Professional Documents
Culture Documents
Introdução
Compreendendo os rins
Qual o impacto das doenças
renais na população?
Raros são aqueles que conseguem ter pelo menos uma parte do
funcionamento dos rins recuperada para deixarem de necessitar de diálise, e
poucos têm a sorte de receber um transplante renal.
Como é formado
o aparelho urinário?
O trato urinário normalmente é formado por dois rins, dois ureteres, uma bexiga
e uma uretra, conforme demonstra a figura.
E como é
um rim normal?
Os rins estão envolvidos por uma fina membrana, a chamada cápsula renal. Ao
redor deles existe a gordura perirrenal e, acima, estão localizadas as glândulas
suprarrenais.
No hilo renal entram e saem uma série de estruturas: a artéria renal, a veia
renal, o ureter, os nervos renais e os vasos linfáticos renais.
O sangue chega aos rins através das artérias renais. As artérias renais
originam-se na artéria aorta abdominal. Após circular pelos rins, o sangue
retorna à veia cava abdominal através das veias renais.
Os rins recebem cerca de 1,2 litros de sangue por minuto, ou seja, cerca de um
quarto do sangue bombeado pelo coração. Podemos dizer que os rins filtram
todo o sangue de uma pessoa cerca de 12 vezes por hora!
Todo nosso sangue é filtrado várias vezes ao dia, fazendo com que o sangue
que chega aos rins através da artéria renal volte limpo ao coração e, assim,
todas as toxinas sejam eliminadas na forma de urina.
Esta retenção de toxinas resulta em uma condição muito séria conhecida como
uremia. Os sintomas da uremia incluem náuseas, debilidade, fadiga,
desorientação, dispneia e edema nos braços e pernas.
Há toxinas que se acumulam no sangue e que podem ser usadas para avaliar
a gravidade do problema.
As principais substâncias mais comumente usadas para este propósito
atualmente se chamam ureia e creatinina. A enfermidade dos rins está
associada frequentemente com níveis elevados de ureia e de creatinina, porém
nem sempre é essa a maneira de realizar um diagnóstico precoce do
acometimento renal, pois essas substâncias podem se elevar apenas
tardiamente em algumas enfermidades renais.
Doenças comuns
O excesso de peso e suas consequências
Prof. Dr. Rogério B. de Paula
Mas por que devemos nos preocupar com a obesidade? Seria essa
preocupação apenas uma questão estética?
A resposta é não. Devemos nos preocupar com a obesidade pelo fato de que
esta se associa a uma série de problemas graves de saúde. Sabe-se que a
obesidade está relacionada a diversos tipos de câncer, a problemas
ortopédicos, a varizes de membros inferiores e, em especial, com o
desenvolvimento de diabetes do adulto (tipo 2) e com hipertensão arterial ou
pressão alta.
Pressão Alta
Inchaço ao redor dos olhos e nas pernas
Fraqueza constante
Náuseas e vômitos frequentes
Dificuldade de urinar
Queimação ou dor quando urina
Urinar muitas vezes, principalmente à noite
Urina com aspecto sanguinolento
Urina com muita espuma
Dor lombar, que não piora com movimentos
História de pedras nos rins
Diabetes mellitus
O que você precisa saber sobre diabetes?
Urbanização crescente
Idade maior de 45 anos (envelhecimento da população)
Estilo de vida pouco saudável, como:
sedentarismo, dieta inadequada e obesidade
Sobrepeso (IMC – índice de massa
corporal maior ou igual a 25)
Antecedente familiar
Hipertensão arterial (maior que 140 por 90)
Colesterol e/ou triglicerídios maior que o normal
História de macrossomia ou diabetes gestacional
Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos
Doença cardiovascular, cerebrovascular
ou vascular periférica definida
Glomerulopatias
O que são
glomerulopatias?
Podem ter origem nos rins e acometer apenas esses órgãos, sendo chamadas
de primárias, ou podem ser secundárias a outras doenças, como diabetes,
hepatites, doenças autoimunes, dentre outras.
O que são
glomerulopatias?
Insuficiência renal
Insuficiência renal aguda é a perda súbita da capacidade de seus rins
filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. Quando isso acontece, os
resíduos podem chegar a níveis perigosos e afetar a composição química do
seu sangue, que pode ficar fora de equilíbrio.
Diagnósticos e Exames
Na consulta médica
A maioria das pessoas já está hospitalizada quando desenvolvem insuficiência
renal aguda. Se você ou um ente querido desenvolveu sinais de insuficiência
renal, converse sobre suas preocupações com o médico ou enfermeiro.
Mudanças na dieta
Medicamentos
Antibióticos podem ser prescritos para tratar ou prevenir todas as infecções que
podem estar causando ou agravando a insuficiência renal. Diuréticos podem
ser usados para ajudar os rins a eliminar líquidos. Cálcio e insulina podem ser
receitados para ajudar a evitar uma acumulação perigosa de potássio no
sangue.
Diálise
Convivendo/ Prognóstico
Durante a recuperação da insuficiência renal aguda, pode ser recomendada
uma dieta especial para não sobrecarregar os rins. Você pode ser
encaminhado para um nutricionista.
Prevenção
A insuficiência renal aguda é muitas vezes difícil de prever ou evitar. Mas você
pode reduzir o risco se cuidar de seus rins. Tente:
Tratamentos
Dialise peritoneal
O que é diálise peritoneal?
É possível que durante algum tempo o paciente faça diálise peritoneal e depois
passe para a hemodiálise. Ou até mesmo ao contrário, faça um tempo
hemodiálise e depois passe para diálise peritoneal. Estas opções são sempre
decididas em conjunto, entre o médico nefrologista e o paciente. Após tomar
conhecimento do procedimento, o paciente juntamente com seu nefrologista e
familiares estarão aptos a tomar uma decisão que seja a melhor possível para
determinada situação.
FONTE: http://www.latinoamerica.baxter.com/brasil/pacientes/doencas/dialise-
peritoneal.html#2
FONTE: http://www.clinicarenaldemanaus.com.br/CAPD.html
Geralmente uma vez por mês o paciente vai ao hospital ou à clínica para colher
exames de sangue, urina e fazer a consulta com o médico nefrologista.
Uma vez iniciado o tratamento, será necessário fazer diálise peritoneal para o
resto da vida?
Na maioria das vezes, sim. É comum que o paciente que inicia diálise
peritoneal manifeste o desejo de receber um transplante de rim para deixar de
fazer o tratamento.
Fazer diálise peritoneal dói? Quais são os desconfortos que o paciente pode
sentir?
A hemodiálise substitui a função dos rins de quem tem doença renal crônica
avançada, mas seguir as recomendações de alimentação que a sua equipe
elaborou é fundamental para o sucesso do tratamento. A quantidade de
líquidos ou de alimentos que pode ser ingerida varia de pessoa para pessoa e
depende do estado nutricional, da quantidade de urina que o paciente ainda
produz e de outros fatores como a presença de doenças associadas (exemplo,
o diabetes). As clínicas de diálise têm nutricionistas, enfermeiros e médicos
para consultas e para tirar dúvidas.
Hemodiálise
O que é hemodiálise?
FONTE: http://blogdoresgatesaudedocarlao.blogspot.com.br/2013_04_01_archi
ve.html
Uma fístula arteriovenosa (FAV), que pode ser feita com as próprias veias do
indivíduo ou com materiais sintéticos. É preparada por uma pequena cirurgia
no braço ou perna. É realizada uma ligação entre uma pequena artéria e uma
pequena veia, com a intenção de tornar a veia mais grossa e resistente, para
que as punções com as agulhas de hemodiálise possam ocorrer sem
complicações. A cirurgia é feita por um cirurgião vascular e com anestesia
local. O ideal é que a fístula seja feita de preferência 2 a 3 meses antes de se
começar a fazer hemodiálise.
FONTE: http://www.manualmerck.net/?id=149&cn=2106
FONTE: http://casosrenais.com/category/cateter/
Quem necessita fazer esse tratamento?
Uma vez iniciado o tratamento, será necessário fazer hemodiálise para o resto
da vida?
Na maioria das vezes, sim. Após iniciada uma terapia de substituição renal, o
paciente pode na maioria das vezes mudar da hemodiálise para diálise
peritoneal, e vice-versa. Além de realizar transplante renal dependendo das
condições clínicas.
Fazer hemodiálise dói? Quais são os desconfortos que o paciente pode sentir?
A maioria dos pacientes faz hemodiálise através da fístula, como dito acima. E
essa é a melhor forma de acesso ao sangue do paciente, entretanto para iniciar
a hemodiálise é necessária realizar a punção da mesma com as agulhas e
esse procedimento causa dor leve.
Na maioria das sessões de hemodiálise o paciente não sentirá nada, mas
algumas vezes, pode ocorrer uma queda da pressão arterial, câimbras ou dor
de cabeça. Por estes motivos, a sessão de hemodiálise é sempre realizada na
presença de um médico e uma equipe de enfermagem.
A hemodiálise substitui a função dos rins de quem tem doença renal crônica
avançada, porém a hemodiálise não substitui as funções renais por completo,
pois os rins não são apenas meros filtros de sangue, eles exercem várias
outras funções no organismo como: controle de água corporal, controle no nível
de sais minerais, controle dos ácidos (pH) no organismo, controle da pressão
arterial, síntese de hormônios que estimulam a produção do sangue e controle
da saúde dos ossos através da produção de vitamina D. Então seguir as
recomendações de alimentação que a sua equipe elaborou é fundamental para
o sucesso do tratamento.
Transplante renal
O que é transplante renal?
Seus próprios rins permanecem onde eles estão, a menos que estejam
causando infecção ou hipertensão.
O transplante renal está indicado para pacientes que apresentam doença renal
crônica avançada. A indicação do transplante de rim é feita após o médico
nefrologista avaliar o paciente e considerar exames de sangue, de urina e de
imagem.
Vários exames são realizados para se certificar que o doador apresenta rins
com bom funcionamento e que não possui nenhuma doença que possa ser
transmitida ao receptor. O sangue do doador será cruzado com o dos
receptores, e receberá o rim aquele paciente que for mais compatível (menor
risco de rejeição) com o órgão que está disponível.
Toda pessoa que se submete a uma cirurgia e anestesia geral corre riscos que
podem, no entanto, ser minimizados com os exames pré-operatórios e os
avanços nas técnicas anestésicas e cirúrgicas. Por outro lado, as funções
renais podem ser realizadas de forma normal por um único rim (como se
observa em pessoas que já nascem com um rim único, ou em vítimas de
acidentes ou enfermidades com perda de um dos rins).
O rim transplantado também pode ser acometido com algumas doenças que
poderão alterar sua função, como as infecções urinárias, obstruções na via de
saída de urina e rejeições aguda ou crônica (nesta situação, o organismo do
paciente passa a reconhecer o rim recebido como estranho). Cada uma dessas
situações tem um tratamento específico, e quanto mais cedo for iniciado,
maiores as chances de manter o funcionamento do rim.
Tratamento conservador
O que significa tratamento conservador
da doença renal crônica?
O excesso de fósforo é eliminado por meio dos rins, portanto, no paciente que
tem insuficiência renal, ele tende a se acumular no sangue. O fósforo alto no
sangue causa prurido (coceira) e estimula a produção do paratormônio (PTH).
Seu nefrologista pode receitar um quelante de fósforo, medicação que deve ser
utilizada juntamente com as refeições que têm alimentos ricos em fósforo. A
medicação vai grudar em parte do fósforo presente na comida e fazer com que
ele seja eliminado junto com as fezes. Talvez você precise fazer uma dieta com
redução de fósforo.
O hiperparatireoidismo é a doença que ocorre devido ao estímulo contínuo das
paratireoides pelo cálcio baixo e fósforo alto. As glândulas paratireoides
crescem para aumentar a produção. Os níveis altos do PTH no sangue levam a
uma inflamação e destruição progressiva dos ossos.
Dieta adequada: não existe uma dieta única para todos os pacientes. Cada
paciente deverá ser avaliado de forma individual e ter sua dieta elaborada com
o auxílio de um nutricionista. Em geral, a restrição alimentar aumenta na
medida em que a doença progride e na medida em que medicamentos não são
capazes de manter os níveis de potássio, fósforo e ácidos dentro do desejado.
De uma forma geral, será recomendada uma dieta com restrição de sal (em
torno de 3,0 gramas por dia); nas fases mais avançadas da doença, poderá ser
necessária a restrição de água (dependendo se o paciente persiste com
inchaço, apesar da restrição do sal e do uso de diuréticos), restrição de
alimentos que contenham muito potássio e/ou fósforo (leite, carnes,
refrigerantes a base de cola). Atenção especial deve ser dada ao consumo de
proteínas, pois a quantidade e o tipo de proteína a ser ingerida variam com a
fase da doença renal e a causa da mesma.
Previna-se
Como se prevenir?
É fundamental que se conheça os fatores de riscos da Doença Renal. Evitar ou
tratar esses fatores é a única forma de prevenção.
Nutrição
Pacientes em tratamento conservador
Vários fatores podem levar a doença renal crônica e sabe-se que uma vez
instalada ela leva a perda progressiva do funcionamento dos rins, até a
necessidade de realizar diálise.
A fase que antecede a diálise é chamada de tratamento conservador e o seu
tratamento consiste em acompanhamento com o nefrologista e com o
nutricionista.
Todo paciente que apresente taxa de filtração glomerular < 60 ml/minuto, deve
fazer um acompanhamento ambulatorial com profissional nutricionista, a fim de
receber orientações e acompanhar sua evolução clínica. Nessa fase, existem
orientações específicas quanto à alimentação, especialmente no que tange à
qualidade da ingestão proteica, com restrição parcial de alguns alimentos ricos
em fósforo e potássio. Os valores de fósforo, potássio e paratormônio podem
estar limítrofes ou pouco aumentados, de acordo com o caso específico. Os
objetivos nessa fase são: minimizar sintomas urêmicos, tais como náuseas,
fraqueza e perda do apetite; retardar a progressão da doença e manter o
estado nutricional até a necessidade de iniciar o programa regular de diálise, se
assim for necessário.
Mas vale ressaltar que qualquer tipo de dieta só pode ser calculada e orientada
por um nutricionista.
Paciente em Diálise
EVITAR
Queijos;
Miúdos (moela, fígado, coração, sarapatel, dobradinha, chouriço, etc);
Embutidos (salsicha, mortadela, linguiça, salame, presunto, etc);
Oleaginosas (amendoim, castanhas, nozes);
Chocolates;
Coca-cola e Pepsi;
Cervejas;
Frutos do mar;
Peixes como: sardinha, atum, bacalhau e salmão;
Gema de ovo.
Evite também alimentos industrializados, que possuem conservantes que são
grande fonte de fósforo facilmente absorvido no intestino.
Além dos cuidados com a alimentação, o controle do fósforo deve ser feito com
o uso de quelantes (medicações que impedem a absorção do fósforo), se
necessário. Este deve ser tomado durante as refeições e lanches segundo
orientações.
Não coma carambola e não tome o suco natural da fruta, pois contém uma
substância tóxica para os portadores de doença renal. Entre as manifestações
destacam-se soluços, vômitos, fraqueza muscular, insônia, distúrbio de
consciência, agitação, convulsão e morte. Inicialmente os sintomas eram vistos
em pacientes que estavam em programa de diálise, porém, diversos estudos
também mostraram o mesmo ocorrendo em pacientes em tratamento
conservador.
Fósforo:
FRUTAS
Abacaxi
Acerola
Ameixa fresca
Banana maçã
Caju
Caqui
Jabuticaba
Laranja lima
Lima da pérsia
Limão
Maçã
Manga
Melancia
Morango
Pêra
Pêssego
Pitanga
VERDURAS
Alface
Agrião
Almeirão
Cenoura
Escarola
Pepino
Pimentão
Repolho
LEGUMES
(Baixo teor de potássio se cozidos em água fervente e desprezando a água da
fervura)
Abóbora
Abobrinha
Acelga
Batata
Berinjela
Beterraba
Brócolis
Chuchu
Couve-flor
Couve-manteiga
Espinafre
Mandioca
Mandioquinha
Quiabo
Vagem
Alto teor de potássio:
Abacate
Açaí
Água de coco
Banana prata
Banana nanica
Damasco
Figo
Fruta-do-conde
Goiaba
Graviola
Jaca
Kiwi
Laranja pêra ou bahiana
Mamão
Maracujá
Melão
Mexerica ou tangerina
Nectarina
Uva
Outros alimentos com alto teor de potássio:
Alimentação em Diálise
Por que a dieta é tão importante para pessoas que fazem diálise?
Quando os rins não funcionam, substâncias como potássio, fósforo, uréia,
sódio e água vão se acumulando no sangue. A maior quantidade destas
substâncias causa problemas no corpo como fraqueza nas pernas, diminuição
do crescimento, palidez da pele, coceira no corpo todo, cansaço fácil, inchaço e
diminuição da urina.
A alimentação é responsável por fornecer estes nutrientes em quantidades
adequadas para manter um bom estado nutricional.
Proteínas
Outros alimentos com elevada quantidade de potássio são frutas secas, tomate
seco, extrato de tomate, caldo de cana, frutas oleaginosas (amendoim,
castanhas etc.), chocolate, caldas de frutas e compotas e suco de frutas
concentrados.
Fósforo
Alimentos com elevada Quantidade de Fósforo
Vitamina D
Sódio
Por que quem faz diálise tem muito inchaço (edema) nos pés, nas pernas,
no abdômen ou na face?
Na insuficiência renal, não é possível eliminar o excesso de sódio do
organismo e manter o equilíbrio entre a quantidade de sódio e água no corpo.
Isto faz com que a água, que deveria ser eliminada na urina, fique retida. Assim
aparece o inchaço (edema). Em situações ainda mais graves, com a retenção
de sódio e água no corpo, acontece aumento de peso, piora da pressão arterial
(hipertensão arterial), das funções do coração (insuficiência cardíaca) e dos
pulmões (edema pulmonar).
Água
A importância da água
A água é indispensável à vida e faz parte de 60% do nosso corpo. Isso quer
dizer que mais da metade do nosso organismo é água. Além de ajudar a
manter certa a nossa temperatura, ela ainda transporta os nutrientes. Está
presente nas frutas, nos sucos, nos refrigerantes, nas frutas aguadas (melão,
abacaxi, melancia e outros), nas verduras e nos legumes (tomate, pepino e
outros).
Lembre-se que líquidos não são apenas água, mas também o leite, os sucos, o
chá, o café, e todos os alimentos que têm, em sua composição, grande
quantidade de água, principalmente as frutas, as verduras e legumes.
Portanto, para controlar a sede:
– Evite alimentos com muito sal e muito doce, pois dão mais sede.
– Prefira bebidas e frutas geladas, elas promovem mais saciedade.
– Evite sopas e caldos, porque apresentam grande quantidade de líquidos.
– Defina, na quantidade recomendada de líquidos, o quanto será reservado
para a
água. Coloque em uma garrafa para seu melhor controle.
Peso
Peso Máximo
Seu peso seco = 60 x 3 = 180
180 : 100 = 1,80
Seu ganho de peso máximo é = 1 Kg e 800g
Então, se o seu peso seco for 60 Kg, o seu ganho de peso de uma sessão de
hemodiálise para outra não pode passar de 1 Kg e 800g.
Como vimos até agora, muitos são os cuidados com alimentação que o
paciente renal deve ter. Todavia, mesmo diante de tantas restrições, algumas
adaptações nas preparações e receitas do dia a dia podem torna-las saborosas
e saudáveis. Desta forma, a alimentação não tem por que deixar de ser uma
ocasião agradável.