You are on page 1of 5

AERODINÂMICA DAS CONSTRUÇÕES

Tarefa 2
Professor: Acir Mércio Loredo-Souza

Aluno: Miguel Angel Aguirre

Determinar a distribuição das pressões externas nas paredes e cobertura do pavilhão


industrial indicado, o qual será construído em POA, RS, em uma zona industrial.
(Comprimentos em m)
20,00
1,34
6,34
5,00

10,00
10,00
0,50
0,50
Elevação do Pavilhão Planta do Pavilhão

A velocidade característica do vento, Vk, para a parte da edificação em consideração vem


dada pela expressão:

𝑉𝑘 = 𝑉𝑜 ∙ 𝑆1 ∙ 𝑆2 ∙ 𝑆3

onde:

Vo é a Velocidad Básica do Vento, adequada ao local onde a estrutura vai ser construída.
Como o nosso pavilhão estará localizado em Porto Alegre, RS, corresponde adotar 46 m/s
segundo o mapa de isopletas.

S1 é o Fator Topográfico, que leva em consideração as variações do relevo do terreno.


Supondo que nosso caso corresponde a “Terreno plano ou francamente acidentado” o
fator é 1,0.

S2 é o Fator que considera o efeito combinado da rugosidade do terreno, das dimensões da


edificação e da altura sobre o terreno. Já que o nosso pavilhão será construído em uma
zona industrial e a sua maior dimensão horizontal é igual a 20 m adota-se a Categoria IV e
Classe A. Logo o Fator S2 pode ser calculado com a expressão do ANEXO A, os parâmetros
da Tabela 21 e uma altura z = 6,34 m, segundo mostra-se a seguir:

𝑧 𝑝 6,34 0,12
𝑆2 = 𝑏 ∙ 𝐹𝑟,𝐼𝐼 ∙ ( ) = 0,86 ∙ 1,00 ∙ ( ) = 0,81
10 10
S3 é o Fator estatístico, que considera o grau de segurança requerido e a vida útil da
edificação. Classificamos o pavilhão como Grupo 2, supondo que é uma indústria com alto
fator de ocupação, então o Fator é igual a 1,00.

Substituindo os valores na formula de Vk obtemos:

𝑉𝑘 = 46 ∙ 1 ∙ 0.81 ∙ 1 = 37,45 𝑚/𝑠

Esta velocidade permite determinar a pressão dinâmica como se mostra a seguir:

𝑞 = 0,613 ∙ 𝑉𝑘2 = 0,613 ∙ 37,452 = 859,94 𝑁/𝑚2

Tabela 4 da NBR 6123 - Coeficientes de pressão e de forma, externos, para paredes de


edificações de planta retangular. (Comprimento em m)

Valores de Ce para cpe médio


Altura relativa α = 0° α = 90°
A1 e B1 A2 e B2 C D A B C1 e D1 C2 e D 2
ℎ 1 𝑎 -1,0
= =2 -0,8 -0,4 +0,7 -0,3 +0,7 -0,5 -0,9 -0,5
𝑏 2 𝑏

Para vento a 0° e a/b = 2, nas partes A3 e B3 o coeficiente de forma Ce tem o valor -0,2.

Para as incidências do vento a 0° e 90° o coeficiente de forma externo correspondente a parte


de barlavento das paredes paralelas ao vento é aplicado em uma distancia igual a que se
mostra a seguir:
𝑏 10,00 𝑎 20,00 𝑏 10,00
= = 3,33 𝑜𝑢 = = 𝟓, 𝟎𝟎 2ℎ = 2 · 5 = 10,00 𝑜𝑢 = = 𝟓, 𝟎𝟎
3 3 4 4 2 2
(𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑑𝑜𝑠 2, 𝑝𝑜𝑟é𝑚 ≤ 2ℎ = 2 · 5 = 10,00) (𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑑𝑜𝑠 2)

-0,9
+0,7
-0,5

5,00 5,00
5,00

-0,8 -0,8

90°
5,00

20,00

-0,4 -0,4
+0,7 -0,5
10,00

-0,2 -0,2

10,00
-0,5
-0,9
-0,3
Envoltória dos maiores coeficientes de sucções e sobrepressões para revestimentos das
paredes (Comprimentos em m).

Para cada uma das incidências do vento (0° ou 90°) o coeficiente de pressão médio externo,
cpe, é aplicado à parte de barlavento das paredes paralelas ao vento, em uma distancia igual a
que se mostra a seguir:
0,2𝑏 = 0,2 · 10,00 = 𝟐, 𝟎𝟎 𝑜𝑢 ℎ = 5,00 (𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑑𝑜𝑠 2)
2,00 6,00 2,00

-1,0 -1,0
-0,9
+0,7
2,00

-1,0 -1,0
3,00

-0,8 -0,8
10,00

-0,5 -0,5 +0,7 +0,7

-0,8 -0,8
3,00

-1,0 -1,0
2,00

+0,7
-1,0 -0,9 -1,0

Tabela 5 da NBR 6123 - Coeficientes de pressão e de forma, externos, para telhados com
duas águas, simétricos, em edificações de planta retangular. (Comprimento em m)

Valores de Ce para cpe médio


Altura
Beiral θ α = 90° α = 0°
relativa
EF GH EG FH
ℎ 1 -1,2
= 0,5 ≤ 0,1𝑏 = 1 15° -1,0 -0,4 -0,8 -0,6 -1,4 -1,2 -1,0
𝑏 2

Para vento a 0°, nas partes I e J o coeficiente de forma Ce tem o valor -0,2 porque a/b = 2.

Para as incidências do vento a 0° o coeficiente de forma externo correspondente a parte de


barlavento do telhado paralelo ao vento é aplicado em uma distancia igual a que se mostra a
seguir:
𝑏 10,00 𝑎 20,00
= = 3,33 𝑜𝑢 = = 𝟓, 𝟎𝟎 (𝑡𝑜𝑚𝑎𝑟 𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠, 𝑝𝑜𝑟é𝑚 ≤ 2ℎ
3 3 4 4
= 2 · 5 = 10,00)

E G E G
-1,0 -0,4 -0,8 -0,8

5,00

5,00
F H F H
-1,0 -0,4 -0,6 -0,6

5,00

5,00
90°
I J I J

10,00
10,00
-1,0 -0,4 -0,2 -0,2

5,00 5,00 5,00 5,00

Envoltória dos maiores coeficientes de sucções e sobrepressões para revestimentos do telhado


(Comprimentos em m).

A largura das partes achuradas denomina-se “y” e vale:


ℎ = 5,00 𝑜𝑢 0,15𝑏 = 0,15 · 10,00 = 𝟏, 𝟓𝟎 (𝑡𝑜𝑚𝑎𝑟 𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠)

2,00
1,50
1,50
Referências Pressões (𝑁/𝑚2)
1,50

-1,4 -1203,9
3,50

-1,2 -1031,9
-1,0 -859,9
-1,2 -1031,9
10,00

-1,0 -859,9
3,50
1,50

O coeficiente de forma Ce na face inferior do beiral é igual ao da parede correspondente. Se a


estrutura principal estiver sendo analisada, a pressão total no beiral seria:
0 0

-0,2 -0,2

0 -0,8 -0,8 0

-0,4 -0,4

-0,2 -0,2

-1,7 +0,1

90°
+0,7 -0,5

Para analisar o revestimento, teríamos que pegar as envoltórias das pressões e adotar o valor
das paredes como pressão embaixo do beiral. Logo, a pressão no beiral se obtém somando
algebricamente as pressões da parte superior e inferior do beiral.

You might also like