COPlTight © 2000, dos autores

Sumário

Capa, projeto gráfico e preparação

214, casa Apresentação - SOIllJ Albcrti 7

>< Psicanálise: clínica & pesquisa .............................................. I()

Luciano Elia
Iínica c pesquisa em psicanálise .' Sonia Alberti e Luciano Elia
Psicanálise: a última flor da medicina ri
(orgs.) Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2000.
Sonia .-\lberti
154 p.; 16 x 23 em
Ser doente, ter uma doença "/
I BN: 85·87184·13·9
Jcan Szpirko
I. Psl nálisc. 2. Clínica. 3. Pesquisa. I.Título.lI. Série Édipo: o homem antitético "/\

CDD 150.195
Marco Antonio Coutinho Jorge
CDU 159.964.2 Culpa e angústia: algumas notas sobre a obra de Freud H')
Doris Rinaldi
~ Do reconhecimento do desejo à sua interpretação I) \
Ag:"dc mos ~ ~juda obtida cio Instituto de Psicologia da
U ·HJ,d. AI ES, da FAPERJ dos secretários do Mcstrado
Kátia \Vainstock Alves dos Santos
m P 'squlsn IIniCJ ,1'\ Psicanálise
i!, Estrutura c fenômeno: uma distinção fundamental I () I
Lenita Bentes
A noção de estrutura em psicanálise I () /
Ar 10
Nclma Cabra!

o,d "0\0 do Ap li
o c , r i O
I~ omoo' d P 11 01 d Nlv I "poli o'
o fenômeno
André Schaustz
O real do sintoma
elementar na psicose ou Lacan com Cléramball\I li',

IJ I
Ana Paula Cor rêa Sartori

Ética e políti a' Maqu iavc l com Lacan 1)1)

Lia Arn rim

Infân 'ias I \'1

S(ll1i:l Alto '.
1\(:0 ' r ~n(:x:i() 110 ':\lII()() dos clli(\:t<lo:1 •................................. II I

1\<i\'IIIÍI' 1\1('('1 li I' 'IT\'il")

,'I \.11' I 1111111l1' '1'111

 ,~

o mercado cclit ri I brasi l 'ir kz sllrgir '11) I" c 7 P '1011\ 'nos I\,t,s 11111'011,\1111'
publicações sobre o t m; Ia .linic psic: 11,li i '< IH hosl iial no I I',\~!I,I I' ,1~111

publicações, somente um, r i cs Til. I (I- 111\ ,\lIL< I' VSlí'llilg iiro: ,I li ,11111\,\11di'

textos de Carlo Viganà, publ i ad S !TI B 10 (I r izon ,I, f S LI I'" lu,\, ,~,III 111,I' I

lciras: PsicJná/iscchospit.1/2, colctân a organizada I (r IV(,\i"isa 1 -, ',ú di' {v\O\Il',\, '1;/11111

contusões e etcncimcntos impctícitos", publicaçã da Lese I, loutoraclo dI' Alio! ('I' 1111,\
Figueiredo, psicanalista e professora ela UFI J,
É interessante notar qu resultado I vasta pesquisa tlv AIl,\ '11~lllltI

Figueiredo detectou cnorrn influôn ia d nsi: o ele L, .an jLII110 ,\0, ,\Il,tll I,I~ 1[111'

tentam hoje - mesmo que de forma as vezes .onfusa ' I orrnalm '1111' Illllli'l III111

inserir a psicanálise no serviço público d assisL ência ,: s, udc, 1:,1'1,SI' 11l'11'~~.\lIII, 1I

meu ver, examinar essa observação mais d I cr tr ,a rim dc . 'ril'il',\IIIIWI" 1111'11111

relação existente entre a psicanálise ele Frcud ' m Lacan , '011\0 (o dl'ldilll.It\II, I o

trabalho no hospital. Certamente a leitura que La 'an [) 'rllliLv \Il> 1\'I("dll 1I1 11111011111

insere algo novo na psicanálise e penso tratar-se justamente d,) '1'.111(\1' 11'11'11IIi 1,\

e da alta conta da ótica ela psicanálise 110 ensino le La .an. I~ por ur d"~I'I\\III\ Idll

todo um seminário sobre o assunto" clue h je P cl 'mos d 'lill1iL~I' (j 1',111\[1111111II tI,l

psicanálise que nos serve ele parâmctro para, s possíveis, .õcs 111)1\11111)(1'11i(l,tI 1

quando me refiro aqui a delimitação. isso irnpli " in .lus!v " a dil'l'l'I'I\('i.Il.,111 d.1

ótica da psicanálise das outras éticas: a me lica, a I-eligios, , , I UI1l:lI1il,\\'i.l,

I VIG.'\Nà, C. S,llíd<.' 111<.'111,11:

fi,l'iqlli,lIri'l (' fisic,lit.Íli,l'l', 11'10 1II)I'i~,()IlI(': IIlSlilulo di: S"lldl' I
,\1"111011
'Associaçâo I\lincil', de Pxiqu iatr ia , I c 7,
1.MO [ A. M, I, (Ol'g,) I',I'ic,llI.ili,l'I'I;lw,I'I!iIJI,
Rlo di: ),\111'11'0:
I cvlnur, 1')1 I, () V\,jIII\I" '"1111.\
.orno l. '\1(10 sido 'dil,lIlo 1'\1\ I\)\ 6. 111"SSI')roi di,~li'lhltÍdIJ 1'11\1')')7,
\ ,I 1I:lll,l;I)(),,\,;, 1:1(1,1'(,(!IIlil,III\"'(\',i/I'lItlitlJl'lillldlllll\'II;,t'WI,
1\\11di' ),IIH'IIO: 1\1'luIII\' I hIlIJ.II,\, 1'1'1/
'. 1,/\(' 1\N. J, 1''': I '(:IM,III' di' ',1I',\U'/;'II',III11'( I ( riII (I()), j1,IIIIi: ,'1'1111.1IJH 1I
I" \','111111,1111',
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m J~ 'lHO,

I1 prodv/o,
ual d 'lU tr
11, ça n Ia s ci ir

cl .' j int lugar d ag nt. r, a rei ç~

psicanalista. I oderíam s diz r
qualr is UI"S s", d
s minári ,J ubli ad n ín s hospital é nc essária - n s ntid de s r
11 sug r a xistên ia d quatr dis urs s qu r
dar a melhor forma de sua intcrv não, I is su r I, ç~
gente, permanecendo a pergunta sobre a p ssibilid de d cl S' 1'11,r \g '1111',
cl m str ,o da histérica
t da univ rsíds d . SU) lt

lU I qu fala) provoca o laço s cial, 'porqu o uI a uma da P si ~ s

lu,ll dis ursos." A partir dessa formulação, o psi analista pass u a Uma experiência
uio in P r.tante refercncial com consistência teórica, qu lhe P r- Com a publicação de alguns artigos e do livro Esscsujcitoadolcsc nrc, s{)lid,l 1\11li 1.1
II Pl" pna teoria - a psicanálise -, examinar e dialetizar a sua mentação teórica do trabalho no Núcleo de Estudos da Saúde do /\doll"I'I'1111'
I I. A meu ver, e voltarei a isso a seguir, o referencial tcóric ' (NESA) do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/UERJ) r( i ,1!11pI.UIII'IIII'
ntal para a prática clínica e hospitalar. reconhecida. Era como se os demais profissionais do hospital diss .ss nn ,I P,II I11di'
nte conceitualização dos quatro discursos para verificar a então: "eles sabem o que estão fazendo!". Esse fenômeno p de S("I' (lll:II'1\,Idll
t ma m questão. O hospital, sendo originalmente terra de mé _ sobretudo no âmbito da equipe multidisciplinar do Núcle , lU' ('()Ill(1 1'(1111"'
t" m m a possibilidade dele se tornar"terra de nl'ngue' m "8 -,e,na
, sempre funcionou de forma exemplar, o que foi fundamental p, r o 11"tll,dllll1111
razão do grande número de médicos, enfermeiros e também assistl'1111'S"1111,1,
!J A AN, J. "Psicanálise e seu ensino" e "Situação da psicanálise e form - d . I' fonoaudiólogas e nutricionistas que integram a equipe e ori nu I1l Sl'll 11,111,111111
I S " • . ." . açao o pSlcana ista en
. em: Escritos. RIOde Janeiro: Jorge Zahar Editor 1998· LACAN J "P . - conforme a bagagem teórico-prática que trazem de sua própria 1'01"111,1\'.111
I )1' ~I
b "O - ' , ,. roposiçao de 9 de
outu r , pçaoLacaniana, n. 16, 1998.
fenômeno pudemos dcprccndcr uma lição: o trabalho do pesquisador sh 1',1'1'1,1
,I
h LA AN, J. Lc Séminairc, Livre XVII: L'Envers de lapSi'chanah·se. Paris' Seuil· 1991 Cf b'
I' ,j • tam em o texto
• '. ser reconhecido como um trabalho consistente a partir do mom nto '.111 '111(' 1'11'
( li I no Elia neste volume, em particular a página 24.
fundamenta o que faz. No caso em questão, tratava-se do trabalho COI a 1011"I'l'll
'/\ 1.8· RTI, S. Esse sujeito adolescente (1996) Rio dc Janeiro· Rios Arnbi . 1999
" .' '. ICIOSOS" p. 165-9. tes com base nas teorias de Freud e de Lacan, vale dizer, da psicanáli. trallsjlIJSI"
I Ilro-m aqw ao fato de que uma das vertentes da entrada de equipes multi e I'ntcrdi' . I'
I I I h r:.» 50p mares no
para o cotidiano da assistência aos adoleseentes em um hospital geral, r ,,-tli/,liI!!
lOSp I tcn a, eictivamcnte, modificado muito a hierarquia no hospital I - ,
d em rc açao a cpoca em quc
O I~, I. o d~tinha ~cle um poder absoluto. Qucm manda no hospital hojc? Dependendo das olítícas por uma equipe de psicólogos e de uma psiquiatra que, a partir de um prlljl'II'
InsUlu 10na1S,da vínculação ou não com a academia com di' P , .
I ta Ó: '. ' • -., 'um scurso mais ou menos demagoglO, iniciado em 1994,'integram o Setor de Saúde Mental do NESA/HUPE/ II:I\).
m cranco,. ou ate mesmo dc políticas partidárias ,poe a pergunta se im - em re Iaçao,
- particularmen-
.
l , pltal. Para um estudo introdutório aos quatro discursos chamo a atençã trc d
A D 'RT .. .' o, cn outros, e
I, S. EsseSUjeitoadolesoente. Op, cit., capítulo 10 onde eles são estudad . d
~'" ' os a partir e sua rc-
I n 13ao laço SOCIal, o que pude exemplificar a partir de um caso da Iiteratu . K I
dld . ra, o Jovem ar que 9 Cf. LACA;';, J. "Radiophonic". Em: Scilicct, 2/3. Paris: Seuil, 1970, p. 99.
me I aquesuahistoriasedesenvolve,seexercita-comoagente_nasvoltasd di"
os quatro scursos.

IH Psicanálise: a última flor. da medicina \'1

Clínica e pesquisa em psi " n 118\'
 t li 1 I u ru n , 1111111,1(111 1111,111111I I 1111111I 1111\01.\ I li I1 1111" 1111111.111
dll I' I'
',I \ 11111li I 111111111'11d,1I '111 11 111i11111.J11til I "11 I t" I ,ti 1\1111;1,
),\III,d 1 \ 1:\ '111111111111111111111
, 11111111111I'11111\"dllllllllll.\1 di 11111111.1 d, \,,,111
11111 di ,\ 111\11,1,1\/11,"11111'1111\1111,"111.1 \\' 1111111111,,111'1"1,11" 11 ,ti 1.111" 111d,l
1\ 1 ['1\111(1 lllli 11I\,tI [lI 11 1'.1'1'11111,,\1\11111.11 ,111\1111\ di 11111\ldltll \1'11
L'ler, "I'I1\Oi "I\'ln,\,,(!.\, rvl. '1(11"111\1,.\(1111''1'1 !l,II'I\l1111 IIIII:\I{ 111IIhl"
v ir I lhar C )11'\ JIUpl s, '( I I ~i '(lI 1'<II,\ bll'\'
ê '1,11,1< 'I 'V '11\11' '11\ 1i,I (111\
b asc n qu su- ir ta Ia por "11 ,WgUI ~~m '1)) lU" 11: lU' ''IS '11(I ',Ir ,\lI ,11'1' (I'
seria possív I dis .r imint r ( I s .ssas I -rn: I1d,\s ,\ P,Il'[It· dI 1\1011l '111111'1111\111',
[undamentad em UI1 tcc ri, q IC I .ssc dircç.io li seu 1',\1,\Iho, li I'Sil'i>loI'II1I111 fltlll
zissc aí um limite e já nã S 'I-viss [ar qU.1lquCI' '( is" P;)I'" mim, ~, ,I [l' 1\',111,\1 I' di'
Frcud com Lacan que permite a ant lista diz I' ( CJ IC .lc I',z , C (' I ClI' is, li q\l\' 1111 111
fundamental o rcferencial teórico na prátic .línic h SI it ler,

s mais r ce nt· s sobre a questão, cscrc- O que seria, genuinamente, o trabalh d analist: n h spil 17 I (\1',\ l'vNI'lllltli\ 111,

urso de Especialização em Psico- não creio que possamos nos distanciar da m: xirna lrcudlan (,li ',,\1" <1(, \t'l \'111

<tA d manda do sujeito no hospi- razão aqueles que afirmam ter sido ela ditada, origin,ln 'nL " I'U\\ ,1 1\ltI~',11I d"

stõ ,a importância de caracterizar a psicanálise enquanto tratamento exclusivo d um único sujeito): \VII ('~ \\,1( \1111Ir"

si ã qu psicanali: ta assume no hospital e que

wcidcn, retomada por Lacan ao corrigir a tradução d Maric I 1l11,11,11'\\,1\ I'~~,l
máxima implica toda a ótica da psicanálise qu nã 'a ctic hUI\1.1I\i\;,,'I,I, 111'111,I
fala d suj it a transferência:
d psicanalista no hospital público, não ética do bem supremo de Aristótclcs ou de Kant, mas a "li(',) do dl'St'j!), ru ,I 'I

precisamente, a ética de bem dizer a relação do sujeito mo dl'sl'jo, 11

Em relatarias de projetos realizados nesses anos, afirmei , IH'I'\'S, 11\.11\\ di' vh
um dia a precisar a ética do psicanalista no hospital, pois pude ver i i'il"11 (1"(" 1.\ 1\,\11
é a mesma ética do médico, e talvez seja essa uma das maiores ,lil'il'I"",1I11 'I 1111
ímplcmcntar uma parceria entre a prática médica e o alo PSi(,,'I\,1 11111'(\ I1 ,'lItI 1\
alor tava , como escreve Figueiredo, "para a ineducabilidaelc das puISfll'S" I', ",' 11\1
.
tro I a d o, para os pengos d o (((
JUrar sanan d'1 "15 , questoes- que se, 1),)1\\ [o I ,I I 1\\1'11\ I' ,
ciência médica pois implicam a prática da teoria psicanalítica.

" CANGUILHEM, G. "O que é psicologia?" (1958), ReristJ TelJlPQ IJr,lSileirn, n, ,0/1, 1,.11111/
dezembro de 1972.
Il Maric Bonapartc , a primeira tradutora de Frcud na França, havia traduzidu: "() vu (111"/)
deve desalojar o isso (ça)". Lacan mostrou como a obra ele Freuel ia em dil'~ç~() ,lhsolul,I\l1l \lI'
oposta a essa rraduçâo , rctraduzindo a passagem: "Onde isso era devo (eu) dvi r". 'I'. 1,\( '1\ t-I, I
"La chosc rrcudienn "( 1955). Em: Écrirs. Op. cit., p. 417 -8.
,.,LI, Ci\ N, J. I.c S,:miIlOlirc, Urre VII: L'Éthique de 101 Psych.1IlJ/rse. O p. ci t.
,; I~1 , I . m. r: D O, 1\. '. \('Sr.lS 'ollh"õcs c ncndimcntos ill1f!críl-itos. O p. ci t. , p. 73.

11
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lutos, tal como

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7: "Psica-
m P '.i 'an, lis

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111111'1111,1 I1 ItI 111111 1111111111"11 di I li 1111 I I I: lill I111 11II 1[11 I qlll,d I1I1I I

i'Hqll 11111111/11 111111111'11111111.111111 '1lilllllIJllilIIIIII 11,11\11I11111 tlll \.11,11 1111,11 11

MII"I"I'I, \1/1 ,),llllil,tI IIVIIIII\IIt'llllliVl.\J 1,1 ,ti 11.\ 11'111,111111 Itlpll 1'1111'111111

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Em prirneir lugar,n~ h' ILI,lllcrrcl,\':\oVI1lI"O,\I'IlII' '111111111 111111

há laç s cial no Dis .ur s d I iL lis; •. to SI <[li' S' tlil'i 1(' ,\ S I jl()I\l11) () 111/11

. u scr viç utr n mais,' 11'\0 t10 I is .urs do M', 111'1 I) '1111' di 11"111
um sa r, p r m is que esse s j, dt orrl '111 da I <1; o our ro 1'. lI·dlll. 1l1 ,I I \I o

a s rviç do ci ntíficismo , o saber, o lugar de g z lU, no inl. ri r d is '\JI'S( 10 "\1 il,lliSI,\ ,I'gll I ,I 111'111,1 ,
m str , d ixa de detê-lo, ao mestre v lta ao SI' aurncntarid seu .apital, l'nd 'n:~';1I11('III() di' "I ,1,'1 IIIIIdll. li
I P dia, por x mplo, interessar a gadgcts sup tos s Lisf, 7, 'r 'I O S I I" I"'cluzido;!() fOZ), g,I((~I'IS 1<1"111 1'I1'Idll 111111
11\].1 r05, a statísticas, a unidades de
mais-d -g z r. Mas '111 V 7, de S 'I" imposs{v -I. suj\'ilo ('(1111111111 II 1111 Mil
str , passa a s r, no Discurso do d Mcstr -, . cl r, 'SS' JOzo, isso I assa, S 'I' possívc}, dI' j'OIIII,1 '1"1' Ii 1,1 I1 I
f rrna qu· at m smo o mais-de-gozar
I
.ã fi a r r, ·luI Ia su] .ito [ixa 10 il 'SSl' lu ',Ir (ILI,: () \ "\'11'1 Iltlll,l (. 11111111 I
ss b r qu 1 1 dia d l r no discurso hegeliano dei- I LlcI' 5S mos diz 'r: O I isc II"SO do 'al,il,llisla 11.\(J c: i 1\' ,I l'I'i1tllll'i" 1'1I1~lltll,tll 'li
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spi 1 univ ap nas
goz "3+ ' O O'iscurs 1"'"
ruvcrsuar.o c 111'1avanço 'IH r' I,1\\\() ao I I Si 'I 11'.'! I I I '\ I 1i ,~ I'

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r .Lr .csso. Em r lação ,0 L iscurxo do IV\ .strc-, t' () I is 'lI/'~1I do I' 11',III,tI ~I,I 11\11
I', z a v rdad 'ira sul vcrsã: , instituindo S' C()1\10 S('lI ,1V\'S,~I/ ( -I'. ,I'. 11,,", 1I1.11'1I",iI~
nos iscursos do Mestre . do I sic: nalista). S, () I iSVU/'MI lllli\l'1 dl,'1111I ,d" 11101

j 'sil ilidadc j ra a institui ':10 cio I is 'LII'SO 10 ·,II>it.tlisllIlJ, S\'1I1 '"dd.l, I' 1111',1'111

rctroc d r 111r lação ao I iscurxo Iniv'l'sit,\I'io,p.l1",I,lhril'()(',II\lldlfljh"'IIIIII.\N

vi issitud s do Dis 'urso Ic M 'sLn.: llll", ('[)111() 1,[\1'<111di'l.i,I, (' () /lI 1'1111111di, 111 "

cio inc nsci ntc. Esse institui a I) ssil)ilid,lcl(' P,\I'[\ () I isnll's() do /\II,t1I'lloI 11'11 ",

c nstitui , q I S' fundam 'n " no I~Lo Ik SI' dil-i rir ,l( sujl'lIo (1111 dl'lllIl 11 d"

ai alista o suj ito é o outro ao CjU, I o ~gl'IlI\' do dis('tll's(l \'1\(1\,/'('(,''\ '11'11,1111)

Tem , ,f' tivamcntc, 'lu' não I' 'si; muito ,I\) \\'I'd,l<l\'il'() 1l1{'dlt'II, 1It'Idllll 1111

sua pr' pri, 'IIni(;, c 'I-l,lI)) 'I1LI' 11~() f: ,HIIIl'Iv qUI' /',111<',\ (I V,Ipil,dl'll.l I', • I' 11"1

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As irn , par r f rir psic n:lis ~ rn 'L I loula ',I'l\'si,\Il,1 ",I qlll' 'li' 1'1'1\ ,\I II
psicanálise como móto I cI inv stí çã I,IÇ (;1 1.:, destll' 0'1 111 11111111
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desde os prim ir s t xt s d Fr ucl -, 111<~ um m 'lodo di' lnv« 111\,1\',111'1\11' I

inscreve no discurs da iAr cia -101' ins 'rir' S' nr S m 'SlllOS i'ulld,IIII\'lIln di' '1"111
quer iêricia moderna ( s ar t s) -, m únic intullu d ' /,\',g,It.1I ,lfll! I" '1"1' ,I
ciên ia propr iarncnt dit luiu cI S LI âml it : O su] ,i [0,
Explanação introduté l-ia [ara un I ossív ,I ' nstruçâo (/,1 IIH'llIdllIIlVI,1 cl'll'

fundamente noss trabalh , ,'I ciali nt ncc 'ss:\I'i, ll'ndo ('!lI v ~10I" 11011
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r idade de ambos os aml s n I pr I os' s ,\ 1)'SCIUis::1: PSIt',II1,'tll'lI' I' 11I1'dlllllll,

vist que essa última ta: bem xige lU' sua I I'ópri,i ,il·li('uI.I~"l<J ('I!l11 " I 111111,\ ~I 11\
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laporisso,hán ssa ori .m razôcs suf .icntcs par: l nssllll\':iod\'IIIII,llIil' 110111111
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a toma dilercnlcda psi análise. {: 's~, r1ilt-rtllç" (111' S' 1)1"II'lirl ~ I' 'SI ll'l I 0\1',dl'~I,\I',II, 01
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