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ISADORA SCOPEL SIMON - ARQ E URB - UNISINOS - 2016/1 CONSTRUÇÃO III - PROF. HILTON FAGUNDES
CONCEITO DA PROPOSTA
Localizado em Brasília no Distrito Federal, o Hospital de
Taguatinga está implantado em um terreno de inclinação
acentuada, e escalonado em quatro níveis. Foi projetado
visando a flexibilidade e extensibilidade da construção.
O programa foi organizado pelo Dr. Carlos Gonçalves Ramos
e com base em orientação da Secretaria de Saúde do
Distrito Federal e pelo arquiteto Oscar Niemeyer em 1968.
Nos quatro níveis distribuem-se:
1º- bloco de internação;
2º - serviços gerais;
3º - unidades de serviços complemetares, emergência,
arquivo médico, bloco cirúrgico e obstretício;
4º - ambulatório.
Esses níveis, exceto o do ambulatório comunicam-se com os
pavimentos do bloco de internação, reduzindo o congestio-
namento da circulação vertical.
Bloco de
Internação
Arquivo Médico
Emergência - 3º Nível
Serviços Gerais -
2º Nível
A capacidade inicial prevista para o Hospital é de 371 leitos, distribuídos em: Pediatria: 141; Clínica
Cirúrgica: 76; Clínica Médica: 48; Obstretícia: 76; Isolamento: 30.
As galerias do 2º e 3º nível, estabelecem a circulação horizontal com a vertical, tornando, com sua
amplitude, o fluxo de pessoal e doentes disciplinada.
Serviços gerais, ambulatórios e serviços complementares estão localizadas em um pavimento, no nível
do terreno, para facilitar a construção de acréscimos e possiblitar a iluminação e ventilação naturais,
estes por meio de sheds. As divisórias nesses espaços são em aço para melhor flexibilidade.
Shed pré-moldado - 11m - 13t
Escoramento provisório
HOSPITAL DE TAGUATINGA -JOÃO FIGUEIRAS LIMA - LELÉ
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Ambulatório
Lepra e
tuberculose Saúde pública
Matrícula
Ambulatório
A solução escalonada
presente no bloco de
internação, possibilita o
acréscimo de cada clínica
isoladamente. Também
cria terraços nos pavi-
mentos, destinados a
terraços jardins, que tem
função de solários da
hospitalização.
ISADORA SCOPEL SIMON - ARQ E URB - UNISINOS - 2016/1 CONSTRUÇÃO III - PROF. HILTON FAGUNDES
A fachada se constitui por uma série de caixas. O edificio é uma barra alongadacons-
truído em um sistema pré-fabricado. Longitudinalmente é definido por uma sequên-
cia de pórticos centrais cujas mísulas apoiam vigas. Assim configurando a circulação
principal do edifício.
Fachada
2,70
Caixas de fachada
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MONTAGEM DA CAIXA
Laje - 5t - 7m x 2,20 m
Laje central - 5t
Forma da caixa
ISADORA SCOPEL SIMON - ARQ E URB - UNISINOS - 2016/1 CONSTRUÇÃO III - PROF. HILTON FAGUNDES
35 cm
1,20x 2,10m
25 cm
90 cm
A esquadria da caixa é apresentada em uma peça única, pronta para ser instalada e
divide-se em três partes
HOSPITAL DE TAGUATINGA -JOÃO FIGUEIRAS LIMA - LELÉ
ISADORA SCOPEL SIMON - ARQ E URB - UNISINOS - 2016/1 CONSTRUÇÃO III - PROF. HILTON FAGUNDES
ISADORA SCOPEL SIMON - ARQ E URB - UNISINOS - 2016/1 CONSTRUÇÃO III - PROF. HILTON FAGUNDES
MODULAÇÃO
7M
3M
HOSPITAL DE TAGUATINGA -JOÃO FIGUEIRAS LIMA - LELÉ
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Laje Tubada
22 cm de espessura
7,70
1,10
Elementos estruturais
1,10
As lajes transversais têm um metro e dez centímetros de largura. Cada grupo de três
lajes totaliza três metros e trinta centímetros de largura e correspondem a um
módulo de fachada. Esse módulo pode ser subdividido em quatro partes iguais, das
quais três correspondem à caixa vazada e uma, à faixa vertical de fechamento em
concreto armado que configura a separação entre duas caixas e que contém janela
basculante de duas folhas.
HOSPITAL DE TAGUATINGA -JOÃO FIGUEIRAS LIMA - LELÉ
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CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
LATORRACA, Giancarlo; João FilgueirasLima -Lelé; São Paulo: Instituto Lina Bo e Pietro
Maria Bardi, 2000
http://www.archdaily.com.br/br/760028/classicos-da-arquitetu-
ra-hospital-regional-de-taguatinga-joao-filgueiras-lima-lele