Professional Documents
Culture Documents
PLANEJAMENTO FAMILIAR
Previsto pela Lei nº 9.263/96, essa norma não se restringe apenas a esterilização
ou a contracepção, mas levam em conta os diversos aspectos da saúde ligados à
concepção.
► Esterilização Voluntária:
Possibilidades (art. 10)
Capacidade civil plena e maiores de 25 anos – porém, há que analisar o art. 6º, III, da Lei nº
13.146/2015 – Estatuto da Pessoa com Deficiência
Pelo menos dois filhos vivos.
Quando há risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em
relatório escrito e assinado por dois médicos.
Importante:
CASAMENTO
Trata-se de ato solene por meio de celebração formal e terminada por palavras
sacramentais. Por essa razão não comporta a menor irreverência pelos nubentes
(noivos)
Normas de ordem pública: as normas relativas ao casamento, exceto quanto aos bens,
não podem ser modificadas por convenções particulares.
Comunhão plena de vida e fidelidade recíproca, sendo também união permanente.
Não comporta em hipótese nenhuma, termo ou condição, sendo negócio jurídico puro e
simples.
Permite a escolha do nubente.
ESPONSAIS
Testemunhas
O número de testemunhas varia de acordo com algumas circunstâncias,
quais sejam:
1) Se o casamento ocorrer na sede (registro civil) exige-se 2 testemunhas.
2) Se o casamento ocorrer fora da sede (templo religioso, salão de festas etc)
exige-se 4 testemunhas.
3) Ainda, quanto à pessoa, se um dos nubentes for analfabeto, exige-se também
4 testemunhas. (art. 1.534, §§ 1º e 2º).
Obs: Após cumpridas as formalidades acima, os noivos são indagados se
desejam tomar um ao outro como cônjuge, e, nesse momento, se houver
qualquer negativa ou irreverência de um deles, a cerimônia fica suspensa e só
poderá ocorrer no dia seguinte. (art. 1.538).
Obs: Por fim, o casamento só se aperfeiçoa quando o juiz profere as palavras
sacramentais (art. 1.535).
ESPÉCIES DE CASAMENTO
Casamento Putativo
Casamento Consular
O casal que vive em união estável pode transformar essa união estável
em casamente. É possível fazer essa transformação judicialmente, não
cabendo, assim, diretamente em registro civil.
À vista das provas apresentadas, dos dados juntados, se o pedido for
julgado procedente, é expedida a sentença, e, com ela, a certidão de casamento
com data retroativa a do início da união estável e não da época que o casal
apresentou judicialmente o pedido. Essa medida, que poderia evitar várias
discussões, não é contudo adotada, e está em desuso. Acabam havendo duas
ações "dissolução da união estável e divórcio".
Obs: quem dispõe sobre a retroatividade das certidões é a Lei de Registros
Públicos (Lei nº 6.015/1973) e as normas da Corregedoria de Justiça.