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METROPOLITANO DE ANGOLA
LUANDA
2016
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO
METROPOLITANO DE ANGOLA
LUANDA
2016
Cameria, Edson Cateco.
Àqueles que de forma directa ou indirecta deram o seu contributo moral, material ou espiritual
para a realização e conclusão do curso superior ao qual o presente trabalho está relacionado...
VII
VIII
AGRADECIMENTOS
Agradeço o meu orientador, Eng.º. Jerónimo Catiavala, por suas instruções e contribuição
para a realização deste trabalho, e por disponibilizar sem reservas o seu conhecimento e
experiencia enquanto meu professor em cadeiras fundamentais ao longo dos cinco anos de
formação.
Agradeço aos colegas André Lufalo, Emanuel Canga, Maurício Soares e Lourenço Capata...
IX
X
RESUMO
Utilizou-se o programa de cálculo Autodesk Robot Structural Analysis Pro 2015 para a
modelação da estrutura do edifício em elementos finitos, para efectuar a análise estrutural e
para realizar as verificações de segurança dos elementos estruturais, com a aplicação dos
critérios e acções e combinações de acções regulamentares estabelecidas nos eurocódigos
estruturais. Utilizou-se também o programa Microsoft office Excel 365, em auxilio, para realizar
verificações de segurança e outros cálculos necessários.
Para a concretização deste projecto fez-se recurso a diversos documentos, tais como
regulamentos internacionais relacionados ao assunto, os eurocódigos estruturais, tabelas
técnicas e outras bibliografias relevantes e aceites na comunidade técnica e académica.
XI
XII
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.2 - Barco de Lambot, 1848; primeira construção de betão armado ................................. 28
Figura 3.5 - Perfil de pressão dinâmica para em função da altura Ze (Fonte: EC1-.4, fig. 7.4) ....... 46
Figura 3.6 - Zonas de pressão dinâmica em paredes e terraços (Fonte: EC1-1.4, fig.7.5 e fig.7.6) 46
Figura 3.22 - Pórtico sob efeito de acções equivalentes às imperfeições geométricas ................. 65
Figura 3.23 - Momentos flectores envoltórios Mxx na laje do piso 3 (ELU) .................................... 67
Figura 3.30 - Expressões para secção rectangular em flexão composta com armadura simétrica 78
Figura 3.31 - Secção transversal do Pilar P11 4ºAndar ................................................................... 78
Figura 3.34 - Secção transversal real e secção transversal equivalente para hipótese 2 ............... 84
Figura 3.35 - Secção transversal real e secção transversal equivalente para a hipótese 3 ............ 84
XIV
LISTA DE QUADROS
Quadro 3.1 - Características de resistência e de deformação do betão (EC2-1.1, Quadro 3.1) ..... 39
Quadro 3.4 - Coeficientes de pressão exterior para terraços (EC1-1.4, Quadro 7.2) ..................... 47
Quadro 3.5 - Valores de referência para os comprimentos das zonas ........................................... 49
XV
XVI
LISTA DE SIMBOLOS E ABREVIATURAS
Símbolos
Comprimento de rugosidade
, Comprimento de Rugosidade
; ; Alturas de referência
Coeficiente de direcção
Coeficiente de sazão
( ) Coeficiente de orografia
Coeficiente de terreno
( ) Coeficiente de Rugosidade
Intensidade da turbulência
Coeficiente de turbulência
XVII
h Altura do edifício; Altura de uma seção transversal
XVIII
Valor de cálculo do momento flector
Número de pisos
Erro admissível
XIX
Coeficiente que relaciona o recobrimento mecânico de armaduras e a altura útil
XX
M1, M2, M3 valores de cálculo de momentos flectores
Coeficiente de esbelteza
comprimento efectivo
raio de giração
Força de tracção
XXI
Notação genérica de esforço normal actuante
Coeficiente de homogeneização
; ; Parcelas da expressão de
Abreviaturas
EC0 Eurocódigo 0
EC2 Eurocódigo 2
XXII
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS .......................................................................................................................... IX
RESUMO .............................................................................................................................................. XI
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 25
1.2. OBJETIVOS..................................................................................................................................................... 25
XXIII
3.2.3. Materiais ................................................................................................................................................. 39
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................... 97
ANEXOS............................................................................................................................................... 99
XXIV
1. INTRODUÇÃO
1.1. GENERALIDADES
A engenharia de estruturas, focada na área das obras civis, é um ramo da engenharia que
lida com o comportamento e elementos estruturais sujeitos a diversos tipos de carregamentos.
Tais como são os casos das acções, tensões, deformações, variações de temperatura, etc. Os
edifícios têm a particularidade de serem as obras de engenharia civil mais comuns e observáveis
nos quais de pode evidenciar a importância do ramo de estudos da engenharia de estruturas.
O trabalho que é desenvolvido nas páginas seguintes é referente ao processo de concepção,
análise e dimensionamento da estrutura de um edifício em betão armado de laje vigada, em
conformidade com os regulamentos aplicáveis como referidos em pontos e capítulos mais
adiantados.
O presente trabalho é o corolário do curso de licenciatura em engenharia civil referido no
resumo. Os objectivos associados ao mesmo e a organização da estrutura do trabalho estão
relacionados à necessidade de exercitar-se e pôr em pratica o conjunto de conhecimentos
adquiridos durante os cinco anos de formação.
1.2. OBJETIVOS
25
Verificação de segurança relativa aos Estados Limites de Utilização:
Limitação de tensões
Controlo de fendilhação
Controlo de deformação
A história do betão armado, por razões óbvias, está intrinsecamente relacionada à história
do betão. Pois o primeiro surgiu da necessidade de aprimorar-se o segundo.
Há milénios que o homem vem desenvolvendo e explorando instintivamente as argamassas
e betões da sua época para diversos fins. A história do material remete-nos ao século XVII,
época em que os romanos (mestres na manipulação e exploração do betão) experimentaram
28
Em angola, a utilização alargada do betão e do betão armado como materiais estruturais está
relacionada com período de colonização do território pela então potencia colonial Portuguesa,
entre os séculos XVI e XX, com a necessidade de construção de fortes, fortalezas, palácios e
outras instalações para uso principalmente militar e por dignitários.
Actualmente, o betão armado é o material de estruturas civis mais abundante em Angola.
32
2.3. CONSIDERAÇÕES SOBRE ELEMENTOS FINITOS
= ∙ (2.1)
Em que:
Matriz coluna com todas as cargas nodais
Matriz de rigidez da estrutura. Coeficientes de rigidez da estrutura inteira.
Matriz coluna com todos os deslocamentos nodais
Nos dias de hoje o MEF apresenta um nível de desenvolvimento que permite a sua utilização
pela generalidade dos projectistas de estruturas e outros profissionais de áreas que transcendem
o âmbito da engenharia estrutural. A titulo ilustrativo na figura 2.12 apresenta-se um modelo
de elementos finitos de uma laje.
O sistema estrutural proposto como solução para o edifício em estudo é constituído por
pavimento em lajes vigadas, assentes sobre pilares e paredes estruturais em betão armado. Todo
o sistema transmite suas solicitações ao terreno por sapatas isoladas.
A adopção do sistema estrutural esteve condicionada aos aspectos geométricos e
arquitectónicos que o projecto impõe, procurando-se atender a todas as exigências de segurança
e utilização requeridas para um projecto de similar natureza e complexidade.
A malha de eixos de referencia para a localização e implantação dos pilares, vigas e sapatas
do edifício é regular, simples e ortogonal, como se pode constatar na figura 3.3.
A solução estrutural adoptada para as fundações consiste num sistema de sapatas isoladas.
As sapatas foram fundadas a uma profundidade de 60cm em relação ao nível superior da laje
de pavimento, admitindo-se que nesta cota o terreno tenha a capacidade resistente necessária.
Foram utilizadas sapatas quadradas centradas com os elementos estruturais verticais. Em
todas as situações, devido ao vantajoso afastamento dos elementos estruturais verticais
conjugado com a capacidade resistente admitida para solo de fundação, não houve a
necessidade de recorrer-se a sapatas conjuntas.
No modelo de cálculo, os elementos verticais correspondentes aos pilares foram
considerados encastrados ao nível das fundações. A altura das sapatas foi definida de forma a
ter um funcionamento rígido, dispensando-se assim a verificação de segurança relativa ao
estado limite último de rotura por punçoamento.
16 Fonte: Autor
38
3.2. CRITÉRIOS GERAIS DE DIMENSIONAMENTO
3.2.2. Regulamentação
3.2.3. Materiais
3.2.3.1. Betões
39
Betão de Limpeza:
Norma: NP EN 206-1
Classe de resistência à compressão: C12/15 [14]
Betão Estrutural:
Norma: NP EN 206-1
Classe de resistência à compressão: C30/37 [14]
Classes de exposição ambiental: XC2; XC1 [14]
Classes de Consistência: S3, S4 [5]
Dimensão máxima do agregado: Dmáx=20mm [5]
Classe de teor de cloretos: Cl0,4 [5]
3.2.3.2. Aços
3.2.4. Ações
Entenda-se por acção todo o agente capaz de produzir estados de tensão ou deformação na
estrutura ou em qualquer um dos seus elementos. Trata-se de um conjunto de forças aplicadas
directamente na estrutura ou um conjunto de deformações ou acelerações impostas sobre a
estrutura provocadas por assentamentos diferenciais, variações de temperatura, variações de
humidade e sismos [11].
Para efeitos de dimensionamento estrutural as acções são usualmente classificadas nos três
grupos seguintes, em função da sua variabilidade no tempo e probabilidade de ocorrência
durante o tempo de vida útil do projecto.
40
Ações Permanentes
Ações Variáveis
Ações Acidentais
Entenda-se por acção permanente a acção cuja variação de intensidade ao longo do tempo
é desprezável e cuja probabilidade de ocorrer durante o tempo de vida útil do projecto é elevada
[11]. As acções permanentes consideradas no projecto em estudo são as seguintes:
Define-se uma acção variável como toda a acção cuja variação de intensidade ao longo do
tempo não é desprezável [11].
Sobrecargas
Estas são acções que resultam da ocupação do edifício por utilização normal de pessoas,
mobiliário e objectos móveis, eventos raros previsíveis, etc. Variam em função da categoria de
utilização do espaço conforme definido no EC1-1.1 Quadro 6.1 e Quadro 6.2.
41
Os valores assumidos são os seguintes:
Elevadores
Em alternativa a uma análise dinâmica, a acção do elevador sobre o edifício foi considerada
no modelo de cálculo como o equivalente à uma acção estática uniformemente distribuída sobre
às paredes das caixas de elevador, afectada por um factor de impacto de sobrecarga igual a
100% [7].
Portanto,
Ações de Vento
Entenda-se por acção do vento as pressões exercidas pelo vento directa ou indirectamente
sobre as superfícies da estrutura ou do elemento estrutural [12].
Para efeitos de determinação destas acções, por simplificação tratou-se o edifício como uma
unidade dinamicamente independente de planta rectangular. Realizaram-se os necessários
ajustes aos critérios do EC1-1.4 para os adaptar ao edifício em estudo.
O quadro 3.2 apresenta os dados e parâmetros considerados para o cálculo das acções do
vento do caso em estudo, admitindo-se o valor básico da velocidade de referencia do vento
, = 30 / [12] e considerando um terreno de categoria III [12].
42
Quadro 3.2 - Parâmetros para determinação das acções do vento [12]
( ) , ( ) ( ) á ( ) ( ) ( ) ( ) ( / )
0.30 0.05 5.00 200.00 16.50 15.00 1.0 1.0 1.0 1.25
Em que
= ∙ ∙ (3.1)
,
substituindo
30
=1∙1∙
= 30 /
substituindo
.
0.3
= 0.19
0.05
= 0.215
43
c) Coeficiente de Rugosidade, ( ) [12]
16.50
( ) = 0.215 ∙ ln
0.30
( ) = 0.86
( )= ( )∙ ( )∙ (3.4)
Em que
30
( ) = 0.86 ∙ 1 ∙
( ) = 25.8 /
1 (3.5)
= ∙ ∙
2
Em que
substituindo
1 562.5
= ∙ 1.25 ∙ (30) =
2
= 0.563 /
44
f) Pressão dinâmica de pico ( ) [12]
( )= ( )∙ (3.6)
Em que
substituindo
( ) = 2.05 ∙ 0.563 /
( ) = 1.16 /
= (3.7)
( )∙
substituindo
1
=
16.50
1∙ 0.3
= 0.25
( ) = 1.13 /
= 15.00
No entanto, visto que a diferença entre os valores de pressão dinâmica de pico calculados
para as alturas de referencia = 16.50 e = 15.00 é insignificante, adoptou-se o maior
valor dentre os dois para efeitos de análise e escolha do perfil de pressão dinâmica a utilizar.
Figura 3.6 - Zonas de pressão dinâmica em paredes e terraços (Fonte: EC1-1.4, fig.7.5 e fig.7.6) [12]
46
Quadro 3.3 - Coeficientes de pressão exterior para paredes (EC1-1.4, Quadro 7.1) [12]
Zonas
A B D E
Coeficientes Cpe , , , , , , , ,
Quadro 3.4 - Coeficientes de pressão exterior para terraços (EC1-1.4, Quadro 7.2) [12]
Zonas
F G H I
Tipo de Cobertura , , , , , , , ,
Bordo CP
-1.6 -2.2 -1.1 -1.8 -0.7 -1.2 +0.2;-0.2 +0.2;-0.2
(hp/h=0.025)
As figuras 3.7 a 3.10 representam nos esquemas em planta uma distribuição das pressões
do vento calculadas, ajustada ao edifício em estudo. Os valores de referencia dos comprimentos
das zonas encontram-se no quadro 3.5.
17 Fonte: Autor
47
Figura 3.8 - Distribuição de pressões em planta (Vento Norte) 18
18 Fonte: Autor
19 Fonte: Autor
20 Fonte: Autor
48
Quadro 3.5 - Valores de referência para os comprimentos das zonas
Zona A B D E F G H I
Comprimento (m) 3.00 12.00 15.00 15.00 1.50 1.50 7.50 7.50
, = , ∙ ( ) (3.8)
Em que
Zona A B D E F G H I
Pressão exterior -1.40 -0.93 0.93 -0.70 -2.09 -1.90 -0.82 ±0.24
( / )
= 0.50 / .
Este valor é o resultado da aplicação da soma dos coeficientes de pressão interior sobre o
valor da pressão dinâmica de pico anteriormente calculada.
49
3.2.5. Combinações de Ações
Cada caso de carga considera a intervenção simultânea das diversas acções, combinando as
que podem ocorrer simultaneamente, afectadas pelos respectivos coeficientes de segurança γ e
os factores de combinação , , referidos em 3.2.5.3.
Em conformidade com o EC0, para efeitos de verificação de segurança fez-se uma distinção
entre Estados Limites Últimos e Estados Limites de Utilização associados às situações de
projecto relevantes.
Por definição os estados limites últimos estão associados ao colapso ou a outras formas de
rotura estrutural. Estes normalmente correspondem à capacidade resistente máxima de uma
estrutura ou elemento estrutural [11].
Em geral deve se garantir que o valor de cálculo dos efeitos das acções ( ) seja igual ou
inferior ao valor de cálculo da resistência correspondente ( ).
≤ (3.9)
(3.10)
Em que:
50
Coeficiente de segurança parcial relativo às acções variáveis ( = 1.50) [11]
Factor de combinação
Sendo o valor de cálculo dos efeitos das ações especificadas no critério de utilização e
o valor de cálculo correspondente ao valor limite do critério de utilização.
a) Combinação característica:
(3.11)
b) Combinação frequente:
(3.12)
c) Combinação quase-permanente:
(3.13)
51
Em que:
, , Fatores de combinação
Acção ,
Categoria A: Zonas de habitação 0.7 0.5 0.3
Categoria H: Coberturas 0.0 0.0 0.0
Acção do vento em edifícios (EN 1991-1.4) 0.6 0.2 0.0
52
3.3. PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS
3.3.1. Lajes
O pré-dimensionamento das lajes esteve associado ao controlo da deformação por limitação
da relação vão/altura [11]. Em conformidade com o EC2-1.1, verificou-se a expressão 3.14.
(3.14)
= 11 + 1,5 + 3,2 −1 ≤
Em que:
Para o caso em estudo, tomou-se como referencia para o pré-dimensionamento das lajes
internas a largura do painel-laje de maior vão (figura 3.11) e adoptou-se para todo edifício a
espessura resultante do pré-dimensionamento deste painel.
21
Fonte: Autor
53
Os valores básicos da relação vão/altura relativos à expressão 3.14 para os casos mais
correntes encontram-se indicados no quadro 7.4N do EC2-1-1. Considerando-se uma taxa de
armadura = 0,5% e = 1,5 ou = 0,4 obtém-se:
Esta espessura implica uma carga ponderada estimada e os valores de cálculo de momentos
flectores resistentes indicados a seguir.
= (3.15)
54
Em que:
37.70
= = 0.15 < 0.18 ( )
1 ∙ (0.11) ∙ 20 ∙ 10
12.71
= = 0.022 < 0.18 ( )
1 ∙ (0.17) ∙ 20 ∙ 10
3.3.2. Vigas
O pré-dimensionamento das vigas realizou-se procurando garantir que as alturas das vigas
respeitassem o limite ℎ ≥ [14]. Analogamente ao pré-dimensionamento das lajes, tal limite
está associado ao controlo da deformação da viga pela limitação da relação vão-altura definida
no EC2-1.1.
4.9
ℎ≥ ≥ 0.35
14
55
Adoptou-se como largura da seção rectangular das vigas a espessura da parede subjacente.
Ou seja, para todas as vigas b=0.20m (figura 3.12).
3.3.3. Pilares
O pré-dimensionamento dos pilares consistiu em determinar-se inicialmente as áreas das
secções transversais dos pilares do edifício e posteriormente as dimensões b e h das referidas
seções. Este pré-dimensionamento está associado à verificação de segurança aos estados limites
últimos de compressão simples [4], ou seja:
≤ (3.16)
Em que:
= ∙ ∙ (3.17)
= ∙ + ∙ (3.18)
22
Fonte: Autor
56
Em que
∙ ∙
≥ (3.19)
+ 1%
No caso em estudo, tomaram-se como referencias para o pré-dimensionamento as áreas de
influência dos pilares do piso 0, como são mostradas na figura 3.13, e os valores obtidos foram
adoptados para o edifício todo.
12.26 ∙ 15.95 ∙ 5
≥ → ≥ 0.042
20 ∙ 10 + 1% ∙ 434 ∙ 10
0.042
= ℎ→ℎ= = = 0.17
0.25
57
O presente método de pré-dimensionamento de pilares não contempla os efeitos de flexão
composta e flexão desviada resultantes das acções horizontais do vento.
23
Fonte: Autor
58
3.3.4. Fundações
O pré-dimensionamento das fundações consistiu em determinar-se as dimensões
preliminares das sapatas do edifício admitindo-se determinado valor de tensão resistente de
solo. Admitiu-se por simplificação e para efeitos de pré-dimensionamento das fundações um
solo de capacidade resistente igual =3 [3].
Área em planta:
(3.20)
≤
∙
Em que
Altura da sapata:
− − (3.21)
≤ ≤
4 2
Em que
- Altura da sapata
24
Fonte: Autor
59
A título de exemplo, no quadro 3.9 apresentam-se os resultados do pré-dimensionamento
da sapata do pilar P2. Um quadro completo com os resultados do pré-dimensionamento das
sapatas de pilares é disponibilizado em anexo. Adoptou-se um formato quadrado para todas as
sapatas do edifício.
Quadro 3.9 - Pré-dimensionamento da sapata do pilar P2
Dimensões da planta (m, m2) Altura (m)
SAPATA Nsd(kN)
Área A B a H
SF2 624.10 2.10 1.45 1.45 0.25 0.30
3.3.5. Escadas
Procedendo analogamente ao pré-dimensionamento das lajes convencionais, obtêm-se para
as escadas os resultados calculados adiantes conforme o modelo da figura 3.15.
2.95
≤ 20 → ≤ 20 → ≥ 0.15
Esta espessura implica uma carga ponderada estimada e os valores de cálculo de momento
flector seguintes:
12.26(2.95)
= = → = 13.34 /
8 8
Verificando critério de economia < 0.18. obtém-se:
13.34
= = = 0.03 < 0.18 ( )
1 ∙ (0.15) ∙ 20 ∙ 10
25
Fonte: Autor
60
3.4. MODELAÇÃO E ANÁLISE ESTRUTURAL
Neste modelo foram inseridas todas as acções sobre a estrutura e efectuadas as combinações
de acções regulamentares para obter-se os esforços de dimensionamento das peças. Os efeitos
produzidos pelas acções nas estruturas foram quantificados assumindo o comportamento dos
materiais em regime elástico linear.
26
Fonte: Autor
61
A verificação da segurança dos elementos que compõem a estrutura foi efectuada em relação
aos estados limites de utilização e aos estados limites últimos. Para tal os esforços devidos às
acções de projecto foram combinados de acordo com as regras definidas no EC1-1.1.
Figura 3.17 - Vista em planta do modelo de cálculo 27 Figura 3.18 - Modelo cálculo 3D do piso 4 (shapes on) 29
Figura 3.19 – Modelação de escadas 28 Figura 3.20 - Modelo de cálculo mostrando acções do
vento norte 30
27
Fonte: Autor
28
Fonte: Autor
29
Fonte: Autor
30
Fonte: Autor
62
3.4.2. Efeitos de segunda ordem
A análise estrutural efectuada sobre o modelo de cálculo atrás descrito foi desenvolvida
admitindo-se as seguintes hipóteses/condições:
Tais imperfeições foram contempladas no modelo de cálculo por uma acção horizontal
equivalente determinada pela expressão 3.22 (figura 3.21). [2][14]
= (3.22)
Em que:
63
= (3.23)
Em que
2 2 (3.24)
= ; ≤ ≤1
√ 3
1 (3.25)
= 0.5 1 +
Em que
2
= = 0.49
√16.50
31
Fonte: Autor
64
No entanto, adoptou-se = 2 3 em cumprimento da condição associada à expressão 3.24.
1
= 0.5 1 + = 0.71
22 ∙ 5
1 2
= ∙ ∙ 0.71 ∙ 2164.66
200 3
= 5.20
Sendo que
= 2164.66
= 0.0024
A figura 3.22 representa o pórtico sob efeito das acções equivalentes calculadas para o
edifício.
32
Fonte: Autor
65
3.4.4. Validação dos resultados
A validação dos resultados retornados pelo modelo de cálculo consistiu em avaliar
comparativamente os resultados retornados pelo programa com os resultados que seriam
expectáveis.
Por exemplo, uma verificação simples efectuada na fase inicial foi a comparação entre o
valor da reacção vertical total do edifício fornecido pelo programa e a soma por cálculo manual
de todas as acções verticais inseridas, isto é,
Soma manual do peso próprio da estrutura e todas acções verticais inseridas: 14.926,18Kn
14.926,18
(%) = − 1 ∙ 100 = 0.58%
14.840,11
= 0.58% < = 5% ( )
Por este meio pode se aferir que o modelo de cálculo está correcto, confirmando a correcta
inserção de dados e permitindo uma total confiança nos resultados devolvidos pelo programa.
66
3.5. DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS PARA
VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA RELATIVA AOS ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS
3.5.1. Lajes
As lajes foram dimensionadas para a verificação de segurança em relação aos estados limites
últimos de flexão simples e esforços transversos. As áreas de armaduras das lajes foram
calculadas admitindo-se uma viga equivalente de secção rectangular de base igual a 1m.
Nas figuras 3.23 e 3.24 estão representados a titulo de referencia os valores de cálculo
envoltórios referentes às combinações relativas aos estados limites últimos de flexão simples
da laje do piso 3.
33
Fonte: Autor
67
Figura 3.24 - Momentos flectores envoltórios MYY na laje do piso 3 (ELU) 34
Armadura Inferior (Dir.Y) Msd(X+) 11,37 0,054 0,055 0,068 0,731 10,00 2,61
Armadura Superior (Dir.Y) Msd(X-) 32,72 0,154 0,169 0,209 2,636 10,00 8,00
Armadura Inferior (Dir.X) Msd(Y+) 6,75 0,032 0,032 0,040 0,416 10,00 1,53
Armadura Superior (Dir.X) Msd(Y-) 38,18 0,180 0,201 0,248 3,295 10,00 9,50
2
Obs.: valores de As em cm /m.
Designação Msd (kNm) As1, adoptado ρAs1 (%) As, min As, max Ԑs≥2,175‰ Ԑc<3,5‰
34
Fonte: Autor
68
3.5.2. Vigas
Flexão simples
Figura 3.25 - Princípios base e relações de grandezas para flexão simples. Método Parábola-rectângulo35
= (3.26)
(1 − ) (3.27)
=
= (3.28)
= (3.29)
35
Fonte: adaptada de Cachim, Morais, 2013, p.105
69
Percentagem mecânica de armaduras [4]:
Para ≤ e ≤ tem-se
(3.30)
= (1 − ) − (1 − ) −2
Em que
= = 0.10
(3.31)
= − −2 ; = 0.973
= + (3.32)
Em que
−
= (3.33)
1−
- Momento flector reduzido
70
As expressões 3.34 e 3.35 determinam as extensões nas armaduras.
1− (3.34)
= ; = 0.35%
(3.35)
= 1− ; = 0.35%
0.10
≥ → ≥ → ≥ 0.264 (3.36)
2.175
1− 1−
3.5
Abaixo deste limite imposto pela expressão 3.36 o aço comprimido encontra-se em regime
elástico, ou seja., subaproveitado.
Esforços transversos
A verificação de segurança relativa aos estados limites últimos de resistência aos esforços
transversos realizou-se com recurso a expressão 3.37 [4].
0.18 (3.37)
, = (100 ) + 0.15 ; 0.035 + 0.15
Em que
200
= 1+ ; 2.0
= ; 0.02
71
MPa – Valor característico da tensão de rotura a compressão do betão
= ; 0.2
Nos casos em , é maior que o valor de esforço transverso actuante se adoptou um valor
mínimo de armaduras de esforço transverso obtido com a expressão 3.38 [4].
, 0.08 (3.38)
= ; =1
Nos casos em que o valor , é inferior ao valor do esforço transverso actuante, calculou-
se a resistência garantida pela armadura mínima de esforço transverso e verificou-se a mesma
= (3.39)
Em que
= (3.40)
,
( + )
72
Em que
=1
(3.41)
= 0.6 1 − ;
250
Figura 3.26 – Valores extremos da envoltória de momentos Figura 3.27 - Secção transversal 36
= 0.26 (3.42)
,
= 0.04 (3.43)
,
2.9
, = 0.26 ∙ 20 ∙ 35.3 → , = 1.06
500
36
Fonte: Autor
73
Cálculo de armaduras longitudinais:
Secção 1
43.07
= → = 0.086 < = 0.308 ( )
0.20 ∙ 0.353 ∙ 20 ∙ 10
20
, = 0.09 ∙ 20 ∙ 35.3 ∙ → , = 2.92
435
= 0.00; , = 0.00 ∙ → , = 0.00
(1 − 0.00)0.09
= 0.8095 → = 0.111 < = 0.448 ( )
1 − 0.111
= 0.35% → = 2.8% > = 0.2175% ( )
0.111
Fazendo = 0.10% obtém-se a expressão 3.44 para o cálculo de .
(3.44)
=
1−
Substituindo os dados na expressão 3.44 obtém-se o seguinte valor:
0.10 ∙ 0.111
= → = 0.125% (Rotura ideal; ok)
1 − 0.111
Secção 2
= 1.51
= 0.00
Secção 3
= 3.89
= 0.00
74
Calculo de armaduras transversais
0.08√30
= 1.75
, ,
= ∙ 200 ∙ 1 →
500
200
= 1+ ; 2.0 = (1.75; 2.0) → = 1.75
353
292
= ; 0.02 = (0.0041; 0.02) → = 0.0041
200 ∙ 353
0.18
, , = (100 ) + 0.15
0.18
, , = ∙ 1.75 ∙ (100 ∙ 0.0041 ∙ 30) + 0.15 ∙ 0 200 ∙ 353
1.5
, , = 34.22
, , = 0.035 + 0.15
, , = 34.23
Portanto,
75
Cálculo da armadura transversal necessária
72.93
= → = 2.11
0.9 ∙ 0.353 ∙ 435 ∙ 10 ∙ 2.5
No entanto, adoptou-se Ø6//125 – 2.3cm2/m.
= 2.70
Pormenorização
37
Fonte: Autor
76
3.5.3. Pilares
Verificou-se para todos os casos e todas as combinações ELU a interacção definida pela
expressão 3.45 [4][14].
, , (3.45)
+ ≤1
, ,
Em que:
38
Fonte: adaptada de Cachim, Morais, 2013, p.118
77
Figura 3.30 - Expressões para secção rectangular em flexão composta com armadura simétrica 39
Seja o Pilar P11 / Elemento 257 / 4º Andar / combinação 37 (ELU), representado na imagem
abaixo (figura 3.31). O Quadro 3.15 contém os valores dos esforços para o dimensionamento
pilar.
39
Fonte: adaptada de Cachim, Morais, 2013, p.124
78
Cálculo de Armaduras Longitudinais:
= = (3.46)
ℎ
Substituindo
158.99
= → = 0.127
0.25 ∙ 0.25 ∙ 20 ∙ 10
Valor do expoente a [4]:
0.5(0.127 − 0.1)
=1+ → = 1.023
0.6
Momentos Flectores Resistentes, Mrd,y e Mrd,z.
, ,
Na equação 3.45 Admitindo-se = 0.5 e = 0.5 obtém-se
, ,
,
, = (3.48)
(0.5)
,
, = (3.49)
(0.5)
substituindo
18.74
, = → , = 36.90
(0.5) .
16.78
, = → , = 33.04
(0.5) .
, 36.90
μ = = → μ = 0.118
0.25 ∙ 0.25 ∙ 20 ∙ 10
79
, 33.05
μ = = → μ = 0.106
0.25 ∙ 0.25 ∙ 20 ∙ 10
0.03
= = = 0.5 − = 0.5 − → = 0.38
ℎ 0.25
ν = 1.0 − ν = 1 − 0.127 → ν = 0.873
= 1.00
20
= ℎ = 0.169 ∙ 25 ∙ 25 ∙ → = 2.43
2 2 ∙ 435
20
= ℎ = 0.137 ∙ 25 ∙ 25 ∙ → = 1.97
2 2 ∙ 435
= ∙ (3.50)
, ∅ ,∅
Em que
80
Área Mínima de Armaduras, As,min.
0.10 (3.51)
, = ; 0.002
Substituindo
0.10 ∙ 158.99
, = ∙ 10 ; 0.002 ∙ (25) → , = (0.37 ; 1.25 )
435 ∙ 10
= 1.25 < = 2.51 2 (ok)
, ,
, = 0.04 = 0.04 ∙ 25 → , = 25
Verificação da esbelteza
Em que
= - raio de giração
Substituindo
0.7 ∙ 3.10 2.17 2.17
= = = → = 30.09
0.25 ∙ 0.25 0.000325 0.072
12 0.625
0.25 ∙ 0.25
20 (3.53)
=
√
Em que
200
= 1+ ; 2.0 = (1.95; 2.0) → = 1.95
220
243
= ; 0.02 = (0.0044; 0.02) → = 0.0044
250 ∙ 220
0.18
, , = ∙ 1.95 ∙ (100 ∙ 0.0044 ∙ 30) + 0.15 ∙ 0 250 ∙ 220
1.5
, , = 30.42
, , = 28.71
, = , , ; , , = (30.42 ; 28.71 )
, = 30.42
82
Como se pode observar, não é necessária armadura de esforço transverso no pilar. No
entanto, em cumprimento dos requisitos relativos ao diâmetro mínimo e espaçamento máximo
impostos pelo EC2-1.1 adoptar-se-á uma armadura transversal correspondente à Ø6//160mm
ao logo do pilar, como se pode observar na pormenorização representada na figura 3.32.
3.5.4. Escadas
40
Fonte: Autor
83
Hipótese 1:
≅ 0.76 (3.54)
ℎ (3.55)
≅ −
2ℎ + 2
− ∙ (3.56)
= +
Figura 3.33 - Secção transversal real e secção transversal
equivalente para hipótese 1
Hipótese 2:
≅ − (3.57)
2
ℎ (3.58)
≅ −
2ℎ +
Hipótese 3:
≅ℎ− (3.60)
ℎ (3.61)
≅ +
2 2
(3.62)
= +
2
Figura 3.35 - Secção transversal real e secção transversal
equivalente para a hipótese 3
= (3.63)
84
Nos quadros 3.16 e 3.17 apresentam-se, a titulo de exemplo, alguns dados e resultados
relativos a aplicação das referidas fórmulas ao dimensionamento das paredes do núcleo de
elevador. Um quadro completo é disponibilizado em anexo.
Quadro 3.16 - Valores dos esforços para o dimensionamento do núcleo
Piso/Secção/Combinação Nsd (kN) Msd,xx (kNm) Msd,yy (kNm)
1/1/42 2712,60 102,59 2128,36
1/1/43 2660,45 2241,93 275,75
41
Fonte: Autor
85
3.5.6. Fundações
Situação 1
Condição: >
=2∙ − = −2
2
=
− 0.35
Figura 3.37 – Expressões para o cálculo da força de tracção em sapatas (Fonte: IST Lisboa; Módulo 5)
Situação 2
Condição: <
=2∙ − = −2
2
=
− 0.35
4
= ∙
2 −2
Figura 3.38 - Expressões para o cálculo da força de tracção em sapatas (Fonte: IST Lisboa; Módulo 5)
86
As áreas de armaduras foram calculadas por meio das expressões 3.64 e 3.65.
= ; (3.64)
= ; (3.65)
∙
Em que,
Foi dispensada a verificação de segurança ao estado limite de rotura por punçoamento das
sapatas pois a altura das mesmas foi definida de forma a garantir um funcionamento rígido.
Direcção x:
0.25
= = 0.0625
4 4
, 6.32
= = → = 0.01 < 0.0625
624.1
0.27
= → = 0.98
1.45
4 − 0.35 ∙ 0.25
1.45 624.1
= ∙ → = 316.42
2 1.45 − 2 ∙ 0.01
316.42
= → = 322.87
0.98
87
Portanto,
322.87 322.87
, = → , = 7.42 → = → = 5.11 ⁄
435 ∙ 10 435 ∙ 10 ∙ 1.45
Adoptou-se Ø10//150mm; 5.20cm2
Direcção y:
Pormenorização:
42
Fonte: Autor
88
3.6. VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA RELATIVA AOS ESTADOS LIMITES DE
SERVIÇO
Posição da LN [4]:
43
Fonte: adaptada de Cachim, Morais. 2013, p.203.
89
Inércia de secções não fendilhadas [4]:
1 1 (3.68)
= + (ℎ − ) + ( − 1)( − ) +( − 1)( − )
3 3
Tensões [4]:
= − (3.69)
= − (ℎ − ) (3.70)
= + ( − ) (3.71)
= − ( −d ) (3.72)
= − (3.73)
(ℎ − )
= ∙ (3.74)
90
em que,
− + − =0 (3.75)
=3 1− (3.76)
2
=6 ( − 1) + −1 + (3.77)
=6 ( − 1) + −1 + (3.78)
(3.79)
=
(3.80)
=
= − (3.81)
(3.82)
=− =− +
Tensões [4]:
−
= = (3.83)
(
2 1−3 + − 1) 1 − −
−
= = ∙ (3.84)
−1 (3.85)
= =
91
3.6.2. Controlo de Fendilhação
(3.86)
= 11 + 1,5 + 3,2 −1 ≤
1 ´ (3.87)
= 11 + 1,5 + >
− ´ 12
Em que:
92
4. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
0.10
Armadura mínima , = ; 0.002 Pilares
, = 0.002
Paredes
, = max(25% , ; 0.001 )
Espaçamento transversal
= min(0.75 ; 600 ) Vigas e lajes
entre ramos de estribos
93
94
5. CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quanto a segurança, basta que sejam respeitados os critérios normativos relativos ao tipo de
estrutura e sua função, para que se considere que a mesma esteja garantida. No entanto, quanto
a economia, é importante que sempre que possível se considere a hipótese de adoptar-se
elementos estruturais mais esbeltos ou que exijam menos consumo de matéria prima para sua
produção.
95
no que diz respeito ao relacionamento com colegas de actividade e profissionais da área
experientes. Entende-se que todas estas experiências sejam importantes para a vida profissional.
96
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últimos de elementos com esforço axial não desprezável. Módulo 3 2008/2009. Instituto
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Módulo 5 2008/2009. Acessível no Instituto Superior Técnico – IST, Lisboa / Portugal.
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Qualidade. Lisboa, 2009
97
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Regras para Edifícios. Comité Europeu da Normatização, Bruxelas. Versão Portuguesa
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armado-edificios?part=3. Acesso 29/06/2016.
98
ANEXO A - PEÇAS ESCRITAS