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RIO DE JANEIRO - RJ
2017
ROBSON SENA DA SILVA
RIO DE JANEIRO
2017
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1 INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
A justificativa para esta dissertação está no aumento da demanda de
energia e o futuro esgotamento das fontes não renováveis, fazendo com que a
humanidade se esforce a fim de encontrar um novo modelo de desenvolvimento que
seja sustentado e que utilize novas fontes de energia renováveis como é o caso da
energia eólica.
Existe um grande potencial para a utilização desta energia no Brasil. Até o
momento a produção de energia eólica no país lidera a produção na América Latina
detendo o 9º lugar no ranking mundial de produção de energia eólica (Fonte: Global
Wind Energy Council - 2017). Mais de 7% do total da energia produzida no Brasil
provém da energia eólica. (Fonte: Portal Brasil - 2017). A região nordeste é a região
do país que mais produz. Atualmente cerca de 50% da energia produzida no Nordeste
provém dos ventos. Existem 419 usinas em operação no Brasil e outras 153 em
construção. A energia eólica ocupa o 3º lugar em participação na matriz energética
brasileira (Fonte: Aneel - 2017). Esta participação ainda é muito pequena, mas o
Governo Federal vem se empenhando através da criação de programas que
incentivem e fomentem novos empreendimentos eólicos como o Programa
Emergencial de Energia Eólica – PROEÓLICA), juntamente com o Programa de
Incentivo ao Uso de Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA), tendo o
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apoio do BNDES para financiar 80% dos projetos de energia obtidos por fontes
alternativas e um contrato de compra de energia pela Eletrobrás durante 20 anos.
Além destes, outros fatores como a geração de empregos em regiões remotas,
coexistência em áreas com outros usos como a pecuária e a agricultura, tendo em
vista também a evolução da tecnologia que vem a cada ano melhorando a produção
de equipamentos como pás, turbinas, torres e outras peças podem ser grandes
aliados para o crescimento.
Diante deste cenário a Bahia se apresenta com um grande potencial para
a instalação de parques eólicos. “O potencial eólico do interior baiano supera a
capacidade de geração de energia das seis maiores hidrelétricas do mundo juntas”.
(Zaparolli – 2017). Condições privilegiadas como velocidade médias elevadas dos
ventos, menor distância da região Sudeste, que reduz o custo de transmissão, sem
contar com a presença em seu estado de indústrias de equipamentos eólicos que
produzem toda a cadeia necessária para a construção de aerogeradores.
A cidade de Casa Nova - BA foi escolhida devido a sua localização próxima
a Usina Hidrelétrica de Sobradinho. Ela está situada ao norte do lago da barragem de
Sobradinho, podendo ser uma alternativa para amenizar as crises hídricas como por
exemplo a de 2016 que fez com que este lago, que é o segundo maior lago artificial
do mundo ficasse com apenas 2,1% do seu volume útil.
1.2 Objetivo
Este trabalho se propõe a apresentar um projeto ambiental visando a
implantação de um parque eólico na cidade de Casa Nova no estado da Bahia,
avaliando sua viabilidade segundo critérios como: sustentabilidade, gestão ambiental,
valoração ambiental do ecossistema e monitoramento ambiental.
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2. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
A cidade de Casa Nova se encontra ao norte do estado da Bahia, as
margens do Rio São Francisco. Possui uma área territorial de 9.647 Km². É o quarto
maior do estado da Bahia. A distância da capital é de 572Km.
disso Casa Nova possui o segundo maior lago artificial do mundo em espelho d’água,
o lago de Sobradinho, construído juntamente com a hidrelétrica de mesmo nome.
2.2.1 Fauna
Entre as diversas espécies endêmicas podemos destacar algumas que se
encontram em perigo como a Cobra-rainha do São Francisco e a Cobra de duas
cabeças, O Periquito da Caatinga, Tatu-bola, Gato-do-mato e a Arara Azul.
2.3.4 Saúde
Mortalidade infantil (2014): 18,32 óbitos por mil nascidos vivos;
Internações por diarreia (2016): 2 internações por mil habitantes;
Estabelecimentos de Saúde SUS (2009):16 estabelecimentos;
Gastos com Saúde: R$ 15.198.899,08 (Fonte: TCM);
2.3.5 Educação
Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade (2010): 95,5%;
Matrículas no ensino fundamental: 12.270 matrículas;
Matrículas no ensino médio: 2.533 matrículas;
Gastos com Educação: R$ 62.949.134,58. (Fonte TCM)
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2.3.6 Saneamento
Esgotamento sanitário adequado (2010): 38,8 % dos domicílios;
O abastecimento de água é feito pela SAAE e prefeitura;
Água usada para abastecimento da cidade: água de lago:
Domicílios abastecidos por água: 6.005 com rede geral
Apresentam banheiros e sanitários ligados a rede geral: 2.398 domicílios;
Esgotamento através de fossas sanitárias: 5.855 domicílios;
Domicílios sem instalação sanitária: 6.551 Domicílios
Rede de esgotos que não atende mais a demanda da população;
Não possui coleta de lixo regular;
Não possui aterro sanitário. O lixo é descartado em lixões a céu aberto.
3.2 Contaminação do ar
Queimadas, carvoarias e desmatamento
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3 CONCLUSÃO
com seus potenciais e que possam adquirir uma consciência e também uma
reponsabilidade coletiva na preservação dos recursos naturais, na prevenção de
doenças, buscando um desenvolvimento social e econômico visando a melhoria da
sua qualidade de vida.
4 REFERÊNCIAS
1. http://www.unric.org/pt/actualidade/22742
2. Livro: introdução a engenharia ambiental UVA
3. http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2017/03/brasil-e-o-maior-gerador-de-
energia-eolica-da-america-latina
4. http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2017/03/brasil-e-o-maior-gerador-de-
energia-eolica-da-america-latina
5. http://gwec.net/global-figures/graphs/
6. http://www.aneel.gov.br/20anos/-
/asset_publisher/c4M6OIoMkLad/content/evolucao-da-energia-eolica-no-
brasil?inheritRedirect=false
7. http://www.mme.gov.br/programas/proinfa/galerias/arquivos/apresentacao/regula
mentacao.pdf
8. http://www2.camara.leg.br/a-
camara/estruturaadm/altosestudos/seminarios/energiasrenov/custodio2.pd
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18. BONIS, Gabriel. Quais os desafios da vacinação em países pobres?. Disponível em:
<https://www.cartacapital.com.br/sociedade/quais-os-desafios-da-vacinacao-em-paises-
pobres-nao-usar-ainda-9505.html>. Acessado em: 15/06/17.
19. CALIXTO, Bruno. Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-
do-planeta/noticia/2016/06/pulverizar-agrotoxico-como-medida-contra-o-aedes-e-
ineficaz-e-perigoso-diz-pesquisador.html >.
20. REIS, Vilma. Nota técnica sobre microcefalia e doenças vetoriais
relacionadas ao Aedes aegypti: os perigos das abordagens com larvicidas e
nebulizações químicas – fumacê. Disponível em <
https://www.abrasco.org.br/site/noticias/institucional/nota-tecnica-sobre-
microcefalia-e-doencas-vetoriais-relacionadas-ao-aedes-aegypti-os-perigos-das-
abordagens-com-larvicidas-e-nebulizacoes-quimicas-fumace/15929/>.