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UVA - UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL

ROBSON SENA DA SILVA

PROJETO EM SAÚDE AMBIENTAL

RIO DE JANEIRO - RJ
2017
ROBSON SENA DA SILVA

PROJETO EM SAÚDE AMBIENTAL

Trabalho apresentado para avaliação na disciplina


de Saúde Ambiental, do Curso de Gestão
Ambiental, da Universidade Veiga de Almeida

Professora: Raquel Lima de Oliveira.

RIO DE JANEIRO
2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................7
1.1 METODOLOGIA............................................................................................7
2 OBJETIVOS......................................................................................................8
2.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................8
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................... 8
2.2.1 Desenvolvimento de uma Política de Educação Ambiental atuante em
todos os setores da sociedade ....................................................................8
2.2.2 Saneamento básico (coleta e destinação correta de lixo, rede de esgotos,
acesso a água potável e serviços de drenagem urbana) ..........................10
2.2.3 Campanhas de vacinação e ampliação dos sistemas de vigilância..........10
2.2.4 Investimentos em políticas de habitação...................................................11
2.2.5 Uso de inseticidas e larvicidas como forma de controle do vetor .............12
2.2.6 Campanhas de conscientização, orientação e vacinação da população...13
3 CONCLUSÃO ..................................................................................................14
4 REFERÊCIAS .................................................................................................15
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1 INTRODUÇÃO

Nos últimos meses convivemos com notícias sobre casos de febre


amarela silvestre em cidades dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, cuja a
incidência não é comum. Houve uma corrida por parte da população pela vacina nos
postos de saúde, mesmo por aqueles que não estão a caminho das regiões do país
com maior incidência desta doença, devido ao medo e a desinformação.
Desinformação no sentido de se tratar de casos de febre amarela silvestre que não
são transmitidos pelo Aëdes aegpti e sim pelos mosquitos dos gêneros Hamagogus
e Sabethes.
Infelizmente pela falta de condições sanitárias, estes problemas têm se
agravado cada vez mais fazendo com que febre amarela seja motivo de
preocupação nas áreas urbanas das grandes cidades da região sudeste, devido ao
risco da doença se tornar transmissível nessas áreas pelo mosquito Aëdes aegpti, o
que seria um verdadeiro caos.
Oswaldo Cruz no início do século XX combatia a febre amarela na cidade
do Rio de Janeiro com medidas contra a falta de higiene nos cortiços, limpeza de
calhas, brigada de mata mosquitos, demolição ou reforma de cortiços insalubres,
além de campanhas de vacinação. É necessário que haja uma mobilização de todos
os setores da sociedade a fim de combater o avanço desta doença.

1.1 METODOLOGIA

A metodologia aplicada neste trabalho foi a pesquisa descritiva, utilizando


sites da internet como fonte de pesquisa. A análise do conteúdo dessas fontes foi
feita de forma qualitativa. A pesquisa se baseou em sites de notícias, sites e portais
do governo, blogs e artigos em PDF relacionados a este tema.

2 OBJETIVOS

Através de melhorias no saneamento ambiental a fim de combater os


vetores é possível diminuir os índices de febre amarela no país. Serão discutidas as
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causas socioeconômicas, políticas, ecológicos e culturais que estão intimamente


ligadas ao risco do avanço desta doença no país.

2.1 Objetivo geral

O objetivo geral deste trabalho é a elaboração de um projeto de Saúde


Ambiental analisando os problemas na área de saneamento ambiental.

2.2 Objetivos específicos

Serão avaliados neste trabalho os diversos problemas de saneamento no


país dentre os quais podemos destacar:
 Desenvolvimento de uma Política de Educação Ambiental atuante
em todos os setores da sociedade;
 Saneamento básico (coleta e destinação correta de lixo, rede de
esgotos, acesso a água potável, serviços de drenagem urbana);
 Campanhas de vacinação e ampliação dos sistemas de vigilância;
 Investimentos em políticas de habitação;
 O uso de inseticidas e larvicidas como forma de controle do vetor;
 Campanhas de conscientização, orientação e vacinação da
população.

2.2.1 Desenvolvimento de uma Política de Educação Ambiental atuante em


todos os setores da sociedade

A Educação Ambiental é fundamental para que haja uma consciência da


coletividade por partes de todos os indivíduos em todos os setores da sociedade,
aonde se desenvolvem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes
voltadas para a conservação e a sustentabilidade do meio ambiente. É preciso que
a Educação Ambiental seja uma ação permanente em todos os setores da
sociedade afim de que as populações mais carentes consigam desenvolver
capacidades necessárias para atuarem e intervirem na gestão dos recursos
ambientais, influenciando nas decisões que afetam a qualidade do meio ambiente
em que vivem. O ProNEA (Programa Nacional de Desenvolvimento Ambiental
surgido em 1996 não tem conseguido alcançar seus objetivos pois suas linhas de
ação e estratégia não estão evoluindo para que ocorra uma efetiva mudança na
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situação ambiental do país. Pouquíssimas ações tem sido realizadas até hoje.
Dentre estas ações podemos destacar:
 Formulação e implementação urgente de políticas públicas
ambientais estaduais e municipais - Já existem diversos programas
e ações criados pelo o Estado, mas infelizmente pouco se vê na
prática.
 Mobilizações sociais como ferramentas de Educação Ambiental -
Devido à falta de uma consciência de cidadania a população pouco
participa no sentido de se unir em prol de políticas sociais que
evoluam para políticas ambientais.
 Apoio institucional e financeiro em ações de Educação Ambiental
como incentivos fiscais, financiamentos, linhas de crédito e
parcerias, haja visto que o ProNEA não é somente de competência
do poder público federal. Todos os setores sociais e as demais
esferas do governo são corresponsáveis pela a sua aplicação,
execução, monitoramento e avaliação. Pouquíssimos são os
investimentos nas cidades do interior que poderiam combater as
causas do avanço da febre amarela.
 Formação de educadores e de gestores ambientais - Estas
medidas não têm ocorrido devido ao pouco incentivo e a falta de
parcerias com associações, escolas, universidades e empresas,
além de poucas ofertas no mercado de trabalho para estes
profissionais. Não há incentivo da Educação Ambiental nas
instituições de ensino e muito menos a adoção de novos currículos
que incluam a Educação Ambiental. Não há fomento na
implementação de projetos no ensino superior para a
implementação de projetos de extensão na área. Projetos estes
que poderiam retornar os resultados obtidos às comunidades
envolvidas.
 Monitoramento e avaliação de políticas, programas e projetos
(PPPs) de Educação Ambiental - Devido à falta de
monitoramento e também de PPPs em diversas áreas rurais, não
há dados que possam diagnosticar as causas de problemas sócio
ambientais entre eles a febre amarela
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2.2.2 Saneamento básico (coleta e destinação correta de lixo, rede de esgotos,


acesso a água potável e serviços de drenagem urbana)

Devido ao aumento do desmatamento no Brasil o mosquito Aëdes aegpti


migrou para o ambiente doméstico, desta forma aonde não há saneamento básico a
incidência deste inseto é muito maior devido a existência de focos de água parada. A
falta de coleta regular de lixo aumenta a quantidade de criadouros após uma chuva.
Populações que não tem acesso a água encanada ou sofrem com a falta dela
acabam sendo obrigados a estocarem água em galões, garrafas e baldes que se
não forem bem vedados acabam virando focos para o mosquito. Valas e esgotos a
céu aberto também se transformam em focos quando diluídos pela chuva. Segundo
o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), existem mais de 35
milhões de brasileiros sem acesso aos serviços de água potável, 100 milhões (ou
metade da população) não têm serviço de coleta de esgoto e apenas 40% de todo o
esgoto produzido no Brasil é tratado. Há ainda uma lacuna a ser preenchida nos
serviços de coleta de lixo: 17 milhões de pessoas não têm acesso ao serviço regular.
Para que o desenvolvimento ocorra de maneira plena, é necessário priorizar os
setores carentes da sociedade onde as condições mínimas de qualidade de vida não
fazem parte da realidade destas pessoas. O custo para a prevenção dessas
doenças acaba sendo até mais barato do que os gastos com as tentativas de cura e
tratamento.

2.2.3 Campanhas de vacinação e ampliação dos sistemas de vigilância.

O mosquito Aëdes aegypti, está presente em 3600 municípios brasileiros.


A transmissão da febre amarela não ocorre em cidades, incluindo o Rio de Janeiro
desde 1942. Todas as regiões do país possuem áreas onde há risco de transmissão
da doença devido a reintrodução deste mosquito nas áreas urbanas. Nas áreas
(rurais e silvestres) a transmissão é feita por mosquitos do gênero Hemagogus e o
ciclo de vida é mantido através da contaminação de macacos e da transmissão dos
ovos contaminados no próprio mosquito.
Em se tratando de um país com as dimensões do Brasil a vacinação é
muito importante para que não se tenha uma epidemia. As facilidades de locomoção
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e o elevado número de pessoas que viajam para as áreas de risco aumentam muito
o risco de se introduzir a febre amarela nas cidades. A pessoa, uma vez infectada,
pode retornar e servir como fonte de infecção para o mosquito nas áreas urbanas. O
período em que um indivíduo pode ser fonte de infecção é em torno de três a cinco
dias, a partir do início da doença.
Este risco pode ser reduzido com a vacinação, pelo menos dez dias antes
da viagem para as áreas de risco (transmissão silvestre e rural). Vacinar também a
população urbana gradativamente é imprescindível.
É preciso que haja um esforço maior nas campanhas de vacinação nas
regiões mais carentes e remotas do país. Em muitos lugares não existe energia
elétrica para que as vacinas possam ficar conservadas adequadamente, o acesso é
muito difícil e não há treinamento adequado dos profissionais.
A ampliação dos sistemas de vigilância nos três níveis de governo
também se faz necessária a fim de que os casos de febre amarela sejam detectados
o mais rápido possível. Para isso os profissionais de saúde devem estar preparados
(treinados e equipados) para diagnosticar os possíveis casos da doença no país.
É preciso um maior monitoramento da situação de saúde dos macacos
em nossas áreas silvestres. A presença de macacos mortos pode ser um indicativo
importante sobre um possível surto de febre amarela. Quanto mais rápido isso for
feito, mais rápido as autoridades competentes poderão agir para deter um possível
surto da doença ao invés de remediar uma situação que pode ficar fora de controle.

2.2.4 Investimentos em políticas de habitação

Os casos de infestação de mosquitos transmissores e a prevalência da


febre amarela são na sua maioria em áreas pobres e periféricas das cidades. É
necessário que haja uma política de habitação voltada para a população. Esta
política está mais voltada para o mercado imobiliário. A população vem sendo
deslocada para fora da cidade em regiões com pouca estrutura como saneamento,
básico e coleta de lixo regular. É necessário não só habitação, mas também uma
estrutura em torno dela como transportes, comércio, escolas, centros esportivos e
culturais. Na falta disto muitos preferem viver próximos aos grandes centros que não
interessam ao mercado imobiliário como: as regiões de encosta, áreas de proteção
ambiental e mangues.
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O Estado precisa retomar o controle sobre o uso e a ocupação do solo


urbano em toda a sua extensão. É preciso que aplicar a legislação urbanística a
todas as partes das cidades e não somente a parte dominada pelo mercado
imobiliário.
É necessária uma avaliação com profissionais de diversas áreas
(arquitetura, urbanismo, engenharia, assistência social, agrônomos, médicos,
paisagistas, economistas) entre outros.
Acima de tudo é necessário que se obedeça a um planejamento baseado
nas necessidades sociais.

2.2.5 O uso de inseticidas e larvicidas como forma de controle do vetor

O uso indiscriminado e sem controle destas substâncias contribui para a


aceleração da resistência do vetor, a pulverização aérea só elimina aqueles adultos
que estão no espaço externo. Os mosquitos que se encontram em ambientes
fechados não são atingidos e continuam se reproduzindo. Os larvicidas são usados
muitas vezes em reservatórios de água das populações mais pobres do país. Essas
duas técnicas são ineficazes, pois não são capazes de eliminar toda a população. O
uso destas substâncias tem sido responsável por causar ou agravar os problemas
de saúde justamente nas áreas onde habitam as populações mais pobres, que tem
piores condições imunológicas e sem saneamento adequado.
Diversos produtos utilizados no controle vetorial do Aëdes aegypti como o
Fenitrothion, Malathion e Temephós mostraram ter efeitos carcinogênicos para
humanos, além de serem neurotóxicos e provocarem náusea, vômito, diarreia,
dificuldade respiratória e sintomas de fraqueza respiratória.
A medida mais eficaz é o controle dos criadouros. E isto se consegue
através de campanhas maciças juntamente com um programa de Educação
Ambiental em todos os setores da sociedade.

2.2.6 Campanhas de conscientização, orientação e vacinação da população.


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Campanhas de conscientização e orientação sobre a febre amarela e o


mosquito transmissor, além da vacinação prioritária em áreas de risco precisam ser
realizadas para que se possa prevenir o avanço da doença no país. Veículos como
cartilhas, jornais, cartazes, rádios e TVs devem ser usados com o objetivo de
conscientizar a população local, sobretudo os moradores da área rurais e de mata,
para a importância da vacinação e dos cuidados a serem tomados em relação aos
focos do mosquito. As escolas também possuem um papel importante nestas
campanhas através da implementação de aulas de Educação Ambiental. Desta
forma a informação adquirida pode ser multiplicada para parentes, amigos e
vizinhos.
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3 CONCLUSÃO

A Intensa urbanização, saneamento básico negligente, destruição da


fauna e flora e os bolsões de pobreza são responsáveis pela baixa qualidade da
saúde ambiental no país. Segundo definição da Organização Mundial de
Saúde: “Saúde ambiental são todos aqueles aspectos da saúde humana, incluindo a
qualidade de vida, que estão determinados por fatores físicos, químicos, biológicos,
sociais e psicológicos no meio ambiente. Os serviços de saneamento básico estão
diretamente ligados aos aspectos da saúde ambiental no que diz respeito a
prevenção de doenças e na preservação do meio ambiente.
É necessário que haja uma incorporação de aspectos ambientais nas
ações de saneamento e que estas ações sejam acessíveis a todos. Ou seja, a
universalização dos serviços que é o princípio maior do marco regulatório do
saneamento básico no Brasil (Lei 11.445/2007). Os aspectos socioeconômicos,
políticos, ecológicos e culturais devem ser avaliados, além disso, todos os
segmentos da sociedade devem participar, a fim de que as necessidades básicas de
cada indivíduo possam ser supridas e que todos possam ter oportunidades iguais de
acordo com seus potenciais e que possam adquirir uma consciência e também uma
reponsabilidade coletiva na preservação dos recursos naturais, na prevenção de
doenças, buscando um desenvolvimento social e econômico visando a melhoria da
sua qualidade de vida.
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4 REFERÊNCIAS

1. Falta de saneamento básico no Brasil é grande ameaça à saúde pública.


Disponível em: <https://bombandosaude.wordpress.com/2017/02/20/falta-de-
saneamento-basico-no-brasil-e-grande-ameaca-a-saude-publica/>. Acessado
em: 13/06/17.
2. Saneamento básico é fundamental no combate ao Aedes. Disponível em:
<https://www.terra.com.br/noticias/dino/saneamento-basico-e-fundamental-no-
combate-ao-aedes,0c88636d4a645a935d0675caedceff85ga9m9kiu.html>.
Acessado em: 13/06/17.
3. Saneamento básico é fundamental no combate ao mosquito da dengue. Disponível
em: <http://www.redebrasilatual.com.br/saude/2016/02/saneamento-basico-e-
fundamental-no-combate-ao-mosquito-da-dengue-4364.html>. Acessado em 13/06/17.

4. No ritmo atual, universalização de coleta de esgoto só ocorrerá em 2060,


aponta TCU. Disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br/noticias/541987-no-
ritmo-atual-universalizacao-de-coleta-de-esgoto-so-ocorrera-em-2060-aponta-
tcu>. Acessado em: 13/06/17.
5. GRANDELLE, Renato. Oswaldo Cruz, o homem que venceu o ‘Aedes’.
Disponível em: < https://oglobo.globo.com/sociedade/historia/oswaldo-cruz-
homem-que-venceu-aedes-18226566>. Acessado em: 13/06/17.

6. LENHARO, Mariana. Expansão da febre amarela para o Rio de Janeiro preocupa


especialistas. Disponível em: <http://g1.globo.com/bemestar/noticia/expansao-da-
febre-amarela-para-o-rio-de-janeiro-preocupa-especialistas.ghtml>. Acessado
em: 14/06/17.

7. Programa nacional de educação ambiental – Pronea. Disponível em:


<http://fiosdegaia.com.br/programa-nacional-de-educacao-ambiental-pronea/>.
Acessado em: 14/06/17.

8. MARTINS, Fernando s. V; CASTIÑEIRAS, Terezinha Marta P. P. Febre amarela:


áreas de risco no Brasil. Disponível em:
<http://www.cives.ufrj.br/informacao/fam/fam-br.html>. Acessado em 15/06/17.
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9. Febre amarela expõe falhas na vigilância. Disponível em:


<https://oglobo.globo.com/opiniao/febre-amarela-expoe-falhas-na-vigilancia-
21079262 >. Acessado em 15/06/17.
10. BONIS, Gabriel. Quais os desafios da vacinação em países pobres?. Disponível
em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/quais-os-desafios-da-vacinacao-em-
paises-pobres-nao-usar-ainda-9505.html . Acessado em: 15/06/17.
11. CALIXTO, Bruno. Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-
do-planeta/noticia/2016/06/pulverizar-agrotoxico-como-medida-contra-o-aedes-
e-ineficaz-e-perigoso-diz-pesquisador.html >.
12. REIS, Vilma. Nota técnica sobre microcefalia e doenças vetoriais
relacionadas ao Aedes aegypti: os perigos das abordagens com larvicidas
e nebulizações químicas – fumacê. Disponível em <
https://www.abrasco.org.br/site/noticias/institucional/nota-tecnica-sobre-
microcefalia-e-doencas-vetoriais-relacionadas-ao-aedes-aegypti-os-perigos-das-
abordagens-com-larvicidas-e-nebulizacoes-quimicas-fumace/15929/>.

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