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A MENSAGEM DAS ESTRELAS

Uma Exposição Esotérica da

Astrologia Natal e Médica

Explanando a Arte de

Predição e Diagnose de Doenças

Por

Max Heindel e Augusta Foss Heindel

Fraternidade Rosacruz

Centro Rosacruz de Campinas – SP – Brasil


Avenida Francisco Glicério, 1326 – conj. 82
Centro – 13012-100 – Campinas – SP – Brasil
Revisado de acordo com:
3ª Edição em Inglês, The Message of the Stars, editada por The
Rosicrucian Fellowship
28ª Edição em Inglês, The Message of the Stars, editada por The
Rosicrucian Fellowship
1ª Edição em Português, A Mensagem das Estrelas – editada pela
Editora Pensamento – São Paulo – SP - Brasil

Pelos Irmãos e Irmãs da Fraternidade Rosacruz em


Campinas – Centro Rosacruz de Campinas – SP – Brasil

www.fraternidaderosacruz.com
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fraternidade@fraternidaderosacruz.com
Capítulo I

A EVOLUÇÃO SEGUNDO O ZODÍACO

É uma questão de conhecimento geral entre os místicos que o curso evolutivo


da humanidade está indissoluvelmente ligado às Hierarquias Divinas que
governam os Planetas e os Signos do Zodíaco, e que a passagem do Sol e dos
Planetas pelos doze Signos do Zodíaco marca o progresso do ser humano no
tempo e no espaço. Portanto, não é de se admirar que, no curso de suas
investigações sobre o desenvolvimento espiritual da humanidade, os autores
também tenham encontrado muita coisa relacionada com o Zodíaco, que é a
fronteira da nossa esfera evolutiva na atualidade. Tanta coisa que se tem
percebido na Memória da Natureza1. que lança luz às passagens obscuras da
Bíblia, que muitas anotações foram feitas de tempos em tempos, sobre os mais
diversos pontos, mas como coletar e agrupar essas observações dissociadas
umas das outas em um todo vem sendo um grande problema há muito tempo.
Mesmo agora os autores sabem e sentem que, o que eles estão trazendo é
apenas uma tentativa muitíssima débil de colocar diante dos estudantes aquele
grande volume de fatos que chegaram até eles através da Memória da
Natureza. Eles sentem, no entanto, que isso dará um novo e mais profundo
significado aos velhos símbolos, e que, ao transmitirem o que já encontraram,
eles se colocam em posição para receber mais luz.

Quanto à futura evolução dos Planetas, o livro “O Conceito Rosacruz do


Cosmos”2 ensina: “Quando os seres de um Planeta se desenvolvem até certo
grau, o Planeta converte-se em Sol, o centro fixo de um Sistema Solar. Se

1
N.T.: todo o conhecimento é guardado e todos os acontecimentos do passado e os mistérios do futuro
estão lá gravados. Para que uma pessoa possa ter acesso a essas informações é necessário que ela cultive
continuamente a verdadeira e profunda espiritualidade dentro de si, dia a dia, e esse procedimento, sem
interrupção, trará o desenvolvimento do Sexto Sentido (clarividência), do Corpo-Alma e do Corpo Vital.
Isso poderá acontecer ainda nesta vida a quem assim agir, como também será um preparo para mais tarde,
para outra vida.
2
N.T.: Esse livro pode ser acessado aqui: O Conceito Rosacruz do Cosmos
esses seres evoluem em maior grau ainda, aquele Sol alcança o máximo de
esplendor, transforma-se em Zodíaco, convertendo-se, por assim dizer, em
matriz de um novo Sistema Solar. Dessa maneira, as grandes Hostes de Seres
Divinos confinadas no Sol adquirem liberdade de ação sobre um número
maior de estrelas, podendo afetar, de diversas maneiras, o sistema que está
crescendo dentro da sua própria esfera de influência. Os Planetas, mundos
portadores de seres humanos, dentro do Zodíaco, estão, constantemente, sendo
trabalhados por essas forças, de várias maneiras, de acordo com o grau de
evolução alcançado. O nosso Sol não pôde se converter no que atualmente é
enquanto não expulsou todos os seres insuficientemente evoluídos, incapazes
de suportar o elevado grau de vibração e a grande luminosidade dos
qualificados para aquela evolução. Todos os seres que se encontram nos
diversos Planetas ter-se-iam consumidos se tivessem permanecido no Sol.
O Sol visível é o campo de evolução de seres muito superiores ao ser
humano, porém, seguramente, não é o Pai dos outros Planetas, como supõe a
ciência material. Ao contrário, é uma emanação do Sol Central que é a fonte
invisível de tudo que é no nosso Sistema Solar. O nosso Sol visível é como
um espelho em que se refletem os raios de energia do Sol Espiritual. O Sol
real é tão invisível como o ‘ser humano real’”.
Partindo desse ensinamento, é evidente que as grandes Hierarquias
Espirituais, que agora guiam nossa evolução, executaram se treinamento para
tal em esquemas anteriores de manifestação, e que o que elas estão fazendo
agora, também nós o faremos algum dia, para outros. Os mais avançados de
nossa raça humana já estão trilhando o caminho da Iniciação, e assim já
alcançaram estágios muito superiores ao da atual humanidade em geral. Sabe-
se que aqueles que passaram pela Escola Mercurial dos Mistérios Menores, e
se formaram pela Escola dos Mistérios Maiores, agora estão preparando a
evolução humana para o Período de Júpiter. Eles tiveram acesso a esse Planeta
por meio de uma de suas Luas, que desse modo serve como um trampolim.
Infelizmente, outros há que tomaram caminhos diferentes. Nós lemos no Livro
“O Conceito Rosacruz do Cosmos” que, assim como toda a população da
Terra foi uma vez expulsa do atual Sol por causa da sua incapacidade de
suportar as vibrações dos seres nele presente, atrapalhando, desse modo, a eles
e a si própria, da mesma forma se tornou necessário, na Época Lemúrica,
expulsar certo número de atrasados da Terra. Assim, nossa Lua foi lançada ao
espaço para girar como um satélite em volta de nosso atual Planeta. Esses
desafortunados estão degenerando gradualmente, de modo que, a seu tempo,
todos irão para o Planeta Saturno, que é a porta para o Caos. De lá serão
expulsos para o espaço interplanetário, para aguardar o momento em que
possa haver condições próprias à sua evolução futura em um novo Sistema.

Os Portais da Vida e da Morte

Assim, o Zodíaco e os Planetas são como um livro, no qual podemos ler a


história da humanidade durante eras passadas, nos dando, também, uma chave
para o futuro que está reservado para nós. No famoso Zodíaco do Templo de
Denderah3, Câncer não está representado como agora, nos dias modernos. Lá,
ele é um besouro, um escaravelho. Esse era o emblema da alma, e Câncer
sempre foi conhecido, tanto nos tempos antigos quanto entre os místicos
modernos, como sendo a esfera da alma, o portal da vida no Zodíaco, por
onde os espíritos renascentes entravam em nossas condições sublunares. Ele é,
portanto, regido apropriadamente pela Lua, o luminar da fecundação, sendo
digno de nota que Capricórnio, seu oposto, é regido por Saturno, o Planeta da
Morte e do Caos, misticamente representado como “o ceifeiro com sua foice e
ampulheta na mão”. Esses dois Signos opostos são, portanto, pontos cruciais
no percurso da alma. Câncer e Capricórnios marcam, respectivamente, a
ascensão mais elevada do Sol no Hemisfério Norte e o nadir de sua descida no
Hemisfério Sul. Observamos que, durante o verão, quando o Sol está na esfera
de Câncer e dos Signos próximos 4, a fecundação e o crescimento estão na

3
N.T.: ou Dendera, foi um antigo templo na pequena cidade de Dendera no Egito.
4
N.T.: Tendo como referência o Hemisfério Norte.
ordem do dia. Contudo, quando o Sol está no Sul, em Capricórnio, temos o
inverno e a natureza “morta”. Os frutos do verão são, então, consumidos e
assimilados por nós. Como um círculo dançante do Sol entre os doze Signos
determina as estações do ano quando em movimento direto, causando a
germinação de miríades de sementes lançadas na terra e também o
acasalamento da fauna, os quais, dessa forma, avivam o mundo com as cores e
sons da vida que se manifesta, deixando, em outras ocasiões, o mundo mudo,
entorpecido e sombrio na escuridão do inverno, sob a influência de Saturno,
assim também, pelo movimento retrógrado e mais lento, conhecido como
Precessão dos Equinócios, se produzem as grandes mudanças que conhecemos
como Evolução. De fato, essa medida precessional do Sol marca o nascimento
e a morte das raças, nações e suas religiões, pois o Zodíaco pictórico é uma
representação simbólica de nosso desenvolvimento passado, presente e futuro.

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