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DA NORMA
REGULAMENTADORA Nº 17
ERGONOMIA
Eduardo Marcatto
eduardomarcatto@yahoo.com.br
Apresentação
Final 1989 – Decisão de não elaborar uma norma apenas para o setor
de processamento de dados.
O Processo de Elaboração da NR 17
A organização do trabalho?
Divisão do trabalho.
1- Análise da Demanda
2- Análise da Empresa
3- Análise da População de Trabalhadores
4- Definição das situações de Trabalho à estudar
5- Descrição das Tarefas
6- Estabelecimento de Pré-diagnóstico(s)
7- Observância Sistemática da Atividade
8- Diagnóstico(s)
9- Validação do Diagnóstico
10- O Projeto de Modificações/Alterações
11- Cronograma de Implementação das Modificações/Alterações
12- Acompanhamento das Modificações/Alterações
A Análise Ergonômica do Trabalho
1- Análise da Demanda.
• Posição de mercado.
• Expectativa de crescimento.
• Tarefas Prescritas.
• Tarefas Reais.
• Atividades desenvolvidas.
6- Estabelecimento de um pré-diagnóstico.
8- O diagnóstico ou diagnósticos.
• Diagnóstico local.
• Diagnóstico Global.
Deve relacionar o diagnóstico local à atividade e ao
funcionamento da empresa.
A Análise Ergonômica do Trabalho
9- Validação do Diagnóstico.
RWL = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Carga
Constante LC 23 kg 23
Multiplicador H>=25 X
Horizontal HM ( 25 / H ) H<63 H= 35 0,7143
cm
Multiplicador X
Vertical VM 1 - ( 0,003 x | V - 75 | ) V<175 V= 10 0,8050
cm
Multiplicador D>=25 X
de Distância DM 0,82 + ( 4,5 / D ) D<175 D= 30 0,9700
cm
Multiplicador X
Assimétrico AM 1 - ( 0,0032 x A ) A<135 A= 0 1,0000
graus
Multiplicador X
de Frequência FM Tabela 1 F= 0,2 0,8500
Multiplicador X
da Pega CM Tabela 2 Pega POBRE 0,9000
=
RWL 9,813611
L (Peso do Objeto) 30
LI = L
LI < 1 Baixo Risco RWL
1 <= LI < 3 Risco Moderado
LI >= 3 Alto Risco LI = 3,06
Alto Risco
TORÇÃO DO TRONCO "A"
Postura em Pé
Trabalho em pé é inaceitável.
1- Análise da Demanda
2- Análise da Empresa
3- Análise da População de Trabalhadores
4- Definição das situações de Trabalho à estudar
5- Descrição das Tarefas
6- Estabelecimento de Pré-diagnóstico(s)
7- Observância Sistemática da Atividade
8- Diagnóstico(s)
9- Validação do Diagnóstico
10- O Projeto de Modificações/Alterações
11- Cronograma de Implementação das Modificações/Alterações
12- Acompanhamento das Modificações/Alterações
Metodologia
• Abordar o Trabalhador
• Observação da tarefa
• Entrevista com os trabalhadores (Sobre a tarefa)
• Descrição da tarefa (Fotografia Digital/Vídeo)
• Identificação dos possíveis riscos (Pré-diagnóstico)
• Observação Sistemática da Atividade: Aplicação dos
possíveis riscos nas ferramentas de análise (Equação
Niosh, Índice Moore & Garg, Método Sue Rodgers,
Método Tor-Tom, RULA, REBA, etc...).
• Diagnóstico: Resultados das ferramentas de análise
• Questionamento sobre desconforto ?
• Recomendações
• Validação
Fatores de Risco: Biomecânicos
1 – Força
2 – Posturas Inadequadas (Estáticas e Dinâmicas)
3 – Repetitividade
(Ciclos < 30 seg ou Atividade maior 50 %
ciclo – Silverstein)
(30 ações técnicas por minuto por MS –
Colombini – ISO 11228-3)
4 – Compressão Mecânica (Quina Viva)
5 – Vibração (Martelete Pneumático)
6 – Temperaturas Extremas
Fatores de Risco: Biomecânicos
1 – Força
2 – Posturas Inadequadas (Estáticas e Dinâmicas)
3 – Repetitividade
(Ciclos < 30 seg ou Ativ. maior 50 % ciclo –
Silverstein)
(30 ações técnicas por minuto por MS –
Colombini- ISO 11228-3)
4 – Compressão Mecânica (Quina Viva)
5 – Vibração (Martelete Pneumático)
6 – Temperaturas Extremas
FORÇA : ASPECTOS GERAIS
35
FORÇA : ASPECTOS GERAIS
36
FORÇA : ASPECTOS GERAIS
37
EMG Eletromiografia de Superfície
FORÇA : ASPECTOS GERAIS
AVALIAÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO PERCEBIDO
ATRAVÉS DA ESCALA DE BORG:
0 TOTALMENTE AUSENTE
0,5 EXTREMAMENTE LEVE
1 MUITO LEVE
2 LEVE
3 MODESTA
4 MODERADA
5 FORTE
6 FORTE +
7 MUITO FORTE
8 MUITO FORTE ++
9 MUITO FORTE +++
10 MÁXIMA
39
FORÇA : ASPECTOS GERAIS
O SIGNIFICADO DA MCV NO ESTUDO DA FORÇA
100% MCV
mV
100% MCV
HOMENS MULHERES
FORÇA : ASPECTOS GERAIS
MODALIDADE DE UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE BORG
41
ESFORÇO DINÂMICO
ESFORÇO ESTÁTICO
ESFORÇO MUSCULAR
Homem
Mulher
Estudo comparativo entre puxar e empurrar
RECOMENDAÇÕES
Força x dispositivos
Botões
Diâmetro Força
Ativação do dedo 10 – 19 mm 0,28 – 1,1 Kgf
Obs.: não se aplica a teclados
RECOMENDAÇÕES
Força x dispositivos
Botoeiras
Diâmetro Força
Pedais e alavancas
1 – Força
2 – Posturas Inadequadas
Fatores de Risco: Biomecânicos
2 – Posturas Inadequadas
Movimentação dos braços e ombros
Movimentação dos braços e ombros
Fatores de Risco: Biomecânicos
2 – Posturas Inadequadas
ANTROPOMETRIA DINÂMICA
Estudos dos movimentos humanos necessários para a realização
de uma determinada tarefa
Mãos e dedos
FLEXÃO EXTENSÃO
NEUTRO
< 45 graus < 10% > 80% < 45 graus < 10%
> 45 graus < 5% > 45 graus < 5%
Máximo 75 graus Máximo 65 graus
DESVIO RADIAL NEUTRO DESVIO ULNAR
> 90%
Máximo 20 graus Máximo 30 graus
Ocasional até 10%
PREENSÃO PINÇA
OBSERVAÇÕES:
HIPEREXTENSÃO PINÇAPALMAR
DE DEDOS
Adução do Pinça pulpar
polegar
Compressão Compressão
digital palmar
2 – Posturas Inadequadas
Movimentação do antebraço
Movimentação do antebraço
Esteriotipia ou Ausência de Variação
2 – Posturas Inadequadas
Fatores de Risco: Biomecânicos
1 – Força
2 – Posturas Inadequadas (Estáticas e Dinâmicas)
3 – Repetitividade
(Ciclos < 30 seg ou Atividade maior 50 % ciclo
– Silverstein)
(30 ações técnicas por minuto por MS –
Colombini – ISO 11228-3)
4 – Compressão Mecânica (Quina Viva)
5 – Vibração (Martelete Pneumático)
6 – Temperaturas Extremas
Fatores de Risco: Biomecânicos
3 – Repetitividade
Repetitividade
Somente quando:
– o objeto movido pesar mais que 3 kg (com a mão
em preensão) ou 1 kg (com a mão em pinça), e
⎯ o membro superior tiver um movimento amplo
cobrindo uma distância de > 1 m.
Ações Técnicas : Alcançar
1 – Força
2 – Posturas Inadequadas (Estáticas e Dinâmicas)
3 – Repetitividade
(Ciclos < 30 seg e Ativ. maior 50 % ciclo – Silverstein)
(30 ações técnicas por minuto por MS – Colombini –
ISO 11228-3)
91
COMPRESSÃO MECÂNICA
92
COMPRESSÃO MECÂNICA
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Fatores de Risco: Biomecânicos
1 – Força
2 – Posturas Inadequadas (Estáticas e Dinâmicas)
3 – Repetitividade
(Ciclos < 30 seg ou Atividade maior 50 % ciclo –
Silverstein)
(30 ações técnicas por minuto por MS – Colombini –
ISO 11228-3)
4 – Compressão Mecânica (Quina Viva)
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Fatores de Risco: Biomecânicos
1 – Força
2 – Posturas Inadequadas (Estáticas e Dinâmicas)
3 – Repetitividade
(Ciclos < 30 seg ou Atividade maior 50 % ciclo –
Silverstein)
(30 ações técnicas por minuto por MS – Colombini –
ISO 11228-3)
4 – Compressão Mecânica (Quina Viva)
5 – Vibração (Martelete Pneumático)
6 – Temperaturas Extremas
Temperaturas Extremas
Fatores Complementares
• Fatores Físico-Mecânicos:
• Trabalho de Precisão
• Golpe e contra golpe
• Luvas Inadequadas
• Contato superfície fria
• Outros
• Fatores Sócio-Organizacionais
• Ritmo imposto
• Prêmios produtividade
• Treinamento Inadequado
• Trabalho com objetos em movimento
Fatores Complementares
Fatores Complementares
Fatores de Risco: Ambientais
1. Ruído
2. Temperatura (Calor)
3. Iluminação
4. Ventilação
5. Umidade Relativa ar
6. Conforto Visual (Cores, Sinalizações, etc...)
7. Organização
Fatores de Risco: Ambientais NR17
1. Mulheres
2. Gestantes
3. Fumantes
4. Somatização
5. Simuladores
6. Portadores de Necessidades Especiais
7. Reintegrados ao trabalho
Fatores de Risco: Pessoais
Fatores de Risco: Sociais
1. Projeto Confuso
2. Trabalho Complexo
3. Resultados inesperados e pouco objetivos do
trabalho
4. Não atendimento ao esperado
5. Formação acima da complexidade do trabalho
6. Formação abaixo da complexidade do trabalho
Fatores de Risco Cognitivos
Fatores de Risco Cognitivos
Organização do Trabalho
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
e) o ritmo de trabalho;
1. Horas Extras
2. Ausência de Pausa
3. Turnos de revezamento
4. Absenteísmo (Aumento do trabalho para os presentes)
5. Presenteísmo
6. Afastamentos (Idem)
7. Férias (Idem)
8. Distribuição de tarefas desbalanceada
9. Retrabalhos
10. Problemas de qualidade do produto
11. Problemas de manutenção com máquinas, equipamentos,
ferramentas, etc...
Fatores de Risco: Organização do Trabalho
Anexo II – Teleatendimento:
5.4.1. As pausas deverão ser concedidas:
a) fora do posto de trabalho;
b) em 02 (dois) períodos de 10 (dez) minutos contínuos;
c) após os primeiros e antes dos últimos 60 (sessenta) minutos de trabalho em
atividade de teleatendimento/telemarketing.
08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
REFEIÇÃO
08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
REFEIÇÃO
Eng. Eduardo José Marcatto
Engenheiro Industrial Mecânico e de Segurança do Trabalho, MBA em Gerenciamento de
empreendimentos com Ênfase em SMS pela FGV-SP; pós-graduado em ergonomia pela
Escola Politécnica da USP; cursos de extensão nacionais e no exterior em ergonomia,
coordenou o programa de ergonomia da Ford Componentes Automotivos por mais de 8 anos,
fundador do NUSPE (Núcleo São Paulo de Ergonomia), filiado à ABERGO (Associação
Brasileira de Ergonomia), filiado à ABRAPHISET (Associação Brasileira dos Profissionais de
Higiene e Segurança do Trabalho), Membro do Grupo de Estudos dos Distúrbios
Musculoesqueléticos da IEA (International Ergonomics Association), Membro do Comitê de
Trabalho e Visão da ICOH (International Commission on Occupational Health), Membro do
Comitê de Tradução de Normas relacionadas à Ergonomia da ABNT, Professor convidado
dos cursos de especialização em Medicina do Trabalho da UNIESP, em Fisioterapia do
Trabalho da UNISA; de Eng. de Segurança do Trabalho da Univ. Oswaldo Cruz e UNIP e do
curso de extensão em Gestão de Ergonomia pela Eng. Mecânica da UNICAMP, consultor de
atuação técnico-prática de diversas empresas, docente da PRODERGO.
eduardomarcatto@yahoo.com.br