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JUAZEIRO – BA
2018
KAREM LOHANA MIRANDA SOUZA
LUCAS DE SANTANA SUZENA
Trabalho apresentado à
Universidade Federal do Vale do
São Francisco – UNIVASF, Campus
Juazeiro, como requisito de
aprovação na disciplina de TCC II.
JUAZEIRO – BA
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
FOLHA DE APROVAÇÃO
Banca Examinadora
The structure is the main element responsible for providing safety to a building.
In this way, structural masonry is a system where the demands arising from the
load and its own weight must be supported by the walls that constitute the
building. Despite the evolution of this constructive system, problems generated
during the design, execution and use phases may still be responsible for
pathological manifestations that compromise safety and construction
performance. Although undesirable, it is common for buildings built on structural
masonry to present problems over time, with fissure being one of the most
common. This type of pathological manifestation usually causes discomfort and
insecurity for those who use the building, and in some cases may be
responsible for accidents and collapse of the structure. In this context, this work
arose with the objective of evaluating the main fissures existing in a
condominium located in the city of Juazeiro-BA and, when possible, indicating
its causes and pointing out alternative solutions.
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 12
2.7.2. Classificação................................................................................. 27
3. METODOLOGIA ....................................................................................... 53
4. RESULTADOS .......................................................................................... 61
5. CONCLUSÕES ......................................................................................... 87
1.1. Justificativa
Patologia das construções, segundo Thomaz (1990), pode ser entendida como
a ciência que estuda os defeitos dos materiais, dos componentes e dos
elementos de uma edificação, compreendendo uma apreciação dos motivos de
causa, e das possibilidades de manutenção, prevenção e recuperação.
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usuários da edificação, assim como comprometer a segurança e a estabilidade
da estrutura.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Histórico
14
As teorias de cálculo ainda eram utilizadas de forma empírica, o que não
proporcionava uma garantia de segurança.
15
2.2. O elemento alvenaria
16
O principal conceito ligado à utilização da alvenaria estrutural é o da
transmissão de ações através de tensões de compressão nas paredes. Há
também a possibilidade de tensões tracionarias, entretanto, é interessante que
estas estejam restringidas a pontos específicos da estrutura e não apresente
valores muito elevados, caso contrário, por mais que tecnicamente a estrutura
continue sendo viável, dificilmente será economicamente atrativa (RAMALHO;
CORRÊA, 2008).
17
Nesse tipo de alvenaria estrutural não há presença de graute, e os reforços de
aço, através de barras, fios e telas, constam apenas em vergas, contra vergas,
e outros elementos que possibilitam aberturas (TAUIL; NESE, 2010). Sendo
assim, as armaduras agem apenas como elementos de finalidades
construtivas, com o objetivo de prevenir problemas patológicos como fissuras e
concentração de tensões (CAMACHO, 2006).
Para Kalil (2005), esse sistema é melhor indicado para residências, edificações
de pequeno porte e prédios com até 8 pavimentos. Nesse tipo de alvenaria a
análise estrutural não deve acusar esforços de tração, pois a estrutura não está
projetada para esse tipo de solicitação.
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2.4.2. Componentes da alvenaria estrutural
Para Kalil (2005), é indicado que os blocos possuam furos dispostos na direção
vertical, justificado pela diferença no mecanismo de ruptura nas duas
situações. No caso de sobrecargas da estrutura, os blocos com furos verticais
apresentam indícios antes de uma situação de colapso, enquanto os blocos
com furos na horizontal não.
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Possuir durabilidade frente aos agentes agressivos (umidade, variação
de temperatura e ataque por agentes químicos);
Dimensões uniformes;
Resistência ao fogo.
2.4.2.2. Argamassa
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resistência dos blocos dificilmente implicará em um resultado muito prejudicial
à estrutura.
2.4.2.3. Graute
Segundo Roman, Muti e Araújo (1999) para o graute deve ser usado cimento
do tipo Portland de moderada resistência a sulfatos. A cal pode ser utilizada em
alguns casos para se diminuir a rigidez do produto final, em uma porção de
1/10 do volume utilizado de cimento. É recomentado que a areia utilizada tenha
um módulo de finura de 2,3 a 3,1, pois essas dependem de menos cimento e
isso faz com que o graute acabe apresentando uma maior resistência à
compressão além de apresentar menos retração no processo de
endurecimento.
2.4.2.4. Armadura
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absorver os esforços de tração e/ou compressão, além de suprir eventuais
necessidades construtivas.
De acordo com Ramalho e Corrêa (2008), a armadura pode ser utilizada para
suprir esforços de compressão também, porém, essa capacidade é muito
pouco aproveitada nas alvenarias estruturais, isso porque a resistência dos
outros materiais constituintes da parede representa um valor muito mais
significativo para a solicitação desses esforços do que o aço. Sendo assim,
usualmente não é interessante utilizar esse material para o aumento de
resistência à compressão da parede, este é melhor indicado quando for
necessário conferir ductilidade à edificação, assim como aumentar o limite de
esbeltez quando for preciso um acréscimo localizado de resistência na
estrutural.
22
2.4.2.6. Vergas e contra vergas
A verga, segundo Kalil (2005), deve ser posicionada na primeira fiada acima da
abertura. Ela está sujeita a incidência de momento fletor causado pela carga
suportada que se concentra acima dela, sendo a sua função absorver e
transferir as reações para as paredes. Essas peças costumam ser pré-
fabricadas de concreto ou então feitas em loco, com a utilização de blocos
canaletas, e devem possuir o seu comprimento prolongado 19 cm (medida
aproximada de um bloco canaleta) em caso de portas, ou 38 cm em caso de
janelas, para ambos os lados.
23
serve para explicar o mecanismo e a causa da ocorrência de determinada
manifestação patológica (OLIVEIRA, 2012).
Para Cremonini (1988), os defeitos podem ocorrer das mais variadas formas e
ter origem em qualquer etapa do processo conceptivo, estando a sua
incidência relacionada com o nível de controle de qualidade executado nas
diversas etapas. As causas das patologias da construção civil podem ser
externas, que decorrem de agentes nocivos do meio ambientes, ou internas,
que possuem origem durante o processo construtivo e podem ser subdivididas
em três tipos:
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Construtivas: originadas na etapa de construção, ocorrem pela falta
de qualidade de materiais ou mão de obra qualificada, e pela
ausência de metodologia para execução dos serviços;
Uso: decorrentes do uso inadequado da estrutura projetada e da falta
de realização de manutenção.
25
Antunes (2010) defende que um projeto bem elaborado é crucial para o
sucesso de uma edificação construída em alvenaria estrutural. A qualidade do
projeto é importantíssima, mas se os profissionais que o desenvolverem não
conhecerem e nem possuírem o domínio do processo de execução da
alvenaria estrutural, a qualidade da edificação certamente será afetada.
26
manutenção adequada, falta de inspeções periódicas, danificação de
elementos estruturais por impactos, erosão por abrasão, retração do cimento,
excesso de deformação das armaduras (PINA, 2013).
2.7.1. Definição
2.7.2. Classificação
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Essas fissuras podem ser classificadas tendo como orientação alguns critérios,
seguindo como exemplo: a abertura, a atividade, a direção, as tensões
envolvidas, as causas e o tipo (RICHTER, 2007).
Com base nas suas causas, as fissuras em alvenarias podem ser classificadas
em basicamente três tipos, como apresentados por Grimm (1988) e Thomaz
(1989):
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Efeitos externos: compreendem principalmente a atuação das cargas
variáveis e movimentação das fundações;
Mudanças volumétricas dos materiais: refere-se às mudanças
volumétricas, provocadas por retração, mudanças de temperatura e de
umidade e etc.;
Interação da alvenaria com outros elementos estruturais: causa fissuras,
quando, por exemplo, tais elementos retraem-se ou se dilatam ou
quando induzem a deformações excessivas na alvenaria.
Os recalques nas estruturas podem ser gerados por diversos motivos, por
exemplo, acomodação de fundação em cortes e aterro, influência das tensões
de fundações vizinhas, assentamento devido à heterogeneidade do solo,
compactação diferenciada de aterros, rebaixamento de lençol freático, falhas
de projeto, entre outros, ilustrados na figura 1 (THOMAZ, 2001 apud SAMPAIO,
2010).
29
Figura 1 Recalque produzido por movimentação das fundações
(BAUER,2007 E THOMAZ, 2001 apud SAMPAIO,2010)
30
Figura 2 Exemplos de fissuras causadas por recalque (GRIMM,1998)
31
transversal da argamassa de assentamento e dos próprios componentes de
alvenaria. Em casos muitos específicos, contudo, podem aparecer fissuras
horizontais em ocorrência do esmagamento da argamassa de assentamento
ou em ocorrência da ruptura dos próprios componentes de alvenaria (JÂCOME
E MARTINS 2005).
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parede ou por possíveis solicitações de flexo compressão (SAHLIN, 1971;
THOMAZ 1989).
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aberturas, submetidas a carregamentos de compressão excessivos e tem
como características a formação de fissuras a partir dos vértices das aberturas.
Figura 5 Fissuração teórica em torno de abertura em parede submetida a sobrecarga (THOMAZ, 1989)
Figura 6 Fissuração real em torno de aberturas em parede submetidas a sobrecarga (THOMAZ, 1989)
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2.8.3. Fissuras por movimentações térmicas
Figura 8 Fissura horizontal na interface entre a laje e a parede por movimentação térmica da laje
(DUARTE, 1998)
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A configuração destas fissuras é tipicamente horizontal, na interface entre a
parede de alvenaria e a laje de concreto armado, onde ambas são submetidas
a tensões ou mais abaixo, em uma linha paralela à laje, como apresentada na
figura 9. A formação destas tensões oriundas da variação de temperatura
possuem basicamente dois efeitos: curvatura da superfície da laje e variação
dimensional do plano da laje, os quais são responsáveis por transmitir tensões
de tração e cisalhamento para a alvenaria, como na figura 10, completando seu
mecanismo de ruptura (BASSO, RAMALHO e CORRÊA, 1997).
Figura 9 Fissura horizontal com componentes inclinados (escamas) por movimentação térmica da laje
(VERÇOZA, 1991)
Figura 10 Fissura horizontal na parede de fachada por movimentação térmica da laje (DUARTE, 1998)
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presença de aberturas nas paredes, obtendo como característica principal
inclinação aproximada de 45°, figura 11, em direção a laje (THOMAZ, 1989).
Figura 11 Fissuras inclinadas no canto da edificação por movimentação térmica da laje (VERÇOZA, 1991)
Figura 12 Fissura inclinada em parede transversal por movimentação térmica da laje (DUARTE, 1998).
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Em função da fraca aderência entre os componentes da alvenaria e as juntas
de argamassa, estas fissuras podem manifestar-se de forma escalonada (figura
13), acompanhando as juntas verticais e horizontais dos componentes ou ainda
sob forma de linha horizontal sob a laje, em função da fraca vinculação entre
laje e parede, segundo Basso et al. (1997).
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e) Fissuras verticais por movimentação térmica da alvenaria
Outro fato importante é que existe uma maior tendência de fissuração das
paredes que chegam de topo na fachada (Figura 15). Essas paredes sofrem
variações de temperatura muito diferentes das que ocorrem na laje, enquanto
as paredes de fachada estão submetidas a variações de temperaturas
semelhantes às da laje de cobertura.
Figura 15 Fissuras verticais por movimentação térmica da alvenaria em platibandas (VERÇOSA, 1991)
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absorção de umidade provoca movimentação higroscópica de expansão,
enquanto a diminuição desse teor provoca uma contração. Devido à existência
de vínculos que impedem ou restringem essas movimentações, poderão
ocorrer fissuras nos elementos e componentes construtivos, como a mostrada
a figura 16 (THOMAZ, 1989; DUARTE,1998).
Figura 16 Fissura horizontal provocada pela expansão da alvenaria gerada pela absorção de umidade
(DUARTE, 1998).
40
Segundo Eldridge (1982), fissuras verticais por expansão da alvenaria se
manifestam em cantos e reentrâncias (figura 17), semelhantemente
representadas pelas fissuras verticais por movimentação térmica da alvenaria.
Este tipo de manifestação patológica ocorre em cantos salientes devido à
expansão das paredes que são consequência da umidade absorvida por elas
(THOMAZ, 1989).
Figura 17 Fissura vertical no canto do edifício por expansão da alvenaria (THOMAZ, 1989)
Para Duarte (1998), a maior parcela da retração é causada pela perda de água
que não está quimicamente associada no interior do concreto. Esta perda
d’água provoca uma contração dos elementos de concreto do prédio não
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acompanhada pelas paredes de alvenaria, como exemplo a retração de lajes
de concreto armado.
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estão submetidos. Também afirma que o mesmo não ocorre com elementos
cerâmicos (tijolos, blocos, etc.), que por serem cozidos em fornos a alta
temperatura, perdem toda a umidade. Assim estando sujeito à efeito inverso,
ou seja, absorção de umidade e expansão.
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Figura 18 Fissuras provocadas pela expansão da argamassa de assentamento (DUARTE, 1998)
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a) Sistema 1: Membranas acrílicas.
Aplica-se então entre seis a oito demãos de resina acrílica até que tela esteja
completamente coberta, esse processo é similar ao indicado para
impermeabilizações de superfícies com telas de poliéster (figura 19). Finaliza-
se então com o mesmo acabamento do restante da alvenaria para que o reparo
seja imperceptível.
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b) Sistema 2: Recuperação com Bandagem de Dessolidarização.
Essa bandagem, segundo Thomaz (1989), pode ser feita de saco de estopa,
esparadrapo, fita crepe, plástico, ou até mesmo comprada na forma
autoadesiva, encontrada em lojas de materiais especializados.
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Figura 20 Processo de recuperação da alvenaria através de bandagem. (Sahade 2005)
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Consiste basicamente na retirada de todo o revestimento de argamassa onde
se apresenta fissuras, com cuidado para que não se interfira na estabilidade
dos blocos, até a exposição da superfície da alvenaria. Esse processo deve ser
realizado parcialmente caso verifique-se a possibilidade de danos localizados.
Após esse período, aplica-se uma argamassa de emboço com traço de 1:1:6
de cimento, cal hidratada e areia média peneirada. Sahade (2005) destaca que
essa argamassa deve apresentar consistência firme o suficiente para ser
pressionado ao substrato com a desempenadeira, de modo a evitar o
surgimento de eventuais fissuras de retração.
Para que seja garantida uma adequada hidratação da cal indica-se que esta
seja pré-misturada com a areia e água, ficando em repouso por 24 horas até
poder ser incorporado o cimento, no momento da aplicação.
Antes do acabamento final, Sahade (2005), indica que, caso seja necessário,
aplique-se uma argamassa de reboco ou uma massa fina com um baixo
módulo de deformação e traço 1:2:9 de cimento, cal hidratada e areia fina
peneirada, em volume.
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corretiva questionável, visto que seria indicada apenas para fissuras
completamente estáveis. A utilização desta técnica em fissuras ativas implica
no aparecimento futuro de novas manifestações em outras regiões da
alvenaria.
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adesivo estrutural e finalizando com a substituição do revestimento, de acordo
com a metodologia explicitada no sistema 3.
Figura 22 Armação nas fiadas horizontas, perpendiculares ao sentido da fissura. (Thomaz 1989)
g) Sistema 7: Selagem
Figura 23 Ilustração da abertura em “v” e em “u” para selagem, corte horizontal. (Sahade 2005)
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h) Sistema 8: Junta de movimentação ou de controle
Segundo Sahade (2005), esse sistema pode ser utilizado para o reparo de
fissuras originadas por movimentações térmicas, sendo aplicada também no
encontro entre a alvenaria e a estrutura.
Figura 24 Vedação de fendas de grande espessura através de juntas de dilatação. (Thomaz 1989)
51
i) Sistema 9: Argamassa armada
Figura 25 Fixação de tela soldada galvanizada e projeção de argamassa (Adaptada de DUARTE 1998)
52
3. METODOLOGIA
53
3.2. O estudo de caso
54
Figura 27 Planta baixa do bloco analisado (Autores)
3.3. Anamnese
55
Na vistoria do local, pretende-se registrar através de fotos as principais fissuras
que serão estudadas, com a devida descrição e localização.
Essa etapa visa explicar o procedimento que será utilizado para a análise dos
dados que serão pesquisados no estudo de caso, evidenciado na Figura 3:
Fonte: os autores
56
Identificação de causas para as fissuras: nessa etapa ocorrerá a
identificação dos agentes causadores das fissuras, sejam eles os
causadores diretos ou indiretos, além da descrição dos mecanismos de
ocorrência;
Conclusões: é a etapa final onde se deseja propor soluções com base
em análises e comparações do estudo de caso. Para essa etapa será
utilizada a revisão bibliográfica, com o objetivo de solucionar cada
patologia identificada de forma específica.
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a) Identificação da patologia:
Quanto à atividade:
Quanto à forma:
b) Causas prováveis
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c) Consequências possíveis:
Sistema corretivo:
1- Membrana acrílica
2- Recuperação com bandagem de dessolidarização
3- Papel de parede ou pintura elástica
4- Substituição do revestimento
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5- Recuperação com grampos de fixação
6- Armadura disposta nas fiadas horizontais
7- Selagem
8- Juntas de dilatação ou controle
9- Argamassa armada
10- Encunhamento
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4. RESULTADOS
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FICHA DE ANOMALIA N° 01
Identificação:
Fissuração ativa e disseminada na face exterior da alvenaria.
Causas prováveis:
Concentração de tensões devido à abertura na alvenaria.
Ausência de verga e contra verga.
Consequências possíveis:
Desconforto visual; Exposição à umidade.
Alternativas de solução:
Sistema 1, 7, 8 ,10
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FICHA DE ANOMALIA N° 02
Identificação:
Fissuração ativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Causas prováveis:
Concentração de tensões devido à abertura na alvenaria.
Ausência de verga e contra verga.
Consequências possíveis:
Descolamento do reboco; Desconforto visual; Exposição à umidade.
Alternativas de solução:
Sistema 1, 7, 8, 10
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FICHA DE ANOMALIA N° 03
Identificação:
Fissuração ativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Causas prováveis:
Realização de juntas de dilatação entre as alvenarias de forma
inapropriada.
Utilização de material não deformável nas juntas de dilatação.
Consequências possíveis:
Exposição à umidade; Desconforto visual; Descolamento do reboco.
Alternativas de solução:
Sistema 1, 7, 8, 10.
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FICHA DE ANOMALIA N° 04
Identificação:
Fissuração ativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Figura 02 Figura 02
Figura 03
Descrição/Observações:
Fissuração horizontal, localizada na parte inferior da parede, com cerca de
2,00m de extensão.
Causas prováveis:
Movimentações higroscópicas.
Consequências possíveis:
Descolamento do reboco; Desconforto visual.
Alternativas de solução:
Sistema 1, 7, 8, 10.
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FICHA DE ANOMALIA N° 05
Identificação:
Fissuração inativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Figura 02 Figura 02
Figura 03
Descrição/Observações:
Fissuração horizontal, localizada na parte inferior da parede.
Causas prováveis:
Expansão da laje, originada por variação térmica no concreto.
Retração da laje, originada por reações químicas que promovem a perda
de água e encurtamento dos materiais.
Consequências possíveis:
Desconforto visual.
Alternativas de solução:
Sistema 1, 5, 6, 9.
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FICHA DE ANOMALIA N° 06
Identificação:
Fissuração inativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Figura 02 Figura 02
Descrição/Observações:
Fissuração horizontal, localizada na parte inferior da parede, na junção entre
a laje e parede de alvenaria.
Causas prováveis:
Expansão da laje, causada por variação térmica.
Retração da laje, originada por reações químicas que promovem a perda
de água e encurtamento dos materiais.
Consequências possíveis:
Desconforto visual.
Alternativas de solução:
Sistema 2, 7, 4.
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FICHA DE ANOMALIA N° 07
Identificação:
Fissuração ativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Figura 02 Figura 02
Descrição/Observações:
Fissuração horizontal, localizada na parte inferior das paredes. Na junção
entre a parede e o piso;
Causas prováveis:
Movimentações higroscópicas.
Consequências possíveis:
Descolamento do reboco; Desconforto visual.
Alternativas de solução:
Sistema 1, 7, 8, 10.
68
FICHA DE ANOMALIA N° 08
Identificação:
Fissuração inativa e disseminada na face exterior da alvenaria.
Figura 02 Figura 02
Descrição/Observações:
Fissurações mapeadas caracterizadas pela irregularidade de orientação, de
definição e de largura;
Causas prováveis:
Movimentação higroscópica.
Deficiência do material usado na argamassa de revestimento.
Consequências possíveis:
Desconforto visual; Descolamento do reboco.
Alternativas de solução:
Sistema 3, 4.
69
FICHA DE ANOMALIA N° 09
Identificação:
Fissuração ativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Causas prováveis:
Recalque diferencial da fundação por falta de homogeneidade do solo ou
rebaixamento do lençol freático.
Sobrecargas originadas de reformas irregulares no interior dos
apartamentos.
Consequências possíveis:
Desconforto visual; Redução da capacidade resistente da estrutura;
Descolamento do reboco; Exposição à umidade.
Alternativas de solução:
Sistema 1 e 9.
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FICHA DE ANOMALIA N° 10
Identificação:
Fissuração ativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Causas prováveis:
Recalque diferencial da fundação por falta de homogeneidade do solo ou
rebaixamento do lençol freático;
Sobrecargas originadas de reformas irregulares no interior dos
apartamentos.
Consequências possíveis:
Desconforto visual; Redução da capacidade resistente da estrutura;
Descolamento do reboco; Exposição à umidade.
Alternativas de solução:
Descrição 1
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FICHA DE ANOMALIA N° 11
Identificação:
Fissuração ativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Causas prováveis:
Realização de juntas de dilatação entre as alvenarias de forma
inapropriada.
Utilização de material não deformável nas juntas de dilatação.
Consequências possíveis:
Exposição à umidade; Desconforto visual; Descolamento do reboco.
Alternativas de solução:
Descrição 2
72
FICHA DE ANOMALIA N° 12
Identificação:
Fissuração inativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Figura 02 Figura 02
Descrição/Observações:
Fissuração inicialmente horizontal, com modificações de direção ao longo de
sua extensão;
Causas prováveis:
Recalque diferencial da fundação por falta de homogeneidade do solo ou
rebaixamento do lençol freático;
Sobrecarga originada de reformas irregulares no interior dos
apartamentos.
Consequências possíveis:
Desconforto visual; Redução da capacidade resistente da estrutura.
Alternativas de solução:
Descrição 1
Descrição 2
73
FICHA DE ANOMALIA N° 13
Identificação:
Fissuração inativa e disseminada na face exterior da alvenaria.
Causas prováveis:
Expansão da argamassa de assentamento originada por movimentações
térmicas.
Retração da argamassa de assentamento originada por reações
químicas.
Consequências possíveis:
Desconforto visual.
Alternativas de solução:
Descrição 1
Descrição 2
Descrição 3
74
FICHA DE ANOMALIA N° 14
Identificação:
Fissuração ativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Figura 02 Figura 02
Descrição/Observações:
Fissuração horizontal com aproximadamente 1,10 m de comprimento;
Causas prováveis:
Movimentações higroscópicas.
Consequências possíveis:
Descolamento do reboco; Desconforto visual; Exposição a umidade.
Alternativas de solução:
Descrição 1
Descrição 2
Descrição 3
75
FICHA DE ANOMALIA N° 15
Identificação:
Fissuração inativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Causas prováveis:
Expansão da argamassa de assentamento originada por movimentações
térmicas.
Retração da argamassa de assentamento originada por reações
químicas.
Consequências possíveis:
Desconforto visual.
Alternativas de solução:
Descrição 1
Descrição 2
Descrição 3
76
FICHA DE ANOMALIA N° 16
Identificação:
Fissuração inativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Figura 02 Figura 02
Descrição/Observações:
Fissuração predominantemente horizontal, localizada na base da parede;
Causas prováveis:
Recalque diferencial da fundação por falta de homogeneidade do solo ou
rebaixamento do lençol freático;
Sobrecargas originadas de reformas irregulares no interior dos
apartamentos.
Consequências possíveis:
Desconforto visual; Redução da capacidade resistente da estrutura.
Alternativas de solução:
Descrição
77
FICHA DE ANOMALIA N° 17
Identificação:
Fissuração inativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Figura 02 Figura 02
Descrição/Observações:
Fissuração predominantemente horizontal estende-se entre duas paredes
perpendiculares;
Causas prováveis:
Expansão da laje, originada por variação térmica no concreto;
Retração da laje, originada por reações químicas que promovem a perda
de água e encurtamento dos materiais.
Consequências possíveis:
Descolamento do reboco; Desconforto visual.
Alternativas de solução:
Descrição 1
Descrição 2
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FICHA DE ANOMALIA N° 18
Identificação:
Fissuração ativa e disseminada na face exterior da alvenaria.
Causas prováveis:
Movimentação higroscópica.
Consequências possíveis:
Descolamento do reboco; Desconforto visual.
Alternativas de solução:
Descrição 1
Descrição 2
Descrição 3
79
FICHA DE ANOMALIA N° 19
Identificação:
Fissuração inativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Causas prováveis:
Sobrecarga em torno da abertura;
Ausência de verga e contra verga na janela.
Consequências possíveis:
Desconforto visual; Descolamento do reboco; Exposição à umidade.
Alternativas de solução:
Descrição 1
Descrição 2
Descrição 3
80
FICHA DE ANOMALIA N° 20
Identificação:
Fissuração ativa e disseminada na face exterior da alvenaria.
Causas prováveis:
Sobrecarga em torno da abertura;
Ausência de verga e contra verga na janela.
Consequências possíveis:
Desconforto visual; Descolamento do reboco; Exposição à umidade.
Alternativas de solução:
Descrição 1
Descrição 2
Descrição 3
81
FICHA DE ANOMALIA N° 21
Identificação:
Fissuração ativa e direcionada na face exterior da alvenaria.
Causas prováveis:
Sobrecarga em torno da abertura;
Ausência de verga e contra verga na janela.
Consequências possíveis:
Desconforto visual; Descolamento do reboco; Exposição à umidade.
Alternativas de solução:
Descrição 1
Descrição 2
Descrição 3
82
FICHA DE ANOMALIA N° 22
Identificação:
Fissuração inativa e direcionada na face interior da alvenaria.
Causas prováveis:
Sobrecarga em torno da abertura;
Ausência de verga.
Consequências possíveis:
Desconforto visual; Descolamento do reboco.
Alternativas de solução:
Descrição 1
Descrição 2
Descrição 3
83
FICHA DE ANOMALIA N° 23
Identificação:
Fissuração ativa e direcionada na face interior da alvenaria.
Causas prováveis:
Recalque diferencial da fundação por falta de homogeneidade do solo ou
rebaixamento do lençol freático;
Consequências possíveis:
Descolamento da argamassa; Desconforto visual;
Alternativas de solução:
Descrição 1
Descrição 2
Descrição 3
84
FICHA DE ANOMALIA N° 24
Identificação:
Fissuração inativa e disseminada na face interior da alvenaria.
Causas prováveis:
Sobrecarga em torno da abertura;
Ausência de verga e contra verga na janela.
Consequências possíveis:
Desconforto visual; Descolamento do reboco;
Alternativas de solução:
Descrição 1
Descrição 2
Descrição 3
85
FICHA DE ANOMALIA N° 25
Identificação:
Fissuração inativa e direcionada na face interior da alvenaria e teto.
Causas prováveis:
Expansão da laje, originada por variação térmica no concreto.
Retração da laje, originada por reações químicas que promovem a perda
de água e encurtamento dos materiais.
Consequências possíveis:
Desconforto visual.
Alternativas de solução:
Descrição 1
Descrição 2
Descrição 3
86
5. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
87
CAMACHO, J. S. Projeto de edifícios de alvenaria estrutural. PINI, 2006.
Disponível em:
<http://poteng.com.br/media/a2e1fe6a38486307ffff813fffffd524.pdf>. Acesso
em: 30 março 2018.
88
MAGALHÃES, E. F. de. Fissuras em alvenarias – configurações típicas e
levantamento de incidências no estado do Rio Grande do Sul. Dissertação
(Mestrado). 180p. Mestrado profissionalizante em Engenharia da Escola de
Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2004.
89
THOMAZ, E. Patologia. Manual Técnico de Alvenaria. Editora Pini Ltda., São
Paulo, 1990.
90