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Etimologicamente, a palavra YOGA vem do sânscrito, sua raiz é a palavra YUJ, que
significa REUNIR, JUNTAR e implica REUNIÃO da natureza humana, fenomênica, com
sua ESSÊNCIA DIVINA, ou imagem e semelhança de Deus, culminando com a total
absorção (re-solução) daquela nesta.
O yoga, mais do que falar, é uma ciência do agir no corpo, na mente, no coração e
no espírito. Esta ciência propõe que se comece CONHECENDO E CONTROLANDO o
corpo material, grosseiro, através de técnicas específicas.
Após um controle mínimo desejável do físico, para estabilizá-lo num básico de saúde
e harmonia, este alicerce material será utilizado para a etapa seguinte mais
importante e imprescindível: O CONTROLE E O DOMÍNIO DO PROCESSO MENTAL,
sem o que não se pode alcançar níveis espirituais mais elevados. Assim, o
autoconhecimento e o controle no yogue processa-se a partir do físico, vai para o
psicossomático, para o nível neurológico, mental, psicológico (no sentido de
conhecimento da própria psique e da purificação da mesma, de toda essa sujeira e
desequilíbrios que temos acumulado ao longo de muitas vindas a este mundo físico),
até chegar à plenitude do espírito, à própria essência da liberdade.
O yoga ocupa-se do homem tal como ele se apresenta em seu modo de ser habitual:
mutável, diverso, contraditório, incoerente, disperso, cego, e lhe propõe um
ajustamento progressivo, visando culminar num perfeito domínio de seu veículo
psicofísico. Tal ajustamento, ou integração, coloca-o na posse de si mesmo e lhe
permite, segundo esta filosofia, conquistar um estado incomparavelmente superior à
sua condição atual, com a qual não ousa sequer sonhar: o estado absolutamente
incondicionado, livre de todas as limitações, que a tradição indiana denomina
“liberação”.
Histórico:
Dessa forma, o Gita subverte a vida espiritual indiana, permitindo a todos, sem
exclusividade, a prática do yoga. Doravante, o Yoga deixa de corresponder a uma
acepção ascética, reservada a uma elite, e se torna uma “pluralidade disciplinar”
(Bhákti Yoga, Karma Yoga, Jnana Yoga etc.), perdendo, assim, a sua unidade
primitiva.
Hatha
Bhákti
Karma
Jnana
Raja
Mantra
Kundalini
1- Hatha Yoga
É o ramo da Filosofia Yogue que trata do corpo físico, seu cuidado, bem-estar,
saúde, força e tudo quanto venha a manter o seu estado de saúde natural e normal.
Essa atenção e cuidados destinados ao corpo físico são fundamentados nos seguintes
aspectos: (1) o corpo é o instrumento no qual e pelo qual o espírito se manifesta e
age; (2) o corpo é o templo do espírito; (3) com um corpo físico doente ou
imperfeitamente desenvolvido, a consciência e seus veículos não podem funcionar
devidamente.
Os quatro elementos formais do Hatha Yoga são: (a) asana ou postura física, (b)
pranayama ou controle da respiração, (c) relaxamento e (d) atitude mental correta.
2- Bhákti Yoga
É o Yoga do Amor, a via da Devoção. Este amor e devoção têm uma potência
espiritual interna que eleva o Bhákti Yogue e se converte em uma forma sutil de
conhecimento do Divino.
O devoto sente uma paixão crescente pelo Divino e isto, segundo esta linha de yoga,
ajuda a romper as barreiras entre o Divino e ele.
Esta via geralmente é adotada por pessoas de natureza emotiva e que têm
sentimentos de amor e devoção muito desenvolvidos. O Cristianismo, o Judaísmo e o
Islamismo e outros sistemas dualistas de religião, quando apregoam a adoração de
um deus único, estão, consciente ou inconscientemente, pregando a Bhákti Yoga e
dirigindo seus adeptos por este caminho.
3- Karma Yoga
A palavra KARMA é derivada da raiz sânscrita KRI, cuja tradução é AGIR, FAZER.
Tomada em sentido literal, KARMA significa AÇÃO, e refere-se a todas as ações,
tanto as mentais como as físicas. O termo KARMA YOGA, portanto, pode ser
traduzido por YOGA DA AÇÃO.
Uma segunda significação do KARMA é o fato de que a toda ação corresponde uma
reação. Nenhuma ação pode ser separada de seu resultado, pois não há causa que
possa ser desvinculada de seus efeitos. A cadeia da causa e efeito, conhecida como a
“Lei de Causa”, também é chamada Karma.
4- Jnana Yoga
A palavra JNANA, derivada da raiz sânscrita JNA, significa CONHECIMENTO,
DISCERNIMENTO. Às vezes, JNANA também é empregada para expressar a mais
elevada iluminação produtora da verdade, mas o composto JNANA YOGA é usado
no sentido de investigação intuitivo-filosófica, podendo ser entendido como o YOGA
DO CONHECIMENTO ABSOLUTO.
O Raja Yoga comporta oito etapas, são literalmente os oitos aspectos da Yoga.
a) YAMA (refreamento) – não violência, não roubar, não cobiçar, abstinência de uma
vida desregrada, excessiva, tanto na alimentação, quanto no sexo, no falar, no
trabalho, na família etc.
6- Mantra Yoga
7- Kundalini Yoga
O Tantra Yoga tem por função libertar a energia divina, que se encontra adormecida
no corpo. Essa energia, raiz de todos os poderes do ser individual, é chamada
KUNDALINI.
De maneira geral, não afasta nenhum aspecto da vida humana, nenhuma atividade
corporal ou psíquica, mas as acolhe e visa a sacralizá-las, a transformá-las em
métodos de despertar.
Todas as sete linhas de Yoga estão presentes na Gnosis, porém de forma sintética e
absolutamente prática.
Atualmente no Ocidente, o Yoga vem sendo levado a público, na maior parte das
vezes, apenas em seu aspecto exotérico, correndo inclusive o risco de se vulgarizar.
O aspecto esotérico, ou círculo interno, secreto, das escolas de Yoga, não é “Kinder”,
ou seja, não ensina somente o básico do espiritualismo, do esoterismo, mas sim, que
é uma verdadeira Escola de Regeneração, que possibilita o despertar pleno da
consciência e a reunião da natureza humana, fenomênica, com sua essência divina.
Toda Escola de Regeneração trabalha com o Kundalini Yoga, o Tantrismo Sagrado e
ensina os três fatores da revolução da consciência: (1) Morrer nos defeitos pessoais,
(2) Nascer com as energias solares internas da kundalini e (3) Sacrificar-se pela
humanidade, amar conscientemente o ser humano.
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