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Identificação do texto lido: SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria do Meio Ambiente. Habitação
Sustentável. TAJIRI, Christiane Aparecida Hatsumi, CAVALCANTI, Denize Coelho, POTENZA, João Luiz.
São Paulo: SMA/CLPA, 2011. (Cadernos de Educação Ambiental, 9).
Resumo: No livro é abordado como a construção civil é uma grande vilã na produção de resíduos
sólidos e no desperdício de recursos que impactam o meio ambiente, apresentando também
alternativas sustentáveis para diminuir este impacto.
Citações:
“A construção civil brasileira consome atualmente algo em torno de 40% dos recursos naturais
extraídos e é responsável pela geração de, aproximadamente, 60% de resíduo urbano. ” p.16
“[...] o consumidor está muito mais preocupado em mostrar que ela tem um
diferencial em relação às demais, como uma madeira mais bonita e durável, um
sistema inovador de captação de água etc., do que com o impacto que a casa pode
provocar sobre as mudanças climáticas.
Em suma, o consumidor escolhe o imóvel considerando fatores como
tamanho adequado para acomodar sua família, conforto, localização, dentre outros,
sem se preocupar, por exemplo, com o aquecimento global.
Assim, para que haja uma mudança efetiva nesse quadro, é preciso que a
questão da sustentabilidade na construção civil seja assimilada pelas próprias
construtoras e incorporadoras, na forma de uma verdadeira política institucional de
responsabilidade socioambiental e não apenas pelos consumidores finais.
Outro dilema reside na resistência do consumidor em pagar um preço
superior pela sustentabilidade do imóvel, que pode chegar a 30%. Uma solução
possível para a questão consiste na negociação, entre construtoras e fornecedores
dos insumos, na forma de economia de escala, por exemplo, a fim de que o custo de
uma edificação certificada seja equiparado ao de uma construção comum.
É preciso, também, que as empresas que comercializam insumos de origem
comprovadamente legal adotem uma postura proativa em relação aos preços, pois
se algumas empresas passarem a comercializar tais itens com preços competitivos,
as demais terão que fazer mesmo para atender à demanda. ” p. 16 e 17
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“Devem ser estudadas as específicas nesta fase de já seleção dos materiais até opção
do mais adequado coletor de energia solar para fins de minimização dos custos,
evitando-se ao longo da construção o desperdício de material, a produção de sobras
excessos de esforços para manutenção, por exemplo. ” p. 30