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Cilindro de Ciro
Historiadores afirmam que a primeira Declaração dos Direitos Humanos é
uma declaração do rei persa (antigo Irã) Ciro II, depois de sua conquista da
Babilônia em 539 AC, que permitiu aos povos exilados na Babilônia que
regressassem à suas terras de origem. Tal declaração está gravada em um
cilindro de barro, denominado “Cilindro de Ciro” e foi descoberto em 1879 e a
ONU o traduziu em 1971 a todos seus idiomas oficiais.
Magna Carta
Há quem afirme que, a Magna Carta da Inglaterra, assinada pelo Rei João
Sem Terra em 1215, também se trata de um documento precursor das futuras
declarações de direitos humanos. Muito embora não constitua uma afirmação
universal de direitos humanos, o referido documento teve o mérito de restringir
o poder absoluto do monarca, consagrando os direitos dos barões e dos prelados
ingleses (apenas pessoas livres).
Immanuel Kant
O filósofo alemão Immanuel Kant, que viveu entre 1724 a1804 foi um dos
primeiros a falar do conceito de Dignidade da Pessoa Humana, afirmando que
diferentemente das coisas, que podem ser compradas ou substituídas, o ser
humano não tem preço, ele é detentor de um valor absoluto: a dignidade. Por
exemplo, por um homem não ser uma coisa, ele não pode ser torturado, sofrer
abusos ou se tornar um escravo.
Revolução Francesa
Em 26 de agosto de 1789 a Assembleia Nacional Francesa aprovou sua
“Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”, que devido às repercussões
da Revolução Francesa, exerceu maior influência que a declaração norte-
americana, apesar de estar nesta fundamentada.
No documento fica explícito que todo ser humano deve ter condições para
gozar de liberdade “sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo,
idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social,
riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.” Para garantir isso, a
declaração define em seu âmago oito principais valores que deveriam ser
praticados por todos os povos, são eles:
Cenário internacional
Ao aderir a tratados dos Direitos Humanos, os países estão responsáveis
por agirem de acordo com as suas normas, e estão sujeitos a punições legais
em tribunais internacionais caso haja violação. No cenário atual, todos os países
do mundo já ratificaram ao menos um tratado dos Direitos Humanos, e cerca de
80% ratificaram 4 ou mais, o que reflete um consenso entre os países para criar
obrigações legais e dar concretude à diversidade e universalidade.
Estes direitos que só podem ser desfrutados com o auxílio do Estado são:
o direito ao trabalho em condições justas e favoráveis, o direito de pertencer a
sindicatos, o direito à educação e cultura, o direito a um nível adequado de vida,
o direito à seguridade e seguro social.
Outra questão intrigante relativa aos direitos humanos foi levantada pelo
jurista Manoel Gonçalves Ferreira Filho, quando adverte para o risco de uma
possível vulgarização dos direitos humanos: “é preciso atentar para o fato de que
a multiplicação de direitos fundamentais vulgariza e desvaloriza a idéia”.
(FERREIRA F°., 2001).
Segundo Bóbbio,
Por fim, após o final da Segunda Guerra Mundial (1945), sobreveio uma
grande preocupação com a proteção da dignidade da pessoa humana e dos
direitos dos mais diversos povos.
Por isso, quando vier um tema que trate da infração de direitos humanos
(seja violência contra mulher, trabalho infantil ou qualquer tipo de preconceito),
mostre como a vítima fica impossibilitada de alcançar esses valores universais
dignos.
Todo vestibulando está careca de saber que uma redação precisa trazer
bons argumentos, ser bem escrita e ter uma linha de raciocínio com introdução,
desenvolvimento e conclusão. Essas são as três regras básicas para um texto
impecável.
Se você já fez o Enem ou deu uma olhada nas provas de outros anos
deve ter percebido que as propostas procuram cada vez mais avaliar a visão do
Entender de direitos humanos, nesse caso, é essencial para que você
possa construir argumentos sólidos. Dê uma olhada em alguns temas já
propostos e veja como os direitos humanos estão implícitos nas propostas:
Muita gente acha que, por ser um tema difuso, conhecer os direitos
humanos significa apenas ter bom senso. Não é bem assim. É importante saber
como o conceito evoluiu e por que ele virou uma ferramenta para diminuir as
desigualdades sociais e econômicas.