Selecione um problema do
serviço de saúde.
Descreva, de forma clara e
objetiva, o problema
selecionado. Imagine que ele
deverá ser apresentado a um
gestor que não tem tempo
para longas explicações,
portanto, deve entender o
problema a partir do
enunciado.
Analise seus determinantes e
suas consequências.
Identifique se um dos
determinantes do problema
se refere à insuficiência de
qualificação dos profissionais
envolvidos. Se a capacitação
não for um dos fatores
determinantes, busque outro
problema e refaça o exercício.
Quais são os resultados
esperados em relação ao
equacionamento do
problema?
Que critérios deverão ser
utilizados para seleção dos
participantes?
Falta de conhecimento dos fiscais de contratos sobre as
competências de fiscalização.
Considerando a obrigatoriedade de designação de fiscais
para a execução de todo e qualquer contrato público e
considerando as disposições previstas na portaria SES/RS
nº 401/2016, sugere-se capacitação dos servidores que
atuam como fiscais de contratos administrativos para o
exercício efetivo de suas atribuições.
A fiscalização da execução dos contratos é um
poder/dever da Administração Pública.
Sua finalidade é assegurar a exata correspondência dos
serviços executados com as exigências estabelecidas no
contrato. O acompanhamento deve ser realizado com os
devidos registros, anotações e relatórios, com dados quali e
quantitativos.
Tendo a administração o poder dever de fiscalizar o
contrato, não cabe juízo de oportunidade e conveniência do
gestor em nomear ou não o fiscal.
Os fiscais de contratos são designados por seus
superiores, os quais possuem a Incumbência de fazer essa
designação, formal e publicada no diário oficial
concomitante à publicação do contrato.
Não há contrato sem fiscal que o acompanhe. Mas essa
designação não necessariamente representa um efetivo
acompanhamento do objeto que motivou a contratação.
Os funcionários são designados para essa importante
função sem ao menos saberem o que de fato se espera dela,
ou seja, não são instruídos e por isso não possuem as
competências necessárias para exercê-la. Medicamentos
deixam de ser entregues, serviços deixam de ser prestados,
pois os fiscais nem sempre sabem qual o momento e
quando devem intervir no processo.
A indicação de fiscal sem a devida capacitação colide
contra o princípio da eficiência, previsto na Constituição
Federal.
Assim, ao se nomear servidor responsável pela
fiscalização, é necessário levar em conta se aquele possua
conhecimento suficiente na matéria, caso não, deve-se
estabelecer um cronograma de capacitação para tal, além
do próprio cronograma de capacitação permanente em
fiscalização.
Espera-se que com o devido treinamento, que não haja
mais uma atuação falha, despreparada, que muitas vezes
acarretam em prejuízo ao erário e aos usuários de serviço.
Todos os fiscais já designados e demais servidores
interessados na matéria.