADOS P/
AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO - GERAL – CGU
PROFa. PATRÍCIA LIMA QUINTÃO
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A cardinalidade de um relacionamento expressa a quantidade de registros de
uma tabela que estão relacionados com registros da tabela associada.
Gabarito: letra D.
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Para identificar a informação solicitada na letra E, será necessária uma
consulta que conte o número de registros.
Sendo assim, a análise do diagrama não poderia inferir se há apenas um
empregado que supervisiona os demais.
Gabarito: letra E.
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A modelagem relacional busca a descrição da organização das estruturas,
normalmente representadas em formato de tabelas, que se relacionam por
atributos.
Gabarito: item errado.
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A chave estrangeira permite a implementação de relacionamentos em um
banco de dados relacional.
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O deadlock ocorre com um conjunto de processos e recursos em que um ou
mais processos desse conjunto está aguardando a liberação de um recurso por
um outro processo que, por sua vez, aguarda a liberação de outro recurso
alocado ou dependente do primeiro processo. Um processo, portanto, está em
deadlock quando deixa de responder porque está esperando por um evento
que nunca ocorrerá.
Quando um sistema de banco de dados está acessando um registro qualquer
esse registro fica "bloqueado" (locked) para acesso dos demais
usuários/processos que dele precisam. Nesse caso, o processo/usuário que
tentar acessar um registro depois de ele ter sido travado vai receber a
mensagem de que não é possível manipular aquele registro em si... O termo
certo, portanto, nessa questão seria Locking (Bloqueio)!
Gabarito Oficial: letra E, mas o correto é a letra D.
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Linguagem de definição de dados (DDL, do Inglês Data Definition
Language) é uma linguagem de computador usada para a definição de
estruturas de dados. O termo foi inicialmente introduzido em relação ao
modelo de banco de dados Codasyl, em que o esquema de banco de dados era
escrito em uma Linguagem de Definição de Dados descrevendo os registros,
campos e "conjuntos" que constituíam o modelo de dados do usuário.
Inicialmente referia-se a um subconjunto da SQL, mas hoje é usada em um
sentido genérico para referir-se a qualquer linguagem formal para descrição de
estruturas de dados ou informação, assim como esquemas XML.
Uma vez compilados, os parâmetros DDL são armazenados num conjunto de
arquivos denominado dicionário de dados. O dicionário de dados contém os
metadados (dados a respeito das estruturas de armazenamento). O SGBD
sempre consulta os metadados a cada operação sobre o banco de dados. Por
exemplo, um determinado programa precisa recuperar alguns campos (nome,
CPF) de um arquivo de clientes. O SGBD irá verificar se os campos nome" e
"CPF" estão definidos para este arquivo. O interpretador DDL processa os
comandos alimentados pelos DBAs na definição dos esquemas.
Os comandos básicos da DDL são poucos
• CREATE: cria um objeto (uma Tabela, por exemplo) dentro da base de
dados;
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1ª Forma Normal (1FN): toda relação deve ter uma chave primária e
deve-se garantir que todo atributo seja atômico. Atributos compostos devem
ser separados.
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Nesta questão a banca procura confundir o candidato ao afirmar que “não deve
se preocupar com as restrições de tempo das consultas e das transações”. A
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Segundo
http://www.sqlmagazine.com.br/Colunistas/Methanias/04_AdministracaoBD.as
p, para cumprir as responsabilidades de um Administrador de dados são
exigidos conhecimentos em diversas áreas relacionadas direta e indiretamente
com os SGBDs propriamente ditos, que são:
• Arquitetura de computadores: para a administração de um SGBD pode ser
necessário o conhecimento da estrutura física de servidores para obtenção de
melhor desempenho e maior segurança;
• Sistemas operacionais: deve-se conhecer o sistema operacional e também
alguns conceitos sobre processos, gerência de memória e sistema de arquivos,
indispensáveis para a resolução de problemas e definição de procedimentos de
recuperação;
• Redes: para monitoração do desempenho deve-se ter além do conhecimento
básico conhecer bem as camadas de rede e aplicação;
• Projeto conceitual e lógico de bancos de dados: é necessário conhecer e
poder interpretar os modelos de dados que serão criados e armazenados na
base de dados, bem como conhecer as implicações que estes modelos podem
causar no desempenho de um SGBD;
• Arquiteturas de SGBDs: deve-se conhecer os fundamentos básicos que
guiam as implementações dos SGBDs atuais, o administrador tem facilidade no
entendimento e questionamento da arquitetura utilizada pelo SGBD. Muitos
conceitos emitidos em treinamentos e manuais específicos de fabricantes, não
são completamente entendidos pela falta de uma base teórica do
funcionamento de SGBDs.
O segundo item apresentado pelo autor ressalta a necessidade do
Administrador de Banco de Dados conhecer o Sistema Operacional,
principalmente para auxiliar na resolução de problemas.
Gabarito: item correto.
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Existem três níveis de abstração para um SGBD:
• Nível externo: define a visão dos usuários.
• Nível conceitual: estabelece a disposição das informações no banco de
dados;
• Nível interno (ou nível físico): estabelece a forma na qual os dados
são armazenados e como são acessados.
Segundo a definição acima, o nível mais próximo do usuário é o externo. Logo
a afirmativa é falsa.
Gabarito: item errado.
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Definem-se três níveis de abstração para um sistema de gestão de bases de
dados:
Nível interno (ou físico): define a maneira segundo a qual são
armazenados os dados e os métodos para acesso;
Nível conceitual: define a disposição das informações na base de
dados;
Nível externo: define a visão dos usuários.
Na independência física, o nível físico pode ser alterado independentemente do
nível conceitual. Já na Independência lógica, o nível conceitual deve poder ser
alterado sem afetar o nível externo.
Avaliando-se a afirmação em relação aos conceitos apresentados identifica-se
que a mesma está incorreta, pois a alteração em um nível deve manter o
esquema do nível superior inalterado.
Gabarito: item errado.
Comentários
O nível conceitual realiza um mapeamento entre os níveis interno e externo. O
nível conceitual não leva em conta o banco de dados em si, mas a forma como
as estruturas serão criadas para armazenar os dados.
Nesta questão a banca tenta confundir o candidato empregando o termo
simulação. Lembre-se de que os diferentes níveis representam diversas visões
a respeito do banco de dados, não são formas de simular ou substituir uma
visão!
Gabarito: item errado.
Comentários
Conforme citado, a independência física permite que o Nível Físico seja
modificado sem afetar o Nível Conceitual. Por outro lado, na Independência
Lógica, o Nível Conceitual deve poder ser alterado independentemente do
Externo. Logo, pode-se obter independência física permitindo a
alteração do Nível Físico independentemente do Conceitual sem obter
independência Lógica.
Gabarito: item errado.
Comentários
Conforme o item anterior, a afirmação está correta. Para fixar bem o conceito,
pois ele sempre é cobrado:
=>Independência Física, altera-se o Nível Físico sem afetar o
Nível Conceitual;
=>Independência Lógica, altera-se o Nível Conceitual sem afetar
o Nível Externo.
Gabarito: item correto.
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Em http://pt.wikipedia.org/wiki/Normaliza%C3%A7%C3%A3o_de_dados
define-se que uma tabela num banco de dados relacional está numa certa
forma normal se satisfaz certas condições. O trabalho original de Edgar F.
Codd definiu três dessas formas, mas existem hoje outras formas normais
geralmente aceitas. Damos aqui um panorama das mais comuns.
Cada forma normal listada abaixo representa uma condição mais forte que a
que a precede na lista. Para a maioria dos efeitos práticos, considera-se que as
bases de dados estão normalizadas se aderirem à terceira forma normal.
Primeira Forma Normal (ou 1FN) requer que todos os valores de colunas
em uma tabela, sejam atômicos (ex., um número é um átomo, enquanto uma
lista ou um conjunto não o são). Por exemplo, a normalização elimina grupos
repetidos pondo-os cada um em uma tabela separada, conectando-os com
uma chave primária ou estrangeira.
Segunda Forma Normal (ou 2FN) requer que não haja dependência
funcional não-trivial de um atributo que não seja a chave, em parte da chave
candidata.
Terceira Forma Normal (ou 3FN) requer não haver dependências funcionais
não-triviais de atributos que não sejam chave, em qualquer coisa exceto um
superconjunto de uma chave candidata.
Como cidade e país são dependentes do Cep, a relação não pode estar na 3ª
forma normal, uma vez que o Cep é dependente da matrícula. Logo, a maior
forma normal que a relação pode estar é a 2ª.
Gabarito: letra B.
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Um roolback é um processo em banco de dados que desfaz mudanças em
dados que foram “alterados”, mas não “confirmados”.
Gabarito: item errado.
Comentários
Define-se Stored Procedure (Procedimento armazenado) como uma
sequência de comandos em SQL para realização de diferentes funções
em um Banco de dados. Pode-se empregar Stored Procedures para a
realização de diferentes tarefas repetitivas no banco, aceitando parâmetros de
entrada e retornando valores.
Algumas das vantagens das Stored Procedures são:
• redução do tráfego na rede;
• melhora do desempenho;
• criação de mecanismos de segurança e backup.
Gabarito: item errado.
Comentários
A DML (Data Manipulation Language – Linguagem de Manipulação de
Dados) visa a manipulação de dados (incluir, alterar, excluir e consultar) por
meio do usuário. Principais comandos:
• SELECT: seleção de registros;
• INSERT: inserção de registros;
• UPDATE: atualização de registros;
• DELETE: deleção de registros.
Para a definição dos dados é utilizada uma DDL (Data Definition
Language – Linguagem de Definição de dados). Os comandos DDL são
armazenados no dicionário de dados (ou catálogo). Logo, o dicionário de dados
contém os metadados (dados a respeito das estruturas de armazenamento) do
banco. Principais comandos:
• CREATE: criação de novas estruturas;
• ALTER: alteração de estruturas;
• DROP: remoção de estruturas.
Existe ainda a DCL (Data Control Language - Linguagem de Controle de
Dados) para controlar o acesso dos usuários aos dados em um banco de
dados. Principais comandos:
• GRANT: concessão de privilégios a tabelas e visões;
• REVOKE: revogação de privilégios a tabelas e visões.
Transaction Control
• COMMIT: efetiva uma alteração no banco de dados;
• ROLLBACK: desfaz uma alteração antes de a mesma ser efetivada
no banco.
Restrições de integridade usando
• STORED PROCEDURES (procedimentos armazenados no banco);
• TRIGGERS (gatilhos).
Gabarito: letra D.
Comentários
Ao realizar o projeto lógico do banco de dados, o Administrador dos Dados
emprega uma DDL (Linguagem de Definição de Dados - Data Definition
Language) que é uma linguagem usada para a definição de estruturas de
dados, descrevendo os registros, campos e "conjuntos" que constituem o
Modelo de dados do usuário. Esta linguagem é então compilada pelo SGBD.
Uma vez compilados, os parâmetros DDL são armazenados num conjunto de
arquivos denominado dicionário de dados (ou catálogo). O dicionário de dados
contém os metadados (dados a respeito das estruturas de armazenamento).
O SGBD sempre consulta os metadados a cada operação sobre o banco de
dados. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_de_definição_de_dados)
Gabarito: item correto.
Comentários
Item I. Item errado. A seguir, tem-se um resumo da notação para diagramas
E-R (Entidade Relacionamento), proposto por Elmasri e Navathe. Observe os
elementos “Entidade Fraca” e “Relacionamento Dependente” (também
chamado de Identificador de Relacionamento), que aparecem no diagrama E-R
apresentado na questão.
Comentários
Uma transação é uma sequência de operações executadas como uma única
unidade lógica de trabalho. Uma unidade lógica de trabalho deve mostrar
quatro propriedades, designadas pelas iniciais ACID (atomicidade,
consistência, isolamento e durabilidade), para que seja qualificada como
uma transação.
• Atomicidade: Uma transação deve ser uma unidade atômica de
trabalho; ou todas as suas modificações de dados são executadas ou
nenhuma delas é executada.
• Consistência: Quando concluída, uma transação deve deixar todos os
dados em um estado consistente. Em um banco de dados relacional,
todas as regras devem ser aplicadas às modificações da transação para
Comentários
Modelo de Entidade-Relacionamento é um modelo baseado na percepção do
mundo real, que consiste em um conjunto de objetos básicos chamados
entidades e nos relacionamentos entre esses objetos. O objetivo deste modelo
é facilitar o projeto de banco de dados, possibilitando a especificação da
estrutura lógica geral do banco de dados.
A Generalização/Especialização ocorre quando definimos um subconjunto de
relacionamentos entre elementos de duas ou mais classes. Existem casos em
que um conjunto-entidade pode ser dividido em categorias, cada qual com
atributos específicos.
Gabarito: letra A.
Comentários
Não encontramos, dentre as vantagens da utilização de SGBD a referência a
alto desempenho aliado a baixo custo, ainda que para projetos de aplicações
monousuárias de baixa complexidade.
Banco de Dados: é uma coleção de dados inter-relacionados, representando
informações sobre um domínio específico (Koth/Silberschatz, 1994). Exemplos:
lista telefônica, controle do acervo de uma biblioteca, sistema de controle dos
recursos humanos de uma empresa.
Sistema de Gerenciamento de Bancos de Dados (SGBD): é um software
com recursos específicos para facilitar a manipulação das informações dos
bancos de dados e o desenvolvimento de programas aplicativos. Exemplos:
Oracle, Ingres, Paradox, Access, DBase.
Objetivos de um Sistema de Bancos de Dados:
• Isolar os usuários dos detalhes mais internos do banco de dados
(abstração de dados).
• Prover independência de dados às aplicações (estrutura física de
armazenamento e à estratégia de acesso).
Características de um SGDB:
Característica 1: Controle de Redundâncias- A redundância consiste no
armazenamento de uma mesma informação em locais diferentes, provocando
inconsistências. Em um Banco de Dados as informações só se encontram
armazenadas em um único local, não existindo duplicação descontrolada dos
dados. Quando existem replicações dos dados, estas são decorrentes do
processo de armazenagem típica do ambiente Cliente-Servidor, totalmente sob
controle do Banco de Dados.
Característica 2: Compartilhamento dos Dados- O SGBD deve incluir software
de controle de concorrência ao acesso dos dados, garantindo em qualquer tipo
de situação a escrita/leitura de dados sem erros.
Característica 3: Controle de Acesso- O SGDB deve dispor de recursos que
possibilitem selecionar a autoridade de cada usuário. Assim um usuário poderá
realizar qualquer tipo de acesso, outros poderão ler alguns dados e atualizar
Comentários
Primeiro, alguns pontos para revisão.
Componentes do Diagrama E-R (Peter Chen):
• Retângulos: representam conjuntos-entidade.
• Elipses: representam atributos.
• Losangos: representam conjuntos-relacionamento.
• Linhas: ligam atributos a conjuntos-entidade e conjuntos-entidade a
conjuntos-relacionamento.
Entidades e Conjuntos-Entidade
Entidade: é uma representação abstrata de um objeto do mundo real. Ex.: O
fornecedor Ponto_dos_concursos, com código PONTO1.
Conjuntos-Entidade: grupo de entidades que possui características
semelhantes. Ex.: Conjunto-entidade Fornecedor.
Comentários
II. “Modelo” não é um atributo do tipo chave, pois não está sublinhado. Item
errado.
III. Placa e CPF são atributos-chave, mas não são chaves “primárias”. No DER
só existem os atributos-chave. Item errado.
Gabarito: letra A.
• Usuários ainda podem realizar reservas de obras. Uma reserva deve conter
uma única obra e ser de um único usuário, obrigatoriamente. Reservas
ainda devem registrar a data e horário da reserva e data na qual a obra
será retirada.
Alguns comentários
• Deve-se atentar para o fato de que redundância de dados não é desejável.
Numa primeira análise, e pela simplicidade inicial do problema, você poderia
imaginar a construção de uma única entidade contendo todas as
informações do funcionário, por exemplo, incluindo os dados de seu
departamento. Entretanto, a cada funcionário alocado a um mesmo
departamento, acarretaria que os dados do departamento seriam duplicados
no novo funcionário. Se, por exemplo, o departamento mudasse de nome,
teria que mudar esta informação nos diversos funcionários lotados nele o
que, além de redundante, pode causar inconsistências.
Figura. DER.
Vale lembrar que, apesar de uma prática comum, não é obrigatório nomear os
relacionamentos, exceto quando estes irão originar tabelas, o que é o caso de
relacionamentos n:n ou relacionamentos que possuem atributos. Nestes casos,
o nome dos relacionamentos normalmente são os nomes das tabelas
resultantes.
Entretanto, nomear relacionamentos é importante para uma melhor
compreensão do modelo e vamos utilizar este recurso quando for necessário.
Neste exemplo, nomeamos os relacionamentos entre as entidades Funcionario
e Departamento, uma vez que seu entendimento fica dificultado se os
relacionamentos não forem nomeados, por existirem dois relacionamentos
entre as mesmas entidades.
A seguir, é descrita a estrutura inicial das entidades. Observe que,
propositadamente, deixamos os atributos da editora dentro da entidade Obra:
• Obra (cod_obra, titulo, autor_principal, ano_publicacao, situacao_obra,
tipo_obra, cod_editora, nome_editora, cidade)
• Usuario (cod_usuario, nome_usuario, endereco, telefone, CPF)
• Emprestimo (cod_emprestimo, cod_obra, cod_usuario, data_emprestimo,
horario_emprestimo, data_prevista_retorno, num_matricula_funcionario)
• Devolucao (cod_emprestimo, data_devolucao, horario_devolucao,
num_matricula_funcionario)
• Funcionario (num_matricula, nome_funcionario, cod_departamento)
• Departamento (cod_departamento, nome_departamento,
num_matricula_chefe)
• Reserva (cod_reserva, cod_usuario, cod_obra, data_reserva,
horario_reserva, data_retirada)
- 1ª FN: esta Forma Normal não foi satisfeita, uma vez que o atributo
Endereco da entidade Usuario não é atômico. Para satisfazer esta FN, este
Considerações Finais
Por hoje ficamos por aqui. Passamos por diversos pontos que considerei
importantes para a prova (a repetição de alguns assuntos se faz necessária
para a memorização!!!).
Bons estudos, e continuem focados no grande objetivo final: a aprovação
no concurso. Não deixem que as tempestades e obstáculos encontrados pelo
caminho os desviem do foco principal!!
Otimos estudos, fiquem com DEUS e até a nossa próxima aula.
Profa Patrícia.
Referências Bibliográficas
QUINTÃO, Patrícia Lima. Notas de aula, 2011/2012.
BRAGA, Regina. Notas de aula, UFJF, 2006.
HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. 4. ed. Porto Alegre:
Sagra, 2001. 204 p., il.
HERNANDEZ, Michael J. Aprenda a projetar seu próprio banco de dados.
Tradução Patrizia Tallia Parenti. São Paulo: Makron, 2000.
KORTH, Henry F.; SILBERSCHATZ, Abraham. Sistema de banco de dados.
Tradução Mauricio Heihachiro Galvan Abe. 2. ed. São Paulo: Makron, 1995.
MACHADO, Felipe Nery Rodrigues; ABREU, Maurício Pereira de. Projeto de
banco de dados: uma visão prática. 6. ed. São Paulo: Érica, 2000.
SETZER, Valdemar W. Banco de dados: conceitos, modelos,
gerenciadores, projeto lógico, projeto físico. 3. ed. rev. São Paulo: E.
Blücher, 2002. 289 p.
Revistas SQL Magazine (ed. 31 e 32).
a) I e II
b) II e III
c) III e IV
d) I e III
e) II e IV
e) desnormalização.
Gabarito
1. Letra E. 34. Letra B.
2. Item correto. 35. Item errado.
3. Letra A. 36. Item errado.
4. Letra D. 37. Letra D.
5. Letra A. 38. Item correto.
6. Letra B. 39. Letra E.
7. Letra E. 40. Letra C.
8. Letra B. 41. Letra A.
9. Item errado. 42. Letra C.
10. Item errado. 43. Letra A.
11. Item correto. 44. Letra A.
12. Item correto.
13. Letra B.
14. Letra D.
15. Letra E.
16. Item errado.
17. Letra D.
18. Letra A.
19. Letra D.
20. Letra E.
21. Letra A.
22. Item errado.
23. Item correto.
24. Letra D.
25. Letra E.
26. Letra C.
27. Item errado.
28. Item correto.
29. Item errado.
30. Item errado.
31. Item errado.
32. Item errado.
33. Item correto.