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INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

PARA MATRIZES

Profa. Dra. Claudia Marie Komiyama


INTRODUÇÃO

 FATORES IMPORTANTES

 Clima
 Instalações
 Equipamentos
 Nutrição
 Sanidade
 Manejo de cria, recria e produção

BIOSSEGURIDADE
ISOLAMENTO - distâncias

5km Bisavoseiro 5km

Avoseiro 5km Matrizeiro

3km

Fábr Ração 3km


Incubatório Matrizeiro
5km
3km 3km

Abatedouro
Criações
comercias
ISOLAMENTO - distâncias
Macro-isolamento: barreiras naturais reflorestamento, árvores não frutíferas
Micro-isolamento: isolamento entre núcleos – telas, cercas, banho.
Entre núcleos de recria e
Entre núcleos de mesma produção
idade
300m
500m 500m

Entre núcleos de idades


diferentes
200m

Entre núcleo e limites periféricos

Distância entre núcleo e estrada vicinal


500m
CONTROLE DE ROEDORES
INSTALAÇÕES-área de apoio central
 Local onde inicia o acesso à granja, sendo composta por:
 Rodolúvio
 Rampa de lavagem e desinfecção de veículos
 Fumigadores
 Banheiros
 Sala de ovos
 Silos
 Lavanderia
 Sala de armazenagem de maravalha
 Oficina de manutenção.
Garagem
Silos Rodolúvio
NÚCLEOS – estrutura e distribuição
Conjunto de instalações com:
Aviários
Sala de manejo de ovos
 Vestiários e chuveiros
Armazenagem de ração

AVES – Idade única ou muito semelhante


NÚCLEOS – estrutura e distribuição
NÚCLEOS – estrutura e distribuição

int.
ario
Vestu
ENTRADA DO NÚCLEO
FUMIGADOR
INSTALAÇÕES

A GRANJA DEVE SER DIVIDIDA EM ÁREA SUJA E ÁREA


LIMPA

Áreas externas - sujas


Áreas internas - semi limpas
Áreas internas - limpas
Banhos/ escritórios Recepcão materiais Expedição

Núcleos produção
Área limpa
Nucleos recria
Área suja

Área limpa Núcleos produção


Área limpa

ÁREA SEMI-LIMPA - TRANSITO INTERNO

Nucleos recria Núcleos produção


Área limpa Área limpa
Núcleos produção
Área limpa

Area suja
GALPÃO- convencional
GALPÃO-sistema “dark -house”
EQUIPAMENTOS

 Fornecimento de ração

 Fornecimento de água

 Aquecimento/Refrigeração

 Ninhos

 Coleta e desinfecção de ovos


FORNECIMENTO DO ALIMENTO

• Comedouros tipo calha;

• Comedouros tipo prato automático.


COMEDOUROS
A alimentação de fêmeas pode ser feita, tanto em recria como em
produção:

A utilização das grades de restrição é indispensável para a restrição


alimentar entre machos e fêmeas.

45 - 47mm

65mm
COMEDOUROS TIPO CALHA

Comedouros de calha suspensa manual: Promovem arraçoamento com boa


uniformidade. O cano de PVC serve para que as aves não subam no
comedouro.
COMEDOUROS TIPO CALHA
COMEDOUROS TIPO PRATO AUTOMÁTICO
NINHOS
TIPOS
Convencionais e Automáticos

CONVENCIONAIS
Vantagens:
Foram os 1°s a ser usados na avicultura industrial
Baixo custo de implantação – podem ser de madeira ou chapa galvanizada
Versatilidade

CUIDADOS:
Criar hábitos de empoleiramento a partir das 14 semanas
Os poleiros devem permitir fácil acesso ao segundo andar
Fechar os ninhos à noite, especialmente até as 35 semanas
Desvantagens:
Exige mais mão de obra do que os ninhos automáticos
Reposição periódica de cama
Ninhos de chapa galvanizada são ruins em locais frios
Sanidade
NINHO CONVENCIONAL – chapa galvanizada
NINHO CONVENCIONAL – chapa galvanizada
NINHO CONVENCIONAL – madeira
NINHOS AUTOMÁTICOS
Vantagens:
 Diminui custo de mão de obra
Biosseguridade
Qualidade do ovo
Tipos de ninhos automáticos:
Ninhos automáticos individuais
Ninhos automáticos coletivos
NINHO AUTOMÁTICO
MANEJO DURANTE AS FASES DE
CRIA, RECRIA E PRODUÇÃO DE
MATRIZES PESADAS
FASE DE CRIA
CRIA

OBJETIVOS

 Início do desenvolvimento do esqueleto;

 Garantir uma boa progressão de crescimento;

 Alcançar o peso sugerido pela linhagem;

Conseguir boa uniformidade de pesos de fêmeas e machos;

 Boa viabilidade nos primeiros dias de vida.


CRIA

FISIOLOGIA DOS PINTINHOS

 Desenvolvimento do processo de termorregulação;

 Absorção do saco vitelínico;

 Início do desenvolvimento da imunocopetência;

 Início do desenvolvimento do TGI, incluído fígado e pâncreas;

 Início do desenvolvimento dos ossos, músculo e tecido adiposo.

Importância da primeira semana


CRIA

LIMPEZA E DESINFECÇÃO

 Retirada do lote;

 Retirada da cama;

 Macrolimpeza;

 Microlimpeza.
Preparo das instalações

Círculos de proteção: Diâmetro de 2,5 a 3m e 50 a 60 cm de altura

Pinteiros: Uso de forros internos e sobrecortinas.


Preparo das instalações
Colocar uma campânula a cada 600 a 800 pintinhos;
 Regular a altura dos bebedouros;
Comedouros;
Densidade: 40 aves/m2;
ALOJAMENTO
 Recebimento das aves
ALOJAMENTO
TEMPERATURA: as campânulas devem ser ligadas horas antes da chegada das
aves
A temperatura inicial sob as campânulas deve ser de 30-33°C
A temperatura deve ser medida na altura das aves
ALOJAMENTO
Fornecimento de água,
Colocar ração antes da chegada do lote, fornecer 5 a 6 vezes ao dia,
MANEJO NA FASE DE CRIA
Dar início ao programa de pesagem;
Fornecer luz para o alojamento do 1º e 2° dia (23 horas);
Alojamento de machos e fêmeas separados
Debicar as fêmeas com 5-9 dias e os machos com 8-9 dias.
FASE DE RECRIA
RECRIA

OBJETIVOS

• Promover ganho de peso corporal crescente porém controlado;

• Ótima uniformidade;

• Maturidade sexual.
RECRIA

Principais acontecimentos

• 6 a 10 semanas: Crescimento para atingir o peso corporal


apropriado de acordo com a idade e com a manutenção da
uniformidade

• 10 a 15 semanas: Transição entre a fase de crescimento e de


reprodução. Aves sensíveis a estímulos luminosos

• 16 semanas até início da postura: Aves alcançam a maturidade


sexual
Controle de peso corporal
OBJETIVO: Manter o controle do desenvolvimento das matrizes durante o
período de cria e recria afim de alcançar o máximo do desempenho reprodutivo.
PROGRAMA DE PESAGEM

A amostragem de peso deve ser feita semanalmente;

Pesar em vários pontos do box e pesar todas as aves contidas no cercado


(exceção de aves doentes, erros de sexagem, etc.);

As aves devem ser pesadas sempre no mesmo dia da semana e no mesmo
horário,

 Nas três primeiras semanas a amostragem pode ser feita em massa, sendo 10 a
20 aves por vez, pesar no MÍNIMO 5% do lote;

Nas três primeiras semanas calcula-se apenas o peso médio;

 Após a 3ª semana, pesar 5% das fêmeas e 10% dos machos pesadas


individualmente;
A uniformidade é calculada a partir do momento em que as pesagens são
individuais.
UNIFORMIDADE
Fatores que afetam a uniformidade
1. Qualidade do pinto;
2. Aquecimento inicial inadequado;
3. Debicagem;
4. Densidade – maior que 6,5 fêmeas/m2 e 3,5 machos/m2;
5. Espaço deficiente de bebedouros e ou comedouros;
6. Arraçoamento incorreto do alimento;
7. Demora e ou falhas na distribuição do alimento;
8. Falhas na obtenção do peso médio corporal do lote;
9. Restrição alimentar aplicada incorretamente;
10. Saúde no trato intestinal das aves;
11. Densidade do alimento;
12. Problemas na sanidade.
UNIFORMIDADE

Cálculo de uniformidade
A uniformidade pode ser calculada por estimativa de aproximadamente 10%
do peso médio.

Estimativa de aproximadamente 10% do peso médio


Calcula-se a uniformidade tomando o número de aves que estiverem na faixa
compreendida entre +10% e -10% (ex. 83 aves) do peso médio e o dividimos
pelo número total de indivíduos amostrados (ex. 120).

Exemplo: 83/120 x100= 69,2%


UNIFORMIDADE

Outras formas de avaliação:

• Uniformidade do tamanho do corpo;

• Uniformidade de conformação de massa muscular;

• Uniformidade de maturidade sexual.


CONTROLE DA ALIMENTAÇÃO: Restrição alimentar
Porque fazer restrição alimentar?
Uniformidade de peso
Maturidade sexual no momento correto
Maior número de ovos incubáveis
Menores custos com alimentação

ESQUEMAS DE RESTRIÇÃO ALIMENTAR


Programa Requerimento de alimento ao dia
Seg Ter Quar Quin Sext Sáb Dom
Diário X X X X X X X
6e1 X X X X X X

5e2 X X X X X

4e3 X X X X

Skip a day X X X X
(não utilizado atualmente)

AgROSS, 2003.
Diário 4X3 6X1
5X2 Diário
COMO FAZER O ARRAÇOAMENTO

 Analisar o peso médio por categoria e comparar com o padrão da linhagem,

 Definir a quantidade de ração e horário do arraçoamento, de acordo com a idade


(diário, 6x1, 5x2, 4x3),

 Emitir a ordem de ração, multiplicando a quantidade de gramas pelo número de


aves do galpão,

 Colocar a ração nas caixas e distribuí-la uniformemente

**Para manter boa uniformidade todas as aves devem receber a ração ao mesmo
tempo!

**A ração deverá ser distribuída em tempo inferior a 3 minutos!!!


FASE de 1 a 6 SEMANAS
Na primeira e segunda semanas a alimentação é a vontade,
O peso das aves deve ser igual ao padrão da genética ou até 8 a 10% superior,
A partir da terceira ou quarta semana, restrição alimentar, com avaliação do
consumo e peso do lote,
A conformação desejada do peito da fêmea é que ela apresente uma boa
quantidade de músculo, com uma forma arredondada similar a letra “U”.

Formato do peito as 4 semanas

Uniformidade de conformação de massa


muscular
SELEÇÃO 100%

A primeira seleção deve ser realizada no período de 21 a 35 dias;

Calcular o peso médio do lote e fazer os “cortes” de seleção em +10% e -10% do


peso médio, no mínimo;

Categorias: “muito leve”, “leve”, “média”, “pesada” e “muito pesada”.


PROGRAMA DE PESAGEM
PROGRAMA DE PESAGEM
PROGRAMA DE PESAGEM
FASE DE 7 A 16 SEMANAS
Controle da deposição muscular;
O peito adquire forma de “V”;
Desafio de manter as aves com uniformidade acima de 80%;
Recuperar as aves leves e controlar as pesadas.

Formato do peito as 12 semanas


SELEÇÃO 100%
A segunda seleção deve ser realizada na 8° semana,
A terceira seleção, se necessária, deve ser feita na 12° semana.
FASE DE 16 A 22 SEMANAS

Desenvolvimento do aparelho reprodutor,

Formação das reservas de músculo e gordura, SEM excesso de peso,

O peito deve ter, novamente, a forma de “U”,

Formato do peito as 21 semanas


FASE DE PRÉ POSTURA - 18 A 23-25 SEMANAS
Foto-estimulação das fêmeas: A idade da fotoestimulação deve ser entre as 22 e
24 semanas de vida, com algumas variações entre linhagens e condição corporal do
lote;
Caso o lote esteja abaixo do peso padrão esta data poderá ser alterada;
A intensidade de luz na produção deve ser de 8 a 10 vezes maior que a
administrada na recria;
A principal regra é: não aumentar a fotoperíodo durante o período de recria, e
não diminuir durante a produção!!!!
MANEJOS AUXILIARES

 Debicagem

 Programa de luz

 Transferência

Programa de vacinação
DEBICAGEM

 Objetivo: reduzir o desperdício de ração e o canibalismo.

 Quando realizar? Em média entre 5 a 9 dias de idade.

CUIDADOS!!!
 A debicagem deve ser realizada por pessoal treinado;
 Fornecer suplementação de eletrólitos e principalmente Vitamina K;
 Aumentar os níveis de água no bebedouro e ração no comedouro;
 Monitorar consumo de água e ração após a debicagem;
 Evitar manejo que possa causar estresse para as aves durante essa fase;
 Conter as aves de forma adequada;
Bem estar das aves!
DEBICAGEM

EQUIPAMENTOS
Limpeza e desinfecção dos equipamentos,
A lâmina deve estar bem aquecida – em média 700°C (medir temperatura),
Realizar a troca da lâmina a cada 5000 pintinhos,
Não ter pressa na debicagem: 600 a 800 pintainhas por hora,
DEBICAGEM
PROGRAMA DE LUZ

Deve ser realizado na fase de recria e produção das aves com


o objetivo de controlar a maturidade sexual de machos e
fêmeas

 Depende:
• Tipo de galpão;
• Latitude;
• Estação do ano;
• Peso corporal das aves;
• Uniformidade do lote.
PROGRAMA DE LUZ
PROGRAMA DE LUZ
PROGRAMA DE VACINAÇÃO

SEMANA VACINA VIA DE APLICAÇÃO

Marek Subcutânea (pescoço)


Coccidiose Spray/água
1 Newcastle Ocular
Bronquite Ocular
Gumboro Ocular
3 Gumboro Água
Gumboro Ocular
New Castle Ocular
4
Bronquite Ocular
Bouba Punção na asa
Bouba + Encefalomielite Punção na asa
9 Reovirus - 1133 Subcutânea – pescoço
Pneumovírus - RTV 8544 Ocular
Gumboro Ocular/água
13 Newcastle Ocular/água
Bronquite Ocular/água
Bronquite + Gumboro + New Castle +
20 Pneumovírus (inativado) Intra-muscular
Reovírus (inativado)
TRANSFERÊNCIA
 Manejo da transferência;
“Fechar” as aves próximas ao portão de carregamento;
 Colocar de 8 a 10 aves por caixa (variação de tamanho entre linhagens);
Enviar histórico do lote (peso médio, idade, dia da pesagem semanal, linhagem,
nº de aves, categoria, GAD, programa alimentar, programa de vacinação etc...
FASE DE PRODUÇÃO
Manejo de Produção

A fase de produção está dividida em 4 períodos:


• Pré-postura
• do acasalamento à 5% de produção
• 18 a 24 semanas de idade
• Pré-pico de produção
• 25 a 30 semanas
• Pico de produção
• 31 a 36 semanas
• Pós-pico de produção
• 37 a 65 semanas
Acasalamento

Acasalamento

• Realizado com cerca de 17 a 18 semanas

• Coloca-se os machos junto às fêmeas

• Monitorar a abertura pélvica – 3 dedos

• 1 machos para 10 fêmeas


Programa de Luz e Água

Luz
• Manter 15 a 16 horas de luz
Água
• Oferecer água á vontade
Arraçoamento

 Arraçoamento
• Alimentação diária, porém, controlada
• Ração diferente para machos e fêmeas
• Comedouros diferentes – aproveitando características
sexuais
Fêmea
- cerca de 10cm menor (altura)
- cabeça menor, crista menor
- não alcança o comedouro dos
machos

Machos
- cerca de 10cm maior (altura)
- cabeça maior, crista maior
- cabeça não entra no espaço da
grade do comedouro da fêmea
Comedouros para machos –
elevados, evitando acesso das
fêmeas

Comedouros para fêmeas – com


grades, evitando acesso dos
machos
Programa de Alimentação

 Postura Inicial: de 22-23 a 33-34 semanas


 Postura I: de 34-35 a 45 semanas
 Postura II: de 46 a 65 semanas

As vezes, por problema de logística na fábrica de ração temos que


usar apenas ração de
postura I e postura II (22-23 à 34-35 semanas)
Postura II (35-36 a 65 semanas)
Padrões de Produção de Ovos

• Ovos produzidos por ave alojada: 184,5


• Ovos incubáveis por ave alojada: 171,5
• Pico de produção: 84 % (31-34 semanas de idade)
• Duração do pico: 8 semanas
Dias
10 15 25 31 34 Semanas
Fertilidade

curva de fertilidade tem um comportamento semelhante à de


aproveitamento de ovos
é mais baixa no início da produção - os machos ainda não
atingiram sua maturidade
depois eleva-se rapidamente voltando a cair no final

CUIDADO!! AVES OBESAS TÊM MENOR FERTILIDADE!


(machos pesados machucam as fêmeas; fêmeas obesas têm menor capacidade

de armazenamento de espermatozóides – espaço físico)


Descarte e Mortalidade

Descarte de aves doentes, machucadas e improdutivas.

Aves improdutivas:
- são facilmente identificáveis
- se escondem debaixo de comedouros e dos ninhos, pois
são bicadas pelas outras
- têm a crista e barbelas pouco desenvolvidas e de uma
cor mais pálida
- a abertura dos ossos da pélvis é menor que dois dedos
e o aspecto da cloaca é semelhante ao de um frango
(pequena, arredondada e seca).
MANEJO DO OVO INCUBÁVEL
Manejo do ovo incubável
OBJETIVO

 Fornecer e manter condições ambientais para garantir que o ovo alcance e


mantenha seu potencial de eclodibilidade, desde a postura até a incubação.
POSTURA

Destino: Incubatório
TRANSPORTE COLETA

ARMAZENAGEM LIMPEZA E
DESINFECÇÃO
RESFRIAMENTO
Manejo da cama e do ninho
 CAMA: A condição da cama do aviário é determinante para a condição do
ninho.

 Fatores que afetam a qualidade da cama: temperatura, pouca ventilação,


tipo de bebedouro, qualidade da água, excesso de sal na ração, problemas
sanitários.
Manejo da cama e do ninho
 NINHO: O material do ninho é o primeiro que entra em contato com o ovo.

 Tipo de material utilizado no ninho: maravalha, tapetes de borracha, jornal


picado, casca de arroz etc. Independente do material utilizado, este deve ser
limpo e seco!!!
Ninho – convencional
Ninho – automático
Ninho – automático
Ninho – higienização

 Limpeza e desinfecção:

 Remover as fezes dos ninhos;

Fazer análises laboratoriais do material que será utilizado;

 Repor a cama dos ninhos semanalmente;

 Desinfetar os ninhos semanalmente com paraformaldeído.


Coleta de ovos
 Coleta dos ovos
 A coleta dos ovos quando não automatizada deverá ser realizada com
freqüência, pelo menos 6 vezes ao dia!!!
 O intervalo entre coletas não deverá ser superior a 2 horas;
 Início do aproveitamento: com 5% das aves em postura;

 Procedimentos da coleta de ovos de ninho


 O funcionário deve lavar e desinfetar as mãos antes do início da coleta;
 Para realizar a coleta podem ser utilizadas bandejas de plástico limpas e
desinfetadas;
 A coleta dos ovos deverá ser anotada em um relatório de coletas diário.
Coleta de ovos automatizada
Coleta de ovos - classificação
 Classificação dos ovos
 Descartes ou ovos comercias: duas gemas, quebrados, trincados, deformados e
pequenos;
 Ovos sujos marcados com “X”: sujos de ninho e de cama;
 Ovos incubáveis: ovos limpos de ninho e acima de 48 gramas;

Deverá ser limpo com


água.

Ovo bom Sujo de ninho aproveitável


Limpar

Sujo de ninho não aproveitável Ovo de cama aproveitável

Sujo de cama não


Duas gemas Deformado
aproveitável
Ovos marcados com “X”
Desinfecção dos ovos
 Objetivo
 Eliminar microorganismos presentes na casca do ovo, os quais poderão trazer
prejuízos para o desenvolvimento do embrião e também do pintinho após a
eclosão.

 A desinfecção deverá ser realizadas preferencialmente antes que os ovos


esfriem!!!

 Métodos de desinfecção
 Fumigação
 Desinfecção líquida
 Ultra violeta
Desinfecção dos ovos - fumigação
 FUMIGAÇÃO
 É um método largamente utilizado;
 Pode ser realizado com formol e permanganato de potássio ou
paraformaldeído.

 Cuidados:
 A temperatura da sala de fumigação (fumigador) deve estar entre 25°C e 30°C;
 A umidade relativa do ar deve estar entre 55 e 70%;
 A sala deverá ser dotado de um sistema de exaustão e circulação do ar;
O tempo de fumigação deverá ser rigorosamente respeitado, afim de evitar danos
ao futuro embrião.
Desinfecção dos ovos - fumigação
 Como fazer:
 Trazer os ovos do aviário no carrinho;
 Colocar os ovos nas caixas e levar ao fumigador;
 Preparar a solução desinfetante;
 Esperar o tempo determinado, geralmente 20 minutos;
 Ligar a exaustão;
 Retirar os ovos da sala de fumigação;
Fumigação - paraformaldeído

Sistema de
ventilação e
exaustão.

Desinfecção com
paraformaldeído
Desinfecção dos ovos – desinfecção úmida
 Pulverização ou imersão dos ovos
 Solução desinfetante à base de formalina a 1% e amônia quaternária 1.200 ppm;
 Apresenta excelentes resultados, porém o consumo de desinfetantes é um pouco
maior.

Dosagens recomendadas para pulverização de ovos.

DOSE FORMOL 37% Amônia quaternária (ppm)


BAIXO 1% 600
NORMAL 1,0-1,5% 800-1200
ALTO 1,5-2% 1200-2000
Fonte: Big Birds S/A Prod. Avícolas
Resfriamento dos ovos

 Objetivo: Parar a divisão celular do embrião (abaixo de 21°C)


Resfriamento dos ovos
CUIDADOS:

 Coletas freqüentes;

 A sala de ovos deve possuir termômetro de máxima e mínima e as leituras da


temperatura devem ser feitas três vezes ao dia;

 O incubatório deverá ser comunicado caso ocorram alterações na temperatura da


sala de ovos da granja;

 Os carrinhos ou caixas de ovos devem ficar afastados da parede da sala de ovos.

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