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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Evolução da Manutenção

Aula 2
Professor:
Dr. Edilson Giffhorn, PMP, IPMA

21-22/03/2019
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Sumário
1. Fundamentos

2. Questionário

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1. Fundamentos

Evolução Histórica

 Até 1914:

 Inexistência de setor de manutenção; reparação de avarias com


recurso ao pessoal da produção.

 1914 a 1930 (consequência da 1ª Guerra Mundial):

 A manutenção corretiva aparece no organograma de empresas, ao


nível de seção.

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 Década de 1940 (consequência da 2ª Guerra Mundial):


 Aparece a manutenção preventiva; o organograma passa a integrar
um órgão de supervisão da conservação ao mesmo nível da produção
em empresas de maior exigência (aviação comercial, centrais
nucleares).
 Década de 1970:
 O órgão da engenharia da manutenção assume posição destacada,
passando a desenvolver controles e análise visando a otimização
económica (gestão).
 Atualmente:
 Dispõe de sofisticados meios de trabalho, chegando a ser o maior
departamento da organização.

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Objetivos da Gestão da
Manutenção

 Humano: segurança, condições de trabalho, proteção do meio ambiente;

 Técnico: disponibilidade e durabilidade dos equipamentos;

 Econômico: menor custo de exploração, menor custo de falha e economia


energética.

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Manutenção -> Medicina das máquinas

 A boa manutenção deve assegurar as operações a um custo global


otimizado;

 A manutenção se realiza por meio de um conjunto de ações que


permitam manter ou restabelecer um bem dentro de um estado
específico ou na medida para assegurar um serviço determinado.

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Função Manutenção

 Grandes áreas técnicas industriais:

 Produção;

 Qualidade;

 Manutenção.

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Interfaces

POLÍTICA
Aprovisionamento Recursos humanos
Pós-venda Segurança
Subcontratação Meio-ambiente
DIREÇÃO

COMERCIAL
PESSOAL

MANUTENÇÃO

ESTUDOS PRODUÇÃO

Planejamento
Engenharia
Controle
Modificações
Disponibilidade
Manutibilidade
Melhoramento
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Enquadramento Organizacional

PRODUÇÃO

SEÇÃO A ... MANUTENÇÃO

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D. GERAL

D. COMERCIAL D. PRODUÇÃO D. MANUTENÇÃO

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D. GERAL

D. COMERCIAL D. INDUSTRIAL D. ADMNISTRAT.

S. PRODUÇÃO S. MANUTENÇÃO

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Domínios da Manutenção

 Manutenção dos bens da organização;

 Ações de melhoria em segurança, produtividade e qualidade;

 Projetos: seleção, aprovisionamento, instalação e ativação de novos


equipamentos;

 Condições de trabalho: higiene e segurança;

 Meio ambiente: poluição e gestão de energia;

 Obras de reconversão;

 Aprovisionamento de consumíveis de manutenção;

 Manutenção geral: edifícios, instalações, veículos, jardins, etc.


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Tipos

MANUTENÇÃO

Efetuada após a
falha. Efetuada com intenção de
reduzir a probabilidade de
falha.
CORRETIVA

PREVENTIVA

Efetuada segundo
programa estabelecido, Subordinada a um tipo de
tendo por base o tempo ou acontecimento
unidades de uso. predeterminado.

SISTEMÁTICA CONDICIONADA

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FALHA
Alteração pelo qual
Cessação da função
um bem executa a
requerida de um bem
função requerida

PARCIAL COMPLETA

Reparar Retirar de pane


M. CORRETIVA M. PALIATIVA

Ação sobre um bem


para que se possa
Intervenção definitiva e
colocá-lo provisoria-
limitada da manu-tenção
mente em estado de
após a falha
funcionamento antes da
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Níveis de Manutenção

 Nível 1: afinações e troca de elementos acessíveis sem desmontagem do


equipamento e com toda a segurança (operador);
 Nível 2: reparações por meio de substituição de elementos padronizados e
operações menores de manutenção preventiva (técnico e operador, em
alguns casos TPM);
 Nível 3: identificação e diagnóstico de avarias, reparações simples (técnico
especializado / equipe, TPM – acompanhados por operador);
 Nível 4: trabalhos importantes de manutenção corretiva ou preventiva
(equipe liderada por especialista).
 Nível 5: renovação ou reconstrução de equipamento (equipe especializada
pluridisciplinar).

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Tempos Relativos à
Manutenção

Tempo
requerido
TO

T. efetivo de T. de não
disponibilidade disponibilidade
TED TND

T. de T. próprio de T. de não
funcionamento T. de espera não disponib. disponibilidade
TBF TAF TAM TAF´

TO = ΣTBF + Σ TAM + Σ TAF*


* (TAF+TAF´)

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TO – Tempo requerido para produção;

TED – O bem está apto para produção;


TBF – Tempo de funcionamento (indicado por contador horário, quando existe);
TAF – Disponível, mas não utilizado;

TND – Tempo efetivo de não disponibilidade;


TAM – Tempo atribuído à manutenção;
TAF - Disponível, mas não utilizado por motivos externos: falta de energia.

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Fiabilidade, Manutibilidade e
Disponibilidade
VIDA DE UM BEM

λ(t) – taxa de avarias µ(t) – taxa de reparação


FIABILIDADE – R(t) MANUTIBILIDADE – M(t)
Probabilidade de bom Probabilidade de duração de
funcionamento uma reparação
MTBF MTTR
Média dos tempos de
Média dos tempos de
bom funcionamento
reparação

DISPONIBILIDADE – D(t)
Probabilidade de assegurar a
função
MTBF
D=
MTBF + MTTR

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Determinação das Ações


Prioritárias
 Aplicação do princípio da gestão seletiva de Pareto ou da Classificação
ABC.
Importância

100%
5%
95%
25%
70%
C
B

A 20% 65%

15% 35% 100% Assuntos

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 As limitações de recursos impõem uma atuação seletiva na gestão dos


assuntos relacionados à manutenção, dedicando uma maior atenção aos mais
importantes (A, depois B e os C poderão ser preteridos);

 Exemplos de assuntos:

 Número de avarias;

 Tipos de avarias;

 Custos de intervenção;

 Tempos de intervenção.

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 Processo de aplicação das ações prioritárias –

 A lista de assuntos deverá ser ordenada por ordem decrescente de


valor;

 O valor considerado terá em conta a perspectiva do estudo que se


pretende efetuar;

 Assim, se o objetivo é o controle de custo de manutenção o valor a


considerar será o custo de cada tipo de avaria;

 A transição da classificação de bens de A para B e de B para C deverá


ser criteriosa, tendo em conta a comparação de valores relativos.

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Tempo de rep.

1 – A. Mecânicas
2 – A. Hidráulicas
3 – A. Eléctricas
4 – Outras Avarias

1
2 4 4
3

Avarias

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2. Questionário

1. Descreva os principais paradigmas envolvidos na evolução da manutenção.


2. Por que a manutenção possui interfaces com diversos setores
organizacionais?
3. Quais os principais tipos de manutenção? E de falhas? Quais suas
características?
4. Descreva os cinco níveis de manutenção.
5. Como é calculado o tempo requerido para a produção de um bem?

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Referências:
ALMEIDA, P. S. de Manutenção Mecânica Industrial. Érica – Saraiva. São Paulo. 2015.
AMARAL, A. F. Gestão da Manutenção na Indústria. Lidel edições técnicas. Portugal.
2016;
CABRAL, J. P. S. Organização e Gestão da Manutenção. Lidel edições técnicas. Portugal.
2006;
KARDEC, A.; NASCIF, J. Manutenção: função estratégica. Quality Mark Editora – Rio de
Janeiro, 4ed., 2017. (bibliografia básica da disciplina)

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