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O manual para os Alunos do Ensino Superior da


UNTL
Não é Negociável
Diciplina Transversais da Univercidade Nacional Timor Lorosa’e

Título
Matemática Básica

Elaborado Por
João Baptista Pereira Amaral
Anibal José Tilman
Jacinto Ulan Suni
Luís Soriano
Calistro Ramos
Eufrasia Jesuina e Silva
Esterlita Maria Fernades Gaspar
Julião Petrus
Domingos Hornai
Jeca Oliveira Guterres
Marcos Timo
Hortencio Valentim Cristovão
Julio Maya da Conceicão

Utilizador

Nome

Turma

Professor

Crédito =

ii
Prezado Aluno
Com muita alegria, a criação de módulo da Matemática Básica para o ensino
superior da Universidade Nacional Timor Lorosa’e, (UNTL) por meio de seus estudantes e
de seus professores, participa na jornada aprendizagem, oferecendo a você o que temos
de melhor: conhecimento. A chave para o desenvolvimento das pessoas e das nações que
freqüentar em ensino superior é a maneira mais efetiva de ampliar conhecimentos de
forma sistemática e de se preparar o conhecimento intelectual. Ingressar numa
universidade pública, acreditado e reconhecida a qualidade de aprendizagem é o desejo
de tantos jovens como você, para enfrentar tal os tópicos da Matemática basica, preparou-
se o modulo para fasilita os alunos do primeiro semestre. Ceremos, portanto, que estes
manuais irão desenvolver as suas capacidades e servir de suporte à consolidação dos
conhecimentos que vai aprendendo com o professor. Estamos convictos de que este
módulo vão dar-lhe novas potencialidades cognitivas e de organização do pensamento
raciocínio lógico da matemática. Desta forma, a matéria da mátematica básica estará a
uma carreira para os alunos da UNTL é o contribuição para o aperfeiçoamento de seu
currículo.

O Elaborador

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Índice
I. Conjuntos Numéricos
II. As quatro operações Fundamentais da Matemática
III. Números relativos
IV. Fracções Ordinarias
V. Potençias
VI. Radicais
VII. Operações Algébricas
VIII. Equações do 10 grau
IX. Equações do 20 grau
X. Inequações do 10 e 20 Grau
XI. Noções de Geometria plana e Espacial
XII. Relações Trigonométricas
XIII. Statistica

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CAPÍTULO I
CONJUNTOS NUMÉRICOS
1.1. Definição de Conjuntos Numéricos
O que é número?
Número é uma relação entre qualquer quantidade e uma outra tomada
como termo de comparação. Quando perguntamos a um grupo de pessoas o
que é número, notamos a princípio certo constrangimento. Realmente, é
estranho não há termos, na ponta da língua, uma definição para algo tão
familiar. Usamos números o tempo todo em nossa vida: para tomar um ônibus,
fazer um pagamento, encontrar um endereço, saber a idade da vizinha etc.
Diante dessa pergunta, aos poucos as pessoas começam a organizar
as idéias, e surgem respostas como: “È quantidade”; “È um símbolo que
representa uma quantidade”. Em geral, alguém corrige: “O símbolo não é
numero; é numeral”. Os Hindus, que inventaram os símbolos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,
8, 9, 0, contavam quantidades agrupando os elementos de dez em dez.

1.2. Clasificação dos Conjuntos Numéricos


Tabela dos Conjuntos Numéricos

Esta figura representa a classe dos números.

a) O conjunto dos números naturais é simbolica por N


São os números positivos inclusive o zero, que representem uma contagem
inteira.
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}
Não há números naturais negativos.

b) O conjunto dos números Inteiros é simbolica por Z


São os números naturais e seus opostos – negativos.
Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...}
Não há números inteiros em fração ou decimal.

1
c) O Conjunto dos Números Racionais é Simbolica Por Q

São todos os números na forma decimal exata, periódica ou na forma de


fração

Exemplos:
1. Números decimais na forma exata: {1, 2 ; 3,654; 0, 00005; 105, 27272}
2. Números decimais na forma periódica: { 2, 33333… = 2, 3 ; 3, 0222… =

3,02 ; 10,232323…= 10,23

3. O Conjunto dos Números Irracionais é Simbolica Por I


São todas as decimais não exatas e não periódicas.
 2  
I  ..., , 3,  , ,...
 6 6 
d) O Conjunto dos Números Reais é Simbolica Por R

É a união dos conjuntos numéricos citados acima. Portanto, todo número,


seja N, Z, Q ou I é um número R (real). As raízes em que o radicando seja
negativo e o índice par não são reais.

Exercícios
Completa com os sínais de  (pertence) ou  (não pertence), de relação

6. 400____ Q
1. ____R
2. -100____Z 7. ____I

3. _______Q
8. ____I

4. _______R 9. -100____N

5. _______Z 10. ____Q

2
CAPÍTULO II
AS QUATROS OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS DA MATEMATICA
2.1. Adição
A adição é a operação mais natural na vida das pessoas, porque está presente
nas experiência desde muito cedo. Na adição os números são chamados de
parcelas, sendo a operação aditiva, e o resultado é a soma.
Junta: A Soiloe leva $. 43 e Loimau, $. 35, para comprar um tais de Maubara
para sua casa, elas gastam todo o dinheiro. Quantos pagaram pelo
Tais?
NB: Na idéia de juntar da adição temos as duas quantidades que se juntam para
formar uma outra.
Com o conceito de Adição; $. 43 + $. 35 = $. 78
terminoligia de adição; 43 + 35 = 78

Parcelas adição Soma


43 Parcela
35 Parcela

78 Soma

Exemplos:
1. 4,32 + 2,3 + 1,429 = 8,049
2. 0,95 + 0,05 = 1,00 = 1
3. 40 + 60 =100
22
38
4. 
60
80
38
5. 
118

2.2. Subtração
Operação que tem por fim saber, dados dois números quanto falta aos menor
para ser igual ao maior na subtração, os números são chamados de minuendo
e subtraendo, sendo a operação de subtração, e o resultado é a diferença.

3
Tirar: Em uma familia moravam 38 pessoas, com o passar do tempo mudaram-
se 20 para Dili. Quantas pessoas permaneceram morando na familia de
origem?
Subtração
Com o conceito de subtração; 38 – 20=18
38 – 20 = 18

Minuendo Subtraendo Diferença


Explicação: As regras para a subtração são as mesmas da adição, portanto
podemos utilizar os mesmos exemplos apenas alterando a operação. Numa
subtração do tipo 38 - 20 temos que o minuendo é maior que o subtraendo;
sendo assim a diferença será positivo e igual a +18.

Exemplos
1. 30 - 3 = 27
2. 1,05 - 0,05 = 1
3. 776 - 23 =753
4. 321-123 =198
5. 9879 - 654=9225

Exercícios:
1. 345 – 123 – 678
2. 567- 654 -786
3. 567 – 654 – 545 – 435
4. 123 – 345 – 657
5. 855 – 43 – 57
6. 23,24 - 34,12
7. 90 – 23 – 11,2
8. 2 – 3 – 13 – 12
9. 0,001- 2016
10. 22 – 54 - 23

2.3. Multiplicação
Multiplicação é o ato de repetir um número tantas veses quantas são as vezes
unidades de outro. Na multiplicação os números são chamados de fatores,
sendo a operação multiplicativa e o resultado é o produto.

4
Multiplo: Numa sala de aula tem 22 alunos, cada aluno cumpri os seus
deveres, leva 3 batacos para construir uma barragem. Quantos
batacos que os alunos juntam?
Com o conceito de Multiplicação; 22 x 3 = 66
terminoligia da multiplicação;

Exemplos:
1. 7, 32 x 12, 5 = 91,500
2.
x
7,32
12,5  Fatores
3660
1464
732 
91,500  Produto
3. 76 x 75 = 700
4. 897 x 675 = 605475
5. 111 x 122 = 13542

Exercícios
1. 657 x 722 = 6. 1,2 x 3333 =
2. 2 x 2,2 = 7. 3,333 x 12 =
3. 34 x 3,3 = 8. 33 x 3,4 =
4. 1,2 x 3383 = 9. 22 x 0,2 =
5. 334 x 221 = 10. 4432 x 5 =

2.4. Divisão
Na divisão, os números são chamados de dividendo ( a parte que está sendo
dividida) o divisor (a quantia de vezes que esta parte está sendo dividida), a
operação é a divisão, e o resultado é o quociente.

5
Exemplo: Existe na divisão, o que se pode chamar de resto. Isto é, quando
uma divisão não é exata irá sempre sobrar um determinado valor,
veja no exemplo:
843/5 = 168; resto 3 como operações
843 5
_5 168
34
_ 30 Para verificar se o resultado é verdadeiro basta
43 substituir os valores na seguinte fórmula: D = d * q + r
_ 40 843 = 5 * 168 + 3
3
Se o resto for igual a zero a divisão é chamada exata.
Exemplo: Dona Buirema fez 3 bolos iguais, gastando ao todo 15 ovos. Quantos
ovos são necessários para cada bolo?

Para resolver essa situação, manipulando material concreto, a


criança usa maneira intuitiva, sabendo que são 3 bolos vai
distribuindo 1 ovo para cada bolo até se esgotarem os ovos,
que precisará de 5 ovos. A ação que ele realizou foi
“repartir igualmente os 15 ovos em 3 grupos”. A natureza
do resultado é igual a da grandeza que foi dividida.
descobrindo
Exemplo;

1) 40 : 2 = 20 2) 60 : 30 = 2 3) 88 : 2 = 29,33… 4) 7 : 5 = 1,4
Exercícios;
1. 80 : 3 = … 6. 1 : 4 = …
2. 93 : 11 … 7. 1,001 : 2 =
3. 33 : 2 = … 8. 3,3 : 3 = …
4. 2,25 : 2 = … 9. 2,205 : 3 = …
5. 34: 2 =… 10. 100: 4=

2.5. Casos Particulares da Multiplicação e Divisão

Multiplicação Divisão
NX1=N N/1=N
N X 0 =0 N/N=1
0/N= 0 (N≠0)
N/0= não existe

6
CAPITULO III
NÚMEROS RELATIVOS

3.1. Valor Absoluto ou Módulo


Representa a distância de um número até o zero (ou origem). Sendo assim, o
módulo, representar a distância é sempre positivo e representado por | |.
Se; |a| = a, se a  0
Se; |-a| = a, se a > 0
Valor absoluto ou módulo de um número relativo é o próprio número sem o sinal
a) |-8| = 8
b) |-76| = 76
Exemplos; c) |0| = 0
d) |100| = 100
e) |-100|=100

3.2. Soma e Subtração Algébrica


Sinais iguais: Somam-se os valores absolutos e dá-se o sinal comum.
Sinais diferentes: Subtraem-se os valores absolutos e dá-se o sinal do maior.

Exemplos:
a) – 2 – 4 = – 6
b) 5 – 3 = 2
c) – 5 + 3 = – 2
d) 2 + 3 – 1 – 2 = 5 – 3 = 2
e) – 1 – 3 + 2 – 4 + 21 – 5 – 32 = 23 – 45 = – 22
3.3. Multiplicação e Divisão Algébrica

Sinais iguais  resposta positiva (+)


Sinais diferentes  resposta negativa (-)

(+) x (+) = (+) (+) : (+) = (+)


(-) x (-) = (+) (-) : (-) = (+)
(+) x (-) = (-) (+) : (-) = (-)
(-) x (+) = (-) (-) : (+) = (-)

Da multiplicação de dois números e da divisão de fração ordinária.


Exemplos:
a )  3   2   6
b )  3   2   6
c)  2    5   10
d )  3   5  15
e)  6    2   3
f )  6    2   3
g )  10    5   2
h )  15    5   3

7
3.4. Expressões Numéricas
Para resolver expressões numéricas realizamos primeiro as operações de
multiplicação e divisão, na ordem em que estas estiverem indicadas, e depois
adições e subtrações. Em expressões que aparecem sinais de reunião: ( ) =
parênteses, [ ] = colchetes e { } = chaves, efetuam-se as operações
eliminando-se, na ordem: parênteses, colchetes e chaves, isto é, dos sinais
interiores para os exteriores. Quando à frente do sinal da reunião eliminado
estiver o sinal negativo, trocam-se todos os sinais dos termos internos.

Exemplos;
a) 2 + [ 2 – ( 3 + 2 ) – 1 ] b) 2 + {3 – [ 1 + ( 2 – 5 + 4 ) ] + 8 }
= 2+ [2 – 5 – 1] = 2 + {3 – [ 1 + ( -3 +4 ) ] + 8 }
= 2+ [ 2 – 6 ] = 2 + {3 – [ 1 + 1 ] + 8 }
= 2 +[ -4 ] = 2 + {3 – 2 + 8 }
=2–4 = 2 + {11 – 2 }
= -2 = 2+9
= 11
c) { 2 – [ 3 . 4 : 2 – 2 ( 3 – 1 ) ] } + 1
={2–[3.4:2–2.2]}+1
= { 2 – [ 12 : 2 – 4 ] } + 1
= { 2 – [ 6 – 4] } + 1
={2–2}+1
= 0 +1
=1

Exercícios
Resolva as expressões seguintes:
1) 20 – [–3 + (–5 + 18 + 6) – 1]
2) 2 – {–11 + [17 – (–12 + 10) – 3]}
3) 20 + 3(–4) – 2(–5)
4) 20 + [3 – 5 . 2 + (3 – 5) . 2]
5) 20 – [(8 – 3) + 4] – 1
6) 123 – [90 – (38 + 50) – 1]
7) 10 + [–8 – (–1 + 2)]
8) –3 – [8 + (–6 – 3) + 1]
9) 8 – (4 + 5) – [3 – (6 – 11)]
10) 2 – (–2) – {–6 – [–3 + (–3 + 5)]} – 8

8
3.5. Decomposição de um Número em um Produto de Fatores Primos

A decomposição de um número em um produto de fatores primos é feita por


meio do dispositivo prático que será mostrado nos exemplos a seguir:
30 2 36 2 27 3
15 3 18 2
9 3
5 5 9 3
3 3 3 3
1 30=2x 3 x 5
1 36= 22x 32 1 27=3x 3 x 3 = 33

Exercícios
Decompor os fatores primos dos numeros sequintes:
1) 46; 2) 44; 3) 34; 4) 88; 5) 78; 6) 96; 7) 100

3.6. Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C) e Máximo Divisor Comum (M.D.C)


a) Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C) é o menor número que é divisível por dois
ou mais números ao mesmo tempo é o produto dos fatores primos comuns e
não comuns com os maiores expoentes.
Exemplo: Calcule o MMC de 20, 30, 45 e 60.

b) Máximo Divisor Comum (M.D.C.) é o dados de dois ou mais números


naturais não nulos, desses números ao maior dos seus divisores comuns.
De modo análogo ao cálculo do M.D.C.
vamos decompor os números 12 e 54 em fatores primos.
12 2 54 2
6 2 27 3
3 3 9 3
1 2 x 2 x 3  22 x 3 3 3
1 2 x 3 x 3 x 3  2 x 32

9
Agora considere apenas os fatores comuns aos dois números, cada um
deles com seu menor expoente, pois devem ser divisores de dois números
ao mesmo tempo.
Os fatores comuns de menor expoente são 2 e 3. Encontrando o produto
destes fatores que selecionamos como comuns, encontraremos o M.D.C.
entre 12 e 54. Logo, o máximo divisor comum entre 12 e 54 é 20, ou seja,
M.D.C. (12, 54) = 6.

Exercício
1) Calcule o M.M.C. se segue:
a. (12, 18) (r: 36)
b. (90, 180) (r: 180)
c. (55, 121) (r: 605)
d. (25, 48, 156) (r: 15 600)
e. (15, 18, 21) (r: 630)
2) Calcule M.D.C.:
a) (180, 150) (r: 30)
b) (231, 825) (r: 33)
c) (39, 117, 130) (r: 13)
d) (25, 120, 150) (r: 5)
e) (36, 144, 180) (r: 36)

10
CAÍTULO VI
FRAÇOES ORDINÁRIAS

4.1. Definição da Frações Ordinária


Fracção Ordinária é a fração que não é decimal. A fração 1/4 é ordinária. A
a
fração é escrita na forma , onde a e b são normalmente números inteiros com
b
a
b0. Nesta representação , b que é chamado de denominador indica em quantas
b
partes o inteiro foi dividido e a que é chamado numerador, indica quantas partes do
inteiro estamos considerando. A fração é própria quando o numerador é menor do
1 3 120
que o denominador; , , , etc
2 5 210
A fração é impropria quando o númerador é maior que o denominador.
Sendo representada por um número misto e reciprocamente

4.2. Propriedades das Frações


As propriedades da fracção são as sequintes;
1. Soma e diferente de frações
a b ab
  ; (c  0)
c c c
a c ad  bc
  ; (b  0, d  0)
b d bd
2. Produto de frações:
a c ac
.  ; (b  0, d  0)
b d bd
3. Quociente de frações:
a
b  a . d ; (b  0, d  0 e c  0)
c b c
d

4.3. Soma e Subtração Algébrica de Frações


a) Frações Com Denominadores Iguais:
Somamos ou subtraímos os numeradores e conservamos os denominadores
e, quando possível, simplificamos o resultado.
12c 3  5c 12c  3  5c 7c  3
Exemplo:   
a a a a

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b) Frações Com Denominadores Diferentes
Para efetuarmos a adição ou subtraçaõ de frações algébricas de
denominadores diferentes, devemos proceder da seguinte forma:
1º - Reduzimos as frações ao mesmo denominador (m.m.c dos
denominadores);
2º- Conservamos o denominador comum e adicionamos ou subraímos os
numeradores;
3º - Quando possível, simplificamos o resultado.

Exemplos:
2 3 16  27 43
1)   
9 8 72 72
5 x  1 10  3( x  1) 10  3x  3 13  3x
2)    
3x 2x 6x 6x 6x
3) Reduz – se ao menor denominador comum e somam-se algebricamente os
numeradores.
1 5 1 4  10  3 17
a)    
3 6 4 12 12
1 5 2 3 5 4 35 4 4 2
b)        
2 6 3 6 6 6 6 6 3
1 3 4 1 9 16 24 1  9  16  24 16 4 1
c)   2          1
12 4 3 12 12 12 12 12 12 3 3

Exercícios
Escreva na forma mais simples cada uma das seguintes somas algébricas.

a) 3a (a 2  2a  1) 2 3
 c) 
10 x x x 5x
b) 6 4 1 3x 2 11  x
1
 d)  
4a 2a x x 2x
4.4. Multiplicação de Frações
Mutiplican-se á fracão os numeros entre da mesmo x faz com o denominador
com a formula
a c a*c 2 3 6 1 1* 2 2 7 5 35 5
x  1). x  2).   3). 1 x  5
b d b*d 3 2 6 2 2*2 4 2 3 6 6
A multiplicação deverá ser feita numerador com numerador e denominador com

denominador. Se necessário. O sinal segue as regras da matemática para a

multiplicação. Se necessário, simplifique o produto.

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Exemplos:
1 4 1 4 4 2 2
1)    2 
2 5 2  5 10 5
 2   4   2  (4) 8  2 4
2)    2 
5  6  5 6 30 15
  3  5  15
3)     1
 5  3 15
 1  2
  3   8  2.(3).8 1) 16
2  
 
4)     4  5
 5    3  5.(3) 5
 4   1 
2)   
Exercícios   15    2 
 1  2  2  3 6  2   5 
1)    3)      
4  5   9 5  4    3   2
 4   1  3 6
2)    4)  
  15    2  4  3
 2  3 6  2   5 
3)  de Frações
4.5. Divisão    
  9 5  4    3   2
Na divisão de frações, devemos conservar a primeira, inverter a segunda e
3 6
então   a regra
4) aplicar   da multiplicação. Se necessário, simplifique.
4  3
Exemplos:
1
1 5 5
1) 2    4)
1 2 5 1 x 2 x 5 10 10 : 2 5
x x    
3 2 3 6
2 3 7 2 x 3 x 7 42 42 : 2 21
5
3 15 3 2 6 1
2  7  2 4 8 5)   x  
2)             8 2 8 15 120 20
 5    4   5   7  35
15 15 1 15 5
3   3 3  7  7 6) 3  x  
3)          8 8 3 24 8
5  7  5   3 5

Exercícios
 1   5 2 2   6   1 
1)    3)     
  4  5 8 3  4   3
 4   1  3  5 
2)    4)  
  15    2  6  3
2 2   6   1 
3)  
Exercicios   
8 3  4    3
1. Simplifique as fracoes, ou cologue-as na forma irredutível:
32  5 
4a.
)   ......,  b.
9
 c.
12
 ..........
64   3 27 48

13
2. Resolva
1 1 2  1
a.)   ........ g.) :     .........
5 10 3  5
2 4 1 2 1
b.)   ......... h.) : *  .........
3 3 2 3 4
1 1 1 2 1
c.)    ..... i.) 2 : 1  ..........
2 3 6 5 5
1 2 1 2 1
d.) *  ........ j.)    :  ......
3 5 3 4 3
1
3 1 2
e.) * *  ....... k.) 1  3  ........
7 3 5 3
1
1
1 2
f .)  *   ........ l.) 1  2  ......
6 5 2
11
2
3. Simplifigue
1 1 1 1
1  
a. 1  1  ............. b. 2 3 4 :  9  1  ..............
1 2 3  17 

1 1 3 4
11

14
CAPÍTULO V
POTÊNCIAÇÃO

5.1. Definção de Potência


A potenciação indica multiplicações de fatores iguais. Por exemplo, o produto
3.3.3.3 pode ser indicado na forma 34 . Assim, o símbolo an , sendo a um número
inteiro e n um número natural e que mais 1, significa o produto de n fatores
iguais a a:
- a é a base;
a n  a . a . a . ... .a
- n é o expoente;   
n fatores
- o resultado é a potência.

a) Propriedades da Potência
Observações:
1) a m . a n  a m  n
2) a m : a n  a m  n
3) a m  n
 a m.n
0n = 0 ex.: 0450 = 0
4) a . b . c   a .b .c
m m m m

n Regras:
a an
5)    n , b  0
b b Expoente par  Resultado positivo.
Expoente ímpar  Resultado negativo.
6) a m
.b n  x
 a m. x .b n. x
x
 am  a m. x
7)  n   n. x
b  b
b) Potência de Expoente Inteiro Negativo
1 1 1 1 1 1 8
8) a m  Exemplo : 22   b) 3
 1  1  8
am 22 4 2 23 8 1

Exercícios;
1) 31  2) 32  3)  2 
2

4
2
3 2
 1  1
4)    5)    7)   
 4  8  3 
5.2. Multiplicação de Potências do Mesmo Base
Multiplicacão de potência de mesmo base: mantem-se a base comum e soma-
se os expoentes
Exemplos:
1. 22 x 23  25  2 x 2 x 2 x 2 x 2  32
2. 42 x 43  45  4 x 4 x 4 x 4 x 4  1024

15
5.3. Divisão de Potências do Mesmo Base

Divisão de potências da mesma base, conserva-se a base e subtraem-se os


expoentes
Exemplos;

g ) 2 2 : 2 2  2 2  2  20  1
h) 34 : 32  342  32  9
56 5 x 5 x 5 x 5 x 5 x 5
i) 4   564  52  25
5 5x5x5x5

5.4. Multiplicação de Potências do Mesmo Grau


Mantem-se o expoente e multiplica-se os bases
Exemplo:

1. 2 2 x 7 2  2 x 2 x 7 x 7  2 x 7   14 2  196
2

2. 32 x 2 2  3 x 3 x 2 x 2  6 2  36
3. 52 x 2 2  10 2  5 x 5 x 2 x 2  ......

5.5. Divisão de Potências do Mesmo Grau


Dividem-se as bases e conserva-se o expoente comum
Exemplos

16
5.6. Potenciação de Potência
eleva-se a base ao produto dos expoentes.
Realmente:

5.7. Expoente Nulo


Todas potȇncias de base diferente de zero e expoente zero é igual a unidade

5.8. Expoente Negativo


Expoente negativo: qualquer numero diferente de zero, elevado a expoente
negativo é igual a uma fração cujo numerador é a unidade e cujo denominador
é a mesma base da potȇncia elevado ao mesmo expoente com o sinal positivo.

5.9. Potências de 10

1
10 n  100
...
0 10 n   0, 000
... 1
"n"Zero 100
...0 "n"Zero
"n"Zero

10 2  100 200  2 *100  2 *10 2


103  1000 4000  4 * 103
10 4  10.000 300. 000  3 * 105
107  10. 000. 000 3 * 108  300. 000. 000

17
Exercício

108.10 2.105.10 4
1) 
103.10.108
2) 5.1012 
3) 100 
4) 10 7 
5) 103 

5.10. Números Decimais


Tudo nứmero decimal equivalente e um produto do qual um fator é o numero
escrito como inteiro, e outra é uma potência de dez com expoente negativo,
com tantas unidades no expoente negativo, tantas unidades no expoente
quantas ordens decimais.

Exemplo :
a ) 0.001  10 3 c) 0.00008  8 *10 5
b) 0.002  2 *10 3 d ) 1.255 1255 *10 5
c) 0.00008  8 *10 5 e) 2 *10 3  0.002

Exercícios 1
1. Exprimir Experimentar Potência de 10 2. Efectuar-se e utilizando potência de 10
a.) 20.000  2000 * 48000
a ). 
b). 4800.000  80
c). 0.01  b).
28 * 0.000032

d ). 0.000045  0.000032

Exercício 2
1. 13  2. 04  3. (2)3  4. (4)3  5. (2) 4 
6. 34 x 3 x 35  7. 23 x 25  8. (4) 4  9. 35 : 34  10 34 : 32 x 35 
11. (3)5 x (-5)5  12. 153 : 33  13.  46 : 26  14. (33 ) 2  15. (23 )5 
3
2
 
2
5
5
17).  4    2 2 * 33  0
20). 42 
16    18).  3   19). 2 * 32 
3 3   5 

21). 2 * 31  22). (33 ) 2  23). 3  


3 2 2
 24). 2 * 3 
3
 
4
25). 32 * 5 * 2 

2
26).
34
 
27). 23 * 52 
4
 28). 2  1* 4  29). 32  24  29). 32  24 
x x x x 2x x

18
CAPÍTULO VI
RADICAIS

6.1. Definição de Radicais


Radicais: Dominam-se raiz de índice n de A,
ao número ou expressão que, elevado a OBS:
potência n reproduz A radical é uma operação Representa-se a raiz pelo simbolo
matemática que faz o uso do seguinte sinal
que é chamado de radical Assim; n
A.
a) 9  3 Porque 3 = 9 2

b) 3
8  2 Porque 23 = 8

6.2. Propriedade de Radicais

p
1. n
ap  a n Essa propriedade mostra que todo radical pode ser
escrito na forma de uma potência.
Exemplos;
1
 23
2 3
62  6 5
3
 5 23
5
1) 2 2) 43  4 2
3
3) 4) 2 5

n
n
an  a n
 a1  a
2. Obs.: é importante lembrar que esta
3
 2  21  2
3 propriedade também é muito usada no
Exemplos; 1). 23 3

2
sentido contrário, ou seja,
2) 4 2
 4 4 4 2 1
(o denominador “n” do
expoente fracionário é o índice do

3.
n
ab  n
a b n radical).

3 6
Exemplo; 3
a 3  b6  3
a 3  3 b6  a 3
b 3
 a  b2

n
a a
n 
4. b n
b
6
a6 a6 a2 a3 a3
Exemplo; 5   5  5 ou
b b5 b2 b2 b5

 b
m m
  b n 
m 1
5. n
 bn
 

 5
3
  5 2 
3 1 3
Exemplo;  5 2
 
n m
a  m n
a
6.

32
Exemplo; 3 2 3  3  6
3

19
Exercício;
1. Dê o valor das expressões e apresente o resultado na forma fracionária:
1 4 d)  0,01  e) 0,81  f) 2,25 
a)  b)  1  c) 
100 16 9

2. Calcule a raiz indicada:


a) 9 a 3  b) 3 48  c) t 7  d) 4 t 12 
3. Escreva na forma de potência com expoente fracionário:
1
a) 7 b) 4
23  c) 5
32  d) 6
a 5  e) 3
x2  f) 
3
4. Escreva na forma de radical:
1 2 1 1 5

a b  m n 
 1

1
a) 25  b ) 4 3  c) x 4  d ) 8 2
 e) a 7  f) 3 4
 g) 2 5 
3

h) m 4

6.3. Adiçao e Subtração dos Radicais Semelhantes

Quando temos radicais semelhantes em uma adição e subtração algébrica,


podemos reduzi-los a um único radical somando-se os fatores externos
desses radicais.

Exemplos:

1) 25 3  35 3  25 3  
2  3  2  5 3
 
 35 3
fatores
externos

2) 5 2 + 2 2 - 2 2 + 3 2 = 10 2 - 2 2 = (10 - 2) 2 = 8 2
3) 2 5 + 3 5 = (2 + 3) 5 = 5 5
4) 3 7 + 2 7 = (3 + 2) 7 = 5 7

6.4. Multiplicação e Divisão de Radicais

a) Multiplicação
A Multiplicação de radicais tem 3 casos básicos para a multiplicação de
radicais se segue:

1º CASO: Radicais têm raízes exatas. Neste caso basta extrair a raiz e
multiplicar os resultados:

Exemplo: 16  3  8  4   2   8
2º CASO: Radicais têm o mesmo índice. Devemos conservar o índice e
multiplicar os radicandos, simplificando sempre que possível o
resultado obtido.

20
Exemplos:

a) 3 5  3 5  15

b) 3 x  y 3 x2 3 y 4  3
x  y  x2  y 4 
3
x 3  y 5 pode parar aqui!
Se quisermos continuar, podemos separar os radicais diante de
multiplicação e divisão:
3
x3  y 5  3
x3  3 y 5  x  3 y 3 2  x  3 y 3  y 2  x  3 y 3  3 y 2  x  y  3 y 2

c) 2 2  3 5  2  3  2  5  6 2  5  6 10

3º CASO: Radicais têm índices diferentes.


O caminho mais fácil é transformar os radicais em potências
fracionárias. Logo em seguida, transformar os expoentes
fracionários em frações equivalentes (com mesmo denominador).
Multiplicamos numerador e denominador da fração por 2 e
transformamos na fração equivalente
Exemplos:
1 1 1 2 1 2 1
2
a) 3 2
4
 3 2
2 4
 3 2
 24  34  2 4  4
32  4 21  4
32  2  4
18
1 1 1 4 1 3 4 3
4 3
b) 3
a 4 x  a x3 4
 a 3
x 4
 a x
12 12
 12
a 4  12 x3  12
a 4  x3

Atenção:
2 2  2 2 , ou seja, raiz de 2 mais raiz de dois é igual a duas raízes

de dois. 2 2  2 por que? 2 2   2 2


 2

ou ainda podemos lembrar que toda raiz pode ser escrita na forma de
potência, então:
regra de 11 2
1 1 1 1
2  2  2 2 2 2
potenciaçã
o  2 2 2
 2 2
 2 2  21  2
Conservamos a base e
somamos os expoentes.

Exercícios:
a. √ √3 =

b. √5 √5 =

c. =


d. =

21
b) Divisão
A divisão de radicais tem 3 casos básicos, a seguir veremos cada um deles:
1º CASO: Os radicais têm raízes exatas.
Nesse caso, extraímos as raízes e dividimos os resultados.
Exemplo: 81 : 3 27  9 : 3  3
2º CASO: Radicais têm o mesmo índice.
Devemos conservar o índice e dividir os radicandos.

Como os índices das raízes são iguais, podemos


substituir as duas raízes por uma só!

x3 x3 x2
Exemplos: x : xy 
3
 
xy xy y

3
20 20
3
20 : 3 10  3
 3  3
2
10 10
3º CASO: Radicais com índices diferentes.
O caminho mais fácil é transformar os radicais em potências fracionárias,
efetuar as operações de potências de mesma base e voltar para a forma de
radical .
1
1 1 3 2 1
2 22 
Exemplo: 2: 2  3
3
 1
 22 3  2 6  26  6
2
2
23
6.5. Radiciação de Radicais
REGRA: Conserva-se o radicando e multiplicam-se os índices.
Exemplos:

a. 3 4
3  3.4 3  12 3 e. 3
9 27  3  
9 2  27  6 32  33
2

b. 4. 2 8 2  6 34  33  6 37  3  6 3
 36 3
c. . 7  7 
4 4.2.2 16
7

d. 5. 3
11 
5.3.2
11  30
11

22
6.7. Expoente Fraccionário
Uma potencia com expoente fracionário pode ser convertida numa raíz, cujo
radicando é a base, o índice é o denominador do expoente, sendo o numerador
o expoente do radicando.
Assim :
1
a  a
2

Exemplo : 5
e) 7  3 75
2 3 3
a) 2  2  4
3 3 2 3 c) 23  2 2
7 7
3
b) 4
6 63 4 d) 5 2
 5 7 f ) 5 2  57

6.8. Racionalização de Denominadores

Racionalizar uma fração cujo denominador é um número irracional, significa


achar uma fração equivalente à ela com denominador racional. Para isso,
devemos multiplicar ambos os termos da fração por um número conveniente.
Ainda podemos dizer que racionalizar uma fração significa reescrever a fração
eliminando do denominador os radicais.
Exemplos:
1) Temos no denominador apenas raiz quadrada:
4 4 3 4 3 4 3
   
3 3 3  3 2
3

2) Temos no denominador raízes com índices maiores que 2:


a) 2 Temos que multiplicar numerador e denominador por 3 x 2 , pois 1 + 2 =
3
x

3.

2 3
x2 23 x2 23 x2 23 x2 23 x2
    
x12
3
x 3
x2 3
x1  x 2 3 3
x3 x
1 5
b) Temos que multiplicar numerador e denominador por x 3 , pois 2 + 3
5 2
x
=5.
5 5 5 5 5
1 x3 x3 x3 x3 x3
    
5
x2 5
x3 5
x2  x3 5
x 2 3 5
x5 x

23
O sinal deve ser contrário, senão a raiz não será eliminada do denominador .

3) Temos no denominador soma ou subtração de radicais:


2

2

7 3

2 7 3
 
 
2 7 3 2 7 3

      7  3
7 3  7 3 7 3  2
7  3
2
73 4     2

Outras Exemplos:
√ √ √
a. = = = √2
√ √ √
√ √ √
b. = = = √5
√ √ √

√ √ √
c. = = = √10
√ √ √

√ √ √ √ √ √ √ √
d. = = = = (√5 √2)
√ √ √ √ √ √

√ √ √ √ √ √ √ √
e. = = = = (√2 √5)
√ √ √ √ √ √

Exercícios
1. Calcule
a) 6 7  5 7  3 7  g) 8 10

b) 5 2  3 50  2 18  2 5
c) 23 81  3 24  53 3  h) 5  52  4.1.4

d) 4 5  3 2  2

e) 35 2  5 2  i) 6 62  4.1.5

2
f) 4 3  2 3 

2. Simplifique os radicais e efetue


a. 2 2 x3  x 8 x  8 x3  c. 4 y x  3 y 2 x  3x x  5 x 3 
b. 43 343  23 3  3 24  3 192 

3. Efetue:
a. 3a x  2 x x  4a 2 x  9 x 3  c. 2 4 x  8  3 25x  50  4 16 x  32 
b. 5 a 5  4a 3  a 4a 3  a  d.  3b a  7 b 2 a  3a a  a3 
4. Escreva na forma mais simplificada:
a. x. x 
d.
3
x

f. x 3 .x 4  i.  a a
3 2

b. 3 x  x  x g. x .x 7  j. 5 b 
2 4

c. a  7 a  3 h. 3
a 3 a4 
e. x 
x2
5. Efetue as multiplicações e divisões:
a. 3 a5 . ab.4 a2b2  b. 3
4a 2 x . 4a 2 x 2 

24
c. 10
x3 . x  3
a5
f. 
d. xy . x y . x y 
3 2 2 3 a3

e. a 3 a 4 a 

6. Efetue:
4
a2 d. 2  6 27

a.  4
9
8
a3
e. 3 b  53 b  1 4 b 
6
a 3b 2 3
b.  f. 3.6 125
4
a 5b 
5.4 25
4
x2 y3
c. 
3 xy
7. Racionalizar o denominador das fracções seguintes;
1 3
a) c)
x 1 x
2 4
b) d) 3
x 4 x

25
CAPÍTULO VII
OPERAÇÕES ALGÉBRICAS

7.1. Expreções Numéricas


O Pedro viu escrita no parede da sua escola a sequinte expressão:

simbolo (+) palavra tenho e ao


simbolo (–) a palavra devo

7.2. Expreções Algébricas


Matemática que utiliza letras para resolução de problemas. Essas letras são
chamadas variáveis porque podem representar quaisquer números. Esta
linguagem algébrica é fundamental para representar problemas da vida real e
para os resolver através dela. Entre o número e as letras e entre estas não se
coloca o sinal de multiplicação, embora estejam a
multiplicar entre si. Assim, a expressão “3xy2”
significa 3.x.y2
Note que o coeficiente do monómio xy2 é 1, e tanto
2x 2
uso o monómio de é e 17 é 17, ou seja, neste caso em que não há parte
3 3
lateral, somente o coeficiente.

Exemplos
1) O Perímetro do rectângulo representado na figura e dado pela expressão:
= (4 + 4 + 3 + 3) cm
= (2 x 4) + (2 x 3) cm 3 cm

= 8 + 6cm = 14cm 4 cm
2) Se o rectângulo tem lados a e b, o perimetro e dado pela expressão
algébrica: Nb
b
a+a+b+b
= 2a + 2b a

26
Sendo a expressão 2a + 2b uma expressão algébrica onde figuram duas
letras, a, b, que representam numeros;
2 é uma constante
a e b são variaveis

Expreções Algebricas dividido por duas partes são : Monomios e Polinomios

Monómio é uma expressão constituída por um número ou por uma letra ou um


produto de letras ou de números e letras, em que as letras têm expoente natural.

Polinómio é a adição e Subtração algébrica de 2 ou mais monómios.

São Os Exemplos de Monómio São Os Exemplo de Polinómios


 3;  abz;  3 + x2;
 –a; 3x 2 y 1
 0;  ;  x2 + 3x – ;
3 7 3
 –0,25ax ;  (3 x 5 – 2: 6)2  a – xy + x2 – xz+ 1;
3
 10xy;  x + y + z– 1
2x
 – ;
3

grau dos monómios são seguintes:


1
a) x  grau 1; b) – x2y  grau 3;
2
c) 5.4ab2z  grau 4; d) 8  grau 0
O grau dos polinómios são seguintes:
1
a) 5 + x2  grau 2; b) 9x2 + 3x3y –  grau 4;
3
c) a – xy3 – xywz + 1  grau 4; d) 2x – y + 3z – 2  grau 1

7.3. Operações Com Expreções Algébricas


a) Adição e Subtração
Somar ou subtrair monómios não é mais do que formar um polinómio
constituído pela soma algébrica desses monómios.
x2
Por exemplo; somando os monómios 3xy2 e – , obtemos o polinómio:
3
x2
3xy2 –
3
x2 x2
Subtraindo o 10 ao 20, obtemos o polinómio: 3xy2 – (– ) = 3xy2 + .
3 3

27
Somar e subtrair polinómios é também formar a sequência resultado da
respetiva soma algébrica.
Por exemplo; se somarmos, a este último, o polinómio x2 – xy, obtemos
x2
o polinómio 3xy2 + + x2 – xy.
3
No entanto, quando dois ou mais monómios de um polinómio são
semelhantes (isto é, têm a mesma parte literal), podemos simplificar o
polinómio, reduzindo os termos semelhantes, que é somar,
algebricamente, esses coeficientes, mantendo a parte literal. Podemos
fazer isso em relação ao último polinómio obtido, que tem dois monómios
semelhantes,
x2 1
+ e + x2 , de coeficientes, respetivamente, e 1.
3 3
x2 1 4
Então, 3xy2 + + x2 – xy = 3xy2 + ( +1) x2 – xy = 3xy2 + x2– xy
3 3 3

b) Multiplicação, Divisão e Potenciação de Monómio


1. Multiplicação de monómio com a mesma letra.
Exemplos:
a) 2x . 3x = 6x2; b) x2y . 4xy3 = 4x3y4;
xy 1
c) . 4x2y = 2x3y2; d) 4x2y4z . x3yz2 = 2x5y5z3
2 2
2. Multiplicação de monómio cujas partes literais têm letras todas
diferentes
Exemplos:
a) 2x . 3yz = 6xyz; b) x2y . 4z3 = 4x2yz3;
xy 2 8
c) . 4 = 2xy; d) ab . 4cd2 = abcd2.
2 3 3
3. os monómios a multiplicar tem algumas letras em comum e outras não,
Exemplos:
a) 2xy . 3x2 = 6x3y; b) x2y . 4xz3 = 4x3yz3;
xy
c) . 6x2y2z3 = 3x3y3z3; d) 2x2yz . 2x2 = 4x4yz
2
4. Dividir monómios em que o divisor não tem letras diferentes do
dividendo.
Exemplos:
a) 6x2 : 3x = 2x2–1= 2x; b) 4x2y5: x2y3 = 4x0y2 = 4y2;
x 3 y3 1
c) : 2x2y = xy2; d) –2x2y3 : x = –2xy3;
2 4
1 1 1
e) a bc : (–2bc) = – a3b0c0 = – a3;
3
f) ab2c : 2ab2c = .
2 2 2

28
5. Elevar um monómio a uma potência natural,
Exemplos
2 2
a) (3x)2 = 32x2 = 9x2; b) (–2xy3) = (–2)2x y3x2 = 4x2y6;
4 4
x2 (x 2 ) x8
c) ( ) = 4 = ; d) (2,5x3y)2 = 2,52x6y2 = 6,25 x6y2.
2 2 16

c) Multiplicação de Monómios por Polinómios

Multiplicação de um monómio por um polinómio usa-se a propriedade


distributiva da multiplicação em relação à adição

Exemplos:
a) 3x2 . (x + 2) = 3x2 . x + 3x2 . 2 = 3x3 + 6x2
b) (–ab) . (1 – a2) = (–ab) . 1 + (–ab) . (–a2) =–ab + a3b
1 1 1 2 1
c) xy . (2x2 – xz) = xy . 2x2 – xy . xz = x3y – x2yz
3 3 3 3 3
d) (x2 + 3y) . 3x3z = x2 . 3x3z + 3y . 3x3z = 3x5z+ 9x3yz

Exercícios
a) 2x2y + (–2x) = q) 2a2b : 3a2 =
b) b) 2x2y – (–2x) = r) (3ab2) =
2

c) (2x2y – ax + 3) + (xy – a) = s) (–a3b4)3 =


d) (–ab + b2 – c) + (–5 + 3ab – c) = 4
t) (–a3b4) =
e) (–ab + b2 – c) – (–5 + 3ab – c) = 3
a2b
u) (– ) =
f) 3x . 6y = 3
g) h) 3x . 6x2=
h) x2y3 . 4xz =
i) 2a2 .(–a3b2) =
j) (–2a2) . (–a3b2) =
k) (–2a2bc) . (–d2ef) =
2
l) 3x . y=
3
m) 3,5x . 2,2x2=
n) 12x3 : 6x2=
o) 3x3y5 : 6x2=
p) 2a2b : a2 =

29
7.4. Produto Notáveis

Multiplicação de Dois Binómios


Com aplicação propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição
algébrica, chamados casos notáveis da multiplicação,
a) Quadrado da soma de 2 monómios:(a + b)2
Sabemos que (a + b)2 = (a + b) . (a + b). Então, aplicando, duas vezes, a
propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição algébrica,
obtemos:
x
x
(a + b)2 = (a + b) . (a + b) = a . (a + b) + b . (a + b) = a2 +ab + ba + b2 =
x x
= a +ab + ab + b = a2 + 2ab + b2
2 2

Ou seja,(a + b)2 = a2 + 2ab + b2 Lembre que ba = ab

Exemplos:
a) (2x + 3)2 = (2x)2 + 2 . (2x) . 3 + 32 = 4x2 + 12x + 9;
b) (1 + xy2)2 = 12 + 2. 1. (xy2) + (xy2)2 = 1 + 2 xy2 + x2y4;
2
c) (c3 + 3x)2 = (c3) + 2 . c3 . 3x + (3x)2 = c6 + 6c3x + 9x2.

b) Quadrado da diferença de 2 monómios: (a – b)2


Sabemos que (a – b)2 = (a – b) . (a – b). Então, aplicando, de novo, duas
vezes a propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição
algébrica, obtemos:
x
x
(a – b)2 = (a – b) . (a – b) = a . (a – b) – b . (a – b) = a2 – ab – ba + b2
x
x
= a2 – ab – ab + b2 = a2 – 2ab + b2
Ou seja, (a – b)2 = a2 – 2ab + b2

Exemplos:
1) (2x – 3)2 =(2x – 3).(2x – 3)= 4x2 - 6x - 6x + 9 = 4x2 – 12x + 9;
2) (1 – xy2)2 =(1 – xy2) (1 – xy2)=1- xy2 – xy2 + x2y4 = 1 – 2xy2 + x2y4;
3) (c3 – 3x)2 = (c3 – 3x) (c3 – 3x)= c9- 3c3x - 3c3x +9x2 = c6 – 6c2x + 9x2.

30
c) Produto da soma de 2 monómios pela sua diferença: (a + b). (a – b)
Para calcular (a + b) . (a – b), aplicamos, de novo, duas vezes a propriedade
distributiva da multiplicação em relação à adição algébrica, obtendo:
x
x
(a + b) . (a – b) = (a + b) . (a – b) = a . (a – b) + b . (a – b) = a2 – ab + ba – b2 =
x
x
= a2 – ab + ab - b2 = a2+ 0 - b2= a2 – b2

Ou seja, (a + b) . (a – b) = a2 – b2

Exemplos:
a) (2x + 3) (2x – 3) = (2x)2 – 32 = 4x2 – 9;
2
b) (1 + xy2) (1 – xy2) = 12 – (xy2) = 1 – x2y4;
2
c) (c3 + 3x) (c3 – 3x) = (c3) – (3x)2 = c6 – 9x2.

Exercícios
Aplique a igualdade do caso notável adequado a cada uma das expressões
seguintes:

a) (2 + a)2 =
b) (3 + c) (3 – c) =
c) (a – 1)2 =
d) (c + ) (c – ) =

e) (4 – ab)2 =
2
f) (x2 + y) =
g) (a2 – b2) (a2 + b2) =
h) ( – f)2 =

7.5. Fatoração
Fatorar um polinómio é escreve-lo sob a forma de um produto indicado. Fator
comum dos termos de um polinómio é o monômio cujo coeficiente numérico é
o máximo divisor comum dos coeficiente de termos do polinómio e cuja parte
literal é formada pelas letras comum com os menores expoente. Apresentado
um fator comum, o polinómio pode ser escrita com o produto: 1 é o fator
comum e o 2 é obtindo dividindo-se o polinómio original pelo comum.

31
Um polínomio pode ser fatorando das seguintes maneiras:

Fator comum em evidência


1º: Colocar em evidência o fator comum;
2º: Dividir cada termo do polinômio dado pelo fator comum;
3º: Escrever os quocientes obtidos entre parênteses.

Exemplo:
6x4 – 12x³ + 15x² = 3x²(2x² - 4x + 5)
Fatoração por agrupamento
1º: Separamos em grupos de dois termos, de modo que há ja pelo menos um
fator comum em cada grupo.
2º: Coloca-se o termo comum de cada grupo em evidência;
3º: Coloca-se em evidência o novo fator comum que apareceu.

Exemplo:
ax + ay + bx + by = a(x + y) + b(x + y) = (x + y)(a + b)
Diferença de dois quadrados
1º: Achar a raiz quadrada do primeiro termo;
2º: Achar a raiz quadrada do segundo termo;
3º: O resultado será o produto da soma pela diferança dessas raizes.
Exemplo:
x² - 25 = (x – 5).(x + 5)
Trinômio quadrado perfeito
1º: Achar a raiz quadrada do primeiro termo;
2º: Achar a raiz quadrada do último termo;
3º: O termo do meio deve ser o dobro do produto das raízes;
4º: O resultado terá o sinal do termo do meio.
Exemplo:
x² + 6x + 9 = (x + 3)²
Exemplos:
c) Fatorando Polinômio: 4a +8 +2 tem-se :

4a +8 +2 =2ax ( + + ) = 2ax (2x +4a +a2)

b) Fatorar: 5 y+ +2 . O fator comum é .

32
Assim:
5 + +2 = ( 5y + + 2)

Exercícios;
Factorar as expreções seguintes;
a. 12x5y2 +18x3y2 - 6x2y=
b. 64f5g2 +16f3g3 - 81fg5=
c. 81m7n2q5 - 45m3n9q2- 27m2n3q8 = 9m2n2q2( - - )

33
CAPÍTULO VIII
EQUAÇÕES DO 10 GRAU

8.1. Um Breve Relatório da História da Equação


As equações foram introduzidas pelo conselho do rei
da França Henrique IV, o Frances Francois Viete
nacido em 1540. Atraves da matematica Viete
descreva o códigos secretos que era mensagens
escritas com a subtração de letras por numerais.
Desta forma viete teve uma ideia simples, mas
genial: fez o contrario, ou seja, usou letra para
representar os números nas equações.
O sinal de igualidade foi introduzido por Robert Francois Viete
Recorde (matematico inglesh) que escreveu em um
de seus livros que para ele não existiam duas coisas mais parecidas que duas
retas paralelas. Um outro matemático Inglesh, Thomas Harriot, gostou da
ideias de seu colega e começou a desenhar duas retas para representar que
duas quantidades são iguais:
Exemplo:
400 cm
4m
Assim diminuiu-se um pouco este sinal “=” passando a usa-lo nas equações de
Viete
até o surgimento deste sistema de notação as equações eram expressas em
palavras e resolvidas com muita dificuldade. A notação de Viete significou o
passo mais decisivo e fundamental para construção do verdadeiro idioma da
álgebra: as equações por isso Francois Viete é conhecido como o pai da
algebra.

1. Equações Como Variáveis


Equação e uma igualidade que so se verifica para determinadas valores
atribuidos as letras (que se denominam incognitas).
Incognita: quantidade desconhecida de uma equação ou de um problema;
aquilo que e desconhesido e se procura saber; enigma; mistério.
Exemplo
a) ⏟ 2 = ⏟
5 só é verdade para x = 7; porque = 5 2

Nb. Em Matemática, representamos usualmente números desconhecidos por meio de letras


designadas variáveis nomeadamente .

34
d) O perimetro de um quadrado de lado 1 é dado pela expressão 4 x l
e) O perimetro da circumferençia de raio r é dado pela expressão 2 x  x r
Estas expressões apresentam letras que, sendo substituidas por números,
tomam diferentes valores, são designadas expressões com variáveis. Quando
substituimos uma variável por um número diz-se que estamos a concretizar essa
variável.
Exemplo
a) Quando o quadrado tem de lado 5cm então o perímetro de lado por; 4 • 5 =
20cm
b) O perímetro de uma circumferência de raio 3dm é 2 •  • 3 = 6dm
Simplificação de expressões com variáveis. Como o número de raios da rodas
de bicicletas a baixo representadas é conhecido, encontra-se representado pela
letra x;

x raios x  x raios x  x  x raios


x + x e x + x + x são expressões com variáveis que podem ser escritas de
forma mais simples dado que x + x = 2 • x = 2x e x+x+x = 3 • x = 3x
2x Coeficient e ( Parte numerica)
Parte literal (letras )

Exemplos;
Na expressão 7x – 2x + 3y – 5 os termos 7x e 2x são semelhantes logo a
expressão pode ser simplificada; 7x – 2x + 3y – 5 = 5x + 3y – 5

35
2. Resolução de uma equação do 1° grau uma incógnitas
Resolver uma equação e determinar sua rais. No caso de uma equação do 1°
grau a uma incógnitas, consegue-se resolve-la isolando-se a incógnita no 1°
membro, transferindo-se para o 2° membro os termos que não contenham a
incógnita efetuando-se a operação inversas são: adição e substração;
multiplicação e divisão; potenciação e radiação).
Exemplos:
a) 2 =  2 2= 2 = c) 2 = 8  = =  = 4
5
d) = 5  = 2 5  = 10
b) 3=0 3 30
3 = 3
Se o coeficiente da incognitas for negativo, convem utilizar as operações dos
sinais: 2 = 8  =  =4
Se equação envolver simultianeamente denominadores e adição ou subtração, o
primeiro passo será eleminar os denominadores, o que se faz imediatamente a
aplicação da seguinte regra:

Calcula-se m.m.c. dos denominadores; divide-se o m.m.c. encontrado por um dos


denominadores em multiplicam-se os resultados pelos respectivos numeradores.

São os dezenhos de equação:


os passos seguintes são descritos.

Exemplo;
=
1° passo: eleminam-se os denominadores, se houver:
m.m.c. (2;3;5) = 30
logo:15 (3 2) 10 (3 1) = (4 )
2° passo: eliminam-se os parenteses, efetuando as multiplicações indicadas:
45x – 30 -30x-10 = 24x - 36
3° passo: transpoem-se os termos que contem a incógnita para o 1° membro, e
os independentes (os que não contem a incógnita) para o 2°, efetuando
as operações necessarias:
45x - 30x - 24x = - 36 + 30 + 10
o
4 passo: reduzem-se os termos semelhantes em cada membro:
-9x = 4
5o passo: divide-se os dois membros pelo valor que o x esta sendo multiplicado,
desta maneira isola-se a incognita:
=
o
6 passo: sendo o divisor ou o dividendo negativo, a fração passa a ser negativa
tambem:
=
Verifição ou “prova real”
Substitui-se a raiz encontrada em cada um dos membros da equação
dada. Os valores numericos devem ser igual.

36
Exemplo:
A Sr.ª Lita tinha na carteira $30. Foi às compras, comprou uma camisa e uma
saia sobrou-lhe $21. A camisa custou $3, quanto custou a saia?
Resolução:
1. º Passo: Saber qual é a incógnita do problema;
Neste caso, a incógnita é o preço da saia, que vamos designar por x.
2. º Passo: Escrever uma expressão que traduza os dados e a sequência do
problema, isto é, pôr o problema em equação:
Neste caso, sabemos que o dinheiro que a Sr.ª Lita tinha na carteira
temde ser igual à soma do preço da camisa com o preço da saia e
com o dinheiro que sobrou na carteira. Isto é:
Dinheiro que sobrou
na carteira em US$
Dinheiro que a Sr.a
Lita tinha na carteira
antes das compras Preço da Camisa em US$ Preço da Saia em US$
em US$

3.º Passo: Resolver a equação:

30 = 3 +x + 21 30 –3 –21 = x 6=x

4.º Passo: Critique a solução obtida e verifique se a solução está correta,


substituindo, na equação, a incógnita pela solução encontrada:
30 = 3 + 6 + 21 30 = 30
(igualdade verdadeira, logo a solução da equação está correta)
5.º Passo: Ler de novo o problema e dar a resposta:
R : A saia custou $6 à Sr.ª Lita.

8.2. SISTEMA DE EQUAÇÃO DO 1° GRAU COM DUAS INCÓGNITAS


A forma genérica de um sistema é;
=
{ onde a, b, c, m, n, p € ℝ (reais) e x e y são as incógnitas.
=
a. Equação a duas incógnitas: uma equação a duas incógnitas admite
infinitas soluções. Por exemplo, a equação 2x – y = 4 é uma para parede x
e y; entre estes pares estariam:

( =4 = 4), ( = 2 = 0), ( = 1 = ), …
b. Sistema de duas equações a duas incógnitas é determinar os valores de
x e y que satisfaçam simultaneamente as duas equações.

37
Exemplo
5 =1 =3
O sistema :{ tem solução para {
2 3 =3 =1
Pois apenas estes valores satisfazem simultaneamente as duas igualdade.
(verifique),
Estudar-se-a nesta apostila três métodos de duas solução para uma
sistema são eles: substituição, comparação e adição,

Substituição

2 3 =8 1 çã
1°) seja o sistema: {
5 2 =1 2 çã
2°) isola-se uma das incógnitas em uma das equações, por exemplo o valor de
x na 1a equação:
2 3 =8
2x = 8 – 3y
= 3a equação

3°) Substitui-se x da 2a equação pelo seu valor (3a equação):

( ) 2 =1 4a equação

4°) Resolve-se a equação 4 determinando-se o valor de y:


5(8 – 3y) – 4y = 2
y = -38/-19
40 – 15y – 4y =
2 y=2
-19y = -38
5°) O valor obtido para y e levado a 3a equação (em que ja esta isolado) e
determina-se x:
83 x 2
x
2
86
x
2
x 1
6°) Asolução do sistema e:
x= 1 e y = 2
 x  1
S  
 y  2

Comparação

3 = 33
1°) seja o sistema: {
5 2 =
2°) isola-se a mesma incognita nas duas equacoes :
33  3 y 7  2y
x e; x 
7 5

38
3°) igualam-se os segundos membros pois os primeiros saoiquais ( = ):

33  3 y 7  2 y

7 5

4°) resolve-se a equacao e determina-se y:


5(33  3 y )  7(7  2 y )
165  15 y  49  14 y
29 y  116
y 4

5°) o valor de y e levado a qualquer das equções em que x esta isolado e


determina-se o valor de x:
( )
= = = =

6°) Asolução do sistema e:


x =3 e y =4
 x  3
S  
 y  4

Adição
Este metodo consiste em somar, membro a membro, as duas equações com
o objetivo de operação, eliminar uma das incógnitas e so é vantojo no caso
os coeficientes de uma das incógnitas serem simetricos.
Exemplo:
=4 1
a) {
=0 2
Somando, membro a membro, vem:
2 =4 =2
Substituindo o valor de x na equação 1 (ou na equação 2, fica a critério do
aluno), vem:
b) 2 =4 =2
3 2 = { 3 2 =
c) {
5 =3 (2) 10 2 =
Somando, membro a membro, vem:
13 = 13  x = 1
Substituindo o valor de x na 1ª fica a critério do aluno), vem:
3 1 2 = 3 2 = 2 =4 =2

39
Exercícios
Resolver as seguintesequações:
1. 4 = 8 8. =
2. 5 = 10 (4
9. 9 2 5) = 4 3
3. =8
10. 3 (2 ) 5 ( 2 ) = 10
4. 3 2 =
4 5
5. 1 4 4= 12
11. = 1
6. 8 13 = 2 5
12. =
7. =

d. Resolver os seguintes sistemas de equacoes:


= 12 5 = 12
a) { c) {
3 = 24 3 4 = 2
5 = 19 =2
b) {
2 =1 d) {
=2

Imagen de explicação ao Equação;

Uma equação é uma igualidade que tem numeros e, pelo menos uma letra. Às letras da equação chamam-se incognitas

Observa As figuras em baixo e fazer a explicação

40
CAPÍTULO IX
EQUAÇÕES DO 20 GRAU

9.1. DEFINIÇÃO DE EQUAÇÃO DO 2º GRAU:

Denomina-se equação do 2º grau na incógnita x, toda equação da forma:

ax2 + bx + c = 0; a, b, c  IR e a  0

Exemplo:
 x2- 5x + 6 = 0 é um equação do 2º grau com a = 1, b = -5 e c = 6.
2
 6x - x - 1 = 0 é um equação do 2º grau com a = 6, b = -1 e c = -1.
 7x2 - x = 0 é um equação do 2º grau com a = 7, b = -1 e c = 0.
 x2 - 36 = 0 é um equação do 2º grau com a = 1, b = 0 e c = -36.
Equação do 2.º grau, sendo que:
 a representa sempre o coeficiente do termo x2.
 b representa sempre o coeficiente do termo x.
 c é chamado de termo independente ou termo constante.
A equação é chamada de 2 grau ou quadrática devido à incógnita x apresenta o
maior expoente igual a 2.
Se tivemos b  o e c  0 teremos uma equação completa.
Se tivemos b = 0 ou c = 0 teremos uma equação incompleta.
Exemplos

a) 3x2 + 2x – 1 = 0 – equação completa;

c) 3x2 – x = 0 – equação incompleta;


b) 3x2 – 1 = 0 – equação incompleta;

d) 3x2 = 0 – equação incompleta.

Raízes de uma equação do 2º grau, resolver uma equação do 2º grau significa


determinar suas raízes.
Raiz é o número real que, ao substituir a incógnita de uma equação,
transforma-a numa sentença verdadeira.

O conjunto formado pelas raízes de uma equação denomina-se conjunto


verdade ou conjunto solução.

41
9.1.a. Resolução da Equação do 20 grau
Exemplo
2x2 – 8x = 0
Trata-se de uma equação do 2.º grau incompleta em que falta o termo
independente. Verificamos que o fator x aparece nos 2 monómios do 1º membro
da equação. Então, podemos pô-lo em evidência, aplicando a propriedade
distributiva da multiplicação em relação à adição algébrica:
2x2 – 8x = 0; 2x (x – 4) = 0, Esta igualdade mostra que o produto dos fatores 2, x
e x – 4 é nulo. Ora, pela lei do anulamento do produto, um produto só é nulo se
um dos fatores é nulo. Então:
x (x – 4) = 0  2 = 0 ou x = 0 ou x – 4 = 0 Como 2 0, a primeira igualdade
não é verdadeira, logo uma das restantes tem de ser verdadeira: x = 0 ou x – 4 =
0
Daqui resultam as 2 soluções já determinadas pela fórmula resolvente:
x2 = 0; x2 – x2 = 4

9.1.b. Resolvendo equações do Grau


Quando a equação do 2 grau for incompleta sua resolução é bastante
simples, veja:
caso: b = 0 e c = 0 ; temos então a . x2 = 0
Exemplo 3x2 = 0 x2 = 0 x = 0  s = {0}
20 Caso: c = 0 e b  0; temos então a• + b • x = 0
Exemplo : 3 – 12x = 0 x • (3x – 12) = 0 x = 0 ou 3 x – 12 = 0
3x = 12 x = 4  s = { 0; 4 }
3 Caso: b = 0 e c  0; temos então : a• + c = 0
0

Exemplo X2 – 4 = 0  = 4 x = √4x = 2 e x = -2 s = { -2; 2 }

9.2. FORMULA DE BHASKARA


A Fórmula de Bhaskara foi dada em homenagem ao matemático Bhaskara
Akaria, considerado o mais importante matemático indiano do século XII. A
fórmula de Bhaskara é principalmente usada para resolver equações
quadráticas de fórmula geral ax2+bx+c=0, com coeficientes reais com a≠0 e é
dada por:
Nb: Para resolver a equação do 2.º Grau, vamos utilizar a fórmula resolutiva ou
fórmula de Bhaskara.
A expressão b2 - 4ac, chamado discriminante de equação, é representada pela
letra grega  (lê-se delta).
b 
  b2  4ac logo se   0 Podemos escrever : x 
2a

42
Resumo
Na resolução de equações do 2.º grau completa e podemos usar as duas
 b  b2  4 a c
formas: x  ou   b 2  4ac
2a
b 
x
2a
Exemplos:
a) 2x2+ 7x + 3 = 0 a = 2, b =7, c = 3 b) 2x2+7x + 3 = 0 a = 2, b = 7, c = 3
2
b b 4a c  = b2 – 4.a. c
x
2a =72 – 4 . 2 . 3
  7   7 2  4  2  3  = 49 – 24
x
22
 = 25
  7   49  24   7   25
x x   7   25
4 4 x  x    7   5
4 4
  7   5 75
x  x' 
- 2 -1

4 4 4 2  x '   7  5  - 2  -1 e
4 4 2
75 - 12
x"  -3 75 - 12
4 4 x"  -3
4 4
 1 
S   , - 3  1 
2  S   , - 3
2 
Exercícios
Resolva as equações do 2.º grau completa:
1) x2– 9x +20 = 0 Respostas
2) 2x2 + x – 3 = 0 1) V = { 4 , 5)
3
2
2) V = { 1, }
3) 2x – 7x – 15 = 0 2
3
3) V = { 5 , }
2
4) x2 +3x + 2 = 0
4) V = { –1 , –2 }
5) V = {2}
5) x2 – 4x +4 = 0

9.2.a. Equação do 2.º grau Incompleta


Estudaremos a resolução das equações incompletas do 2.º grau no conjunto
 . Equação da forma: ax2 + bx = 0 onde c = 0
Exemplo:
a. 2x2 – 7x = 0 Colocando o fator x em evidência (menor expoente)


x.2 x  7   0  7
2x  7  0  x  x0

 2

43
7 7
Os números reais 0 e são as raízes da equação S = { 0 ; )
2 2
Equação da forma: ax2 + c = 0, onde b = 0

b. x2 – 81 = 0
x2= 81transportando-se o termo independente para o 2º termo.
x=  81 pela relação fundamental.
x=±9
S = { 9; – 9 }
c. x2+25 = 0
x2= –25
x =   25 ,  25 não representa número real, isto é  25 R
a equação dada não tem raízes em IR.
S = ou S = { }
d. 9x2 – 81= 0
9x2 = 81
x2 = 81
9
x2 = 9
x=  9
x=±3
S = { 3; -3}
2. Equação da forma: ax = 0 onde b = 0, c = 0
A equação incompleta ax= 0 admite uma única solução x = 0.
Exemplo:
3x2 = 0
x2 = 0
3
2
x =0
x2 = + 0
S={0}

44
Exercícios
1) 4x2 – 16 = 0
2) 5x2 – 125 = 0
3) 3x2 + 75x = 0
Respostas:
1) S {2, -2}
2) S {5, -5}
3) S { 0, –25}

9.2.b.Relações Entre Coeficiente e Raízes


Seja a equação ax2 + bx + c = 0 (a 0), sejam x’ e x” as raízes dessa equação
existem x’ e x” reais dos coeficientes a, b, c.

b  b 
x ' e x "
2a 2a
Relação: Soma das Raízes

b  b  b  b 


x '  x "   x '  x "
2a 2a 2a

 2b b
x '  x "  x '  x " 
2a a
b b
Daí a soma das raízes é igual a  ou seja, x’+ x”= 
a a

b
Relação da soma: x '  x "  
a
Exemplo:
2x2– 12x + 6 = 0
Resolução:
b
x '  x " 
a
→ Continua a calcular o produto dos raizes (alunus)

Exercícios
Calcule a Soma e Produto Respostas:
1. x2 – 2x + 3x2 + 10x – 7 = 0 1.
2. ax2+ 3ax–- 1 = 0
2.
3. 2 – 30x + 5x2 = 0
3.

45
CAPÍTULO X
EQUAÇÃO E INEQUAÇÃO

10.1. SIMBOLOS DE DESIGUALIDADE DAS INEQUAÇÕES DO 10 e 20 GRAU


Inequação são desigualdades entre expressões matemáticas, onde se
usam os sinais:
“<; >; ≥; ≤; ;". Onde aparece, pelo menos uma letra (que representa uma
variável) e que só é verdadeira para determinados valores dessa variável.
Como se pretende saber esses valores, as variáveis são designadas por
incógnitas. Uma inequação traduz uma condição imposta às variáveis em
causa.
Simbolos de desigualdades da equação do 10 grau
São simbolos que permite uma comparação entre duas grandezas

a > b ( a é maior do que b )


a  b ( a é menor do que b )
a  b ( a é maior ou igual a b )
a  b ( a é menor ou igual a b )

Exemplos:
1) 7 > 5 ( 7 é maior do que 5 )
2) 3  6 ( 3 é menor do que 6 )
3) x  1 ( x é menor ou igual a 1 )
4) y  4 ( y é maior ou igual a 4 )
5) 1  x  4 ( x é maior do que 1 e menor ou igual a 4 )

10.2. INEQUAÇÕES DO 10 e 20 GRAU


a. Inequações do grau
Inequações do 1 grau é uma desigualdade condicionada em que a
incógnita é de 1 grau.
Exemplo :
2x > 4. A veracidade da desigualdade está condicionada ao valor de x.
Observa-se que o 1o membro será maior do que o 2o membro quando
Se atribui a x em qualquer valor maior do que 2. Isto é: x > 2
x > 2 indica um conjunto de valores denominador solução da inequações.
para determinar-se o conjunto solução de uma inequações do 1o grau isola-

46
se x no 1o membro de forma à solução de uma equação do 1o grau, e
sempre que se multiplica ou dividir a inequação por um número negativo,
inverte-se o sinal da desigualdade .
Exemplo;
a) 2 + 6x > 4 + 4x
2 + 6x > 4 + 4x;   ...  5  4  3  2 1 0 1 2 3 4 5 ...  
6x – 4x > 4 – 2;
2x > 2; Verificamos que a solução é o intervalo ] 1 , ∞[
x >1
b) 3 – x < 6 – 3x
3 – x < 6 – 3x   ... 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 ...  
–x + 3x < 6 – 3 1,5
2x < 3 Analisemos esta condição na reta real…?
x < 1,5
Exemplo:
a) 4 – x  2
–x2–4   ... 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 ...  
–x–2
x≤2 Analisemos esta condição na reta real…..?

b) 2x + 1  1
2x  1 – 1   ...  5  4  3  2 1 0 1 2 3 4 5 ...  
2x  0
x0 Verificamos que a solução é o intervalo [ 0 , ∞[

Exercícios;
Resolve as Inequações seguintes;
a. 3x > 9
b. 3x-6 < 0
c. 2x –3 < 5
d. 4x - 2 ≥ x + 7
e. 6x+7 < -10
f. 6x + 3 < x – 9
g. X + 1 > 3x – 4
h. 4 > 3x + 5

47
CAPÍTULO XI
REGRA DE TRÊS

11.1. REGRA DE TRÊS SIMPLES

São problemas que envolvem duas grandezas direta ou inversamente


proporcionais. Resolvê-los consiste em formar com os 3 valores conhecidos e
a incógnita procurada, uma proporção e dela tirar o valor desejado. Para isso
faz-se:
1º) Escreve-se numa mesma coluna as grandezas de mesma espécie;
2º) Identifica-se se as grandezas são direta ou inversamente proporcionais;
3º) Escreve-se a proporção correspondente e passa-se a resolvê-la.
Exemplos:
1. Se 5 operários tecem 800m de fazenda por dia. Quantos metros tecerão 9
operários?
Solução;
Operários Tecem
5 800

9 x

Dereitamente

5 800 800.9
  5 x  800.9  x   1440
9 x 5
Portanto, 9 operários tecerrão 1440m com mesmo trabalho de fajenda por
dia.

2. Se José comprou 3 metros de um tecido por $15, por quanto ele compraria
6 metros do mesmo tecido?
Solução;
Comprimento Preço

3m $ 15
6m x

As setas colocadas apresentam mesmo sentido, pois as grandezas são


diretamente proporcionais. Por isso, armamos a proporção na ordem
apresentada no esquema abaixo.
Isto é:

48
3 15 6 . 15 90
  3x  6 . 15  x    30 .
6 x 3 3
Portanto, 6m do tecido seriam comprados por $30.
Dizemos que esse é um problema de regra de três simples direta, pois as
setas concordantes geram uma proporção direta.
3. Para se construir um muro, 6 pedreiros gastam 12 dias. Em quanto tempo 9
pedreiros construirão o mesmo muro?
Solução;
Pedreiros Tempo

6 12 dias
9 x

As setas colocadas apresentam sentidos contrários, pois as grandezas são


inversamente proporcionais. Por isso, armamos a proporção conservando
o sentido de uma fração e invertendo a outra.

6 x 6 . 12 72
Assim, podemos escrever   9 x  6 . 12  x   8
9 12 9 9

Portanto, 9 pedreiros construirão o mesmo muro em 8 dias.

Dizemos que esse é um problema de regra de três simples e inversa, pois as


setas discordantes geram uma proporção inversa.
Exercícios;
1) Letobere comprou 8m de um tecido por $280,00. Quanto pagará por 10m do
mesmo tecido?
2) Se 3,5 kg de feijão custam $6,30, quanto custarão 6,5 kg?

3) Se 22 litros de gasolina custam $ 44,00, quanto custam 27 litros?

4) O relógio de Lelomali atrasou 26 segundos em 48 horas. Qual será o seu


atraso em 30 dias?

5) Sílvia quer ler um romance de 352 páginas. Em 3 horas de leitura conseguiu


ler 48 páginas. Quanto tempo levará para ler o livro todo?

49
6) Para colocar azulejos num edifício, 5 pedreiros de igual capacidade levam
27 dias. Com apenas 3 desses pedreiros, o mesmo trabalho poderá ser feito
em quantos dias?

O relógio de Maubere adiantou 21 segundos em 7 dias. Quanto adiantará em


360 dias?

50
11.2. REGRA DE TRÊS COMPOSTA
A regra de três composta resolve situações-problema que envolvam mais que
duas grandezas, dos mais variados tipos. Nós só conseguimos resolver estas
situações problema, se de duas em duas, as razões forem proporcionais
(inversamente ou diretamente).
Importante: Compare cada grandeza com aquela que tem a variável.

Exemplo
Em um prédio, 6 pintores pintam uma área de 300m2 em 2 horas. Quantos
pintores são necessários para pintar uma área de 400m2 em 1 hora?
Solução;
Da mesma forma que nos exemplos de regra de três simples, levante os dados
do problema e coloque estes dados em uma tabela com as grandezas de
mesma espécie na mesma coluna.
Pintores Área Tempo
6 300 2
X 400 1
Agora, analise as grandezas, duas a duas.

Primeiramente compare pintores com área. Se os 6 pintores pintam uma área


de 300m2, então, aumentando a quantidade da área para 400m2, vamos
precisar de mais pintores. Logo estas grandezas são diretamente
proporcionais.

Vamos comparar agora, a grandeza pintores com a grandeza tempo, como


fizemos anteriormente, com a grandeza área.

É muito importante saber que a grandeza que tem a incógnita x é a que deve
ser comparada com as outras grandezas.

Comparando, então utilizando 6 pintores gastaremos 2 horas, para gastar uma


hora de pintura precisaremos de mais pintores. Logo estas grandezas são
inversamente proporcionais.
Neste caso devemos:
a) Inverter os valores da razão onde as grandezas são inversamente
proporcionais àquela que contém a incógnita e permanecer aquela que é
diretamente proporcional. Assim:
6 300 1
x 400 2

51
b) Igualar a razão que tem o termo x com o produto das outras razões:
6 300 1
 .
x 400 2
6 300.1

x 400.2
6 300

x 800
6.800
x
300
x 16
Assim, serão necessários 16 pintores.

Exercícios
1) Em 6 dias de trabalho, 12 confeiteiros fazem 960 tortas. Em quantos dias 4
confeiteiros poderão fazer 320 tortas? (r: 6 dias)
2) Um muro é construído em 6 dias por 20 operários, trabalhando 9 horas por
dia. Em quantos dias 12 operários, trabalhando 5 horas por dia, podem fazer
o muro? (r: 18 dias)

52
CAPÍTULO XII
PERCENTAGEN

12.1. Definição de Percentagen


Porcentagem = Por cento = em cada 100 = uma quantidade relativa a 100,
como simblo (%). A porcentagem é uma representação de uma parte com o
todo onde sempre consideramos o todo como 100, portanto podemos dizer que
seria uma fração representada por uma fração decimal (centesimal)
equivalente. Logo, podemos fazer esta mudança de representação usando as
proporções, pois as frações (original e centesimal) são equivalentes.

Exemplo: 2/5 = 2 em cada 5, poderá ser representada pela equivalente 40/100


= 40 em cada 100.

12.2. Relação Entre Percentagen e os Números Fracionários


Sabemos também que cada número racional pode ser representado por um
numeral decimal. Por exemplo, ½ = 0,5 portanto podemos dizer ½ = 50% ou
½.100 = 100/2 = 50%
¼ = 0,25 = 1/4 . 100 = 100/4 = 25%

Uma fração cujo denominador é 100 é chamada fração centesimal.


São exemplos de frações centesimais: , , , ,
É claro, que as frações centesimais (como qualquer fração) podem ser
representadas por numeros decimais.
Exemplos;
1. Total os alunos do departamento da Física turma B são 33 e presente hoje
em dia são 22 pessoas. Quantos porcento aluno prezente?
Solução;
Total alunos 33 pessoas
Presente 22 pessoas
22 2200
100 = ,
33 33
Então total alunos presente são 66,67%
2. O valor mais alto da matéria Matemática Básica dos alunos do departamento
da Física turma D, e 85 mas Maulesso um dos alunos tinha valor 52.
quantos porcento ele tinha?
Solução;
Valor mais alto 85
Valor de Maulesso e 52 100 = 1,1
Então ele tinha 61,17%

53
3. Se 59,25% dos 135 alunos departemanto da Física de 1 0 semestre são
homens, quantas são as mulheres?
,
135 = 80 pessoas são homens e 135-80=55

Então total mulheres são 55 pessoas


Exercícios;
1.) Em certa cidade as tarifas de ônibus foram aumentadas, passando de U$
16,00 para U$ 24,00. Qual foi o porcentual de aumento?
2.) Em uma granja 20% das aves são galinhas. Entre pintinhos, frangos e
galos contam-se 32 animais. Quantas galinhas existem nessa granja?
3.) Diana pesava 56kg e engordou, passando a pesar 63kg. Qual o aumento
porcentual que houve no peso de Diana?
4.) Em um colégio 38% dos alunos são meninos e as meninas são 155.
Quantos alunos têm esse colégio?
5.) Calcular os valores de:
a) 10% de 29 + 4,2% de 17
b) 0,4% de 125 + 1,6% de 234,25
c) 5,3% de 18,45 – 3,4% de 2,7
d) 4% de 1.439,25 + 3,6% de 17 432

12.3. Calculo de Percentagen Com Uso Regra de Três


Entendemos por porcentagem uma razão centesimal (fração com denominador

igual a 100) que é denominada taxa percentual, a qual é representada pelo

símbolo % (por cento). Por exemplo, se temos 45%, podemos representá-lo das

seguintes formas:

45% = 45/100 ou 9/20 ou 0,45

Sempre que utilizarmos a regra de três no intuito de determinar porcentagens,

devemos relacionar a parte do todo com o valor de 100%. Alguns exemplos

demonstrarão como devemos proceder a uma regra de três envolvendo

cálculos percentuais.

Obs.: Nas situações envolvendo porcentagens realizamos a multiplicação


cruzada, por ser uma grandeza diretamente proporcional.

54
Exemplo 1

Determine o valor de 95% de $ 105,00

% $
100 105
95 x

100x = 95*105
100x = 9975
x = 9975/100
x = 99,75 reais
Portanto, 95% de $ 105,00 é igual a $ 99,75.

Exemplo 2

Em uma sala de 40 alunos foi realizada uma pesquisa, a qual apontou que 30
alunos gostam de praticar esportes. Qual é a porcentagem de alunos que
gostam de esportes?

% alunos
100 40
X 30

40x = 100 * 30
40x = 30000
x = 3000/40
x = 75%
Temos que 75% dos alunos dessa classe gostam de esportes.

Exemplo 3

Pedro acertou 21 questões de uma prova, que correspondem a 70% do total de


questões. Quantas questões tinha a prova?

% questões
100 x
70 21

70x = 21*100
70x = 2100
x = 2100/70
x = 30
A prova tinha 30 questões.

55
Exercícios;
1) Em uma promoção, o preço de um objeto foi reduzido de U$ 76,00 para U$
57,00. Calcule o valor do desconto em porcentagem?

Devemos primeiramente determinar o valor real do desconto: 76 – 57 = 19.


Ao compararmos o valor do desconto com o valor sem o desconto obtemos
o valor percentual.

2) Uma conta de restaurante, incluindo os 10% de serviço, ficou em U$ 143,00.


Qual o valor da conta sem a taxa de serviço?
3) Um produto que custava U$ 80,00 foi reajustado em 25%. Determine o novo
valor do produto?
4) O preço de um computador é de $ 2 200,00. Qual será o preço do
computador caso ele sofra um reajuste de 18%?
5) Considerando que a população de um país é de cerca de 180 milhões de
habitantes, e que 38 milhões são considerados fumantes, qual a
porcentagem de fumantes no país referido?

56
CAPÍTULO XIII
NOÇÕES DE GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL

13.1. Definição da Gometria

A palavra Geometria tem origem grega e significa medida da Terra (geo =


Terra, metria = medida). Para se aprender Geometria é necessário partir de
três noções importantes, adotadas sem definição e por essa razão, chamadas
de primitivas geométricas:

 Ponto: “A marca de uma ponta de lápis bem fina no papel dá a idéia do que
é um ponto. Toda figura geométrica é considerada um conjunto de pontos.”

Ponto P
Costuma-se representar pontos por letras maiúsculas do nosso alfabeto.

 Reta: uma linha traçada com régua é uma reta. Imagine agora uma linha
reta sem começo, sem fim, sem espessura. È assim que se concebe uma
reta em matemática.

reta r
As retas são representadas por letras minúsculas do nosso alfabeto.

 Plano: A superfície de uma mesa é plana. Imagine que tal superfície,


conservando-se plana, se estenda infinitamente em todas as direções. A
nova superfície assim obtida é um plano.

Os planos são representados por letras gregas minúsculas.

Por exemplo: (alfa), (beta) e (gama).

57
13.2. Geometria Plana
Na vida cotidiana a Geometria certamente umas das mais utilizadas pelos
homens, poderiamos dizer a geometria vivo conosco com Mátematica da
vida.
a. Apresentação das Figuras Planas e as Suas Formulas

a. Quadrado

Área = A = l 2
l
Perímetro = P = 4 x l
l
b. Rectangulo

Área = A = c x l
Perímetro = P = 2 (c + l)
l

c. Triângulo

Identifique e procurar as
formulas desta fígura ao lado?

d. Paralelogramo

Área = A =b + h
h
T Perímetro = P = 2 (b + T)

b Ou P = 2(b + h)

58
e. Círculo

Área = A =r2
. . Perímetro = P = 2 r

f. Hexágono

p Área = A =
h Perímetro = P =
Soma de todos os
l lados

b. Fotografias da Geometria Plana

59
13.3. Geometria Espacial
A geometria espacial é definida em um espaço com três dimensões e por
isso tem como objetivo estudar figuras tridimensionais. Assim, através da
geometria espacial é possível calcular o volume de um sólido. Um plano é um
subconjunto do espaço R3 de tal modo que quaisquer dois pontos desse
conjunto, podem ser ligados por um segmento de reta inteiramente contido no
conjunto. Em uma figura espacial, temos, por exemplo:

Vértice

Face

Aresta
Faces: são os “lados” do objeto;
Vértices: pontos comuns às arestas dos objetos;
Arestas: segmento onde duas faces se encontram.
a. Apresentação das Figuras Espácias e as suas Fórmulas
Todas as suas faces são retangulares, por exemplo, o desenho acima.
a. Cubo
É um paralelepípedo onde todas as faces são quadrados.

b. Prisma
As bases são um polígono qualquer e as faces são retangulares.
Exemplos:

prisma de base triangular prisma de base hexagonal

60
Quando o prisma apresenta as bases retangulares temos um
paralelepípedo. Portanto, podemos dizer que o paralelepípedo é um
tipo especial de prisma.

c. Pirâmide:
A base é um polígono qualquer, as faces são triângulos e estes se
encontram em um único ponto chamado vértice da pirâmide. A mais
conhecida é a pirâmide de base quadrada.

Pirâmide de base quadrada


Quando todas a base é também um triângulo, a pirâmide é chamada
tetraedro.
d. Cilindro

Tem bases circulares.

e. Esfera
Todos os seus pontos estão a uma mesma distância de seu centro.

Por Exemplo, as bolas

A Terra pode ser considerada uma esfera, apesar de não ser perfeita
pois é achatada nos pólos.

61
CAPÍTULO XIV
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

14.1. Definição de Trigonométricas


A palavra trigonometria tem origem na Grécia da palavra trigonos (triângulo)
+ metrûm (medida). Etimologicamente, trigonometria significa medida de triângulos.
Por vezes pensa-se que a origem da Trigonometria está exclusivamente ligada à
resolução de situações de medição de terrenos ou determinação de medidas sobre
a superfície da terra. No entanto, enquanto ramo do conhecimento científico, é
impossível separar a Trigonometria da Astronomia. Daí que o seu desenvolvimento
como ciência exata viesse a exigir medições e cálculos de grande precisão. É neste
contexto que o astrônomo grego Hiparco de Niceia (180-125 a.C.) é considerado o
fundador da Trigonometria. Foi ele que introduziu as medidas sexagesimais em
Astronomia e elaborou a primeira tabela trigonométrica. Hiparco utilizou a
trigonometria para fazer medições, prever eclipses, fazer calendários e na
navegação.

14.2. Triângulo Rectangulo

O triângulo retângulo é construído utilizando-se dois lados perpendiculares entre si


chamados catetos e um outro lado chamado hipotenusa. A partir dessa construção muitos
teoremas importantíssimos foram construídos e um dos mais importantes é o chamado
Teorema de Pitágoras.

Teorema de Pitagoras
AC 1
C a  Hipotenusa Seno 450  
AB 2
b  Cateto Oposto AB 1
a Cos 450  
b c  Cateto Adjacente BC 2
AC 1
tg 450   1
AB 1
A c B
1
C D Como formula de Pitágoras.
BC 2  AC 2  AB 2
2 1
1 BC 2  12  12
BC 2  1  1

450 BC  2
A B
1

62
Para obter 300 e 600
B
Como formula de Pitágoras.
BD 2  BC 2  CD 2
0
30 2
1 1 1 3 3 3 1
1 BD  1     1   
2 2
  3
2 4 4 4 2 2
1 1
3 3
2 A BD 2 1
Seno 60 
0
  3
BC 1 2
600 1
A C
CD 2 1
D 1
2 Cos 600   
BC 1 2
1
1 3
BD
tg 600  2  3
CD 1
2
14.3. Relações Trigonometria no Triangulo Rectângulo

Tendo como base o triângulo retângulo podemos C



definir algumas relações que envolvem os ângulos do
a
triângulo retângulo. São seno, cosseno e tangente. b

Definimos essas linhas trigonométricas da seguinte 


A c
forma: B

Cateto oposto Cateto adjacente Cateto oposto


Sen   Cos   Tan  
Hipotenusa Hipotenusa Cateto adjacente

63
Exemplos;
1. Calcule o valor de x na figura abaixo.

x 1 x
20m sen 300  
  
 2 x  20
x 20 2 20
20
300 x 
 x  10
2

2. Determina o valor de y na figura abaixo.

y 3 y
20m cos 300     2 y  20 3
20 2 20
20 3
300 y 
 y  10 3
2
y

3. Observando a figura seguinte, determine;


a) a medida x indicada; C

b) a medida y indicada
c) a medida do segmento AD

x x
a ) tg 30 0 
300
3 x
 600 300
3 300
B
3 x  300 3 y D A
300 3 300m
x
3
x  100 3

100 3 100 3 100 3


b) tg 600   3  y 3  100 3  y   y  100
y y 3
c) AD  300  100  AD  200m

64
CAPÍTULO XV
ESTATÍSTICA

15.1. História e Definição da Estatistica


Breve História
O termo Estatística provém da palavra Estado e foi utilizado originalmente para
denominar levantamentos de dados, cuja finalidade era orientar o Estado em suas
decisões. A Estatística é definida da seguinte forma:
Estatística é um conjunto de métodos e processos quantitativos que serve para
estudar e medir os fenômenos coletivos.
A estatística teve acelerado desenvolvimento a partir do século XVII, com os estudos
de Bernoulli, Pascal, Laplace, Gauss, Galton, Pearson, Fisher, Poisson e outros
que estabeleceram suas características atuais. A Estatística mantém com a
Matemática uma relação de dependência, com a Administração, Economia, Ciências
Contábeis, servindo como instrumento auxiliar na tomada de decisões. Portanto, a
Estatística fornece métodos para a coleta, organização, descrição, análise e
interpretação de dados e para a utilização na tomada de decisões.

15.2. Variáveis
Variável é convencionalmente, o conjunto de resultados possíveis de um fenômeno.
Existem dois tipos de variáveis: quantitativas (variáveis numéricas) e qualitativas
(variáveis não numéricas).
1. Variável Qualitativa: quando seus valores são expressos por atributos: sexo
(masculino e feminino), cor da pele, estado civil, etc. Dentre as variáveis
qualitativas ainda existem dois tipos:
a. Variável Qualitativa Ordinal
Existe certa ordem em seus possíveis resultados. Exemplos: Classe social
(baixa, média, alta); grau de instrução (Ensino Fundamental, Ensino Médio,
Ensino Superior); estado civil.
b. Variável Qualitativa Nominal
Não existe ordenação em seus possíveis resultados. Exemplos: sexo, turma,
hábito de fumar.
2. Variável Quantitativa: quando seus valores são expressos em números: salário,
idade, número de filhos, etc. Dentre as variáveis quantitativas ainda existem dois
tipos:
a) Variável quantitativa discreta: Seus possíveis valores formam um conjunto
finito ou enumerável de números que resultam freqüentemente de uma
contagem.
Variável quantitativa contínua: Seus possíveis valores formam um intervalo de
números reais que resultam normalmente de uma mensuração.

66
15.3. População e Amostra
População é todos os objectos de pesquisa.
Amostra é Uma pequena parte da população ou representação da População. É
preciso, pois, que a amostra que vão ser usadas sejam obtidas por processos
adequados.
Exemplo;
Um pesquisador de monografia pesquisados na departamento de física semestre 1 0
(primeiro) para pequisar, com método de sorteio ecolha uma classe e turma C são
sequintes;
Turma Turma Turma
Sexo Turma D
A B C
Masculino 20 22 18 23
Feminino 15 13 17 12
Total 35 35 35 35

Amostra

15.4. Dados
No trabalho estatístico o pesquisador se vê obrigado a lidar com grande quantidade de
valores numéricos resultantes de um Censo ou de uma estimação. Estes valores
numéricos são chamados dados estatísticos. No sentido de Estatística tem
informações a respeito de um fenômeno coletivo, além de obter conclusões válidas
para o fenômeno e também permitir tomada de decisões, através de dados estatísticos
observados. Desta forma, a Estatística pode ser dividida em duas áreas:
a) Estatística Descritiva Coleta, organiza e descreve os dados observados. Utiliza

métodos numéricos e gráficos para mostrar os padrões de comportamento dos

dados, para resumir informação contida nesses dados e para apresentar a

informação de forma conveniente.

b) Estatística Indutiva ou Inferencial – Obtém, interpreta e generaliza conclusões a


partir de uma amostra, através do cálculo de probabilidade. Utiliza dados de
amostras para obter estimativas sobre a população.
Exemplo;
Em Departamento de Física UNTL, ano 2015 existem 140 alunos, distribuídos em
quatro turmas vejá a tabela:

67
15.5. Medidas de Posição
Há diferentes maneiras de definir o centro de um conjunto de dados, assim, há
diferentes definições de medidas de tendência central como: média, mediana e
moda.
a. Média
Média Aritmética: a média aritmética de um conjunto de dados é o valor obtido
somando-se todos os elementos do conjunto e dividindo-se a soma pelo número
total de elementos. Observe:

x
x i

n
onde x é a média aritmética, Xi os dados do conjunto amostral e n o número de
valores. A média aritmética calculada para os dados fornecidos.
Exemplo
80  60  73  51  49  76  48  71  80  76  55  89  48  50  76
x
15

x
X i

982
 65,47
n 15
Obs.: quando ao invés de x , que denota a média aritmética de uma amostra,
temos  significa que a média aritmética é de uma população.
b. Mediana
A mediana ou valor mediano (Md) é o valor que divide a série ordenada em dois
conjuntos com o mesmo número de valores. Se a série tem um número ímpar de
valores, a mediana é o valor que está no meio (ponto mediano) da série. Se a
série tem um número par de valores, então utiliza-se como mediana o valor médio
entre os dois valores que estão no meio da série.
Exemplo
Na série ordenada {2, 5, 6, 8, 10, 13, 15, 16, 18}, temos que Md = 10 pois abaixo

de 10 temos 4 números (2, 5, 6, 8) e acima de 10 também 4 (13,15,16,18). Na série

ordenada {1, 3, 6, 8, 9, 10}, temos que Md = (6 + 8)/2 = 7, pois não há um só

número no centro da série, assim utilizamos o valor médio dois numeros centrais.

c. Moda
A moda (Mo) é o valor que ocorre com mais frequência na distribuição. Quando os
dados estão agrupados em classes, a moda correponde a frequência simples mais
alta e o valor da moda é tomado como o ponto médio do interval da classe.
EXEMPLO: Considere os seguintes salários: 100, 90, 110, 100, 100, 2500. A moda
é o valor que mais ocorre, Mo = 100. Neste caso a média é x¯ = 500.

68
15.6. Gráfico
Um gráfico é uma representação dos dados, na forma de figuras geométricas -
diagramas, desenhos, ou imagens - que permite ao leitor uma interpretação rápida e
objetiva sobre esses dados.
Classificação dos gráficos:
 Diagramas
 Estereogramas
 Pictogramas
 Cartogramas.

a) Diagramas:
São gráficos geométricos dispostos em duas dimensões. São os mais usados na
representação de séries estatísticas. Eles podem ser:

1. Gráficos em barras horizontais.


Exemplo; O resultado do Grupo
Alunos Turma C Departamento Fisica
Grupo Grupo II Grupo III Grupo IV
I
81 75 89 62

Trabalho do Grupo de Turma C


Dep. Física, UNTL

Grupo IV 62

Grupo III 89

Grupo II 75

Grupo I 81

Fontes; dados Exemplo

2. Gráficos em barras verticais (colunas).

Quando as legendas não são breves usa-se de preferência os gráficos em


barras verticais. Nesses gráficos os retângulos têm a mesma base e as alturas
são proporcionais aos respectivos dados. A ordem a ser observada é a
cronológica, se a série for histórica, e a decrescente, se for geográfica ou
categórica.

69
Exemplo
O valor media de cada turma em Departamento Física-
UNTL
Turma A Turma B Turma C Turma D
61 55 57 50

O Valor Media de Cada Turma em


Departamento Fisica-UNTL
80
60
61 57
40 55 50 Series 1
20
0
Turma A Turma B Turma C Turma D

Fontes; dados Exemplo


3. Gráficos em barras compostas.

Separação dos Alunos de Física por conta de Sexo

62,18% 25
Percentagen

57,14% 63,64%
48,57%51,43% 20
42,86%
36,36% 37,14% 15

10

0
Turma D Turma C Turma B Turma A
Masculino 15 21 18 22
Feminino 20 12 17 13

Masculino Feminino

Fontes; dados Exemplo

4. Gráficos em setores.

Produção de Café
Liquica
11% Ainaro
Same 21%
20%
Ermera
Aileu
35%
13%

Fontes; dados Exemplo


70
Este gráfico é construído com base em um círculo, com dado no total. O total é
representado pelo círculo, que fica dividido em tantos setores quantas são as partes.
b. Estereogramas
São gráficos geométricos dispostos em três dimensões, pois representam volume.
São usados nas representações gráficas das tabelas de dupla entrada. Em alguns
casos este tipo de gráfico fica difícil de ser interpretado dada a pequena precisão
que oferecem.

Os Consumidores de Gasolina em
Maubisse
16800
14000 13005
12000

Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014

Fontes; dados Exemplo

c. Pictogramas:
São construídos a partir de figuras representativas da intensidade do fenômeno.
Este tipo de gráfico tem a vantagem de despertar a atenção do público leigo, pois
sua forma é atraente e sugestiva. Os símbolos devem ser auto-explicativos. A
desvantagem dos pictogramas é que apenas mostram uma visão geral do
fenômeno, e não de detalhes minuciosos.
Veja o exemplo abaixo:

Malaria no Centro de Suco Maununo


45
40
35
Dados Exemplo

30
25
20
15
10
5
0
Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014
Malaria no Centro de Suco
35 32 39 26
Maununo

Fontes; dados Exemplo


71
d. Cartogramas:
São ilustrações relativas a cartas geográficas (mapas). O objetivo desse gráfico é o
de figurar os dados estatísticos diretamente relacionados com áreas geográficas ou
políticas.
Exemplo:

72
REFERÊNCIAS

Catia Cruz, Maria Barbosa, Rita Barbosa; MATEMÁTICA BÁSICA APLICADA vol. I.
Módulo 8, 9 e 10; Plátono Editora; 2011

Maria Augusta Ferreira Neves, Luis Guerreiro, Armando Neves, MATEMÁTICA


ÁLGEBRA, GEOMETRIA NÚMEROS; Porto Editora; 2006

Com o apoio da Internet, Manual Apostila


http://www.lcasa.com.br/antigo/arqprof/1331415850.pdf
http://varginha.net/wp-content/uploads/2012/02/Estatistica-descritiva-
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7KMGQuATJ44KoCg&ved=0CB4QFjAC&sig2=henJqZjifGAf0CtJnDr-
Bw&usg=AFQjCNFGB-KiQV9V54oSJ-PLHiot3jgJ_A

http://www.infoescola.com/matematica/formula-de-bhaskara/

http://www.brasilescola.com/matematica/porcentagem-utilizando-regra-tres.htm

http://www.escolanet.com.br/teleduc/arquivos/19/leituras/141/Nocoes%2520basicas%
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QFjAB&sig2=u6NqIZQCghroVvoDyz3ypQ&usg=AFQjCNH6QKbG4mV2wE-
ZOiuXLdyToxEz4A

http://www.significados.com.br/geometria/

http://professorwaltertadeu.mat.br/Trigonomtriret2010.doc&sa=U&ei=sMAPVbWPGY6
EuwTGzILgBA&ved=0CBIQFjAA&sig2=O2p2nUHuxhSHIDT0Th9AQw&usg=AFQj
CNHA1crB2683pA_3qAO76_LANRXNMg

http://professorwaltertadeu.mat.br/RelFundamtrig2010.doc&sa=U&ei=sMAPVbWPGY
6EuwTGzILgBA&ved=0CBgQFjAB&sig2=xhVTX8Hs794smb3YGAqFBQ&usg=AF
QjCNHHlRWYCWQLrBlO0BwLriDX5hR-Lg

http://www.explicacoes.com/apontamentos/trigonometria.doc&sa=U&ei=sMAPVbWPG
Y6EuwTGzILgBA&ved=0CCQQFjAD&sig2=hyuDgaEsGWK7m9yZ0p-
tcQ&usg=AFQjCNGQJOVwoz-OsIjShAaC9Cu9kuyHlA

https://matematicaressucat.files.wordpress.com/2010/10/lista_exercicios_9c2bas-
anos.doc&sa=U&ei=sMAPVbWPGY6EuwTGzILgBA&ved=0CDAQFjAF&sig2=fdO
9nn1LxgznzMt8lMNdXg&usg=AFQjCNHCdqS9J7CpvdeeunAI1MWPk7XKVw

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