• OBJETIVO: abranger de forma ampla os conceitos da
psicologia forense e as formas de atuação do psicólogo na área jurídica
• PÚBLICO ALVO:
• Estudantes de Psicologia e Direito
• Oficiais da Polícia Militar e Polícia Civil
• Profissionais da Área de Saúde Mental e Assistência Social
• e demais interessados em ingressar na área
PROGRAMAÇÃO para 05.10.13 • Psicologia Forense ou Jurídica? • Questões terminológicas • Breve Histórico • Implicações psicológicas no direito e implicações jurídicas em saúde mental • Campos de atuação • Área criminal • Infância e Juventude • Vara da Família • Vara Cível • Psicologia Judiciária na Magistratura • Mediação e Conciliação • A Psicopatia • Psicopatia ou Transtorno de Personalidade Anti-social? • Reincidência criminal: a questão da periculosidade • Punir X Tratar. O dilema do Manicômio Judiciário • Questões éticas e horizontes da prática • O psicólogo e a lógica adversarial • Neutralidade, imparcialidade, isenção Psicologia Forense ou Jurídica? • Questões terminológicas Definição
• Psicologia Forense ou Psicologia
Jurídica? - Forense = Foro = Tribunal de Justiça - Jurídico = relação com a lei • Forensic Psychology Psicologia Jurídica • Título de Especialista em Psicologia Jurídica (2000) – Resolução CFP 013/2007 Psicólogo Judiciário • Concurso em 2012 para 256 vagas • Salário inicial de R$ 4.567,44 (quatro mil, quinhentos e sessenta e sete reais e quarenta e quatro centavos), valor referente a 01.03.2012, mais auxílios para alimentação, saúde e transporte • 40 horas X PLC 04/2013 foi aprovado por unanimidade (27.08.13) Limite institucional
• Psicologia Jurídica aborda questões
psicológicas em sua intersecção com a lei.
• Seu objeto não é a lei.
• Seu objeto é o comportamento humano e sua
compreensão. Explicação X Controle
• O Direito se interessa pelo comportamento
humano, mas seu foco não é sua explicação.
• Ao Direito interessa a predição e o controle.
• A lei tem o caráter coercitivo (imposição).
• “Nenhuma forma de violência vale a pena”
O advogado e a laranja • Um professor de Direito perguntou a um dos seus estudantes: • - Se você quiser dar a Paulo uma laranja, o que deverá dizer? O estudante respondeu: -"Aqui está, Paulo, uma laranja". O professor gritou, furioso: - Não! Não! Pense como um advogado! - Ah, bom... - suspirou o aluno - Lá vai: "Eu, por meio desta dou e concedo a Paulo e somente a ele a propriedade exclusiva e benefícios futuros, os direitos, as reivindicações, títulos, obrigações e vantagens no que concerne à laranja em questão, juntamente com sua casca, sumo, polpa e sementes, e todos os direitos e vantagens necessários para morder, cortar, congelar e de outra forma comer a referida laranja, ou cedê-la com ou sem casca, sumo, polpa ou sementes, e qualquer decisão contrária, passada ou futura, em qualquer petição, ou petições, ou em instrumentos de qualquer natureza ou tipo ficam assim revogadas." Pergunta ao Psicólogo
• Com licença. Gostaria que você que é
psicólogo pudesse me responder com sinceridade: Por que vocês sempre respondem uma pergunta com outra?
• Por que você pensa desta forma?
Limite geográfico
• A atividade não se limita simplesmente
pelo local em que ocorre
• Pensar a questão do enquadre do
atendimento
• Enquadre X local do atendimento
Histórico
• Exibição do filme:
• http://www.crpsp.org.br/memoria/
• VOL. 7 Entre o Direito e a Lei: uma História da
Psicologia Jurídica em São Paulo Implicações psicológicas no direito
• Agora, certidão de nascimento tem pais em dose tripla
• Justiça permite mudança no registro civil e inclusão de nome de terceiro pai ou mãe; crianças adquirem direitos da nova família • 12 de maio de 2013 | 2h 04 • http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,agora- certidao-de-nascimento-tem-pais-em-dose-tripla- ,1030956,0.htm • LUCIANO BOTTINI FILHO - O Estado de S.Paulo
• Primeiro documento do brasileiro, a certidão de nascimento
tradicional traz a filiação da criança com o nome do pai em cima e, logo abaixo, o da mãe.
• As relações de afeto, no entanto, têm reconfigurado a
estrutura das famílias e também a do documento oficial. Atentas a essas mudanças, decisões judiciais têm aberto caminho para que em um registro civil coexistam, sem conflitos, dois pais e uma mãe ou um pai e duas mães - são as famílias multiparentais. • A família multiparental emplacou pela primeira vez em
Rondônia em março de 2011, em Ariquemes, com um parecer
de Priscila [Matzenbacher, Promotora].
• Um homem, cuja identidade não pode ser revelada, havia
registrado uma menina como se fosse sua filha, mesmo
sabendo que o pai era um ex-companheiro da mulher. Tempos
depois, o pai biológico passou a se relacionar com a filha e
entrou com ação para ter seu nome no registro.
• A promotora propôs o afeto: os dois deveriam ser postos na
certidão. Em todos os casos, Priscila se baseia em avaliações
psicológicas para identificar se a pessoa é tratada pela criança
como outro pai ou mãe. "É diferente ser padrasto ou