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Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo
aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do
Vale do Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o
Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo.
CP Código Penal
MP Ministério Público
Condição de procedibilidade
Determinado acontecimento jurídico que sem o qual não se pode deflagrar uma
ação judicial.
Direito Penal
Ramo do Direito Público, utilizado pelo Estado para coordenar a vida social das
pessoas, tipificando os crimes e as contravenções e, assim, estipulando suas
respectivas penas.
Direito Tributário
Extinção da punibilidade
Ilícito penal
Ilícito tributário
Inconstitucional
Prisão
Aquele que comete uma infração penal. Que cumpre o descrito na norma penal
incriminadora, e que deveria, em regra, receber a pena cominada.
Tributo
INTRODUÇÃO..................................................................................... 1
CAPÍTULO 1........................................................................................ 3
CAPÍTULO 2...................................................................................... 33
CAPÍTULO 3...................................................................................... 58
ASPECTOS CONTROVERSOS.........................................................58
3.1 PAGAMENTO DO TRIBUTO OU CONTRIBUIÇÃO SOCIAL COMO CAUSA
DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE......................................................................58
3.1.1 Evolução Histórica da Extinção da Punibilidade pelo Pagamento do
Tributo ou Contribuição Social...........................................................................59
3.1.2 Aspectos Doutrinários................................................................................64
3.1.3 A questão do Parcelamento da Dívida......................................................68
3.2 CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE DA AÇÃO PENAL POR CRIME
CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA.......................................................................70
3.2.1 Prévio Exaurimento da Via Administrativa...............................................71
3.3 O ART. 2º, INCISO II DA LEI 8.137/90 FACE A PROIBIÇÃO DA PRISÃO
POR DÍVIDA..........................................................................................................75
3.3.1 Prisão Por Dívida no Ordenamento Jurídico Brasileiro..........................75
3.3.2 Da Inconstitucionalidade do Art. 2º, Inciso II da Lei 8.137/90.................78
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................... 84
1
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 23ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. Pg. 2.
2
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, volume 1 parte geral. 9ª ed. São Paulo: Saraiva.
2005. Pg. 1.
3
LEAL, João José. Direito Penal Geral. 3ª ed. Florianópolis: OAB/SC Editora, 2004. Pg. 38.
5
7
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. PIERANGUELI, José Henrique. Manual de direito penal brasileiro,
vol 1. 6º ed. São Paulo: RT, 2006. Pg. 90.
8
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 23ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. Pg. 4.
7
Isto significa que não é o Direito Penal, com suas normas repressivas,
que proíbe matar, roubar, caluniar, etc. Sua função é de natureza
punitiva e, por isso, cabe-lhe punir quem venha a realizar um
homicídio, um roubo, ou uma calúnia. O infrator da lei penal, por isso,
não está contrariando uma proibição de natureza penal, mais
realizando o tipo penal. A proibição de matar, roubar, caluniar, etc.,
preexiste ao Direito Penal e está contida no sistema jurídico como um
todo, principalmente nas normas do Direito Civil.10
9
BARROS, Flávio Augusto Monteiro de. Direito penal, parte geral. Vol1. 4ª ed. São Paulo: Saraiva,
2004. Pg. 5.
10
LEAL, João José. Direito Penal Geral. 3ª ed. Florianópolis: OAB/SC Editora, 2004. Pg. 49.
8
11
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 23ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. Pg. 5.
12
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 23ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. Pg. 5. No
mesmo sentido: LEAL, João José. Direito Penal Geral. 3ª ed. Florianópolis: OAB/SC Editora, 2004.
Pg. 50 e BARROS, Flávio Augusto Monteiro de. Direito penal, parte geral. Vol1. 4ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2004. Pg. 5.
9
Para Leal:
13
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 23ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. Pg. 82.
14
LEAL, João José. Direito Penal Geral. 3ª ed. Florianópolis: OAB/SC Editora, 2004. Pg. 180.
10
15
BARROS, Flávio Augusto Monteiro de. Direito penal, parte geral. Vol1. 4ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2004. Pg. 114.
16
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 2º ed. São Paulo: RT, 2006. Pg. 158.
17
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, volume 1: parte geral. 9ª ed. São Paulo: Saraiva.
2005. Pg. 112.
11
18
LEAL, João José. Direito Penal Geral. 3ª ed. Florianópolis: OAB/SC Editora, 2004. Pg. 181.
19
LEAL, João José. Direito Penal Geral. 3ª ed. Florianópolis: OAB/SC Editora, 2004. Pg. 181.
12
20
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. PIERANGUELI, José Henrique. Manual de direito penal brasileiro,
vol 1. 6º ed. São Paulo: RT, 2006. Pg. 488.
13
Continua:
E ainda:
21
BARROS, Flávio Augusto Monteiro de. Direito penal, parte geral. Vol1. 4ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2004. Pg. 116.
22
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 2º ed. São Paulo: RT, 2006. Pg. 159.
23
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 2º ed. São Paulo: RT, 2006. Pg. 160.
24
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 2º ed. São Paulo: RT, 2006. Pg. 160.
14
25
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. PIERANGUELI, José Henrique. Manual de direito penal brasileiro,
vol 1. 6º ed. São Paulo: RT, 2006. Pg. 338.
26
BARROS, Flávio Augusto Monteiro de. Direito penal, parte geral. Vol1. 4ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2004. Pg. 116.
27
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 23ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. Pg. 84.
15
28
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. PIERANGUELI, José Henrique. Manual de direito penal brasileiro,
vol 1. 6º ed. São Paulo: RT, 2006. Pg. 352.
29
Código Penal Brasileiro. Artigo 18, inciso I.
30
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, volume 1: parte geral. 9ª ed. São Paulo: Saraiva.
2005. Pg. 198.
16
Para Leal:
31
LEAL, João José. Direito Penal Geral. 3ª ed. Florianópolis: OAB/SC Editora, 2004. Pg. 241.
32
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, volume 1: parte geral. 9ª ed. São Paulo: Saraiva.
2005. Pg. 200.
33
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 23ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. Pg. 129.
17
ocorra. Para isso obrigou-se, o homem, a respeitar a vida alheia como se sua
fosse. A sociedade não aceita que, agindo individualmente, um indivíduo
extrapole suas liberdades e, assim, acabe por ferir bens jurídicos alheios. Para
tanto, é necessário que as pessoas pratiquem seus atos com o devido cuidado
para não causar prejuízo a nenhum bem juridicamente tutelado de outros.
37
LEAL, João José. Direito Penal Geral. 3ª ed. Florianópolis: OAB/SC Editora, 2004. Pg. 250.
38
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, volume 1: parte geral. 9ª ed. São Paulo: Saraiva.
2005. Pg. 206.
39
Código Penal Brasileiro. Artigo 18, inciso II.
40
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 23ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. Pg. 136.
19
Conforme Nucci:
41
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 2º ed. São Paulo: RT, 2006. Pg. 220.
42
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 23ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. Pg. 140.
20
devida qualificação técnica para tanto. Como motorista que atropela e mata um
transeunte quando dirigia sem possuir carteira de habilitação.
43
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, volume 1: parte geral. 9ª ed. São Paulo: Saraiva.
2005. Pg. 209.
44
TAVARES, Alexandre Macedo. Fundamentos de Direito Tributário. 3º ed. Florianópolis:
Momento Atual, 2006. Pg. 5.
21
45
EISELE, Andreas. Apropriação indébita e ilícito penal tributário. São Paulo: Dialética. 2001. Pg.
20.
46
HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 7º ed. São Paulo: Atlas, 2001. Pg. 449.
22
47
DENARI, Zelmo; COSTA JR, Paulo José da. Infrações tributárias e delitos fiscais. 4º ed. São
Paulo: Saraiva, 2000. Pg. 16.
48
DENARI, Zelmo; COSTA JR, Paulo José da. Infrações tributárias e delitos fiscais. 4º ed. São
Paulo: Saraiva, 2000. Pg. 03.
49
MACHADO, Hugo de Brito. Direito penal tributário contemporâneo: estudos de especialista. São
Paulo: Atlas, 1995. Pg. 42.
23
E assim continua:
50 50
TAVARES, Alexandre Macedo. Fundamentos de Direito Tributário. 3º ed. Florianópolis:
Momento Atual, 2006. Pg. 151.
51
EISELE, Andreas. Apropriação indébita e ilícito penal tributário. São Paulo: Dialética. 2001. Pg.
21.
52
TAVARES, Alexandre Macedo. Fundamentos de Direito Tributário. 3º ed. Florianópolis:
Momento Atual, 2006. Pg 166.
24
53
TAVARES, Alexandre Macedo. Fundamentos de Direito Tributário. 3º ed. Florianópolis:
Momento Atual, 2006. Pg 167.
54
“A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.
25
57
FERRACINI, Luiz Alberto. Crime de sonegação fiscal. 2º ed. Campinas, SP: Agá Júris Editora,
2000. Pg. 70.
58
Constituição Federal. Art. 5º, inciso XXXV.
59
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg.
55.
60
MACHADO, Hugo de Brito. Direito penal tributário contemporâneo: estudos de especialista. São
Paulo: Atlas, 1995. Pg. 60.
27
61
DENARI, Zelmo; COSTA JR, Paulo José da. Infrações tributárias e delitos fiscais. 4º ed. São
Paulo: Saraiva, 2000. Pg. 15.
28
conseqüente punição pela via administrativa ao agente, pode este sofrer sanção
na esfera civil e ainda criminal.
Traz-nos Ferracini:
(...) é possível que em certos casos alguém pode ser condenado pelo
cometimento de crime de sonegação fiscal, embora a própria
administração chegue depois a conclusão de que não há tributo
devido.
62
FERRACINI, Luiz Alberto. Crime de sonegação fiscal. 2º ed. Campinas, SP: Agá Júris Editora,
2000. Pg. 70.
63
MACHADO, Hugo de Brito. Direito penal tributário contemporâneo: estudos de especialista. São
Paulo: Atlas, 1995. Pg. 58.
29
64
FERRACINI, Luiz Alberto. Crime de sonegação fiscal. 2º ed. Campinas, SP: Agá Júris Editora,
2000. Pg. 70.
65
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg.
60.
66
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg
68.
30
67
DENARI, Zelmo; COSTA JR, Paulo José da. Infrações tributárias e delitos fiscais. 4º ed. São
Paulo: Saraiva, 2000. Pg. 82.
68
EISELE, Andreas. Apropriação indébita e ilícito penal tributário. São Paulo: Dialética. 2001. Pg.
141.
69
EISELE, Andreas. Apropriação indébita e ilícito penal tributário. São Paulo: Dialética. 2001. Pg.
143.
31
70
Constituição Federal. Art. 5º, § 3º.
32
71
EISELE, Andreas. Apropriação indébita e ilícito penal tributário. São Paulo: Dialética. 2001. Pg.
156.
33
CAPÍTULO 2
72
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 21ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. Pg.811.
34
73
TAVARES, Alexandre Macedo. Fundamentos de Direito Tributário. 3º ed. Florianópolis:
Momento Atual, 2006. Pg. 9.
74
Código Tributário Nacional. Art. 3.
35
75
SILVA, José Geraldo da. Leis penais especiais anotadas. 7º ed. Campinas, SP: Millennium
Editora, 2005. Pg. 273.
36
76
EISELE, Andreas. Crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Dialética, 2002. Pg. 140.
77
STOCO, Rui. Leis penais especiais e sua interpretação jurisprudencial. Coordenação: Alberto
Silva Franco, Rui Stoco. 7º ed. São Paulo: RT, 2002. Pg. 609.
78
STOCO, Rui. Leis penais especiais e sua interpretação jurisprudencial. Coordenação: Alberto
Silva Franco, Rui Stoco. 7º ed. São Paulo: RT, 2002. Pg. 609.
37
79
EISELE, Andreas. Crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Dialética, 2002. Pg. 142.
80
EISELE, Andreas. Crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Dialética, 2002. Pg. 143.
38
81
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg.
98.
39
E continua:
82
EISELE, Andreas. Crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Dialética, 2002. Pg. 144.
83
EISELE, Andreas. Crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Dialética, 2002. Pg. 144.
40
84
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg.
158.
41
E continua:
85
KERN, Alexandre. O controle penal administrativo nos crimes contra a ordem tributária. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2002. Pg. 60.
86
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg.
159.
87
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg.
160.
42
88
STOCO, Rui. Leis penais especiais e sua interpretação jurisprudencial. Coordenação: Alberto
Silva Franco, Rui Stoco. 7º ed. São Paulo: RT, 2002. Pg. 622.
43
Para Eisele:
Portanto, trata-se de crime próprio, que pode ser praticado tanto pelo
contribuinte quanto pelo responsável tributário (o que não exclui a
possibilidade de ocorrência de co-autoria ou participação).92
89
EISELE, Andreas. Crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Dialética, 2002. Pg. 170.
90
KERN, Alexandre. O controle penal administrativo nos crimes contra a ordem tributária. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2002. Pg. 60.
91
KERN, Alexandre. O controle penal administrativo nos crimes contra a ordem tributária. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2002. Pg. 60.
92
EISELE, Andreas. Crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Dialética, 2002. Pg. 182.
44
Não se trata de crime funcional, pois o sujeito ativo pode ser qualquer
pessoa que ocupe função nas empresas e instituições financeiras
privadas que se dedicam a esse mister.93
E assim segue:
93
STOCO, Rui. Leis penais especiais e sua interpretação jurisprudencial. Coordenação: Alberto
Silva Franco, Rui Stoco. 7º ed. São Paulo: RT, 2002. Pg. 623.
94
EISELE, Andreas. Crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Dialética, 2002. Pg. 194.
95
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg.
206.
45
É o entendimento de Lovatto:
Já para Paulino:
96
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg.
206.
97
LOVATTO, Alécio Adão. Crimes tributários: aspectos criminais e processuais. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2000. Pg 104.
98
PAULINO, José Alves. Crimes contra a ordem tributária.Brasília: Brasília Jurídica, 1999. Pg. 65.
46
99
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg.
161.
100
STOCO, Rui. Leis penais especiais e sua interpretação jurisprudencial. Coordenação: Alberto
Silva Franco, Rui Stoco. 7º ed. São Paulo: RT, 2002. Pg. 622.
47
101
EISELE, Andreas. Crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Dialética, 2002. Pg. 191.
102
EISELE, Andreas. Crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Dialética, 2002. Pg. 191.
103
KERN, Alexandre. O controle penal administrativo nos crimes contra a ordem tributária. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2002. Pg. 64.
48
tipificado no art. 2º, o agente tem que estar “com a ação voltada para a
sonegação de tributos”104
Para Paulino:
104
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg.
160.
105
PAULINO, José Alves. Crimes contra a ordem tributária.Brasília: Brasília Jurídica, 1999. Pg. 85.
106
PAULINO, José Alves. Crimes contra a ordem tributária.Brasília: Brasília Jurídica, 1999. Pg. 86.
107
Constituição da República Federativa do Brasil. Artigo 5º, inciso II.
49
108
EISELE, Andreas. Crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Dialética, 2002. Pg. 172.
109
KERN, Alexandre. O controle penal administrativo nos crimes contra a ordem tributária. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2002. Pg. 61.
110
STOCO, Rui. Leis penais especiais e sua interpretação jurisprudencial. Coordenação: Alberto
Silva Franco, Rui Stoco. 7º ed. São Paulo: RT, 2002. Pg. 622.
50
111
EISELE, Andreas. Crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Dialética, 2002. Pg. 192.
112
KERN, Alexandre. O controle penal administrativo nos crimes contra a ordem tributária. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2002. Pg. 65.
51
É o entendimento de Corrêa:
Não havendo dolo dirigido para este fim, inexiste delito contra a ordem
tributária, seja praticado pelo particular, seja pelo funcionário público.
113
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996.
Pg.215.
114
DECOMAIN, Pedro Roberto. Crimes contra a ordem tributária. 3ª ed. Florianópolis: Editora
Obra Jurídica. 1997. Pg. 109.
115
LOVATTO, Alécio Adão. Crimes tributários: aspectos criminais e processuais. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2000. Pg 118.
53
116
DECOMAIN, Pedro Roberto. Crimes contra a ordem tributária. 3ª ed. Florianópolis: Editora
Obra Jurídica. 1997. Pg. 113.
117
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg.
240.
54
118
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg.
225.
119
LOVATTO, Alécio Adão. Crimes tributários: aspectos criminais e processuais. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2000. Pg 122.
120
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg.
243.
55
Conforme Decomain:
121
LOVATTO, Alécio Adão. Crimes tributários: aspectos criminais e processuais. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2000. Pg 117.
122
DECOMAIN, Pedro Roberto. Crimes contra a ordem tributária. 3ª ed. Florianópolis: Editora
Obra Jurídica. 1997. Pg. 109.
56
Para Lovatto:
123
DECOMAIN, Pedro Roberto. Crimes contra a ordem tributária. 3ª ed. Florianópolis: Editora
Obra Jurídica. 1997. Pg. 110.
124
LOVATTO, Alécio Adão. Crimes tributários: aspectos criminais e processuais. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2000. Pg 120.
125
DECOMAIN, Pedro Roberto. Crimes contra a ordem tributária. 3ª ed. Florianópolis: Editora
Obra Jurídica. 1997. Pg. 120.
57
126
LOVATTO, Alécio Adão. Crimes tributários: aspectos criminais e processuais. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2000. Pg 119.
127
DECOMAIN, Pedro Roberto. Crimes contra a ordem tributária. 3ª ed. Florianópolis: Editora
Obra Jurídica. 1997. Pg. 110.
58
CAPÍTULO 3
ASPECTOS CONTROVERSOS
128
STOCO, Rui. Leis penais especiais e sua interpretação jurisprudencial. Coordenação: Alberto
Silva Franco, Rui Stoco. 7º ed. São Paulo: RT, 2002. Pg. 637.
59
tributárias pelo contribuinte, não considerando que assim o Direito Penal toma
feições utilitaristas, pois a arrecadação tributária é o objetivo fim da tipificação dos
crimes contra a ordem tributária. Então ocorrendo o pagamento, a condenação
criminal perderia se objeto.
129
MACHADO, Hugo de Brito. Estudos de direito penal tributário. São Paulo: Atlas, 2002. Pg. 223.
60
130
MACHADO, Hugo de Brito. Estudos de direito penal tributário. São Paulo: Atlas, 2002. Pg. 225.
61
131
STOCO, Rui. Leis penais especiais e sua interpretação jurisprudencial. Coordenação: Alberto
Silva Franco, Rui Stoco. 7º ed. São Paulo: RT, 2002. Pg. 636.
132
MACHADO, Hugo de Brito. Estudos de direito penal tributário. São Paulo: Atlas, 2002. Pg. 225.
62
133
STOCO, Rui. Leis penais especiais e sua interpretação jurisprudencial. Coordenação: Alberto
Silva Franco, Rui Stoco. 7º ed. São Paulo: RT, 2002. Pg. 636.
134
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg.
264.
63
Destaca Monteiro:
135
MONTEIRO, Antonio Lopes. Crimes contra a previdência social. São Paulo: Saraiva, 2002. Pg.
100.
64
136
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 28º ed. São Paulo: Malheiros, 2007. Pg.
512.
137
No sentido de comparar o instituto da extinção da punibilidade pelo pagamento do tributo ao
arrependimento posterior tipificado no art. 16 do CP, temos: EISELE, Andreas. Crimes contra a
ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Dialética, 2002. Pg. 106.
65
138
EISELE, Andreas. “A Reparação do Dano no Direito Penal Tributário”. In SALOMÃO, Heloisa
Estellita (coordenadora). Direto Penal Empresarial. São Paulo: Dialética, 2001. Pg. 20.
139
HC 81929 / RJ - RIO DE JANEIRO. Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE. Relator(a) p/
Acórdão: Min. CEZAR PELUSO. Julgamento: 16/12/2003.
140
EISELE, Andreas. “A Reparação do Dano no Direito Penal Tributário”. In SALOMÃO, Heloisa
Estellita (coordenadora). Direto Penal Empresarial. São Paulo: Dialética, 2001. Pg. 13.
66
141
STOCO, Rui. Leis penais especiais e sua interpretação jurisprudencial. Coordenação: Alberto
Silva Franco, Rui Stoco. 7º ed. São Paulo: RT, 2002. Pg. 636.
142
MACHADO, Hugo de Brito. Estudos de direito penal tributário. São Paulo: Atlas, 2002. Pg. 231.
67
143
STOCO, Rui. Leis penais especiais e sua interpretação jurisprudencial. Coordenação: Alberto
Silva Franco, Rui Stoco. 7º ed. São Paulo: RT, 2002. Pg. 636.
144
MACHADO, Hugo de Brito. Estudos de direito penal tributário. São Paulo: Atlas, 2002. Pg. 234.
68
145
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 28º ed. São Paulo: Malheiros, 2007. Pg.
513.
146
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg.
262.
69
147
DECOMAIN, Pedro Roberto. Crimes contra a ordem tributária. 3ª ed. Florianópolis: Editora
Obra Jurídica. 1997. Pg. 150.
148
HC 83936 / TO – TOCANTINS. Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA. Julgamento:
31/08/2004.
70
É o entendimento de Paulino:
149
PAULINO, José Alves. Crimes contra a ordem tributária. Brasília: Brasília Jurídica, 1999. Pg.
103.
150
STOCO, Rui. Leis penais especiais e sua interpretação jurisprudencial. Coordenação: Alberto
Silva Franco, Rui Stoco. 7º ed. São Paulo: RT, 2002. Pg. 622. No mesmo sentido: CORRÊA,
Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Pg. 156.
72
Ou então, Paulino:
151
STOCO, Rui. Leis penais especiais e sua interpretação jurisprudencial. Coordenação: Alberto
Silva Franco, Rui Stoco. 7º ed. São Paulo: RT, 2002. Pg. 665.
152
PAULINO, José Alves. Crimes contra a ordem tributária. Brasília: Brasília Jurídica, 1999. Pg.
106.
73
153
GOMES, Luiz Flávio. Crimes previdenciários. São Paulo: RT, 2001. Pg. 97
74
154
HC 81611 / DF - DISTRITO FEDERAL. Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE. Data do
Julgamento: 10/12/2003. Órgão Julgador: Tribunal Pleno.
155
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 28º ed. São Paulo: Malheiros, 2007. Pg.
515.
75
156
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Prisão civil por dívida. São Paulo: RT, 1993. Pg. 45.
76
Entendemos que, por ser essa a natureza da prisão civil por divida, de
meio coativo direto ou ativo, não à punição, mas para favorecer o
cumprimento obrigacional, termina por violar direito da personalidade;
pois, em sentido prático, ela constrange a pessoa, com a perda da
157
Constituição da República Federativa do Brasil. Artigo 5º, inciso LXVII.
158
EISELE, Andreas. Apropriação indébita e ilícito penal tributário. São Paulo: Dialética. 2001. Pg.
138.
77
Ninguém deve ser detido por dívidas. Este princípio não limita os
mandatos de autoridade judiciária competente expedidos em virtude
de inadimplemento de obrigação alimentar.
159
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Prisão civil por dívida. São Paulo: RT, 1993. Pg. 49.
160
Constituição da República Federativa do Brasil. Artigo 5º, § 3º.
78
161
O Supremo Tribunal Federal sinaliza para considerar constrangimento ilegal a prisão do
depositário infiel, em face da alteração do art. 5º, inc. LXVII da CRFB/88 pelo Pacto de San José
da Costa Rica, conforme HC 90172 / SP – São Paulo. Relator(a): Min. Gilmar Mendes.
Julgamento: 05/06/2007.
79
A expressão usada pelo texto é ‘não haverá prisão civil por dívida’, o
que quer dizer dívidas em geral, inclusive as tributárias, pois a
Constituição não excepcionou as inadimplências de tributos.162
E ainda:
162
PAULINO, José Alves. Crimes contra a ordem tributária. Brasília: Brasília Jurídica, 1999. Pg.
23.
163
PAULINO, José Alves. Crimes contra a ordem tributária. Brasília: Brasília Jurídica, 1999. Pg.
23.
164
EISELE, Andreas. Apropriação indébita e ilícito penal tributário. São Paulo: Dialética. 2001. Pg.
147.
165
EISELE, Andreas. Apropriação indébita e ilícito penal tributário. São Paulo: Dialética. 2001. Pg.
144.
80
166
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 28º ed. São Paulo: Malheiros, 2007. Pg.
507.
81
poderá ser sacrificada em nome de uma satisfação patrimonial, embora seja esta
do Estado. Para tanto somente pode ser alcançado o patrimônio do devedor.
(...) aqui não se trata de prisão civil, mais sim de prisão de natureza
punitiva, pela prática de um crime. O inciso constitucional aventado
não impede, com efeito, que o legislador considere criminoso o não
pagamento de uma dívida, desde que repute essa conduta
suficientemente grave para se constituir em ilícito penal.167
167
DECOMAIN, Pedro Roberto. Crimes contra a ordem tributária. 3ª ed. Florianópolis: Editora
Obra Jurídica. 1997. Pg. 150.
168
MACHADO, Hugo de Brito. Estudos de direito penal tributário. São Paulo: Atlas, 2002. Pg. 26.
82
169
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 28º ed. São Paulo: Malheiros, 2007. Pg.
506.
83
E continua:
170
MACHADO, Hugo de Brito. Estudos de direito penal tributário. São Paulo: Atlas, 2002. Pg. 18.
171
MACHADO, Hugo de Brito. Estudos de direito penal tributário. São Paulo: Atlas, 2002. Pg. 19.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
administrativo fiscal. Assegurando, ainda que essa matéria será tema da Súmula
Vinculante nº 8.
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Prisão civil por dívida. São Paulo: RT, 1993.
BARROS, Flávio Augusto Monteiro de. Direito penal, parte geral. Vol1. 4ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2004.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Hábeas Corpus nº. 81611. Rel. Ministro
SEPÚLVIDA PERTENCE, TRIBUNAL PLENO, Julgado em 10 de dezembro de
2003. DJ 13/05/2005.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Hábeas Corpus nº. 81.929. Rel. Ministro
SEPÚLVIDA PERTENCE. PRIMEIRA TURMA. Julgado em 16 de dezembro de
2003. DJ 27/02/2007
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Hábeas Corpus nº. 83.936. Rel. Ministro
JOAQUIM BARBOSA. SEGUNDA TURMA. Publicado em 16 de dezembro de
2003. DJ 25/02/2005
88
CORRÊA, Antônio. Dos crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo:
Saraiva, 1996.
DENARI, Zelmo; COSTA JR, Paulo José da. Infrações tributárias e delitos
fiscais. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
––– Crimes contra a ordem tributária. 2º ed. São Paulo: Dialética, 2002.
FERRACINI, Luiz Alberto. Crime de sonegação fiscal. 2º ed. Campinas, SP: Agá
Júris Editora, 2000.
HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 7º ed. São Paulo: Atlas, 2001.
LEAL, João José. Direito Penal Geral. 3ª ed. Florianópolis: OAB/SC Editora,
2004.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 28º ed. São Paulo:
Malheiros, 2007.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 23ª ed. São Paulo: Atlas,
2006.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 21ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 2º ed. São Paulo: RT,
2006. Pg. 158.
SILVA, José Geraldo da. Leis penais especiais anotadas. 7º ed. Campinas, SP:
Millennium Editora, 2005.