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VIGÍLIA DE ADORAÇÃO

DIA DA MEMÓRIA DOS NOSSOS MÁRTIRES


26 DE NOVEMBRO DE 2008.

Canto de exposição: 40 ou 42 (Dehonianos)

Oração: Deus eterno e todo-poderoso, criador de tudo e de todos, queremos hoje unir-nos a
todos os irmãos/ãs que lutam pela paz e solidariedade entre os povos e nações. Ao recordar
nossos mártires do Congo, vos pedimos: abençoai a todos os que lutam para superar o ódio,
a violência e o sofrimento. Tocai nossos corações e desterrai tudo o que nos desune, nos
divide. Fazei de nós verdadeiros profetas do amor e servidores da reconciliação. Assim
poderemos trabalhar para estabelecer o Reino da justiça, do amor e da misericórdia entre
todos os povos. Isto vos pedimos, por Cristo Nosso Senhor. R. Amém.

Leitura: Ezequiel 34, 11-16.


Tempo de adoração em silêncio

1. Reflexão em silêncio
2. (O que segue pode ser usado como reflexão ou oração pessoal)
3. Nos últimos anos de vida, o Padre Dehon sempre dedicava uma atenção especial
para a missão do Congo. Se lembrarmos somente as cartas, entre os anos 1918 e
1925, temos ao menos 56 cartas escritas ao bispo D. Grison. Para o Padre Dehon, a
bela missão do Congo, como ele costumava chamá-la (1912) era ‘uma das mais
maravilhosas missões do mundo’ (carta de 09.06.1918). “Entre todos os nossos
apostolados, foi o mais importante que consegui realizar”, dirá o P. Dehon, um mês
antes de sua morte (NQT, XLV 64, julho de 1925).
4. Infelizmente, na atualidade, faltam-nos sacerdotes para a nossa missão. Há muita
necessidade no Congo e os Camarões também estão esperando mais missionários.
Há milhares e milhares de ‘almas’ que suplicam por sacerdotes no Congo e nós não
os temos. É uma pena. “Crianças chorando por um pão e não há pão para elas”
(Lam 4,4 – NQT, XLIII 117, janeiro de 1920; cf cartas de 20.01.1911 e 13.07.1913).
5. Um verdadeiro sacerdote do Coração de Jesus será aquele que, seguindo o exemplo
de Cristo, esquece a si mesmo, dedicando a sua vida, sem olhar para questões de
província, nação ou fronteira (cf. 31.07.1927 Carta Circular, p. 130[D. Philipe]).
6. D. Philipe, que foi Superior Geral, escreveu várias coisas sobre a missão apostólica
do Congo. “Os sacerdotes do Coração de Jesus não foram os trabalhadores que
chegaram na undécima hora”. E, se tivermos um olhar um pouco mais amplo,
perceberemos que esta missão foi a salvação de uma Congregação que apenas
estava começando a voar. Um forte ramo alemão estava se desenvolvendo e, ao
mesmo tempo numerosas vocações vinham da Bélgica, Holanda e Luxemburgo. A
Congregação desejava ser, desde os inícios, uma instituição apostólica ativa. Certa
vez, o Fundador, na penumbra de seu quarto, segredava ao seu assistente: “As
pessoas se dão conta de nossa debilidade e mediocridade; eu creio, no entanto, nos
sacrifícios feitos pelos nossos missionários do Congo. É isto que me conforta”. E

www.dehonbrasil.com
declarava: “O Congo salvou a Congregação” (cf. Memórias, p. 14 – cf. Livro do P.
Frediani sobre o Padre Dehon, 1960).
7. Quando os Sacerdotes do Coração de Jesus começaram a missão no Congo, em
1897, ela foi chamada a ‘grande missão da Congregação’. Os primeiros
missionários mostraram seu amor a Cristo nos muitos sofrimentos, devido aos
rigores do clima e a falta de recursos. Seu trabalho generoso trouxe muito fruto e,
em 1908, o Padre Grison foi ordenado bispo. Poucos anos mais tarde, o território foi
dividido em duas dioceses: Kisangani e Wamba.
8. A situação instável dos primeiros anos da independência do Congo trouxe novos
sacrifícios. Durante o mês de novembro de 1964, 28 missionários dos Sacerdotes do
Coração de Jesus, foram assassinados, enquanto testemunhavam sua fé em Cristo e
o seu amor ao povo do Congo. Entre eles estava o Bispo de Wamba, D. José
Wittebols. Também martirizaram com eles várias religiosas. O último dom de suas
vidas trouxe nova vitalidade ao Congo, aonde os missionários SCJ continuam a
servir ao povo de Deus. Hoje nota-se, apesar de todas as dificuldades, um grande
despertar de vocações religiosas e sacerdotais, que trazem novas esperanças para a
Província (Congregação) e para o sofrido povo do Congo.

PRECES COMUNITÁRIAS
A resposta aos pedidos será: Fazei-nos instrumentos de vosso amor
1. Bendito sejais, Senhor, Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, porque nos destes
a vida e a esperança e nos fizestes colaboradores no vosso plano de salvação.
2. Deus de toda a graça, vós nos chamastes, em Jesus Cristo, para sermos um povo
sacerdotal. Nele nos fizestes pedras vivas, para oferecer um sacrifício espiritual.
3. Aceitai a oferta de nossa vida, em união com o Coração de Jesus, vosso Filho, que
fizestes Senhor e esperança da humanidade.
4. Aceitai nossa vida de oração, comunhão e serviço, em espírito de amor e reparação.
5. Aceitai a atividade apostólica de vossa Igreja, o trabalho e as esperanças de todos
para que sirvam para colaborar na obra da redenção.
6. Aceita o nosso compromisso mútuo de amor e realização da justiça. Que sejamos
capazes de amar-nos uns aos outros como Cristo nos ama.
7. Aceita as dificuldades e sofrimentos de todos, principalmente, do povo do Congo e
de todos os pobres, famintos e humilhados. Que o clamor pela paz e pelo final de
toda violência chegue até vós.
Oremos: Deus de bondade, completai o vosso plano de amor em cada ser humano; fazei
do vosso Filho Jesus o Coração da humanidade e do mundo, a esperança de salvação para
nós e para todos os que escutam a vossa voz. PNSJC. Amém.

Bênção do Santíssimo

Canto final: 63 (Dehonianos)

www.dehonbrasil.com

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