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1.

Introdução

O homem por muitos anos buscou alternativas para a análise detalhada das alterações Commented [LS1]: Inserir legenda na imagem da
causadas pela variação de temperatura nas massas de determinadas substancias e assim termobalança e do cadinho
detectar ocorrências como perda de umidade, oxidação e decomposição das mesmas. Assim,
pesquisadores trabalharam duro ao longo dos anos para traçar ponto a ponto curvas que
demostram a variação da massa dependente da temperatura.

O primeiro a utilizar esta técnica foi P. Tuchot, em 1907 para analisar


decomposição de piritas e mais tarde, em 1915, o pesquisador japonês
Kotara Honda construiu a primeira termobalança para estudar a
decomposição térmica do sulfato manganoso onde a partir daí
influenciou todos os trabalhos futuros relacionados a analise térmica
pois com seu instrumento foi possível fazer a pesagem contínua da
massa enquanto a amostra era aquecida. Honda conseguiu com seu
instrumento achar o ponto exato de mudanças na estrutura e a
velocidade com que elas ocorreram em suas respectivas temperaturas.

Após sua criação, a termobalança de Honda continua a ser usada e com o passar dos anos foi
sendo aperfeiçoada por outros pesquisadores para obtenção de curvas TG com o menor índice
de falhas possível sendo constituída de componentes como: balança registradora, forno,
suporte de amostra e sensor de temperatura,
programador da temperatura do forno, sistema
registrador e controle da atmosfera do forno. Vale
lembrar que o suporte da amostra deve ser escolhido
de acordo com a amostra e com a temperatura
máxima em que a amostra será aquecida podendo ser
feito de materiais como a platina, o tungstênio, o
níquel, o alumínio, o quartzo, a alumina, o grafite,
entre outros.

Definindo a análise termogravimétrica com base no fundamenta a Confederação Internacional


de Análise Térmica e Calorimetria, podemos dizer que se trata da uma técnica que analisa a
variação de massa de determinadas substancias que são submetidas a variações de
temperatura, onde o resultado, pode ser perda ou ganho de massa dependendo das
ocorrências na amostra. Numa analise é necessário levar em consideração fatores que
influenciam diretamente nas curvas de TGA, sendo fatores instrumentais e fatores ligados a
característica da amostra.

Fatores Instrumentais Fatores da Amostra


Razão de Aquecimento de Forno Quantidade de Amostra
Velocidade de Registro Solubilidade dos Gases Envolvidos
Atmosfera do Forno Tamanho das Partículas
Geometria do Suporte da Amostra Empacotamento da Amostra
Sensibilidade da Balança Natureza da Amostra
Composição do Suporte da Amostra Condutividade Térmica
A técnica termoanalítica acompanha a perda de massa em função da temperatura ou do
tempo. Quando nos referimos a Termogravimetria Derivada, DTG, trata-se de um
rearranjo onde se usa o artificio matemático da derivada para a curva de massa em função
𝑑𝑚
do tempo ( ), e nela, podemos em algumas ocasiões identificarmos eventos que na
𝑑𝑡
curva TGA não foi possível detectar devido a velocidade com que o evento ocorreu.

Vale ressaltar que a amostra deve ser coletado o maior número de informações possível
em relação a amostra para que a analise possa ter cada vez mais credibilidade, inclusive,
levantar o histórico da amostra sempre que possível. Durante a análise o ambiente onde
esta localizado a termobalança deve ser sem grandes perturbações para que não haja
interferência e comprometa o resultado da análise.

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