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F AC U LD AD E D E L ET R AS

U NI V E R SI D AD E DO P O RT O

REFERENCIAL DE AVALIAÇÃO
DO DESEMPENHO DO ESTUDANTE
NO ESTÁGIO PEDAGÓGICO

Ângela Carvalho
Fátima Silva
José Domingues de Almeida
Maria Ellison
Marta Pazos Anido
Mónica Barros Lorenzo
Nicolas Hurst
Pilar Nicolás Martínez
Simone Tomé
Sónia Valente Rodrigues

01-11-2017
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 3

ESTRUTURA DO REFERENCIAL: DIMENSÕES, DOMÍNIOS E INDICADORES


…..5

REFERENCIAL DE AVALIAÇÃO ....................................................................................................................... 7

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA ...................................................................................................................26

2
INTRODUÇÃO

1. Enquadramento legal
Este documento pretende constituir o referencial de avaliação dos estudantes na componente de
estágio integrada na iniciação à prática profissional nos cursos seguintes, Mestrado em Ensino de:

 Inglês e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, nas áreas de
especialização de Espanhol ou Francês ou Alemão – Despacho n.º 10608/2015, Diário da
República, 2.ª série — N.º 186 — 23 de setembro de 2015

 Inglês no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário – Despacho n.º 8886/2016, Diário da
República, 2.ª série — N.º 131 — 11 de julho de 2016

 Inglês no 1º Ciclo do Ensino Básico – Despacho n.º 4215/2016, Diário da República, 2.ª série — N.º
58 — 23 de março de 2016

 Português e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário nas áreas
de especialização de Inglês ou Espanhol ou Francês ou Alemão – Despacho n.º 10609/2015, Diário
da República, 2.ª série — N.º 186 — 23 de setembro de 2015

 Português no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário – Despacho n.º 3371/2016, Diário
da República, 2.ª série — N.º 45 — 4 de março de 2016

 Português no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário e de Latim no Ensino Secundário
– Despacho n.º 10476/2015, Diário da República, 2.ª série — N.º 184 — 21 de setembro de 2015

 Português e Línguas Clássicas no 3.º Ciclo Ensino Básico e Ensino Secundário – Deliberação n.º
755/2008, Diário da República, 2.ª série — N.º 53 — 14 de março de 2008

 Português Língua Segunda/Língua Estrangeira – Deliberação n.º 1066-E/2007, Diário da República,


2.ª série — N.º 114 — 15 de junho de 2007 (Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente ao Grau
de Mestre em Português Língua Segunda/Língua Estrangeira)

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2. Campos para recolha de dados de avaliação

 Observação de aulas com respetivo comentário

 Observação de saberes, comportamentos e atitudes nas várias situações de exercício da docência,


especialmente nas sessões de trabalho

 Textos de auto e heteroavaliação, escritos e / ou orais

 Documentos de trabalho (Portefólio de estágio, projeto de relatório final e outros registos)

3. Níveis de consecução

 Nível 5 – Excelente (19 - 20 valores)

 Nível 4 – Muito bom (17 - 18)

 Nível 3 – Bom (14 -16)

 Nível 2 – Suficiente (10 -13)

 Nível 1 – Insuficiente (0 - 9)

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ESTRUTURA DO REFERENCIAL: DIMENSÕES, DOMÍNIOS E INDICADORES

DIMENSÃO I – VERTENTE DO CONHECIMENTO E DOS SABERES


1. Conhecimento declarativo
1.1. Consciência da importância do conhecimento da e sobre a língua na prática profissional docente
1.2. Reconhecimento do valor que os conhecimentos da cultura alvo possuem no processo de
ensino-aprendizagem
2. Competência de comunicação oral e escrita
2.1. Competência no uso oral e escrito da língua que é objeto de ensino em contexto educativo
3. Conhecimento dos documentos orientadores do processo ensino-aprendizagem e do contexto
educativo
3.1. Conhecimento dos documentos orientadores do processo ensino-aprendizagem (legislação,
programas, manuais e outros) e a sua aplicação no contexto específico
4. Conhecimento de pedagogia geral
4.1. Reconhecimento da importância do saber pedagógico-didático, designadamente do
conhecimento de princípios, conceções e abordagens do processo de ensino-aprendizagem e de
estratégias de ensino
5. Conhecimento de didática específica
5.1. Conhecimento de princípios, conceções e abordagens do processo de ensino-aprendizagem, de
estratégias de ensino e formas de gestão de sala de aula de línguas estrangeiras
6. Conhecimento em investigação educacional
6.1. Conhecimento sobre procedimentos e estratégias de investigação educacional em contexto de
sala de aula

DIMENSÃO II – VERTENTE DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM


7. Planificação
7.1. Competência para organizar situações de aprendizagem
7.2. Competência para formular objetivos e articulá-los com os conteúdos
7.3. Competência para selecionar, adaptar, avaliar e criar material em conformidade com os objetivos
da sequência didática
7.4. Competência de integração das TIC na sequência didática
8. Execução
8.1. Competência para gerir a aula
8.2. Competência para executar a planificação
8.3. Competência para estabelecer relações interpessoais e gerir sentimentos e emoções
8.4. Competência para investigar a própria prática letiva em contexto de sala de aula
9. Avaliação dos alunos
9.1. Competência de uso de diferentes modos de avaliação
9.2. Competência de avaliação através de diferentes técnicas e instrumentos

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DIMENSÃO III – POSICIONAMENTO PROFISSIONAL E SOCIAL
10. Responsabilidade deontológica
10.1. Desempenho da profissão docente baseado em fatores como a pontualidade, assiduidade,
empenho e atitude colaborativa
10.2. Responsabilidade no desempenho das atividades inerentes ao processo de iniciação à prática
profissional
11. Reflexão sobre a prática pedagógica
11.1. Capacidade de reflexão para melhorar a ação educativa encarando a prática letiva como objeto
de estudo
11.2. Aceitação da crítica e progressão
12. Desenvolvimento profissional
12.1. Capacidade de investimento na formação profissional e de atualização das leituras e dos
conhecimentos

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REFERENCIAL DE AVALIAÇÃO

DIMENSÃO I. VERTENTE DO CONHECIMENTO E DOS SABERES


DOMÍNIO 1. Conhecimento declarativo
INDICADORES 1.1. Consciência da importância do conhecimento da e sobre a língua na prática profissional docente

Níveis Descritores
Excelente O estudante revela um conhecimento da e sobre a língua que é simultaneamente seguro, correto,
alargado e atualizado em relação aos conteúdos a lecionar, mobilizando-os sempre adequadamente.
Muito bom O estudante revela um conhecimento da e sobre a língua simultaneamente seguro, correto e
atualizado em relação aos conteúdos a lecionar, mobilizando-os quase sempre adequadamente.
Bom O estudante revela um conhecimento da e sobre a língua simultaneamente seguro e correto em
relação aos conteúdos a lecionar, mobilizando-os muitas vezes adequadamente.
Suficiente O estudante revela conhecimento da e sobre a língua básico em relação aos conteúdos a lecionar e
revela dificuldades em mobilizá-los adequadamente.
Insuficiente O estudante revela algumas lacunas no conhecimento da e sobre a língua em relação aos conteúdos
a lecionar e revela muitas dificuldades em mobilizá-los adequadamente.

DIMENSÃO I. VERTENTE DO CONHECIMENTO E DOS SABERES


DOMÍNIO 1. Conhecimento declarativo
1
INDICADORES 1.2. Reconhecimento do valor que os conhecimentos da cultura alvo possuem no processo de
ensino-aprendizagem

Níveis Descritores
Excelente O estudante demonstra conhecimentos aprofundados e atualizados de referentes culturais, saberes e
comportamentos socioculturais e habilidades e atitudes interculturais associados à língua alvo.
Identifica-os, refere-os e explora-os sempre de forma pertinente.
Muito bom O estudante demonstra conhecimentos consistentes de referentes culturais, saberes e
comportamentos socioculturais e habilidades e atitudes interculturais associados à língua alvo.
Identifica-os, refere-os e explora-os quase sempre de forma pertinente.
Bom O estudante demonstra conhecimentos sólidos no que diz respeito aos referentes culturais, saberes e
comportamentos socioculturais e habilidades e atitudes interculturais associados à língua alvo.
Identifica-os, refere-os e explora-os muitas vezes de forma pertinente.
Suficiente O estudante demonstra conhecimentos básicos no que diz respeito aos referentes culturais, saberes e
comportamentos socioculturais e habilidades e atitudes interculturais associados à língua alvo.
Identifica-os, refere-os e explora-os ocasionalmente de forma pertinente.
Insuficiente O estudante demonstra conhecimentos inconsistentes no que diz respeito aos referentes culturais,
saberes e comportamentos socioculturais e habilidades e atitudes interculturais associados à língua
alvo. Identifica-os, refere-os e explora-os poucas vezes de forma pertinente.

1
A aceção de cultura aqui assumida está relacionada com o conceito explicado no Plan Curricular del
Instituto Cervantes (2006).
7
DIMENSÃO I. VERTENTE DO CONHECIMENTO E DOS SABERES
DOMÍNIO 2. Competência de comunicação oral e escrita
INDICADORES 2.1. Competência no uso oral e escrito da língua que é objeto de ensino em contexto educativo

Níveis Descritores
Excelente O estudante revela uma competência comunicativa rigorosa e sem erros, em conformidade com os
níveis C1 e C2 do QECR.
Muito bom O estudante revela uma competência comunicativa segura, corrigindo os erros que esporadicamente
possa cometer, em conformidade com o nível B2.2 do QECR.
Bom O estudante revela uma competência comunicativa sólida, cometendo oralmente e por escrito erros
ocasionais que não interferem na comunicação, preocupando-se com a sua correção, em
conformidade com o nível B2.1 do QECR.
Suficiente O estudante revela uma competência comunicativa básica, cometendo oralmente e por escrito erros
ocasionais que, apesar de não interferirem na comunicação, revelam insegurança no uso da língua,
em conformidade com o nível B1.2 do QECR.
Insuficiente O estudante revela uma competência comunicativa deficitária, cometendo oralmente e por escrito
erros frequentes e graves que impedem uma comunicação coerente e efetiva.

DIMENSÃO I. VERTENTE DO CONHECIMENTO E DOS SABERES


DOMÍNIO 3. Conhecimento dos documentos orientadores do processo ensino-aprendizagem e do
contexto educativo
INDICADORES 3.1. Conhecimento dos documentos orientadores do processo ensino-aprendizagem (legislação,
programas, manuais e outros) e a sua aplicação no contexto específico

Níveis Descritores
Excelente O estudante revela sempre rigor e profundidade nos conhecimentos e na capacidade de aplicação
relativamente aos documentos orientadores do ensino-aprendizagem.
Muito bom O estudante revela habitualmente rigor e profundidade nos conhecimentos e na capacidade de
aplicação relativamente aos documentos orientadores do ensino-aprendizagem.
Bom O estudante revela frequentemente rigor e profundidade nos conhecimentos e na capacidade de
aplicação relativamente aos documentos orientadores do ensino-aprendizagem.
Suficiente O estudante revela ocasionalmente rigor e profundidade nos conhecimentos e na capacidade de
aplicação relativamente aos documentos orientadores do ensino-aprendizagem.
Insuficiente O estudante revela raramente rigor e profundidade nos conhecimentos e na capacidade de aplicação
relativamente aos documentos orientadores do ensino-aprendizagem.

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DIMENSÃO I. VERTENTE DO CONHECIMENTO E DOS SABERES
DOMÍNIO 4. Conhecimento de pedagogia geral
INDICADORES 4.1. Reconhecimento da importância do saber pedagógico-didático, designadamente do conhecimento
de princípios, conceções e abordagens do processo de ensino-aprendizagem e de estratégias de
ensino

Níveis Descritores
Excelente O estudante revela conhecimentos rigorosos e profundos dos princípios e abordagens do processo de
ensino-aprendizagem, manifestando plena consciência das suas implicações e aplicações
pedagógicas.
Muito bom O estudante revela conhecimentos seguros dos princípios e abordagens do processo de ensino-
aprendizagem, manifestando uma consciência bem definida das suas implicações e aplicações
pedagógicas.
Bom O estudante revela conhecimentos sólidos dos princípios e abordagens do processo de ensino-
aprendizagem, manifestando consciência das suas implicações e aplicações pedagógicas.
Suficiente O estudante revela conhecimentos básicos dos princípios e abordagens do processo de ensino-
aprendizagem, sem manifestar clara consciência das suas implicações e aplicações pedagógicas.
Insuficiente O estudante revela ausência de conhecimentos básicos dos princípios e abordagens do processo de
ensino-aprendizagem.

DIMENSÃO I. VERTENTE DO CONHECIMENTO E DOS SABERES


DOMÍNIO 5. Conhecimento de didática específica
INDICADORES 5.1. Conhecimento de princípios, conceções e abordagens do processo de ensino-aprendizagem, de
estratégias de ensino e formas de gestão de sala de aula de línguas estrangeiras

Níveis Descritores
Excelente O estudante revela conhecimentos rigorosos e profundos dos princípios e abordagens do processo de
ensino-aprendizagem da língua estrangeira, manifestando plena consciência das suas implicações e
aplicações pedagógicas.
Muito bom O estudante revela conhecimentos seguros dos princípios e abordagens do processo de ensino-
aprendizagem da língua estrangeira, manifestando consciência bem definida das suas implicações e
aplicações pedagógicas.
Bom O estudante revela conhecimentos sólidos dos princípios e abordagens do processo de ensino-
aprendizagem da língua estrangeira, manifestando consciência das suas implicações e aplicações
pedagógicas.
Suficiente O estudante revela conhecimentos básicos dos princípios e abordagens do processo de ensino-
aprendizagem da língua estrangeira, sem manifestar clara consciência das suas implicações e
aplicações pedagógicas.
Insuficiente O estudante revela ausência de conhecimentos básicos dos princípios e abordagens do processo de
ensino-aprendizagem da língua estrangeira.

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DIMENSÃO I. VERTENTE DO CONHECIMENTO E DOS SABERES
DOMÍNIO 6. Conhecimento em investigação educacional
INDICADORES 6.1. Conhecimento sobre procedimentos e estratégias de investigação educacional em contexto de
sala de aula

Níveis Descritores
Excelente O estudante revela conhecimentos rigorosos sobre procedimentos e estratégias de investigação
educacional e mobiliza-os sempre para a sua prática educativa, com o objetivo de melhorar o
processo de ensino-aprendizagem.
Tem plena consciência da importância da observação e da reflexão como bases fundamentais da
atuação do professor enquanto investigador.
Muito bom O estudante revela conhecimentos seguros sobre procedimentos e estratégias de investigação
educacional e mobiliza-os quase sempre para a sua prática educativa, com o objetivo de melhorar o
processo de ensino-aprendizagem.
Tem ampla consciência da importância da observação e da reflexão como bases fundamentais da
atuação do professor enquanto investigador.
Bom O estudante revela conhecimentos sólidos sobre procedimentos e estratégias de investigação
educacional e mobiliza-os frequentemente para a sua prática educativa, com o objetivo de melhorar o
processo de ensino-aprendizagem.
Tem consciência da importância da observação e da reflexão como bases fundamentais da atuação
do professor enquanto investigador.
Suficiente O estudante revela conhecimentos satisfatórios sobre procedimentos e estratégias de investigação
educacional e mobiliza-os de modo ocasional para a sua prática educativa, com o objetivo de melhorar
o processo de ensino-aprendizagem.
Tem relativa consciência da importância da observação e da reflexão como bases fundamentais da
atuação do professor enquanto investigador.
Insuficiente O estudante, embora revele conhecimentos sobre procedimentos e estratégias de investigação
educacional, não os mobiliza ou mobiliza-os de modo incorreto para a sua prática educativa.
Tem pouca ou nenhuma consciência da importância da observação e da reflexão como bases
fundamentais da atuação do professor enquanto investigador.

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DIMENSÃO II. VERTENTE DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
DOMÍNIO 7. Planificação
INDICADORES 7.1. Competência para organizar situações de aprendizagem

Níveis Descritores
Excelente O estudante constrói sempre uma planificação completa da sequência didática que vai lecionar.
Planifica sempre com autonomia, coerência e correção técnica, metodológica (definição dos objetivos,
seleção dos conteúdos e estratégias de ensino-aprendizagem e avaliação, inclusão de momentos de
monitorização, fundamentação pedagógica, bibliografia...) e formal.
A planificação mostra sempre variedade (em atividades comunicativas em língua, em estratégias de
ensino e aprendizagem...), equilíbrio (relativamente a objetivos, conteúdos, atividades, padrões de
interação…) e adequação à situação de aprendizagem.
Sempre revela capacidade de antecipação e propõe soluções para possíveis problemas e dificuldades
de aprendizagem de um dado conteúdo. Faz uma previsão realista do tempo de execução do
planificado. Inclui alternativas para eventuais situações imprevistas.
Muito bom O estudante constrói sempre uma planificação completa da sequência didática que vai lecionar.
Planifica habitualmente com autonomia, coerência e correção técnica, metodológica (definição dos
objetivos, seleção dos conteúdos e estratégias de ensino-aprendizagem e avaliação, inclusão de
momentos de monitorização, fundamentação pedagógica, bibliografia...) e formal.
A planificação mostra quase sempre variedade (em atividades comunicativas em língua, em
estratégias de ensino e aprendizagem...), equilíbrio (relativamente a objetivos, conteúdos, atividades,
padrões de interação…) e adequação à situação de aprendizagem.
Habitualmente revela uma capacidade de antecipação e por vezes propõe soluções para possíveis
problemas e dificuldades de aprendizagem de um dado conteúdo. Faz uma previsão aproximada do
tempo de execução do planificado. Inclui alternativas para eventuais situações imprevistas.
Bom O estudante constrói com frequência uma planificação completa da sequência didática que vai
lecionar. Planifica com alguma autonomia, coerência e correção técnica, metodológica (definição dos
objetivos, seleção dos conteúdos e estratégias de ensino-aprendizagem e avaliação, inclusão de
momentos de monitorização, fundamentação pedagógica, bibliografia...) e formal.
A planificação mostra uma razoável variedade (em atividades comunicativas em língua, em estratégias
de ensino e aprendizagem...), equilíbrio (relativamente a objetivos, conteúdos, atividades, padrões de
interação…) e adequação à situação de aprendizagem.
Frequentemente revela uma capacidade de antecipação, mas não propõe soluções para possíveis
problemas e dificuldades de aprendizagem de um dado conteúdo. Quanto à previsão do tempo de
execução do planificado, nem todas as atividades propostas são concretizáveis no tempo marcado.
Nem sempre inclui alternativas para eventuais situações imprevistas.
Suficiente O estudante nem sempre constrói uma planificação completa da sequência didática que vai lecionar.
Planifica com pouca autonomia (a partir de sugestões do(a) orientador(a)), alguma coerência e
correção técnica, metodológica (definição dos objetivos, seleção dos conteúdos e estratégias de
ensino-aprendizagem e avaliação, inclusão de momentos de monitorização, fundamentação
pedagógica, bibliografia...) e formal.
A planificação mostra níveis de variedade (em atividades comunicativas em língua, em estratégias de
ensino e aprendizagem...), equilíbrio (relativamente a objetivos, conteúdos, atividades, padrões de
interação…) e adequação à situação de aprendizagem fracos.
Revela alguma dificuldade em antecipar e em propor soluções para possíveis problemas e
dificuldades de aprendizagem de um dado conteúdo. Quanto à previsão do tempo de execução do
planificado, nem todas as atividades propostas são concretizáveis no tempo marcado. Raramente
inclui alternativas para eventuais situações imprevistas.

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Insuficiente O estudante não constrói uma planificação completa da sequência didática que vai lecionar. Planifica
sem autonomia (seguindo só as sugestões do(a) orientador(a)), pouca coerência e correção técnica,
metodológica (definição dos objetivos, seleção dos conteúdos e estratégias de ensino-aprendizagem e
avaliação, inclusão de momentos de monitorização, fundamentação pedagógica, bibliografia...) e
formal.
A planificação mostra níveis de variedade (em atividades comunicativas em língua, em estratégias de
ensino e aprendizagem...), equilíbrio (relativamente a objetivos, conteúdos, atividades, padrões de
interação…) e adequação à situação de aprendizagem muito fracos.
Não antecipa nem propõe soluções para possíveis problemas e dificuldades de aprendizagem de um
dado conteúdo. Não faz uma previsão realista do tempo de execução do planificado. Não inclui
alternativas para eventuais situações imprevistas.

DIMENSÃO II. VERTENTE DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM


DOMÍNIO 7. Planificação
INDICADORES 7.2. Competência para formular objetivos e articulá-los com os conteúdos

Níveis Descritores
Excelente O estudante toma sempre em consideração não só a diversidade sociocultural, cognitiva, linguística e
afetiva dos alunos, mas também os documentos orientadores para formular, com clareza e
consistência, objetivos de diferentes dimensões (comunicativa, cultural, cognitiva e temática).
Seleciona sempre conteúdos adequados, que articula de forma coerente com os objetivos e com a
situação de aprendizagem e as caraterísticas dos alunos.
Realiza este trabalho sem necessidade de orientação.
Muito bom O estudante toma habitualmente em consideração não só a diversidade sociocultural, cognitiva,
linguística e afetiva dos alunos, mas também os documentos orientadores para formular, com clareza
e consistência, objetivos de diferentes dimensões (comunicativa, cultural, cognitiva e temática).
Habitualmente seleciona conteúdos adequados, que articula de forma coerente com os objetivos e
com a situação de aprendizagem e as caraterísticas dos alunos.
Realiza este trabalho com alguma orientação.
Bom O estudante toma muitas vezes em consideração não só a diversidade sociocultural, cognitiva,
linguística e afetiva dos alunos, mas também os documentos orientadores para formular, com certa
clareza e consistência, objetivos de diferentes dimensões (comunicativa, cultural, cognitiva e
temática).
Revela alguma dificuldade em selecionar conteúdos adequados e em os articular de forma coerente
com os objetivos e com a situação de aprendizagem e as caraterísticas dos alunos.
Realiza este trabalho sempre com bastante orientação.
Suficiente O estudante toma poucas vezes em consideração a diversidade sociocultural, cognitiva, linguística e
afetiva dos alunos nem os documentos orientadores para formular, com certa clareza e consistência,
objetivos de diferentes dimensões (comunicativa, cultural, cognitiva e temática).
Revela dificuldade em selecionar conteúdos adequados e nem sempre os articula de forma coerente
com os objetivos e com a situação de aprendizagem e as caraterísticas dos alunos.
Realiza este trabalho sob orientação constante.
Insuficiente O estudante não toma em consideração a diversidade sociocultural, cognitiva, linguística e afetiva dos
alunos nem os documentos orientadores para formular objetivos de diferentes dimensões
(comunicativa, cultural, cognitiva e temática).
Revela muita dificuldade em selecionar conteúdos e não os articula com os objetivos, nem com a
situação de aprendizagem e as caraterísticas dos alunos. Apesar da orientação constante, não
consegue superar as dificuldades.

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DIMENSÃO II. VERTENTE DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
DOMÍNIO 7. Planificação
INDICADORES 7.3. Competência para selecionar, adaptar, avaliar e criar material em conformidade com os objetivos
da sequência didática

Níveis Descritores
Excelente O estudante, recorrendo a diferentes fontes, seleciona, adapta e avalia os materiais existentes com
base em critérios pertinentes e sempre de forma autónoma, fundamentando as suas escolhas.
Mostra sempre capacidade para recorrer a recursos autênticos e para os didatizar, adaptando-os à
situação de aprendizagem. Constrói material didático adequado e diversificado, revelando muita
criatividade, com didatizações exemplares.
Desenvolve todo este processo de acordo com princípios éticos (não plagiar, respeitar especificidades
culturais e sociais…).
Muito bom O estudante, recorrendo a diferentes fontes, seleciona, adapta e avalia os materiais existentes com
base em critérios pertinentes e quase sempre de forma autónoma, fundamentando as suas escolhas.
Mostra habitualmente capacidade para recorrer a recursos autênticos e para os didatizar, adaptando-
os à situação de aprendizagem. Constrói material didático adequado e diversificado, revelando
criatividade, com didatizações apropriadas.
Desenvolve todo este processo de acordo com princípios éticos (não plagiar, respeitar especificidades
culturais e sociais…).
Bom O estudante, recorrendo a diferentes fontes e sob orientação, seleciona, adapta os materiais
existentes, mas por vezes não os avalia com base em critérios pertinentes, nem fundamenta as
escolhas mais relevantes da sua planificação.
Mostra muitas vezes capacidade para recorrer a recursos autênticos e para os didatizar, adaptando-os
à situação de aprendizagem. Constrói material didático adequado, mas não muito diversificado,
revelando alguma criatividade, com didatizações apropriadas.
Desenvolve todo este processo de acordo com princípios éticos (não plagiar, respeitar especificidades
culturais e sociais…).
Suficiente O estudante, recorrendo a limitadas fontes e sob constante orientação, revela dificuldades para
selecionar, adaptar convenientemente os materiais existentes e avaliá-los com base em critérios
pertinentes, bem como para fundamentar as escolhas mais relevantes da sua planificação.
Mostra ocasionalmente capacidade para recorrer a recursos autênticos e para os didatizar e apresenta
limitações em os adaptar à situação de aprendizagem. Não consegue construir material didático
adequado, sem o apoio dos orientadores.
Desenvolve todo este processo de acordo com princípios éticos (não plagiar, respeitar especificidades
culturais e sociais…).
Insuficiente O estudante, recorrendo a fontes limitadas e sob constante orientação. Raramente seleciona, adapta
os materiais existentes, avalia-os com base em critérios definidos e poucas vezes fundamenta as
escolhas mais relevantes da sua planificação.
Embora possa recorrer a recursos autênticos, dificilmente os consegue didatizar.
Nem sempre desenvolve todo este processo de acordo com princípios éticos (não plagiar, respeitar
especificidades culturais e sociais…).

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DIMENSÃO II. VERTENTE DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
DOMÍNIO 7. Planificação
INDICADORES 7.4. Competência de integração das TIC na sequência didática

Níveis Descritores
Excelente O estudante integra sempre de modo criativo, responsável e seguro as ferramentas TIC em contexto
educativo.
O estudante planifica sempre a sequência didática tendo em consideração os recursos disponíveis na
instituição (projetor, quadro interativo...), aproveitando o seu potencial didático, mesmo em situações
imprevistas.
O estudante ainda promove entre os alunos o uso das TIC para aprender, desenvolver a competência
intercultural, promover a autonomia e fomentar literacias relevantes da sociedade de informação.
Muito bom O estudante integra quase sempre de modo criativo, responsável e seguro as ferramentas TIC em
contexto educativo.
O estudante planifica habitualmente a sequência didática tendo em consideração os recursos
disponíveis na instituição (projetor, quadro interativo...), aproveitando o seu potencial didático, mesmo
em situações imprevistas.
O estudante promove muitas vezes entre os alunos o uso das TIC para aprender, desenvolver a
competência intercultural, promover a autonomia e fomentar literacias relevantes da sociedade de
informação.
Bom O estudante integra frequentemente de modo criativo, responsável e seguro as ferramentas TIC em
contexto educativo.
O estudante planifica frequentemente a sequência didática tendo em consideração os recursos
disponíveis na instituição (projetor, quadro interativo...), nem sempre aproveitando de forma adequada
o seu potencial didático nem dando resposta a situações imprevistas.
O estudante promove por vezes entre os alunos o uso das TIC para aprender, desenvolver a
competência intercultural, promover a autonomia e fomentar literacias relevantes da sociedade de
informação.
Suficiente O estudante integra às vezes de modo criativo, responsável e seguro as ferramentas TIC em contexto
educativo e precisa de apoio para tratar os recursos digitais com alguns programas informáticos.
O estudante planifica às vezes a sequência didática tendo em consideração os recursos disponíveis
na instituição (projetor, quadro interativo...), nem sempre aproveitando de forma adequada o seu
potencial didático.
O estudante promove ocasionalmente entre os alunos o uso das TIC para aprender, desenvolver a
competência intercultural, promover a autonomia e fomentar literacias relevantes da sociedade de
informação.
Insuficiente O estudante usa raramente as TIC ou usa-as sem integração adequada em contexto educativo.
O estudante planifica a sequência didática sem ter em consideração os recursos disponíveis na
instituição (projetor, quadro interativo...) e sem aproveitar o seu potencial didático.
O estudante revela dificuldade em promover entre os alunos o uso das TIC para aprender,
desenvolver a competência intercultural, promover a autonomia e fomentar literacias relevantes da
sociedade de informação.

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DIMENSÃO II. VERTENTE DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
DOMÍNIO 8. Execução
INDICADORES 8.1. Competência para gerir a aula

Níveis Descritores
Excelente O estudante desenvolve o processo de ensino-aprendizagem e avaliação planificado assumindo
papéis apropriados.
Utiliza sempre um discurso oral pedagogicamente correto e apropriado, pronunciando com boa dicção
e projetando bem a voz.
Usa estratégias pertinentes para obter dos alunos uma participação ativa e organizada, variando
sempre de forma eficaz os padrões de interação. Faz sempre uma gestão eficaz do questionário
pedagógico e do tempo de fala (o seu e o dos alunos).
Cativa sempre a atenção dos alunos envolvendo-os no trabalho da turma em conformidade com a
sequência didática planificada.
Movimenta-se sempre pela sala de aula de forma estratégica incluindo todos os alunos no processo
de aprendizagem.
É sempre capaz de prever, ilustrar e esclarecer dúvidas, e de responder com acerto às diversas
situações (incluindo as imprevistas).
Muito bom O estudante desenvolve o processo de ensino-aprendizagem e avaliação planificado assumindo
papéis apropriados.
Utiliza habitualmente um discurso oral pedagogicamente correto e apropriado, pronunciando com boa
dicção e projetando bem a voz.
Utiliza estratégias pertinentes para obter dos alunos frequentemente uma participação ativa e
organizada, variando quase sempre de forma eficaz os padrões de interação. Faz habitualmente uma
gestão eficaz do questionário pedagógico e do tempo de fala (o seu e o dos alunos).
Cativa quase sempre a atenção dos alunos envolvendo-os no trabalho da turma em conformidade
com a sequência didática planificada.
Movimenta-se habitualmente pela sala de aula de forma estratégica incluindo todos os alunos no
processo de aprendizagem.
Na maior parte das vezes, é capaz de prever, ilustrar e esclarecer dúvidas, e de responder com acerto
às diversas situações (incluindo as imprevistas).
Bom O estudante desenvolve o processo de ensino-aprendizagem e avaliação planificado, assumindo com
frequência papéis apropriados.
Utiliza muitas vezes um discurso oral pedagogicamente correto e apropriado, pronunciando com boa
dicção e projetando bem a voz.
Usa estratégias pertinentes para obter dos alunos uma participação ativa e organizada, variando
frequentemente de forma eficaz os padrões de interação. Faz muitas vezes uma gestão eficaz do
questionário pedagógico e do tempo de fala (o seu e o dos alunos).
Cativa muitas vezes a atenção dos alunos envolvendo-os no trabalho da turma em conformidade com
a sequência didática planificada.
Movimenta-se frequentemente pela sala de aula de forma estratégica incluindo todos os alunos no
processo de aprendizagem.
É com frequência capaz de prever, ilustrar e esclarecer dúvidas, e de responder com acerto às
diversas situações (incluindo as imprevistas).

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Suficiente O estudante desenvolve às vezes o processo de ensino-aprendizagem e avaliação de acordo com a
planificação e com escassa consciência da diversidade dos papéis adequados.
Utiliza de modo ocasional um discurso oral pedagogicamente correto e apropriado, pronunciando com
boa dicção e projetando bem a voz.
Usa estratégias limitadas e pouco apropriadas para obter a participação dos alunos, repetindo os
mesmos padrões de interação. Ocasionalmente faz uma gestão eficaz do questionário pedagógico e
do tempo de fala (o seu e o dos alunos).
Cativa às vezes a atenção dos alunos envolvendo-os no trabalho da turma em conformidade com a
sequência didática planificada.
Movimenta-se esporadicamente pela sala de aula não incluindo todos os alunos no processo de
aprendizagem.
Por vezes é capaz de prever, ilustrar e esclarecer dúvidas, nem de responder com acerto às diversas
situações (incluindo as imprevistas).
Insuficiente O estudante revela incapacidade em desenvolver o processo de ensino-aprendizagem e avaliação
apesar da planificação delineada.
Consegue raras vezes utilizar um discurso pedagogicamente oral correto e apropriado, sem
pronunciar com boa dicção nem projetar bem a voz.
Usa estratégias inapropriadas para obter a participação dos alunos, repetindo o mesmo padrão de
interação. Gere com muita dificuldade o tempo de fala (o seu e o dos alunos). Usa sem eficácia o
questionário pedagógico.
Cativa raramente a atenção dos alunos envolvendo-os no trabalho da turma em conformidade com a
sequência didática planificada.
Movimenta-se raras vezes pela sala de aula não incluindo os alunos no processo de aprendizagem.
Consegue raras vezes prever, ilustrar e esclarecer dúvidas, e de responder às diversas situações
(incluindo as imprevistas).

DIMENSÃO II. VERTENTE DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM


DOMÍNIO 8. Execução
INDICADORES 8.2. Competência para executar a planificação

Níveis Descritores
Excelente O estudante orienta a aula de acordo com o plano traçado, adequando sempre a sua ação à situação
concreta da aula através de reajustamentos contínuos, se necessário.
Articula sempre eficazmente as diferentes fases da aula, estabelecendo o encadeamento e a
progressão dos conteúdos, que relaciona e sistematiza sempre de forma clara e precisa.
Explora com mestria os recursos disponíveis, consciente das suas implicações pedagógicas.
Conduz sempre os alunos aos objetivos traçados.
Imprime sempre à aula um ritmo adequado respeitando as características e as necessidades dos
alunos, dentro do tempo regulamentar.
Muito bom O estudante orienta a aula de acordo com o plano traçado, adequando quase sempre a sua ação à
situação concreta da aula através de reajustamentos contínuos, se necessário.
Articula sempre eficazmente as diferentes fases da aula, estabelecendo o encadeamento e a
progressão dos conteúdos, que relaciona e sistematiza quase sempre de forma clara e precisa.
Explora de modo consistente os recursos disponíveis, consciente das suas implicações pedagógicas.
Conduz quase sempre os alunos aos objetivos traçados.
Imprime quase sempre à aula um ritmo adequado respeitando as características e as necessidades
dos alunos, dentro do tempo regulamentar.

16
Bom O estudante orienta a aula de acordo com o plano traçado, adequando frequentemente a sua ação à
situação concreta da aula através de reajustamentos recorrentes, se necessário.
Articula quase sempre eficazmente as diferentes fases da aula, estabelecendo o encadeamento e a
progressão dos conteúdos, e nem sempre relaciona nem sistematiza de forma clara e precisa.
Explora adequadamente o material utilizado, consciente das suas implicações pedagógicas.
Conduz muitas vezes os alunos aos objetivos traçados.
Imprime frequentemente à aula um ritmo adequado respeitando as características e as necessidades
dos alunos, dentro do tempo regulamentar.
Suficiente O estudante orienta a aula de acordo com o plano traçado, adequando às vezes a sua ação à situação
concreta da aula através de reajustamentos ocasionais, se necessário.
Articula às vezes eficazmente as diferentes fases da aula, estabelecendo o encadeamento e a
progressão dos conteúdos, mas só ocasionalmente relaciona e sistematiza de forma clara e precisa.
Explora de forma satisfatória o material utilizado, mas nem sempre revela consciência das suas
implicações pedagógicas.
Nem sempre conduz os alunos aos objetivos traçados.
Revela dificuldades em imprimir à aula um ritmo adequado, respeitando as características e as
necessidades dos alunos, e em cumprir o tempo regulamentar.
Insuficiente O estudante orienta a aula de acordo com o plano traçado, sem adequar a sua ação à situação
concreta da aula.
Não articula as diferentes fases da aula, não assegurando o encadeamento nem a progressão dos
conteúdos. Não relaciona nem sistematiza de forma clara e precisa os conteúdos.
Mostra muitas dificuldades em explorar os recursos, que utiliza sem atender às suas implicações
pedagógicas.
Raramente conduz os alunos aos objetivos traçados.
Revela muitas dificuldades em imprimir à aula um ritmo adequado, respeitando as características e as
necessidades dos alunos, e em cumprir o tempo regulamentar.

DIMENSÃO II. VERTENTE DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM


DOMÍNIO 8. Execução
INDICADORES 8.3. Competência para estabelecer relações interpessoais e gerir sentimentos e emoções

Níveis Descritores
Excelente O estudante manifesta ótima capacidade relacional através da sua postura na sala de aula, uma
atitude profissional e autocontrolo emocional.
Propicia sempre aos alunos um ambiente seguro e favorável ao pensamento construtivo e crítico.
Reconhece as características pessoais, as capacidades individuais e as necessidades de
aprendizagem dos alunos de que parte sempre para a condução da aula.
Muito bom O estudante manifesta boa capacidade relacional através da sua postura na sala de aula, uma atitude
profissional e autocontrolo emocional.
Propicia quase sempre aos alunos um ambiente seguro e favorável ao pensamento construtivo e
crítico.
Reconhece as características pessoais, as capacidades individuais e as necessidades de
aprendizagem dos alunos de que parte quase sempre para a aula.
Bom O estudante manifesta capacidade relacional adequada através da sua postura na sala de aula, uma
atitude profissional e autocontrolo emocional.
Propicia regularmente aos alunos um ambiente seguro e favorável ao pensamento construtivo e
crítico.
Reconhece as características pessoais, as capacidades individuais e as necessidades de
aprendizagem dos alunos de que parte frequentemente para a aula.

17
Suficiente O estudante manifesta pouca capacidade relacional através da sua postura na sala de aula, uma
atitude profissional e autocontrolo emocional.
Propicia ocasionalmente aos alunos um ambiente seguro e favorável ao pensamento construtivo e
crítico.
Reconhece as características pessoais, as capacidades individuais e as necessidades de
aprendizagem dos alunos de que parte às vezes para a aula.
Insuficiente O estudante manifesta capacidade relacional deficitária através da sua postura na sala de aula, atitude
profissional e autocontrolo emocional.
Quase nunca propicia aos alunos um ambiente seguro e favorável ao pensamento construtivo e
crítico.
Reconhece as características pessoais, as capacidades individuais e as necessidades de
aprendizagem dos alunos, embora não tenha efeitos concretos na aula.

DIMENSÃO II. VERTENTE DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM


DOMÍNIO 8. Execução
2
INDICADORES 8.4. Competência para investigar a própria prática letiva em contexto de sala de aula

Níveis Descritores
Excelente O estudante revela uma excelente atitude investigativa perante a sua prática docente, cumprindo
todos os requisitos éticos e deontológicos.
Cria ou adapta ferramentas e/ou estratégias de investigação pertinentes, tendo em vista soluções de
melhoria do ensino-aprendizagem.
Implementa sistematicamente de forma integrada, natural e não demasiado invasiva as ferramentas
e/ou estratégias de investigação planeadas.
Muito bom O estudante revela uma muito boa atitude investigadora perante a sua prática docente, cumprindo
todos os requisitos éticos e deontológicos.
Cria ou adapta ferramentas e/ou estratégias de investigação consistentes, tendo em vista soluções de
melhoria do ensino-aprendizagem.
Implementa quase sempre de forma integrada, natural e não demasiado invasiva as ferramentas e/ou
estratégias de investigação planeadas.
Bom O estudante revela uma boa atitude investigativa perante a sua prática docente, cumprindo todos os
requisitos éticos e deontológicos.
Cria ou adapta ferramentas e/ou estratégias de investigação adequadas, tendo em vista soluções de
melhoria do ensino-aprendizagem.
Implementa frequentemente de forma integrada, natural e não demasiado invasiva as ferramentas
e/ou estratégias de investigação planeadas.
Suficiente O estudante revela uma atitude investigativa satisfatória perante a sua prática docente, cumprindo
todos os requisitos éticos e deontológicos.
Cria ou adapta ferramentas e/ou estratégias de investigação satisfatórias, tendo em vista soluções de
melhoria do ensino-aprendizagem.
Implementa ocasionalmente de forma integrada, natural e não demasiado invasiva as ferramentas
e/ou estratégias de investigação planeadas.
Insuficiente O estudante não revela sequer uma atitude investigativa perante a sua prática docente, ignorando
muitas vezes os requisitos éticos e deontológicos.
Adapta ferramentas e/ou estratégias de investigação específicas, que planifica com apoio contínuo e
implementa de forma nem sempre adequada ou natural, muitas vezes sem ter em conta a
necessidade de procurar soluções de melhoria do ensino-aprendizagem.

2
Consultar o documento Orientações gerais para a elaboração do Relatório de Estágio.
18
DIMENSÃO II. VERTENTE DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
DOMÍNIO 9. Avaliação dos alunos
INDICADORES 9.1. Competência de uso de diferentes modos de avaliação

Níveis Descritores
Excelente O estudante revela conhecimento de diferentes modos de avaliação, especialmente de avaliação
formativa (avaliação diagnóstica, autoavaliação, heteroavaliação…), que integra sempre que programa
atividades letivas.
Monitoriza sempre de forma eficaz o progresso da aprendizagem dos alunos durante o processo de
ensino-aprendizagem.
Envolve continuamente o aluno no seu próprio processo de avaliação, consciencializando-o das
estratégias adequadas para autoavaliar e automonitorizar a sua aprendizagem.
Muito bom O estudante revela conhecimento de diferentes modos de avaliação, especialmente de avaliação
formativa (avaliação diagnóstica, autoavaliação, heteroavaliação…), que integra quase sempre que
programa atividades letivas.
Monitoriza quase sempre de forma eficaz o progresso da aprendizagem dos alunos durante o
processo de ensino-aprendizagem.
Envolve na maior parte das vezes o aluno no seu próprio processo de avaliação, consciencializando-o
das estratégias adequadas para autoavaliar e automonitorizar a sua aprendizagem.
Bom O estudante revela conhecimento de diferentes modos de avaliação, especialmente de avaliação
formativa (avaliação diagnóstica, autoavaliação, heteroavaliação…), que integra frequentemente que
programa atividades letivas.
Monitoriza frequentemente de forma eficaz o progresso da aprendizagem dos alunos durante o
processo de ensino-aprendizagem.
Envolve recorrentemente o aluno no seu próprio processo de avaliação, consciencializando-o das
estratégias adequadas para autoavaliar e automonitorizar a sua aprendizagem.
Suficiente O estudante revela conhecimento de diferentes modos de avaliação, especialmente de avaliação
formativa (avaliação diagnóstica, autoavaliação, heteroavaliação…), que integra pontualmente que
programa atividades letivas.
Monitoriza ocasionalmente de forma eficaz o progresso da aprendizagem dos alunos durante o
processo de ensino-aprendizagem.
Envolve por vezes o aluno no seu próprio processo de avaliação, consciencializando-o das estratégias
adequadas para autoavaliar e automonitorizar a sua aprendizagem.
Insuficiente O estudante revela pouco conhecimento de diferentes modos de avaliação, especialmente de
avaliação formativa (avaliação diagnóstica, autoavaliação, heteroavaliação…), que raramente integra
quando programa atividades letivas.
Raramente monitoriza o progresso da aprendizagem dos alunos durante o processo de ensino-
aprendizagem.
Nunca envolve o aluno no seu próprio processo de avaliação, consciencializando-o das estratégias
adequadas para autoavaliar e automonitorizar a sua aprendizagem.

19
DIMENSÃO II. VERTENTE DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
DOMÍNIO 9. Avaliação dos alunos
INDICADORES 9.2. Competência de avaliação através de diferentes técnicas e instrumentos

Níveis Descritores
Excelente Usa sempre instrumentos de avaliação das diferentes competências (grelhas de observação, diários
reflexivos, portfolio, gravações, etc.), em conformidade com critérios apropriados previamente
estabelecidos.
Diversifica sempre as técnicas de correção e tratamento do erro, propondo atividades de remediação,
de aplicação sistemática e individualizada, e concebendo reajustamentos que envolvam os alunos,
tendo em consideração as suas caraterísticas.
Muito bom Usa quase sempre instrumentos de avaliação das diferentes competências (grelhas de observação,
diários reflexivos, portfolio, gravações, etc.), em conformidade com critérios apropriados previamente
estabelecidos.
Diversifica quase sempre as técnicas de correção e tratamento do erro, propondo atividades de
remediação, de aplicação sistemática e individualizada, e concebendo reajustamentos que envolvam
os alunos, tendo em consideração as suas caraterísticas.
Bom Usa frequentemente instrumentos de avaliação das diferentes competências (grelhas de observação,
diários reflexivos, portfolio, gravações, etc.), em conformidade com critérios apropriados previamente
estabelecidos.
Diversifica frequentemente as técnicas de correção e tratamento do erro, propondo atividades de
remediação, de aplicação sistemática e individualizada, e concebendo reajustamentos que envolvam
os alunos, tendo em consideração as suas caraterísticas.
Suficiente Usa ocasionalmente instrumentos de avaliação das diferentes competências (grelhas de observação,
diários reflexivos, portfolio, gravações, etc.), em conformidade com critérios apropriados previamente
estabelecidos.
Diversifica ocasionalmente as técnicas de correção e tratamento do erro, propondo atividades de
remediação, de aplicação sistemática e individualizada, e concebendo reajustamentos que envolvam
os alunos, tendo em consideração as suas caraterísticas.
Insuficiente Raramente usa instrumentos de avaliação das diferentes competências (grelhas de observação,
diários reflexivos, portfolio, gravações, etc.), em conformidade com critérios apropriados previamente
estabelecidos.
Raramente diversifica as técnicas de correção e tratamento do erro, propondo atividades de
remediação, de aplicação sistemática e individualizada, e concebendo reajustamentos que envolvam
os alunos, tendo em consideração as suas caraterísticas.

20
DIMENSÃO III. POSICIONAMENTO PROFISSIONAL E SOCIAL
DOMÍNIO 10. Responsabilidade deontológica
INDICADORES 10.1. Desempenho da profissão docente baseado em fatores como a pontualidade, assiduidade,
empenho e atitude colaborativa

Níveis Descritores
Excelente Revela sempre pontualidade (na lecionação das suas aulas, na observação das aulas do orientador e
dos colegas, nas reuniões e nos seminários…) e assiduidade nas atividades do estágio.
O estudante envolve-se sempre de forma construtiva e com muito interesse e entusiasmo nas tarefas
relacionadas com o núcleo de estágio.
Presta um contributo muito positivo para o trabalho colaborativo inerente ao processo de formação,
atendendo às necessidades dos outros intervenientes do contexto educativo (colegas, estudantes,
etc.) e chegando mesmo a ajudar a ultrapassar eventuais dificuldades do grupo/núcleo de estágio.
Muito bom Revela quase sempre pontualidade (na lecionação das suas aulas, na observação das aulas do
orientador e dos colegas, nas reuniões e nos seminários…) e assiduidade nas atividades do estágio.
O estudante envolve-se habitualmente de forma construtiva e na maior parte das vezes com interesse
e entusiasmo nas tarefas relacionadas com o núcleo de estágio.
Presta um contributo positivo para o trabalho colaborativo inerente ao processo de formação,
atendendo às necessidades dos outros intervenientes do contexto educativo (colegas, estudantes,
etc.) e procurando a ajudar a ultrapassar eventuais dificuldades do grupo/núcleo de estágio.
Bom Revela pontualidade (na lecionação das suas aulas, na observação das aulas do orientador e dos
colegas, nas reuniões e nos seminários…) e assiduidade nas atividades do estágio.
O estudante envolve-se frequentemente de forma construtiva, com interesse e entusiasmo nas tarefas
relacionadas com o núcleo de estágio.
Presta um contributo sólido para o trabalho colaborativo inerente ao processo de formação, atendendo
às necessidades dos outros intervenientes do contexto educativo (colegas, estudantes, etc.) e
procurando ajudar a ultrapassar eventuais dificuldades do grupo/núcleo de estágio.
Suficiente Revela pontualidade (na lecionação das suas aulas, na observação das aulas do orientador e dos
colegas, nas reuniões e nos seminários…) e assiduidade nas atividades do estágio.
O estudante envolve-se pontualmente nas tarefas relacionadas com o núcleo de estágio de forma
satisfatória.
Presta um contributo limitado para o trabalho colaborativo inerente ao processo de formação,
atendendo às necessidades dos outros intervenientes do contexto educativo (colegas, estudantes,
etc.) e procurando esporadicamente ajudar a ultrapassar eventuais dificuldades do grupo/núcleo de
estágio.
Insuficiente Nem sempre revela pontualidade (na lecionação das suas aulas, na observação das aulas do
orientador e dos colegas, nas reuniões e nos seminários…), nem assiduidade nas atividades do
estágio.
O estudante não se envolve nas tarefas relacionadas com o núcleo de estágio ou envolve-se, mas de
forma não satisfatória.
Contribui pouco para o trabalho colaborativo inerente ao processo de formação e habitualmente não
atende às necessidades dos outros intervenientes do contexto educativo (colegas, estudantes, etc.)
nem se envolve na resolução de eventuais dificuldades do grupo/núcleo de estágio.

21
DIMENSÃO III. POSICIONAMENTO PROFISSIONAL E SOCIAL
DOMÍNIO 10. Responsabilidade deontológica
INDICADORES 10.2. Responsabilidade no desempenho das atividades inerentes ao processo de iniciação à prática
profissional

Níveis Descritores
Excelente O estudante garante continuamente o cumprimento de tarefas, de compromissos e de prazos (com os
orientadores e supervisores, com os alunos e com os colegas do núcleo de estágio) agindo sempre de
modo responsável.
Demonstra capacidade organizativa e entrega sempre, em tempo útil, os documentos solicitados, de
forma completa e cuidadosa.
Muito bom O estudante garante habitualmente o cumprimento de tarefas, de compromissos e de prazos (com os
orientadores e supervisores, com os alunos e com os colegas do núcleo de estágio) agindo quase
sempre de modo responsável.
Demonstra capacidade organizativa e entrega quase sempre, em tempo útil, os documentos
solicitados, de forma completa e cuidadosa.
Bom O estudante garante frequentemente o cumprimento de tarefas, de compromissos e de prazos (com
os orientadores e supervisores, com os alunos e com os colegas do núcleo de estágio) agindo muitas
vezes de modo responsável.
Demonstra capacidade organizativa e entrega habitualmente, em tempo útil, os documentos
solicitados, de forma completa e cuidadosa.
Suficiente O estudante garante o cumprimento de tarefas, de compromissos e de prazos (com os orientadores e
supervisores, com os alunos e com os colegas do núcleo de estágio) sob tutela e/ou controlo dos
orientadores.
Demonstra capacidade organizativa raramente e nem sempre entrega os documentos solicitados de
forma completa e cuidadosa.
Insuficiente O estudante nem sempre cumpre tarefas, compromissos e prazos (com os orientadores e
supervisores, com os alunos e com os colegas do núcleo de estágio) apesar da tutela e/ou controlo
dos orientadores.
Não demonstra capacidade organizativa e, quando entrega os documentos solicitados, apresenta-os
de forma incompleta.

22
DIMENSÃO III. POSICIONAMENTO PROFISSIONAL E SOCIAL
3
DOMÍNIO 11. Reflexão sobre a prática pedagógica
INDICADORES 11.1. Capacidade de reflexão para melhorar a ação educativa encarando a prática letiva como objeto
de estudo

Níveis Descritores
Excelente O estudante revela capacidade de reflexão sistemática e aprofundada sobre a prática letiva entendida
como objeto complexo (a partir das suas aulas e das aulas observadas), nas distintas fases do
processo de conceção, implementação e comentário da prática profissional. Essa autorreflexão é
caracterizada por uma fundamentação teórica, crítica, avaliativa e inclui justificações múltiplas.
Apresenta sempre juízos de valor pertinentes e baseados em critérios relevantes sendo capaz de
indicar alternativas para os aspetos menos bem-sucedidos das situações em questão. Dá um
contributo positivo para a melhoria não só do seu desempenho, mas também do dos outros elementos
envolvidos.
Muito bom O estudante revela capacidade de reflexão sistemática e aprofundada sobre a prática letiva entendida
como objeto complexo (a partir das suas aulas e das aulas observadas), nas distintas fases do
processo de conceção, implementação e comentário da prática profissional. Essa autorreflexão é
caracterizada por uma fundamentação teórica, crítica, avaliativa e inclui justificações.
Apresenta habitualmente juízos de valor pertinentes e baseados em critérios relevantes sendo capaz
de indicar alternativas para os aspetos menos bem-sucedidos das situações em questão.
Dá um contributo positivo para a melhoria não só do seu desempenho, mas também do dos outros
elementos envolvidos.
Bom O estudante revela capacidade de reflexão sistemática, aprofundando sobretudo algumas dimensões
da prática letiva (focando-se especialmente na sua própria prática letiva), nas distintas fases do
processo de conceção, implementação e comentário da prática profissional. Evidencia diferentes tipos
de autorreflexão, com predominância do descritivo, analítico, dialógico.
Apresenta muitas vezes juízos de valor pertinentes e baseados em critérios relevantes sendo capaz
de indicar alternativas para os aspetos menos bem-sucedidos das situações em questão.
Dá um contributo positivo para a melhoria não só do seu desempenho, mas também do dos outros
elementos envolvidos.
Suficiente O estudante revela capacidade limitada, em termos de qualidade, de reflexão sobre a prática letiva
(focando sobretudo a sua própria aula), nas distintas fases do processo de conceção, implementação
e comentário da prática profissional, sem aprofundar muito. Evidencia uma autorreflexão
predominantemente descritiva, mas pouco analítica, atribuindo frequentemente a fatores externos à
sua atuação a explicação dos aspetos menos bem-sucedidos.
Apresenta juízos de valor acríticos (i.e., não baseados em critérios objetivos) e nem sempre é capaz
de indicar alternativas para os aspetos menos bem-sucedidos das situações em questão.
Dá ocasionalmente um contributo positivo para a melhoria do seu desempenho e do dos outros
elementos envolvidos.
Insuficiente O estudante revela sempre dificuldade em realizar uma reflexão sobre a prática letiva, nas várias fases
do processo de conceção, implementação e comentário da prática profissional.
Evidencia uma autorreflexão predominantemente descritiva, atribuindo frequentemente a explicação
dos aspetos menos bem-sucedidos a fatores externos à sua atuação.
Apresenta apreciações ou impressões vagas e não é capaz de indicar alternativas para os aspetos
menos bem-sucedidos das situações em questão.
Dá raramente um contributo positivo para a melhoria do seu desempenho e do dos outros elementos
envolvidos.

3
Níveis de desempenho baseados em Ellison (2014, p. 420).
23
DIMENSÃO III. POSICIONAMENTO PROFISSIONAL E SOCIAL
DOMÍNIO 11. Reflexão sobre a prática pedagógica
INDICADORES 11.2. Aceitação da crítica e progressão

Níveis Descritores
Excelente O estudante revela recetividade em relação às críticas construtivas sobre o seu desempenho e
manifesta sempre capacidade de discussão e de articulação dessas críticas com o seu
desenvolvimento profissional.
Reconhece as potencialidades transformadoras que essas críticas possuem e reinveste-as com vista a
um aperfeiçoamento profissional, consciente de que só assim é possível construir um saber, um
4
saber-aprender/fazer, um saber-ser, um saber-compreender, saber-envolver-se mais seguros e
refletidos.
Evidencia sempre progressão relevante e significativa nos conhecimentos e na atuação, no decurso
da iniciação à prática profissional.
Muito bom O estudante revela recetividade em relação às críticas construtivas sobre o seu desempenho e
manifesta quase sempre capacidade de discussão e de articulação dessas críticas com o seu
desenvolvimento profissional.
Reconhece as potencialidades transformadoras que essas críticas possuem e reinveste-as com vista a
um aperfeiçoamento profissional, consciente de que só assim é possível construir um saber, um
saber-aprender/fazer, um saber-ser, um saber-compreender, saber-envolver-se mais seguros e
refletidos.
Evidencia quase sempre progressão relevante e significativa nos conhecimentos e na atuação, no
decurso da iniciação à prática profissional.
Bom O estudante revela recetividade em relação às críticas construtivas sobre o seu desempenho e
manifesta frequentemente capacidade de discussão e de articulação dessas críticas com o seu
desenvolvimento profissional.
Reconhece as potencialidades transformadoras que essas críticas possuem e reinveste-as com vista a
um aperfeiçoamento profissional, consciente de que só assim é possível construir um saber, um
saber-aprender/fazer, um saber-ser, um saber-compreender, saber-envolver-se mais seguros e
refletidos.
Evidencia frequentemente progressão nos conhecimentos e na atuação, no decurso da iniciação à
prática profissional.
Suficiente O estudante revela recetividade em relação às críticas construtivas sobre o seu desempenho e
manifesta por vezes capacidade de discussão e de articulação dessas críticas com o seu
desenvolvimento profissional.
Como nem sempre encara o potencial transformador das críticas, demonstra dificuldade em reinvesti-
las com vista a um aperfeiçoamento profissional.
Evidencia por vezes progressão relevante e significativa nos conhecimentos e na atuação, no decurso
da iniciação à prática profissional.
Insuficiente O estudante revela extrema dificuldade em acolher críticas construtivas sobre o seu desempenho e
raramente manifesta capacidade de discussão e de articulação dessas críticas com o seu
desenvolvimento profissional.
Como não reconhece o potencial transformador das críticas, demonstra extrema dificuldade em
melhorar a sua prática.
Evidencia raramente progressão nos conhecimentos e na atuação, no decurso da iniciação à prática
profissional.

4
Terminologia usada em Byram (2012).
24
DIMENSÃO III. POSICIONAMENTO PROFISSIONAL E SOCIAL
DOMÍNIO 12. Desenvolvimento profissional
INDICADORES 12.1. Capacidade de investimento na formação profissional e de atualização das leituras e dos
conhecimentos

Níveis Descritores
Excelente O estudante revela sempre vontade em manter atualizado, numa perspetiva de contínua evolução
pessoal e profissional, participando em atividades significativas para a sua prática docente promovidas
pela escola (núcleo de estágio) e outras instituições educativas.
Desenvolve uma pesquisa sistemática para ampliação e aprofundamento do seu conhecimento, num
espírito de enriquecimento da prática profissional, de colaboração e de partilha com outros.
Muito bom O estudante revela quase sempre vontade em manter atualizado, numa perspetiva de contínua
evolução pessoal e profissional, participando em atividades significativas para a sua prática docente
promovidas pela escola (núcleo de estágio) e outras instituições educativas.
Desenvolve uma pesquisa consistente para ampliação e aprofundamento do seu conhecimento, num
espírito de enriquecimento da prática profissional, de colaboração e de partilha com outros.
Bom O estudante revela muitas vezes vontade em manter atualizado, numa perspetiva de contínua
evolução pessoal e profissional, participando em atividades significativas para a sua prática docente
promovidas pela escola (núcleo de estágio) e outras instituições educativas.
Desenvolve uma pesquisa sólida para ampliação e aprofundamento do seu conhecimento, num
espírito de enriquecimento da prática profissional, de colaboração e de partilha com outros.
Suficiente O estudante revela pontualmente vontade em manter atualizado, numa perspetiva de contínua
evolução pessoal e profissional, participando em atividades significativas para a sua prática docente
promovidas pela escola (núcleo de estágio) e outras instituições educativas.
Desenvolve uma pesquisa limitada para ampliação e aprofundamento do seu conhecimento, num
espírito de enriquecimento da prática profissional, de colaboração e de partilha com outros.
Insuficiente O estudante raramente revela vontade em manter-se atualizado, numa perspetiva de contínua
evolução pessoal e profissional, participando em atividades significativas para a sua prática docente
promovidas pela escola (núcleo de estágio) e outras instituições educativas.
Desenvolve uma pesquisa deficitária para ampliação e aprofundamento do seu conhecimento, num
espírito de enriquecimento da prática profissional, de colaboração e de partilha com outros.

25
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

Airasian, P., & Gullickson, A. (1998). Herramientas de autoevaluación del profesorado. Bilbao: Ediciones
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Altet, M. (2000). Análise das práticas dos professores e das situações pedagógicas. Porto: Porto Editora.
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Ellison, M. (2014). CLIL as a catalyst for developing reflective practice in foreign language teacher
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Fernandes, D. (2008). Para uma teoria da avaliação no domínio das aprendizagens. In Estudos de
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Haute École Pédagogique du canton de Vaud (2004). Formation des enseignants. Référentiel de
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