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Grupo Motorservice
Qualidade e assistência técnica de uma única fonte
O Grupo Motorservice é a empresa distribuidora para todas as atividades de aftermarket
em todo o mundo da Rheinmetall Automotive. É dos maiores fornecedores de componentes
de motores para o mercado de pós-vendas independente. Com as marcas de topo
Kolbenschmidt, Pierburg, TRW Engine Components e ainda a marca BF, a Motorservice
SURSRUFLRQDDRVVHXVFOLHQWHVGHXPD¼QLFDIRQWHXPYDVWRHGLYHUVLʹFDGRSRUWIµOLRFRP
TXDOLGDGHSUHPLXP$O«PGHUHVROYHURVSUREOHPDVQRFRP«UFLRHQDRʹFLQDHVWDRIHUHFH
DLQGDXPYDVWROHTXHGHVHUYL©RV2VFOLHQWHVGD0RWRUVHUYLFHEHQHʹFLDPDVVLPGHFRQKH-
cimentos técnicos acumulados de um grande fornecedor do ramo automóvel internacional.
Rheinmetall Automotive
Fornecedor de renome da indústria automóvel internacional
A Rheinmetall Automotive é a divisão de mobilidade do grupo tecnológico Rheinmetall
Group. Com as suas marcas de topo Kolbenschmidt, Pierburg e Motorservice, a Rheinmetall
Automotive assume posições cimeiras a nível internacional nos respetivos mercados das
áreas de alimentação de ar, redução das substâncias poluentes e bombas, bem como no
desenvolvimento, na produção e no fornecimento de peças de reposição para pistões,
blocos do motor e bronzinas. Baixas emissões de substâncias poluentes, consumo de
FRPEXVW¯YHOEDL[RʹDELOLGDGHTXDOLGDGHHVHJXUDQ©DV¥RRVIDWRUHVGHFLVLYRVTXHPRWL-
vam as inovações da Rheinmetall Automotive.
Editor:
© MS Motorservice International GmbH
2 | Danos em bronzinas
Conteúdo
1 | Introdução 04
2 | Fundamentos 05
2.1 Pontos de apoio no motor 05
2.2 Mancais principais e apoios de biela na cambota 06
2.3 Funções das bronzinas 07
2.4 Construção das bronzinas 08
2.5 Desmontagem das bronzinas em caso de ocorrência de danos 10
3 | Desgaste devido a fricção mista 12
3.1 Introdução 12
3.2 Desgaste por adaptação/rodagem 13
3.3 Pontos de fricção 14
3.4 Desgaste 16
3.5 Casos especiais 18
3.5.1 Desgaste nos rebordos de um dos lados 20
3.5.2 Desgaste nos rebordos de um dos lados e alternado 22
3.5.3 Desgaste bilateral nos rebordos 24
3.5.4 Vestígio de desgaste largo no centro da bronzina no sentido da circunferência 26
3.5.5 Desgaste em forma de tira no centro da bronzina 28
3.5.6 Desgaste nas áreas das superfícies de separação do lado oposto 30
3.5.7 Desgaste bilateral nas áreas das superfícies de separação 32
3.5.8 Zona de desgaste estreitada no vértice da bronzina 34
3.5.9 Tiras estreitas sem desgaste nos rebordos da bronzina 36
4 | Danos devido ao efeito de partículas 38
4.1 Introdução 38
4.2 Formação de estrias 40
4.3 Incrustação 42
4.4 Vestígio alongado de sujidade 44
4.5 Camada inferior do lado posterior da bronzina 46
5 | Erosão e cavitação 48
5.1 Erosão 48
5.2 Cavitação 49
6 | Danos por fadiga 52
6.1 Introdução 52
6.2 Fissuras e ruturas da camada de deslizamento 54
6.3 Fissuras e ruturas do metal do apoio 55
Danos em bronzinas | 3
1 | Introdução
Acerca da brochura
3DUDLGHQWLʹFDUDVFDXVDVGRVGDQRVTXH
nem sempre são inequívocas, deverá
avaliar-se os danos no motor sempre numa
perspetiva global. Não raras vezes, depois
de uma reparação do motor as falhas
voltam a ocorrer, porque os componentes
GDQLʹFDGRVIRUDPVXEVWLWX¯GRVPDVQ¥R
foram eliminadas as causas dos danos.
4 | Danos em bronzinas
Fundamentos | 2
A representação do motor de seis cilindros Normalmente, os outros pontos de apoio, As semibronzinas, que são utilizadas para
mostra os pontos de apoio no motor. Estão como os mancais de árvore de cames, as apoio da biela e da cambota no mecanismo
montados sete mancais principais, sendo camisas da biela e as bronzinas para os da cambota, são o foco desta brochura.
que um deles foi concebido como eixos compensadores não são
rolamento de carga axial. Os apoios de concretizados com semibronzinas, mas sim
biela estão respetivamente localizados mediante buchas de bronzinas.
entre os mancais principais – um apoio da
biela por cilindro.
Danos em bronzinas | 5
2 | Fundamentos
6 | Danos em bronzinas
Fundamentos | 2
0 nü Rotação n
&XUYDGH6WULEHFN
'HSHQG¬QFLDGDIULF©¥RGDURWD©¥RFDUJDFRQVWDQWH
A função principal das bronzinas consiste As bronzinas hidrodinâmicas, onde o mero 2FRUUHDIULF©¥RGHʺXLGRVDWULWRGRʺXLGR
em absorver e transmitir as forças entre os movimento relativo leva à formação de uma sendo que ambas as superfícies
componentes que se movem uns SHO¯FXODOXEULʹFDQWHSRUWDQWHHQWUHD GHVOL]DQWHVʹFDPWRWDOPHQWHVHSDUDGDV
relativamente aos outros. Além disso bronzina e o moente, agem numa faixa de entre si. Para poder assegurar um
a fricção deve ser minimizada, permitindo fricção mista até a uma determinada funcionamento seguro das bronzinas,
um movimento de rotação quase sem rotação de desacoplamento. DSUHVV¥RGROXEULʹFDQWHJHUDGDQR
desgaste. Em cada bronzina ocorrem interstício da bronzina deverá ser
durante o funcionamento forças de fricção Com rotações baixas, a impulsão VXʹFLHQWHPHQWHHOHYDGDSDUDDEVRUYHUDV
TXHGLʹFXOWDPRPRYLPHQWRGHURWD©¥R hidrodinâmica não chega para separar as forças, que agem sobre a bronzina, sem
gerando calor. É necessária uma película superfícies totalmente entre si. As haver contacto entre as superfícies
OXEULʹFDQWHHQWUHDEURQ]LQDHRPRHQWH superfícies deslizantes sólidas entram em deslizantes. Eis o ponto de funcionamento
do eixo para reduzir essas forças e dissipar contacto parcial, o que envolve o perigo de ideal para as bronzinas. Mas também esta
o calor de fricção. Sem essa película dano no apoio. As forças de fricção forma de atrito gera calor, o que torna
OXEULʹFDQWHRFRQWDFWRGLUHWRFDXVDXPD diminuem e forma-se uma película QHFHVV£ULDXPDOXEULʹFD©¥RDGHTXDGD
fricção seca que provoca desgaste OXEULʹFDQWHSHUPDQHQWHVµTXDQGRDV à evacuação do calor.
e abrasão na bronzina. rotações aumentam.
Danos em bronzinas | 7
2 | Fundamentos
De acordo com a norma DIN 50282 Bronzinas trimetais que se movimenta do lado oposto. No caso
("O comportamento tribológico dos • Materiais compostos em aço-bronze ou de um motor em V, os apoios de biela são
materiais deslizantes metálicos – Termos aço-latão sinterizados/fundidos com um por exemplo constituídos por uma
GHLGHQWLʹFD©¥RRFRPSRUWDPHQWR recobrimento semibronzina com revestimento por
tribológico de um material deslizante pode • Materiais compostos em aço-alumínio eletrodeposição do lado da haste e por
ser caracterizado por termos, como com um recobrimento uma semibronzina de material composto
comportamento na rodagem, em aço-alumínio sem qualquer
incrustabilidade, comportamento em modo O recobrimento das bronzinas trimetais revestimento do lado da tampa.
de emergência, resistência ao desgaste é aplicado como camada de deslizamento
e capacidade de adaptação. adicional sob a forma de uma camada Para cada caso de ocorrência de danos
Consequentemente, os requisitos da revestida por eletrodeposição, galvânica ou existente é exibida a imagem do dano
bronzina são decisivos para a seleção do de laca deslizante, em função do campo de característica, empregando bronzinas
material. DSOLFD©¥RHGRVVHXVUHTXLVLWRVHVSHF¯ʹFRV adequadas. É de notar que podem ocorrer
O metal do apoio (liga de alumínio, bronze imagens de danos diferentes em materiais
Existe a subdivisão em duas famílias de RXODW¥RVHUYHGHUHYHVWLPHQWRRX« diversos. Em virtude das variantes
PDWHULDOGHVOL]DQWHGLIHUHQWHV infundido ou sinterizado na base em aço. diferentes da imagem do dano pode haver
Se necessário é incorporada uma camada diferenças em relação às imagens exibidas
Bronzinas bimetais intermédia em níquel ou uma liga de níquel na brochura.
• Materiais compostos em aço-alumínio entre o material da bronzina e a camada
GHVOL]DQWHUHFREULPHQWRSDUDVHUYLUGH
As bronzinas bimetais são compostas pela barreira de difusão.
base em aço, pela camada intermédia em
alumínio puro e pelo material da bronzina Ou seja, podem ser utilizados materiais
que serve de revestimento. Na maioria dos diferentes para as bronzinas conforme os
casos é selecionada como material uma requisitos. Frequentemente é selecionado
liga de alumínio com aditivos de estanho, para a bronzina com maior intensidade de
cobre e silício. carga um material diferente do da bronzina
Bronzinas bimetais
Aço-alumínio
%DVHD©R
0DWHULDOGDEURQ]LQDDOXP¯QLR
8 | Danos em bronzinas
Fundamentos | 2
Danos em bronzinas | 9
2 | Fundamentos
Ao desmontar as bronzinas em caso de • Têm de ser documentados os problemas • Têm de ser documentados os binários
ocorrência de danos, deverá observar-se noutros componentes do motor, como necessários para soltar os parafusos do
RVHJXLQWH p. ex. a cambota. Na maioria dos casos motor. Se os parafusos não estiverem
• $VEURQ]LQDVW¬PGHVHULGHQWLʹFDGDV são reconhecíveis danos na contrapeça aparafusados com o binário correto,
conforme o assento e a posição na linha da bronzina. Os danos na bronzina podem ocorrer movimentos relativos
do mancal principal para se poder também se devem frequentemente a entre a bronzina e o furo da caixa.
compreender melhor o decurso do dano. danos noutros componentes do motor.
Frequentemente, o assento e a aparência • Deve-se recolher uma amostra do óleo
da bronzina permitem tirar conclusões XVDGRHJXDUGDURʹOWURGRµOHRSDUD
sobre o decurso do dano. Em caso de possibilitar análises posteriores. Os
ʺH[¥RGDFDPERWDVREUHWXGRRSULPHLUR resíduos de partículas podem ser
e o último mancal principal na linha comprovados e analisados, o que permite
p. ex. apresentam vestígios de desgaste tirar conclusões sobre as possíveis
de um dos lados. causas dos danos.
• As condições de funcionamento (duração,
WLSRGHFDUJDHRXWUDVLQʺX¬QFLDVFRPR
p. ex. o óleo utilizado, devem ser
GRFXPHQWDGDVDʹPGHSHUPLWLUXPD
melhor apreciação do dano.
10 | Danos em bronzinas
Fundamentos | 2
Fig. 2: Documentar o assento e a posição das bronzinas Fig. 3: Comparação das brochuras sobre bronzinas antiga e nova
Danos em bronzinas | 11
3 | Desgaste devido a fricção mista
3.1 Introdução
Estado novo
antes do 'DQLʹFD©¥R 1 Desgaste por adaptação/rodagem
funcionamento total 2 Pontos de fricção
3 Marcas de desgaste
"O desgaste consiste na perda progressiva GDSHO¯FXODOXEULʹFDQWHQHPVHPSUH Ao mesmo tempo são alisados os picos de
de material da superfície de um corpo «VXʹFLHQWHSDUDVHSDUDURVSDUFHLURVGH UXJRVLGDGHH«QLYHODGRRSHUʹOGH
sólido que se deve a causas mecânicas, ou GHVOL]HWRWDOPHQWHHQWUHVLYHUFDS¯WXOR rugosidade. O desgaste por adaptação/
seja, ao contacto e movimento relativo de )XQ©·HVGDVEURQ]LQDV3RUFRQVHJXLQWH rodagem faz parte dos requisitos e não
um contracorpo sólido, líquido ou gasoso." os materiais resistentes ao desgaste são representa qualquer falha de
',1 importantes especialmente nos veículos funcionamento da bronzina. Se o efeito da
com sistema Start/Stop automático. Com IULF©¥RPLVWDVHLQWHQVLʹFDURGHVJDVWH
Nas bronzinas o desgaste é causado pelo rotações baixas e carga elevada, também habitual por adaptação/rodagem se
contacto metálico em virtude da fricção «SRVV¯YHODIULF©¥RGHʺXLGRVQ¥RVH transforma em ponto de fricção e em marca
mista entre as bronzinas e os moentes do HVWDEHOHFHUHDEURQ]LQDʹFDUGHVJDVWDGD GHGHVJDVWHUHVXOWDQGRQDGDQLʹFD©¥R
eixo. Os desvios geométricos em virtude de erros total.
de montagem ou as deformações do
Isto ocorre por exemplo em cada arranque moente e da linha da bronzina também
e paragem do motor. As bronzinas utiliza- podem causar desgaste.
das agem na faixa de fricção mista entre a
paragem e a rotação de desacoplamento do Os parceiros de deslize se adaptam nas
eixo. Nesta faixa, a capacidade de suporte primeiras horas de serviço da bronzina.
12 | Danos em bronzinas
Desgaste devido a fricção mista | 3
Descrição
• Vestígios de desgaste brilhantes e lisos
na área de carga principal
• Encostos e saídas suaves
• Estrutura de processamento da bronzina
ainda reconhecível
Avaliação
Nas primeiras horas de serviço da bronzina, O desgaste por adaptação/rodagem
os picos de rugosidade são alisados e o é desejável, pelo que não representa
SHUʹOGHUXJRVLGDGH«QLYHODGRDWUDY«VGR qualquer dano na bronzina.
contacto entre a bronzina e o moente do
eixo na zona de fricção mista. O desgaste Nota:
ocorre principalmente na área de carga O funcionamento da bronzina não
principal da bronzina ou nos pontos com é afetado.
diferenças de formas macroscópicas (ver
FDS¯WXOR&DVRVHVSHFLDLVGHGHVJDVWH Se porém o desgaste por adaptação/
GHYLGRDIULF©¥RPLVWD URGDJHPVHLQWHQVLʹFDUSH[GHYLGRDXP
desvio e defeito de forma persistente,
podem resultar pontos de fricção, marcas
de desgaste ou danos por fadiga.
Danos em bronzinas | 13
3 | Desgaste devido a fricção mista
Descrição
• Marcas de fricção mista brilhantes e lisas
sobretudo na área de carga principal
• Deslocamentos da camada deslizante ou
camada de deslizamento até à área da Apoio da biela do lado da tampa
UDQKXUDGHOXEULʹFD©¥RVREUHWXGRQR material composto em aço-alumínio
sentido de rotação
• Formação de estrias
No centro da bronzina é reconhecível uma
marca de fricção mista muito brilhante, com
a respetiva formação de estrias. As marcas
de apoio se deslocam até à área da ranhura
GHOXEULʹFD©¥R
Avaliação
Os pontos de fricção podem resultar dos Se o estado da fricção mista se prolongar,
sinais de encosto, quando o efeito da o ponto de fricção se consolida e pode
fricção mista aumenta. Caso se trate de um ocorrer a formação de estrias no moente.
estado temporário, eles podem voltar ser Daí resultam marcas de desgaste nas
nivelados e a operacionalidade da bronzina bronzinas afetadas que se fundem com
não é mais limitada. No entanto é muito o moente em virtude da carga térmica.
difícil avaliar essa situação.
14 | Danos em bronzinas
Desgaste devido a fricção mista | 3
Causas possíveis
• 2ULI¯FLRVGHµOHRQ¥RGHVREVWUX¯GRV • ,QWHUVW¯FLRSDUDOXEULʹFDQWHH[FHVVLYR • (IHLWRGHSDUW¯FXODV$VSDUW¯FXODVHQWUDP
O motivo poderá ser a montagem errada não é alcançada a pressão hidrodinâmica no interstício da bronzina e causam
das bronzinas ou a obstrução dos SDUDDIRUPD©¥RGDSHO¯FXODOXEULʹFDQWH pontos de fricção no moente e na
orifícios de óleo, o que ocorre resistente bronzina. Em caso de incrustação ou
frequentemente quando são usados • Nível de óleo ou pressão de óleo formação de estrias, os rebordos se
combustíveis biológicos LQVXʹFLHQWH HUJXHPɜ&RQVHTX¬QFLDDXPHQWRIRUWH
• ,QWHUVW¯FLRSDUDOXEULʹFDQWHLQVXʹFLHQWH • Filtro do óleo entupido da fricção mista
evitando a formação de uma película • Bomba de óleo defeituosa
OXEULʹFDQWHUHVLVWHQWHɜ&DXVD • Fuga nas linhas de óleo
diferenças de formas e desvios • 6REUHFDUJDGDVEURQ]LQDV6ROLFLWD©¥R
JHRP«WULFRVGRHL[RRXPRHQWHRXʺH[¥R VXSHULRU¢SURMHWDGDɜ&DXVDVSH[FKLS
da cambota tuning ou corrosão nos pistões
Solução
Os pontos de fricção podem transformar-se • 9HULʹFDUDFDSDFLGDGHGHIXQFLRQDPHQWR • 9HULʹFDUDFDUJDHPEURQ]LQDVLQGLYLGXDLV
em marcas de desgaste das bronzinas. Por GRʹOWURGRµOHRHWURFDURʹOWURHRµOHR • 9HULʹFDURMRJRGHEURQ]LQDVFRPSOHWR
conseguinte é importante trocar a bronzina sempre de acordo com as indicações do quanto a incrustações de partículas ou
HHOLPLQDUDFDXVD fabricante HVWULDVVHH[LVWLUHPRHIHLWRGH
• 9HULʹFDUVHWRGRVRVRULI¯FLRVGHµOHR • 9HULʹFDUHUHDMXVWDUHYHQWXDOPHQWHRQ¯YHO partículas causou possivelmente
estão desobstruídos e não há obstrução e a pressão de óleo a formação de pontos de fricção
• 9HULʹFDUDIROJDGRDSRLRHIHWLYDVHHVWD • 9HULʹFDUDFDSDFLGDGHGHIXQFLRQDPHQWR YHUFDS¯WXOR'DQRVGHYLGRDRHIHLWRGH
não se encontrar na margem de da bomba de óleo SDUW¯FXODV
tolerância, os erros de forma e de • 9HULʹFDUDVOLQKDVGHµOHRTXDQWR
geometria são frequentemente a causa a eventuais fugas
YHUFDS¯WXOR&DVRVHVSHFLDLVGH
GHVJDVWHGHYLGRDIULF©¥RPLVWD
Danos em bronzinas | 15
3 | Desgaste devido a fricção mista
Descrição
• Áreas de material arrancadas
• Forte formação de estrias e deformação
• 5DQKXUDGHOXEULʹFD©¥RUXJRVLGDGHH Bronzina principal inferior
fendimento Material composto em aço-alumínio
• Redução da medida de abertura visível
a olho nu comparativamente às bronzinas
adjacentes não desgastadas Existem o derretimento e deslocamento do
• 0DUFDVGHVREUHDTXHFLPHQWRRV material da bronzina para além do rebordo
derretimentos do material da bronzina da bronzina e uma superfície fendida com
e as alterações de cor p. ex. ocorrem áreas de material arrancadas.
frequentemente em combinação com
marcas de desgaste
Avaliação
As temperaturas elevadas nas áreas com FDXVD«DJUDYHIDOWDGHOXEULʹFDQWH abrasão que atua no circuito de
forte fricção mista provocam fusões locais O desenvolvimento da temperatura daí OXEULʹFDQWHSRGHPRFRUUHUGDQRVGHYLGR
entre o moente e a bronzina. Estas fusões resultante causa danos por ao efeito de partículas ou pontos de fricção
voltam a quebrar, fazendo com que o sobreaquecimento. Trata-se de um efeito nas bronzinas adjacentes.
material da bronzina, que é mais macio do secundário frequente das marcas de Os pontos de fricção são os precursores da
que a cambota, seja arrancado. A respetiva desgaste das bronzinas. Em virtude da marca de desgaste da bronzina.
16 | Danos em bronzinas
Desgaste devido a fricção mista | 3
Causas possíveis
• 2ULI¯FLRVGHµOHRQ¥RGHVREVWUX¯GRV • ,QWHUVW¯FLRSDUDOXEULʹFDQWHH[FHVVLYR • (IHLWRGHSDUW¯FXODV$VSDUW¯FXODVHQWUDP
O motivo poderá ser a montagem errada não é alcançada a pressão hidrodinâmica no interstício da bronzina e causam
das bronzinas ou a obstrução dos SDUDDIRUPD©¥RGDSHO¯FXODOXEULʹFDQWH pontos de fricção no moente e na
orifícios de óleo, o que ocorre resistente bronzina. Em caso de incrustação ou
frequentemente quando são usados • Nível de óleo ou pressão de óleo formação de estrias, os rebordos se
combustíveis biológicos LQVXʹFLHQWH HUJXHPɜ&RQVHTX¬QFLDDXPHQWRIRUWH
• ,QWHUVW¯FLRSDUDOXEULʹFDQWHLQVXʹFLHQWH • Filtro do óleo entupido da fricção mista
evitando a formação de uma película • Bomba de óleo defeituosa
OXEULʹFDQWHUHVLVWHQWHɜ&DXVD • Fuga nas linhas de óleo
diferenças de formas e desvios geo- • 6REUHFDUJDGDVEURQ]LQDV6ROLFLWD©¥R
P«WULFRVGRHL[RRXPRHQWHRXʺH[¥R VXSHULRU¢SURMHWDGDɜ&DXVDVSH[FKLS
da cambota tuning ou corrosão nos pistões
Solução
As marcas de desgaste contam-se entre os • 9HULʹFDUDFDSDFLGDGHGHIXQFLRQDPHQWR • 9HULʹFDURMRJRGHEURQ]LQDVFRPSOHWR
danos no apoio mais graves. A bronzina GRʹOWURGRµOHRHWURFDURʹOWURHRµOHR quanto a incrustações de partículas ou
está destruída e tem de ser trocada. Se a sempre de acordo com as indicações do HVWULDVVHH[LVWLUHPRHIHLWRGH
bronzina continuar a ser operada, mais fabricante partículas causou possivelmente
FRPSRQHQWHVGRPRWRUSRGHPʹFDU • 9HULʹFDUHUHDMXVWDUHYHQWXDOPHQWHRQ¯YHO a formação de pontos de fricção
GDQLʹFDGRV e a pressão de óleo YHUFDS¯WXOR'DQRVGHYLGRDRHIHLWRGH
• 9HULʹFDUVHWRGRVRVRULI¯FLRVGHµOHR • 9HULʹFDUDFDSDFLGDGHGHIXQFLRQDPHQWR SDUW¯FXODV
estão desobstruídos e não há obstrução da bomba de óleo
• 9HULʹFDUDIROJDGRDSRLRHIHWLYDVHHVWD • 9HULʹFDUDVOLQKDVGHµOHRTXDQWR
não se encontrar na margem de a eventuais fugas
tolerância, os erros de forma e de • 9HULʹFDUDFDUJDHPEURQ]LQDVLQGLYLGXDLV
geometria são frequentemente a causa
YHUFDS¯WXOR&DVRVHVSHFLDLVGH
GHVJDVWHGHYLGRDIULF©¥RPLVWD
Danos em bronzinas | 17
3 | Desgaste devido a fricção mista
3.5.2
Desgaste nos rebordos de um dos lados
e alternado
• Nas bronzinas superior e inferior em posições
diagonalmente opostas
• As áreas diferentes podem ser acentuadas de
forma variável
3.5.3
Desgaste bilateral nos rebordos
• Nas bronzinas superior e inferior de ambos
os lados respetivamente
3.5.4
Vestígio de desgaste largo no centro da
bronzina
• Acentuada maioritariamente da mesma forma
nas bronzinas superior e inferior
• Na bronzina superior das bronzinas principais
não há uma imagem de desgaste acentuada
graças ao canal de óleo
3.5.5
Desgaste em forma de tira no centro da
bronzina
• Acentuada maioritariamente da mesma forma
nas bronzinas superior e inferior
• Não há uma imagem de desgaste acentuada
nas bronzinas principais superiores com
canal de óleo
18 | Danos em bronzinas
Desgaste devido a fricção mista | 3
Bronzina Bronzina
inferior superior Capítulo
3.5.6
Desgaste nas áreas das superfícies
de separação do lado oposto
3.5.7
Desgaste bilateral nas áreas das superfícies
de separação
3.5.8
Zonas de desgaste estreitadas no vértice
da bronzina
3.5.9
Tiras estreitas sem desgaste nos rebordos
da bronzina
• Podem ocorrer de um dos lados ou
bilateralmente
Danos em bronzinas | 19
3 | Desgaste devido a fricção mista
Descrição
• Faixa de desgaste brilhante e clara de um
dos lados no rebordo da bronzina
• 1D£UHDGRGHVJDVWHQRVUHERUGRV
em casos graves são reconhecíveis
ocorrências de fadiga reconhecíveis do
material ou pontos de fricção
• Marcas de sobreaquecimento, como
alterações de cor devido a carga térmica
ou depósito de óleo na área do desgaste Bronzina principal inferior material
nos rebordos no lado posterior da composto em aço-alumínio
bronzina
Avaliação
2LQWHUVW¯FLRSDUDOXEULʹFDQWHQRUHERUGRGD $IDOWDGHOXEULʹFDQWHVHLQWHQVLʹFDDLQGD Isto deverá ser considerado perfeitamente
EURQ]LQD«LQVXʹFLHQWHID]HQGRFRPTXHD mais, à medida que sobe a temperatura, habitual, consoante a intensidade do
SHO¯FXODOXEULʹFDQWHQ¥RVHMDSOHQDPHQWH e o processo entra em círculo vicioso até desgaste nos rebordos da bronzina.
resistente e a fricção mista ocorra local- aparecerem os primeiros pontos de fricção Durante o funcionamento, a cambota sofre
PHQWH6HDIDOWDGHOXEULʹFDQWHSHUVLVWLU e danos por fadiga em virtude da pressão XPDʺH[¥RTXHLQʺXHQFLDVREUHWXGRRV
a temperatura aumenta devido ao calor de VXSHUʹFLDOPDLVDOWD mancais principais externos. As bronzinas
fricção gerado. Daí podem resultar danos externas apresentam um desgaste nos
por sobreaquecimento, como alterações de rebordos correspondentemente superior.
cor escuras do lado posterior da bronzina.
20 | Danos em bronzinas
Desgaste devido a fricção mista | 3
Causas possíveis
• 0RHQWHUHWLʹFDGRGHIRUPDFµQLFD)LJ • Furo da bronzina desalinhado devido
• )XURFµQLFRGDEURQ]LQD)LJ a binários de aperto errados dos
• Raio de arredondamento excessivo de um parafusos na montagem do motor ou
GRVODGRV)LJ empeno excessivo da linha do mancal
• )OH[¥RGDFDPERWD$FDPERWDQ¥RIRL principal em virtude do desenvolvimento
calibrada aquando da montagem ou da temperatura durante o funcionamento
é deformada por solicitação mecânica • Deslocamento axial das bronzinas
durante o funcionamento
Solução
As bronzinas, que apresentam desgaste • Controlar a geometria correta da • Controlar o alinhamento do furo do
nos rebordos, podem continuar a ser FDPERWDPHGLGDFLUFXODULGDGH PDQFDOSULQFLSDOREVHUYDUVHPSUHRV
utilizadas conforme a progressão do cilindricidade, ondulação, rugosidade binários de aperto e a sequência de
desgaste. VXSHUʹFLDO aperto dos parafusos aquando da
• Controlar o furo cego correto da linha da montagem de um motor; durante
6HHVWDLPDJHPGRGDQRVHLQWHQVLʹFDU EURQ]LQDPHGLGDFLUFXODULGDGH o funcionamento o motor deverá estar
logo após poucas horas de serviço, devem cilindricidade, superfície adequadamente arrefecido, uma vez que
ser tomadas medidas para determinar • Calibrar a cambota aquando da insta- as temperaturas excessivas também
DFDXVD OD©¥RHYHULʹFDUDVROLFLWD©¥RGRHL[R podem provocar empenos
• 9HULʹFDUDVELHODVTXDQWR¢DQJXODULGDGH
antes da instalação
Danos em bronzinas | 21
3 | Desgaste devido a fricção mista
Descrição
• Faixa de desgaste brilhante e clara –
de um dos lados nas bronzinas superior
e inferior, de lados opostos
• 1D£UHDGRGHVJDVWHQRVUHERUGRV
são possíveis ocorrências de fadiga
reconhecíveis do material ou pontos de
fricção Apoio da biela do lado da haste
• São possíveis marcas de material composto em aço-latão com
sobreaquecimento, como alterações de revestimento por eletrodeposição
cor devido a carga térmica ou depósito de )LJ
óleo na área do desgaste nos rebordos no
lado posterior da bronzina
Fig. 1
Fig. 2
Avaliação
2LQWHUVW¯FLRSDUDOXEULʹFDQWHQRUHERUGR persistir, a temperatura aumenta devido ao LQWHQVLʹFDDLQGDPDLV¢PHGLGDTXHVREH
GDEURQ]LQD«LQVXʹFLHQWHID]HQGRFRP calor de fricção gerado. Daí podem resultar a temperatura, e o processo entra em
TXHDSHO¯FXODOXEULʹFDQWHQ¥RVHMDSOHQD danos por sobreaquecimento, como círculo vicioso até aparecerem os primeiros
mente resistente e a fricção mista ocorra alterações de cor escuras do lado posterior pontos de fricção e danos por fadiga em
ORFDOPHQWH6HDIDOWDGHOXEULʹFDQWH GDEURQ]LQD$IDOWDGHOXEULʹFDQWHVH YLUWXGHGDSUHVV¥RVXSHUʹFLDOPDLVDOWD
22 | Danos em bronzinas
Desgaste devido a fricção mista | 3
Causas possíveis
• Desalinhamento do moente ou do cárter
)LJ
• Raios de arredondamento defeituosos
do eixo
• "Movimento ondulatório" da biela
WRUWDRXWRUFLGD)LJ
• Deformação do bloco do motor
Fig. 3 Fig. 4
Solução
As bronzinas, que apresentam desgaste • Controlar o furo cego correto da linha da aperto dos parafusos aquando da
nos rebordos, podem continuar a ser EURQ]LQDPHGLGDFLUFXODULGDGH montagem de um motor; durante
utilizadas conforme a progressão do cilindricidade, superfície o funcionamento o motor deverá estar
desgaste. • Calibrar a cambota aquando da adequadamente arrefecido, uma vez
6HHVWDLPDJHPGRGDQRVHLQWHQVLʹFDU LQVWDOD©¥RHYHULʹFDUDVROLFLWD©¥RGRHL[R que as temperaturas excessivas também
logo após poucas horas de serviço, devem • Controlar o alinhamento do furo do podem provocar empenos
ser tomadas medidas para determinar PDQFDOSULQFLSDOREVHUYDUVHPSUHRV • 9HULʹFDUDVELHODVTXDQWR¢DQJXODULGDGH
DFDXVD binários de aperto e a sequência de antes da instalação
• Controlar a geometria correta da
FDPERWDPHGLGDFLUFXODULGDGH
cilindricidade, ondulação, rugosidade
VXSHUʹFLDO
Danos em bronzinas | 23
3 | Desgaste devido a fricção mista
Descrição
• Faixa de desgaste brilhante e clara de • São possíveis marcas de
ambos os lados nos rebordos da bronzina sobreaquecimento, como alterações de
• 1D£UHDGRGHVJDVWHQRVUHERUGRVV¥R cor devido a carga térmica ou depósito
possíveis ocorrências de fadiga de óleo na área do desgaste nos rebordos
reconhecíveis do material ou pontos de no lado posterior da bronzina
fricção
Avaliação
2LQWHUVW¯FLRSDUDOXEULʹFDQWHQRUHERUGRGD cor escuras do lado posterior da bronzina. O desgaste bilateral nos rebordos ocorre
EURQ]LQD«LQVXʹFLHQWHID]HQGRFRPTXH $IDOWDGHOXEULʹFDQWHVHLQWHQVLʹFDDLQGD com muita frequência na área de carga
DSHO¯FXODOXEULʹFDQWHQ¥RVHMDSOHQDPHQWH mais, à medida que sobe a temperatura, e o principal da bronzina. Isto deverá ser
resistente e a fricção mista ocorra local- processo entra em círculo vicioso até considerado habitual, consoante a
PHQWH6HDIDOWDGHOXEULʹFDQWHSHUVLVWLU aparecerem nessa área os primeiros pontos intensidade do desgaste, e não representa
a temperatura aumenta devido ao calor de de fricção e danos por fadiga em virtude da qualquer falha de funcionamento.
fricção gerado. Daí podem resultar danos SUHVV¥RVXSHUʹFLDOPDLVDOWD
por sobreaquecimento, como alterações de
24 | Danos em bronzinas
Desgaste devido a fricção mista | 3
Causas possíveis
• )RUPDGRPRHQWHF¶QFDYD)LJ • Folga axial excessiva, "movimento
• )XURGDEURQ]LQDF¶QFDYD)LJ ondulatório" da biela
• Raio de arredondamento excessivo entre • 0RHQWHUHWLʹFDGRREOLTXDPHQWH)LJ
RPRHQWHHREUD©RGHPDQLYHOD)LJ
Solução
As bronzinas, que apresentam desgaste • Controlar o furo cego correto da linha da as temperaturas excessivas também
nos rebordos, podem continuar a ser EURQ]LQDPHGLGDFLUFXODULGDGHFLOLQGUL podem provocar empenos
utilizadas conforme a progressão do cidade, superfície • 9HULʹFDUDVELHODVTXDQWR¢DQJXODULGDGH
desgaste. • Calibrar a cambota aquando da instala- antes da instalação
©¥RHYHULʹFDUDVROLFLWD©¥RGRHL[R
6HHVWDLPDJHPGRGDQRVHLQWHQVLʹFDU • Controlar o alinhamento do furo do
logo após poucas horas de serviço, devem PDQFDOSULQFLSDOREVHUYDUVHPSUHRV
ser tomadas medidas para determinar binários de aperto e a sequência de
DFDXVD aperto dos parafusos aquando da
• Controlar a geometria correta da cam- montagem de um motor; durante
ERWDPHGLGDFLUFXODULGDGHFLOLQGULFL o funcionamento o motor deverá estar
GDGHRQGXOD©¥RUXJRVLGDGHVXSHUʹFLDO adequadamente arrefecido, uma vez que
Danos em bronzinas | 25
3 | Desgaste devido a fricção mista
Descrição
• Vestígio de desgaste intensivo no centro
da bronzina no sentido da circunferência
• Rebordos da bronzina menos
desgastados
• Deslocamentos locais do material no
sentido da circunferência
• (PFDVRVJUDYHV2FRUU¬QFLDVGHIDGLJD
do material e pontos de fricção visíveis
Bronzina principal inferior
Material composto em aço-alumínio
Avaliação
2LQWHUVW¯FLRSDUDOXEULʹFDQWHQRFHQWURGD PHQWH6HDIDOWDGHOXEULʹFDQWHSHUVLVWLU processo entra em círculo vicioso até
EURQ]LQD«LQVXʹFLHQWHID]HQGRFRPTXH a temperatura aumenta devido ao calor de aparecerem nessa área os primeiros pontos
DSHO¯FXODOXEULʹFDQWHQ¥RVHMDSOHQDPHQWH fricção gerado. A temperatura crescente de fricção e danos por fadiga em virtude da
resistente e a fricção mista ocorra local- LQWHQVLʹFDDIDOWDGHOXEULʹFDQWH(VWH SUHVV¥RVXSHUʹFLDOPDLVDOWD
26 | Danos em bronzinas
Desgaste devido a fricção mista | 3
Causas possíveis
• Forma do moente demasiado
FRQYH[D)LJ
ɧ)XURFRQYH[RGDEURQ]LQD)LJ
ɧ)DOWDGHOXEULʹFDQWH
Fig. 1 Fig. 2
Solução
As bronzinas podem continuar a ser • Controlar o furo cego correto da linha da adequadamente arrefecido, uma vez que
utilizadas conforme a progressão do EURQ]LQDPHGLGDFLUFXODULGDGH as temperaturas excessivas também
desgaste. Assim que se formarem pontos cilindricidade, superfície podem provocar empenos
GHIULF©¥RRXʹFDUHPYLV¯YHLVVLQDLVGH • Calibrar a cambota aquando da • 9HULʹFDUDVELHODVTXDQWR¢DQJXODULGDGH
fadigas do material, elas devem ser LQVWDOD©¥RHYHULʹFDUDVROLFLWD©¥RGRHL[R antes da instalação
trocadas e têm de ser tomadas medidas • Controlar o alinhamento do furo do • 9HULʹFDURVLVWHPDGHOXEULʹFDQWH
SDUDGHWHUPLQDUDFDXVD PDQFDOSULQFLSDOREVHUYDUVHPSUHRV YHUFDS¯WXOR6ROX©¥RSDUDSRQWRVGH
• Controlar a geometria correta da binários de aperto e a sequência de IULF©¥R
FDPERWDPHGLGDFLUFXODULGDGH aperto dos parafusos aquando da
cilindricidade, ondulação, rugosidade montagem de um motor; durante o
VXSHUʹFLDO funcionamento o motor deverá estar
Danos em bronzinas | 27
3 | Desgaste devido a fricção mista
Descrição
• Desgaste em forma de tira no centro da • Rebordos da bronzina menos
bronzina na continuação do canal de óleo desgastados
– no apoio da biela em ambas as • Zona de desgaste muito limitada
bronzinas na área do orifício do óleo no • (PFDVRVJUDYHV2FRUU¬QFLDVGHIDGLJD
moente do material e pontos de fricção visíveis
• Em parte com riscos envolventes
Avaliação
Esta forma de desgaste pode dever-se ao Uma segunda forma de ocorrência, que eliminação de material e forma-se uma
orifício do óleo inexistente ou não pode causar a mesma imagem do dano, é o elevação no moente. Esta elevação provoca
VXʹFLHQWHPHQWHDUUHGRQGDGR)LJ$TXL FKDPDGRGHVJDVWHFRPHOHYD©¥R)LJ um desgaste em forma de tira na bronzina
o desgaste é muito acentuado na bronzina Este resulta de um menor desgaste do sem canal de óleo.
inferior no caso de mancais principais ou moente na área do canal de óleo. Uma vez Ambos os processos podem causar pontos
em ambas as bronzinas no caso de apoios que, devido ao canal de óleo, não há de fricção e danos por fadiga.
de biela na área do orifício do óleo no contacto metálico entre o moente e a
moente. bronzina, não ocorre aqui qualquer
28 | Danos em bronzinas
Desgaste devido a fricção mista | 3
Causas possíveis
• Orifício do óleo inexistente ou não
VXʹFLHQWHPHQWHDUUHGRQGDGR)LJ
Fig. 2
Solução
As bronzinas podem continuar a ser • &RQWUROHHUHWLʹFD©¥RGDVD¯GDGRRULI¯FLR
utilizadas conforme a progressão do do óleo
desgaste. Assim que se formarem pontos • 9HULʹFDUVHRVPRHQWHVGRHL[R
GHIULF©¥RRXʹFDUHPYLV¯YHLVVLQDLVGH apresentam uma elevação na área do
fadiga do material, elas devem ser trocadas canal de óleo
e têm de ser tomadas medidas para • 9HULʹFDUDFRPELQD©¥RGHPDWHULDLVGR
GHWHUPLQDUDFDXVD moente e da bronzina (dureza do eixo/
EURQ]LQD
• 9HULʹFDUDUXJRVLGDGHGRPRHQWH
Danos em bronzinas | 29
3 | Desgaste devido a fricção mista
Descrição
• Vestígios de desgaste forte na área das
UDQKXUDVGHOXEULʹFD©¥RGLDJRQDOPHQWH
opostas
• Vértice da bronzina bem menos
desgastado
• (PFDVRVJUDYHV2FRUU¬QFLDVGHIDGLJD
do material e pontos de fricção visíveis
Avaliação
Existe um erro grave, quando as bronzinas deslocamento da capa da biela, fazendo $IDOWDGHOXEULʹFDQWHVHLQWHQVLʹFDDLQGD
estão desgastadas nessa área. O desgaste FRPTXHDSHO¯FXODOXEULʹFDQWHQ¥RVHMD mais, à medida que sobe a temperatura,
existente pode dever-se ao deslocamento plenamente resistente e a fricção mista e o processo entra em círculo vicioso até
das bronzinas entre si em virtude de um ocorra pontualmente. Se a falta de aparecerem os primeiros pontos de fricção
erro de montagem. A folga do apoio OXEULʹFDQWHSHUVLVWLUDWHPSHUDWXUD e danos por fadiga em virtude da pressão
«ORFDOPHQWHLQVXʹFLHQWHGHYLGRDR aumenta devido ao calor de fricção gerado. VXSHUʹFLDOPDLVDOWD
30 | Danos em bronzinas
Desgaste devido a fricção mista | 3
Causas possíveis
• Foi montada a tampa da bronzina errada
• A tampa da bronzina foi instalada girada
em 180 graus
• Uso de uma ferramenta inadequada ou
de parafusos de ajuste errados
• Sequência de aperto errada ou binário
de aperto errado dos parafusos
Solução
Tem de ser trocada a bronzina e eliminada • Efetuar o aperto dos parafusos, respei-
a causa, uma vez que a bronzina não foi tando as indicações do fabricante no que
concebida para sofrer desgaste nessa área. concerne aos binários e à sequência de
• Atender à atribuição das bronzinas ao aperto
cilindro • 9HULʹFDURIXURFHJRDPHGLGDDFLUFXOD
• Montar os parafusos certos apenas com ridade, a cilindricidade e a superfície
uma ferramenta adequada GHYHPʹFDUGHQWURGHGHWHUPLQDGDV
WROHU¤QFLDVHVSHFLʹFDGDV
Danos em bronzinas | 31
3 | Desgaste devido a fricção mista
Descrição
• Vestígios de desgaste forte na área das
GXDVUDQKXUDVGHOXEULʹFD©¥RQDV
bronzinas superior e inferior
• Vértice das bronzinas bem menos
desgastado
• (PFDVRVJUDYHV2FRUU¬QFLDVGHIDGLJD
do material e pontos de fricção visíveis
Avaliação
Existe um erro grave, quando as bronzinas e a fricção mista ocorra pontualmente nas aparecerem nessa área os primeiros pontos
estão desgastadas nessa área. A aparência UDQKXUDVGHOXEULʹFD©¥R6HDIDOWDGH de fricção e danos por fadiga em virtude da
pode ser causada por um furo cego extre- OXEULʹFDQWHSHUVLVWLUDWHPSHUDWXUD SUHVV¥RVXSHUʹFLDOPDLVDOWD
mamente oval. Assim, a folga do apoio aumenta devido ao calor de fricção gerado.
é reduzida na área da superfície de $IDOWDGHOXEULʹFDQWHVHLQWHQVLʹFDDLQGD
separação, fazendo com que a película mais, à medida que sobe a temperatura,
OXEULʹFDQWHQ¥RVHMDSOHQDPHQWHUHVLVWHQWH e o processo entra em círculo vicioso até
32 | Danos em bronzinas
Desgaste devido a fricção mista | 3
Causas possíveis
• Deformação oval do furo da bronzina
devido a carga térmica ou mecânica
• %LHODFRPS«GDELHODRYDOXPDELHODM£
usada voltou a ser montada sem as
UHWLʹFD©·HVQHFHVV£ULDV
• Aperto errado dos parafusos ao abrir
o furo cego
Solução
• 9HULʹFDUDFDUJDQRIXURGDEURQ]LQD
• 9HULʹFDURIXURFHJRDPHGLGDDFLUFXOD
ridade, a cilindricidade e a superfície
GHYHPʹFDUGHQWURGHGHWHUPLQDGDV
WROHU¤QFLDVɜUHWLʹFDUVHQHFHVV£ULR
as peças usadas antes de uma nova
instalação
• Efetuar o aperto dos parafusos,
respeitando as indicações do fabricante
no que concerne aos binários e à
sequência de aperto
Danos em bronzinas | 33
3 | Desgaste devido a fricção mista
Descrição
• Vestígios de desgaste estreitados no
vértice da bronzina
• Maior incidência na bronzina mais
solicitada
• (PFDVRVJUDYHV2FRUU¬QFLDVGHIDGLJD
do material e pontos de fricção visíveis
Avaliação
A aparência é causada por um furo cego ao calor de fricção gerado. A falta de
oval transversal. Assim, a folga do apoio OXEULʹFDQWHVHLQWHQVLʹFDDLQGDPDLV
é reduzida no vértice, fazendo com que a à medida que sobe a temperatura, e o
SHO¯FXODOXEULʹFDQWHQ¥RVHMDSOHQDPHQWH processo entra em círculo vicioso até
resistente e a fricção mista ocorra aparecerem nessa área os primeiros pontos
SRQWXDOPHQWH6HDIDOWDGHOXEULʹFDQWH de fricção e danos por fadiga em virtude da
persistir, a temperatura aumenta devido SUHVV¥RVXSHUʹFLDOPDLVDOWD
34 | Danos em bronzinas
Desgaste devido a fricção mista | 3
Causas possíveis
• Posicionamento da biela ou das
superfícies de contacto do cárter
• Aperto errado dos parafusos ao abrir
o furo cego
• Carga de pressão extrema sobre a biela
Solução
• Controlar o furo cego correto da linha
GDEURQ]LQDPHGLGDFLUFXODULGDGH
cilindricidade, superfície
• Efetuar o aperto dos parafusos,
respeitando as indicações do fabricante
no que concerne aos binários e à
sequência de aperto
• 9HULʹFDUDFDUJDQDELHOD
Danos em bronzinas | 35
3 | Desgaste devido a fricção mista
Descrição
• Tiras estreitas sem desgaste nos rebordos • Distinção clara reconhecível entre a tira
da bronzina sem desgaste e a área desgastada
• Nenhuns sinais de encosto visíveis
nessa área
• Estrutura de processamento da produção
ainda reconhecível nessa área
36 | Danos em bronzinas
Desgaste devido a fricção mista | 3
Avaliação
Devido à saliência axial da bronzina de um
GRVODGRV)LJRXGHDPERVRVODGRV
)LJIRUPDPVHWLUDVHVWUHLWDVVHP
desgaste nos rebordos da bronzina que
também não apresentam qualquer
desgaste típico por adaptação/rodagem.
Nestas áreas nunca ocorre qualquer
contacto metálico, independentemente
da rotação do moente.
Fig. 1 Fig. 2
Causas possíveis
• Desvio geométrico do moente
• Foi selecionada a largura da bronzina
errada
• Folga de montagem (deslocamento do
HL[RPRHQWH
Solução
As bronzinas podem continuar a ser • Controlar a geometria correta da cambota
utilizadas conforme a progressão do DQWHVGDPRQWDJHPPHGLGD
desgaste. Assim que se formarem pontos circularidade
GHIULF©¥RRXʹFDUHPYLV¯YHLVVLQDLVGH • Trocar a cambota ou montar novas
fadiga do material, elas devem ser trocadas bronzinas adequadas à geometria da
e têm de ser tomadas medidas para cambota
GHWHUPLQDUDFDXVD
Danos em bronzinas | 37
4 | Danos devido ao efeito de partículas
4.1 Introdução
$PDQXWHQ©¥RLQVXʹFLHQWHGRVLVWHPD
GHOXEULʹFDQWHRXRVHIHLWRVH[WHULRUHV
extremos promovem adicionalmente
a entrada de sujidade no circuito de Em geral, o perigo de danos devido ao As partículas maiores são logo incrustadas
OXEULʹFDQWH7DPE«PDVEURQ]LQDVDGMD efeito de partículas é maior no mancal no mancal principal, o que faz com que na
FHQWHVGDQLʹFDGDVRXRXWURVFRPSRQHQWHV principal do que no apoio da biela. Por maior parte das vezes não cheguem à apoio
GRPRWRUGDQLʹFDGRVSRGHPLQWURGX]LU meio dos furos na cambota, os apoios de da biela.
partículas no circuito do óleo. biela são alimentadas com óleo a partir
GRVPDQFDLVSULQFLSDLVSHORTXHRµOHRʺXL
primeiro através dos mancais principais
YHU)LJ
38 | Danos em bronzinas
Danos devido ao efeito de partículas | 4
Para tirar conclusões sobre a origem das partículas, poderá ser útil efetuar uma análise da
bronzina e uma amostragem do óleo.
Causas possíveis
• 0RQWDJHPLQDGHTXDGDDIDOWDGH • 'DQRVHPYHGD©·HVQD£UHDGRPRWRUVH • 0DUFDGHGHVJDVWHRVFRPSRQHQWHVGR
DWHQ©¥RRXDOLPSH]DLQVXʹFLHQWHGRV uma vedação for sujeita a esforços PRWRUFRUUR¯GRVSLVW·HVEURQ]LQDV
componentes do motor aquando da H[FHVVLYRVRXGDQLʹFDGDGXUDQWH introduzem numerosas partículas no
montagem pode causar a entrada de a montagem, esta não cumpre mais sua FLUFXLWRGHOXEULʹFDQWHTXHSRUVXDYH]
sujidade no bloco do motor função e as partículas podem entrar podem provocar danos noutros
• Os resíduos, como as aparas metálicas • 0DQXWHQ©¥RGHʹFLHQWHGRVLVWHPDGH componentes
ou o material decapante remanescente OXEULʹFDQWHRVLQWHUYDORVGHLQVSH©¥R • 'DQRVSRUIDGLJDFDVRKDMDUXWXUDVGH
da produção ou revisão, podem formar no H[FHGLGRVRXRVʹOWURVGRµOHRHQWXSLGRV material nos componentes do motor, o
bloco do motor depósitos que se soltam podem causar o aumento de sujidade no material arrancado pode ser transportado
durante o funcionamento – Também se óleo pelo óleo até à bronzina e causar danos
trata frequentemente de depósitos • &DYLWD©¥RDVSDUW¯FXODVV¥RDUUDQFDGDV na mesma
provenientes das peças de montagem, do material da bronzina e transportadas
como p. ex. o radiador de óleo, que não pelo óleo, podendo levar, consoante
foram limpas adequadamente aquando o tamanho, à formação de estrias ou
da reparação de motores LQFUXVWD©·HVʹQDVQDEURQ]LQDRXQD
bronzina adjacente
Solução
Em geral, as bronzinas podem continuar da produção ou da reparação – Também os • 6HQ¥RIRUGHWHW£YHOTXDOTXHULQʺX¬QFLD
a ser utilizadas apesar da formação de canais de óleo das peças de montagem, de partículas, uma análise das bronzinas
estrias ou das partículas incrustadas. como p. ex. do radiador de óleo e GDQLʹFDGDVHXPDDPRVWUDGHµOHR
Mas isso depende da extensão do dano. turbocompressor, têm de ser limpos a SRGHPVHUFRQFOXVLYDVVHDVSDUW¯FXODV
Convém trocar a bronzina, se houver por fundo ainda estiverem incrustadas na bronzina
exemplo numerosas indentações grandes • 9HULʹFDUDIXQFLRQDOLGDGHGDVYHGD©·HV ou presentes no óleo, sua composição
de partículas com marcas iniciais de fricção • 7URFDURʹOWURGRµOHRHRµOHRVHPSUHGH química pode ser determinada – Caso se
mista em virtude das elevações de material. DFRUGRFRPDVLQGLFD©·HVGRIDEULFDQWH trate p. ex. de material proveniente da
$VLQGHQWD©·HVGHSDUW¯FXODVʹQDVQ¥R FHUWLʹFDUVHGHTXHV¥RFXPSULGRVRV cambota, será possível efetuar uma
limitam o funcionamento da bronzina. Em intervalos de inspeção e apenas YHULʹFD©¥RPDLVSUHFLVDGRVGDQRV
ambos os casos deve esclarecer-se porém XWLOL]DGRVXPµOHRHʹOWURGRµOHRGHERD
DFDXVD qualidade
• )LOWUD©¥RGRDUDGPLWLGRUHDOL]DU
• Limpeza de todos os componentes antes DPDQXWHQ©¥RGRʹOWURUHJXODUPHQWH
GDPRQWDJHP«LPSRUWDQWHODYDUWRGRV substituir se necessário
os orifícios de óleo no eixo e no cárter • 9HULʹFDURXWURVFRPSRQHQWHVGRPRWRU
antes da colocação em funcionamento quanto a danos como cavitação, fadiga
e limpar as superfícies de assento das ou marcas de desgaste – Os danos nas
bronzinas para remover as aparas bronzinas por efeito de partículas são
pequenas e as partículas provenientes frequentemente danos consequentes
Danos em bronzinas | 39
4 | Danos devido ao efeito de partículas
Descrição
• Reentrâncias em forma de risco no
sentido de deslizamento com elevações
de material nos rebordos
• Elevações parcialmente reniveladas
devido ao desgaste, brilhantes e claras
• Sobretudo junto com formação de estrias
ou partículas incrustadas na cambota ou
nas bronzinas adjacentes
40 | Danos em bronzinas
Danos devido ao efeito de partículas | 4
Avaliação
As partículas, que entram no interstício tempo, estes não podem ser alisados no A formação de estrias poderá dever-se
SDUDOXEULʹFDQWHHQ¥RV¥RLQFUXVWDGDVQR funcionamento posterior e a temperatura também aos efeitos da fricção mista.
material da bronzina, são forçadas aumenta devido à maior fricção mista no 1HVWHFDVRRFRUUHPSRU«PHVWULDVʹQDV
repetidamente através do interstício, contacto com o eixo. Daí resultam e sob a forma de área em ambos os
causando estrias. Conforme a espessura frequentemente pontos de fricção e marcas parceiros de deslize.
dos rebordos, que se erguem ao mesmo de desgaste.
Solução
Caso haja estrias com fortes elevações nos
rebordos, a bronzina tem de ser trocada.
As bronzinas podem continuar a ser
utilizadas, se as estrias existentes
apresentarem porém elevações niveladas
HQ¥RIRUH[SHFW£YHOXPDLQʺX¬QFLDGH
partículas posterior.
Danos em bronzinas | 41
4 | Danos devido ao efeito de partículas
4.3 Incrustação
Descrição
• Superfície com marcas
• Indentações de partículas (com partículas
DLQGDSDUFLDOPHQWHLQFOX¯GDVHQYROYLGDV
por uma elevação que é visível como ponto
brilhante e claro devido ao desgaste
• Em combinação frequente com a formação
de estrias no moente e na bronzina
• Em casos graves são visíveis pontos de
fricção que se prolongam a partir das
incrustações
6¥RYLV¯YHLVLQGHQWD©·HVGHSDUW¯FXODVʹQDV
e formações de estrias individuais.
42 | Danos em bronzinas
Danos devido ao efeito de partículas | 4
Avaliação
As partículas, que entram no interstício A incrustação plana ocorre, quando o Neste caso, as partículas incrustadas
SDUDOXEULʹFDQWHSRGHPVHULQFUXVWDGDVQR tamanho da partícula excede a espessura cortam a superfície do eixo e removem
material da bronzina. Dependendo da da camada. As partículas são incrustadas PDWHULDOʹDSRVPHW£OLFRV$VSDUW¯FXODV
espessura da camada de deslizamento/ GHIRUPDLQFRPSOHWDHʹFDPVDOLHQWHVQD TXHYROWDPDVHULQFUXVWDGDVLQWHQVLʹFDP
deslizante pode ser feita a distinção entre superfície da bronzina. Elas geram o dano no apoio e frequentemente não
incrustação profunda e plana. No caso da desgaste e a formação de estrias na «SRVV¯YHOHYLWDUDGDQLʹFD©¥RWRWDOGR
incrustação profunda, as partículas são superfície do moente. moente e da bronzina.
totalmente integradas na camada de
deslizamento ou deslizante. Tal só é As elevações de rebordo ou saliências de Ou seja, as incrustações de partículas
possível, quando o tamanho da partícula partículas não totalmente incrustadas podem resultar em pontos de fricção
for inferior à espessura da camada. prejudicam a formação da película e marcas de desgaste.
O material da bronzina, que se ergueu OXEULʹFDQWHHSRGHPRFRUUHUHVWDGRVGH
durante a incrustação, é alisado nos fricção mista. A chamada formação de
contactos subsequentes com o eixo em ʹDSRV«RXWUDFRQVHTX¬QFLDSRVV¯YHO
virtude do desgaste.
Solução
Se as incrustações de partículas grandes se
juntarem ao desgaste inicial do moente e da
bronzina, a bronzina deverá ser trocada. O
funcionamento da bronzina não está
comprometido, se houver incrustações de
SDUW¯FXODVʹQDVFXMDVHOHYD©·HVIRUDP
DOLVDGDVHQ¥RIRUH[SHFW£YHOXPDLQʺX¬QFLD
de partículas posterior.
Danos em bronzinas | 43
4 | Danos devido ao efeito de partículas
Descrição
• As indentações individuais e dispostas
umas atrás das outras formam vestígios
em cuja extremidade podem estar
incrustadas partículas
• Normalmente sua posição é oblíqua em
relação ao rebordo da bronzina
• Elas prolongam-se a partir dos canais
GHµOHRRXRULI¯FLRVGHOXEULʹFD©¥R
• Em combinação frequente com a
formação de estrias no moente e
formação de estrias/incrustação de
partículas na bronzina
44 | Danos em bronzinas
Danos devido ao efeito de partículas | 4
Avaliação
As partículas muito grandes e duras, que
HQWUDPQRLQWHUVW¯FLRSDUDOXEULʹFDQWHQ¥R
podem ser incrustadas no material da
bronzina. Elas são então forçadas através
GRLQWHUVW¯FLRSDUDOXEULʹFDQWHPDV
emperram constantemente. A ocorrência
é frequentemente visível a partir dos canais
de óleo ou orifícios de óleo, pois as
partículas foram introduzidas lá. As fortes
elevações ao longo do vestígio alongado
causam pontos de fricção e marcas de
desgaste.
Solução
Se houver fortes elevações ao longo do
vestígio alongado ou sinais de um ponto de
fricção, a bronzina tem de ser trocada. No
entanto, as bronzinas podem continuar a
ser utilizadas, se as elevações estiverem
niveladas e não existir mais o perigo de
XPDLQʺX¬QFLDGHSDUW¯FXODVSRVWHULRU
Danos em bronzinas | 45
4 | Danos devido ao efeito de partículas
Descrição
• Diferença localmente limitada das marcas
de apoio
• Ponto de desgaste claro na superfície de
deslizamento
• Resíduos de partículas/indentações
frequentes na base em aço da bronzina Bronzina principal inferior
Material composto em aço-alumínio
46 | Danos em bronzinas
Danos devido ao efeito de partículas | 4
Avaliação
A sujidade ou os resíduos de óleo (óleo
FDUERQL]DGRQRODGRSRVWHULRUGDEURQ]LQD
resultam em pontos de pressão locais que
são reconhecíveis na superfície de
deslizamento da bronzina. No interior da
bronzina ocorre um desgaste superior ao
da restante área da mesma em virtude da
pressão. Ele é reconhecível sob a forma de
uma diferença evidente e sobretudo clara
e brilhante em relação ao vestígio de
desgaste. Daí podem resultar pontos de 1 Cárter
fricção, marcas de desgaste e danos por 2 Eixo
fadiga, consoante a extensão dos pontos 3 Partícula
de pressão.
Solução
A reutilização da bronzina depende da
progressão do desgaste da camada
deslizante. Assim que ocorrerem pontos
de fricção ou ocorrências de fadiga, como
ʹVVXUDVRXUXWXUDVQD£UHDGRSRQWRGH
pressão, a bronzina deve ser trocada.
Caso contrário existe o perigo de
GDQLʹFD©¥RWRWDO2PDWHULDODUUDQFDGR
pode causar um dano consequente na
mesma bronzina ou numa bronzina
adjacente.
Danos em bronzinas | 47
5 | Erosão e cavitação
5.1 Erosão
Descrição
• )RUPD©¥RGHHVWULDVʹQDVQRVHQWLGRGR
ʺX[RGHµOHR
• Rugosidade e fendimento da camada
deslizante/camada de deslizamento
Avaliação
A erosão é uma forma de eliminação A erosão ataca e ativa quimicamente
abrasiva de material que se deve às forças a superfície do material, o que favorece
GHʺX[RGRµOHR(VVHHIHLWR«LQWHQVLʹFDGR a corrosão inicial. A resistência à fadiga
pelas micropartículas no óleo, como do material é igualmente prejudica, uma
p. ex. resíduos de combustão ou abrasão. vez que o fendimento da superfície pode
A erosão também resulta frequentemente SURYRFDUʹVVXUDV2FRUUHPGDQRVSRUIDGLJD
da cavitação, pois esta faz com que as
partículas sejam soltas do material e A erosão ocorre com cada vez mais
LQWURGX]LGDVQRVLVWHPDGHOXEULʹFDQWH frequência devido ao uso de óleos líquidos.
Causas possíveis
• Rotações altas e folgas do apoio • 0LFURSDUW¯FXODVQRʺX[RGHµOHRDV
reduzidas partículas podem ser provenientes de
• Utilização de óleos de motor errados p. áreas diferentes do motor e resultar
ex. com aditivos incorretos ou em falta p. ex. de uma combustão incompleta ou
de cavitação
Solução
• Manter a temperatura do óleo baixa
mediante uma refrigeração adequada
• 7URFDURʹOWURGRµOHRHRµOHRVHPSUHGH
DFRUGRFRPDVLQGLFD©·HVGRIDEULFDQWH
FHUWLʹFDUVHGHTXHV¥RFXPSULGRVRV
intervalos de inspeção e apenas
XWLOL]DGRVXPµOHRHʹOWURGRµOHRGHERD
qualidade
48 | Danos em bronzinas
Erosão e cavitação | 5
5.2 Cavitação
A bolha de cavitação é gerada A implosão começa O microjato é gerado O microjato irrompe pela bolha
e cresce de cavitação e incide sobre
a superfície
Danos em bronzinas | 49
5 | Erosão e cavitação
Descrição
• &DYLWD©¥RQDUDQKXUDGHOXEULʹFD©¥R A cavitação também pode ocorrer noutras e ligeiramente rugosos que também podem
rutura em forma de ponto ou cogumelo na áreas da bronzina, como p. ex. no vértice. dever-se à erosão ou corrosão.
UDQKXUDGHOXEULʹFD©¥RHPGLUH©¥R¢ Estas formas são porém bem mais difíceis
superfície de separação, ponto de distinguir da erosão e corrosão. Na
claramente rugoso e baço maior parte das vezes não são detetáveis
• &DYLWD©¥R¢VD¯GDGRFDQDOGHµOHRUXWXUD ruturas de material, como nas formas
em forma de cogumelo à saída do canal supracitadas, mas sim pontos baços
de óleo, ponto rugoso e baço
&DYLWD©¥RQDUDQKXUDGHOXEULʹFD©¥R
é reconhecível uma clara eliminação de
material. A área parece baça em
comparação com o material circundante.
&DYLWD©¥R¢VD¯GDGRFDQDOGHµOHR«YLV¯YHO
uma rutura em forma de cogumelo do
material da bronzina. A área é bem mais
baça e rugosa em comparação com o
material circundante.
50 | Danos em bronzinas
Erosão e cavitação | 5
Avaliação
Os golpes de aríete, que resultam da
desintegração das bolhas de gás e de vapor
perto da superfície da bronzina, levam a
UXWXUDVGHPDWHULDOYHUFDS¯WXOR(URV¥R
HFDYLWD©¥Rɜ,QWURGX©¥R$FDYLWD©¥R
é frequentemente acompanhada de erosão
e corrosão e pode causar a formação de
HVWULDVʹQDVQDPHVPDEURQ]LQDRXHP
bronzinas adjacentes.
Medição em 3D – Cavitação
Causas possíveis
As temperaturas elevadas e as matérias • Os óleos com baixa viscosidade de um dos lados em virtude do efeito de
adicionadas com baixo ponto de ebulição aumentam o perigo de cavitação aspiração gerado
podem promover a cavitação. • As camadas ocas/camadas inferiores • Oscilações do furo da bronzina
• 0DW«ULDVDGLFLRQDGDVQRµOHR£JXD SH[GHSµVLWRVGHµOHRQRODGR VREUHWXGRQRVS«VGDELHODGHYLGRD
combustível ou abrasão e sujidade posterior da bronzina podem causar GHIRUPD©¥RRXʺH[¥Rɜ'£VHXPDTXHGD
• 3UHVV¥RGHµOHRLQVXʹFLHQWHK£SHUGDV oscilações/vibrações na bronzina e, de pressão na película de óleo
de pressão imprevistas (p. ex. devido a por conseguinte, cavitação
XPDERPEDGHµOHRGHIHLWXRVDRXHVW£ &DYLWD©¥RSRUʺX[R
ajustada uma pressão de óleo demasiado &DYLWD©¥RSRURVFLOD©¥RRXDVSLUD©¥R • As interrupções nas superfícies (orifícios
baixa • 2LQWHUVW¯FLRSDUDOXEULʹFDQWH«GHPD GHµOHRFDQDLVGHµOHRHDVLQYHUV·HVGR
• Pressão de vapor muito baixa do óleo siado grande, o que faz baixar a pressão ʺX[RGHµOHRSRGHPFDXVDUDTXHGDGH
utilizado hidrodinâmica no interstício da bronzina pressão
• Aumento da temperatura na bronzina • 2VFLOD©·HVGDFDPERWDRPRYLPHQWRGR
SH[GHYLGR¢IDOWDGHµOHR moente provoca uma queda de pressão
Solução
As bronzinas, que apresentem cavitação, • Usar óleos de qualidade e efetuar a • 9HULʹFDURLQWHUVW¯FLRSDUDOXEULʹFDQWH
Q¥RSUHFLVDPGHVHUWURFDGDV$LQʺX¬QFLD PXGDQ©DGRµOHRHGRʹOWURUHJXODUPHQWH e reajustar eventualmente a folga do
na dinâmica da bronzina pode reduzir a de acordo com as indicações do apoio
vida útil, conforme a extensão da cavitação. fabricante • 9HULʹFDUDFDUJDGRPRWRUTXDQWR
1¥RK£SRU«PRSHULJRGHGDQLʹFD©¥RWRWDO • 9HULʹFDUHUHDMXVWDUHYHQWXDOPHQWHD DHVIRU©RVYLEUDWµULRVYLEUD©·HV
pressão de óleo • 9HULʹFDURµOHRTXDQWR¢GLOXL©¥RGR
• Empregar óleo com maior pressão de combustível
YDSRURµOHRGHYHU£VHUSRU«PFRPSDW¯YHO
com todos os componentes do motor;
consultar o fabricante se necessário
Danos em bronzinas | 51
6 | Danos por fadiga
6.1 Introdução
Fig. 2
Fig. 3
52 | Danos em bronzinas
Danos por fadiga | 6
Causas possíveis
$VRFRUU¬QFLDVGHIDGLJDFRPRʹVVXUDV • Fraca qualidade ou envelhecimento do
e ruturas do metal do apoio, são causadas µOHRVHIRUXVDGRXPµOHRLPSUµSULRRX
pelo esforço excessivo dinâmico. As caso o óleo não tenha qualidade
UHVSHWLYDVFDXVDVSRGHPVHUYDULDGDV VXʹFLHQWHGHYLGRDRHQYHOKHFLPHQWR
• 6REUHFDUJDDIDGLJDGRPDWHULDORFRUUH SRGHPRFRUUHUGLʹFXOGDGHVQDIRUPD©¥R
caso sejam exercidas sobre a bronzina GDSHO¯FXODOXEULʹFDQWH
forças superiores ao que o • 2VFLOD©·HVVHDEURQ]LQDIRU
dimensionamento permite – as falhas de adicionalmente sujeita a esforços em
combustão, como p. ex. detonações, virtude de tensões variáveis resultantes
aumentam a pressão sobre o pistão e, de oscilações, aumenta o perigo de
consequentemente, sobre o apoio da fadiga do material.
biela • $OWDVWHPSHUDWXUDVDVDOWDVWHPSHUDWXUDV
• 2WDPDQKRGRLQWHUVW¯FLRSDUDOXEULʹFDQWH favorecem a fadiga do material, pois
«LQVXʹFLHQWHQ¥RSRGHQGRIRUPDUVH reduzem a resistência do material da
XPDSHO¯FXODOXEULʹFDQWHUHVLVWHQWH bronzina
Nesses pontos, a pressão da película
OXEULʹFDQWHDXPHQWDHRFRUUHPSUHVV·HV
VXSHUʹFLDLVHOHYDGDVRTXHVHSRGH
dever a desvios e defeitos de forma, de
JHRPHWULDRXGHPRQWDJHPYHUFDS¯WXOR
"Casos especiais de desgaste devido
DIULF©¥RPLVWDDREVHUYD©¥RGDV
bronzinas adjacentes poderá ser conclusiva
Solução
• 9HULʹFDUDFDUJDGDVEURQ]LQDVSRGHU£ • Controlar o alinhamento do furo do • Usar apenas o óleo recomendado pelo
ser necessário empregar uma bronzina mancal principal (observar os binários de fabricante e observar os intervalos na
mais resistente à fadiga DSHUWRHVSHFLʹFDGRVGRVSDUDIXVRV troca do óleo
• Controlar a geometria correta da DUUHIHFHURPRWRUDGHTXDGDPHQWH • Assegurar uma refrigeração adequada
FDPERWDPHGLGDFLUFXODULGDGH • 9HULʹFDUDVELHODVTXDQWR¢DQJXODULGDGH do motor
cilindricidade, ondulação, rugosidade antes da instalação
VXSHUʹFLDO • Calibrar a cambota aquando da
• Controlar o furo cego correto da linha instalação
GDEURQ]LQDPHGLGDFLUFXODULGDGH
cilindricidade, superfície
Danos em bronzinas | 53
6 | Danos por fadiga
Bronzina principal
Material composto em aço-bronze com
revestimento por galvanoplastia
Nota:
Causas possíveis e solução,
ver capítulo "6.1 Introdução"
54 | Danos em bronzinas
Danos por fadiga | 6
Descrição
• Fissuras e ruturas semelhantes às das
pedras da calçada até ao interior do
material da bronzina
• Rebordos da rutura arredondados devido
ao desgaste conforme o tempo de
funcionamento posterior
6¥RUHFRQKHF¯YHLVUXWXUDVHʹVVXUDV
amplas.
Nota:
Causas possíveis e solução, ver
capítulo "6.1 Introdução"
Danos em bronzinas | 55
7 | Danos por sobreaquecimento
7.1 Introdução
$HYDFXD©¥RGRFDORUDWUDY«VGROXEULʹ
cante é essencial nesse âmbito. Ocorre uma
GDQLʹFD©¥RWRWDOVHGHL[DUGHKDYHU
evacuação do calor.
Causas possíveis
• Dano subsequente devido ao crescente
desenvolvimento da temperatura em
virtude dos pontos de fricção, marcas de
desgaste ou desgaste nos rebordos
• (YDFXD©¥RGRFDORULQVXʹFLHQWHDWUDY«V
GROXEULʹFDQWHYHUFDS¯WXOR&DXVDV
SRVV¯YHLVɜ3RQWRVGHIULF©¥R
Solução
Se ocorrerem danos por sobreaquecimento,
a bronzina tem de ser trocada e as causas
deverão ser investigadas. Em caso de dano
consequente, a causa do dano primário
deverá ser eliminada. Se não for visível
qualquer outro dano da bronzina, têm de
VHUYHULʹFDGRVRFLUFXLWRGHOXEULʹFDQWH
YHUFDS¯WXOR6ROX©¥Rɜ3RQWRVGH
IULF©¥RHDFDUJDGDEURQ]LQD
56 | Danos em bronzinas
Danos por sobreaquecimento | 7
Descrição
• Fissuras em rede visíveis
• Derretimentos e alterações de cor
da bronzina
Nota:
Para causas possíveis e solução,
ver capítulo "7.1 Introdução"
Danos em bronzinas | 57
7 | Danos por sobreaquecimento
Descrição:
• Deslocamentos do material e borrões
visíveis na superfície de deslizamento
• -XQWRFRPʹVVXUDVSRUFDORUHDOWHUD©·HV
de cor da bronzina
Nota:
Para causas possíveis e solução,
ver capítulo "7.1 Introdução"
58 | Danos em bronzinas
Danos por sobreaquecimento | 7
Descrição
• Alterações de cor, que variam entre o
azulado e o preto, na camada deslizante
ou no lado posterior da bronzina
• Junto com fusões localizadas
e desprendimentos/deslocamentos
do material
Nota:
Para causas possíveis e solução,
ver capítulo "7.1 Introdução"
Danos em bronzinas | 59
8 | Corrosão
Fig. 1
Fig. 2 Fig. 3
60 | Danos em bronzinas
Corrosão | 8
Avaliação
Quando a bronzina não assenta correta- Estes sobreaquecimentos causam A corrosão por fricção reduz a resistência
mente no suporte de apoio, os movimentos derretimentos e a respetiva superfície típica à fadiga do material, uma vez que
relativos existentes (movimentos com marcas. Ocorrem transmissões de «SURSLFLDGDDIRUPD©¥RGHPLFURʹVVXUDV
PLFURGHVOL]DQWHVFDXVDPDFRUURV¥RSRU material entre o lado posterior da bronzina Podem ocorrer danos por fadiga com
fricção. O calor de fricção, decorrente do e o furo. FRQVHTX¬QFLDVFRPRʹVVXUDVRXUXWXUDV
movimento da bronzina, não pode ser devido à fadiga.
GLVVLSDGRDWUDY«VGROXEULʹFDQWHFRPRQR O meio ambiental pode penetrar nas
interior da mesma e provoca sobreaqueci- superfícies já rugosas e quimicamente
mentos locais na base em aço. ativadas e acelerar a corrosão.
Causas possíveis
• 3U«WHQV¥RLQVXʹFLHQWHGHYLGRDXPIXUR bronzina podem deformar-se de modo • $SHUWRLQVXʹFLHQWHGRVSDUDIXVRV
cego demasiado grande ou uma bronzina YDUL£YHOVREXPDLQʺX¬QFLDW«UPLFD • Oscilações do cárter ou da cambota que
muito pequena extrema, tornando eventualmente provocam micromovimentos (as
• 6DOL¬QFLDGDEURQ]LQDLQVXʹFLHQWH LQVXʹFLHQWHRDVVHQWDPHQWRGDEURQ]LQD oscilações e vibrações também podem
a saliência da bronzina garante o • )OH[¥RGDFDPERWDDʺH[¥RGDFDPERWD ser propiciadas por camadas inferiores ou
assentamento mediante um ajuste imprime marcas de apoio especiais na FDPDGDVRFDV
forçado adequado superfície de deslizamento da bronzina
• 'HIRUPD©¥RGDFDUFD©DQDVFDUFD©DVGH YHUFDS¯WXOR&DVRVHVSHFLDLVGH
motor em alumínio, a carcaça e a GHVJDVWHGHYLGRDIULF©¥RPLVWD
Solução
Caso sejam reconhecíveis sinais de • 6DOL¬QFLDSDUDJHUDURDMXVWHIRU©DGR • Efetuar o aperto dos parafusos,
corrosão por atrito, a bronzina tem de ser desejado para o assentamento, a respeitando as indicações do fabricante
trocada, pois a resistência à fadiga poderá bronzina tem de apresentar uma saliência no que concerne aos binários e à
já estar reduzida. adequada sequência de aperto
• O furo do alojamento e o diâmetro • 9HULʹFDURIXURGRDORMDPHQWRHRF£UWHU • 9HULʹFDURPRWRUTXDQWRDYLEUD©·HV
exterior da bronzina deverão encontrar-se quanto a possíveis deformações e oscilações durante o funcionamento
na margem de tolerância para cumprir • Calibrar a cambota aquando da
DIROJDGRDSRLRHVSHFLʹFDGD LQVWDOD©¥RHYHULʹFDUDVROLFLWD©¥RGRHL[R
Danos em bronzinas | 61
8 | Corrosão
Descrição
• Alterações de cor da superfície do
material, sobretudo na área de carga
principal
• Superfície de deslizamento rugosa
e porosa
62 | Danos em bronzinas
Corrosão | 8
Avaliação
As corrosões químicas são provocadas por O ataque químico diminui a resistência
reações entre a bronzina e o óleo do motor. à fadiga do material, acelerando os danos
A reação química deve-se aos aditivos por fadiga já sob carga reduzida.
agressivos no óleo ou às contaminações
do óleo durante o funcionamento.
Causas possíveis
• O desgaste, a cavitação e a erosão podem • Aditivos de óleo agressivos inadmissíveis • As elevadas temperaturas de
favorecer a corrosão, pois atacam e • Produtos agressivos resultantes da funcionamento aceleram os processos
ativam quimicamente a superfície do combustão (enxofre, sulfureto de químicos, como o envelhecimento do
material KLGURJ«QLR óleo
• Formação de ácidos e sais metálicos em • Contaminação do óleo com água ou
virtude do envelhecimento do óleo ʺXLGRVDQWLFRQJHODQWHV
Solução
As bronzinas corroídas têm de ser
substituídas.
• Efetuar a mudança do óleo sempre de
acordo com as indicações do fabricante
• Utilizar apenas óleos de qualidade
isentos de aditivos agressivos
• Arrefecer o motor adequadamente
Danos em bronzinas | 63
9 | Danos nas arruelas de encosto
)RUPD©¥RGHʹVVXUDVHQWUHRVUHERUGRV
exteriores
Causas possíveis
• $IROJDD[LDOLQVXʹFLHQWHID]FRPTXH • Carga axial excessiva
a arruela de encosto seja pressionada • Carga axial permanente
contra o parceiro de deslize • Flange do eixo demasiado rugoso
Solução
• Controlar a folga axial da cambota • 9HULʹFDUDFDUJDD[LDOQDDUUXHODGH
e cumprir a margem de tolerância encosto
HVSHFLʹFDGDɜLQVHULUXPDDUUXHODGH
encosto com nível da submedida se
necessário
64 | Danos em bronzinas
Danos nas arruelas de encosto | 9
Marcas de desgaste:
Áreas de material arrancadas e formação
de estrias intensa, os canais de óleo já não
são visíveis
'DQLʹFD©¥RWRWDO
Danos em bronzinas | 65
10 | Glossário
6DOL¬QFLDGHʹ[D©¥R
2 Canal de óleo
66 | Danos em bronzinas
Glossário | 10
Danos em bronzinas | 67
10 | Glossário
68 | Danos em bronzinas
Glossário | 10
Superfície de separação
As superfícies de separação da bronzina
constituem as extremidades livres da
secção de cilindro oco. Estas superfícies
são criadas ao separar a platina da cinta
RXPHGLDQWHDUHVSHWLYDUHWLʹFD©¥R
Na montagem, as bronzinas superior
e inferior são unidas no cárter através das
superfícies de separação para efetuar o
assentamento por pressão em virtude da
saliência.
Danos em bronzinas | 69
Transferência de
conhecimentos
técnicos
70 | Danos em bronzinas
PI 1575
SI 1210
For technical personnel only!
Page 1/2
Engine be
beari
arin
ngs with po
polymer coati
atinng Tips and tricks ...
…for correct installation and long service life of the
new short block
Systemkomponenten
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und Service
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Danos em bronzinas | 71
Aplicação Motorservice
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