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Unidade III
PLASTICIDADE DOS METAIS
• Introdução.
• Deformação Elástica.
• Deformação Plástica:
– Deformação por Escorregamento.
– Movimento de Discordâncias
• Deformação dos Metais Policristalinos.
• Mecanismos de Aumento de Resistência em Metais:
– Diminuição do Tamanho do Grão.
– Formação de Solução Sólida.
– Encruamento (Trabalho a Frio).
• Recozimento.
• Trabalho a Quente.
• Processos de Conformação Mecânica.
INTRODUÇÃO
• Os materiais, quando submetidos a um esforço mecânico, DEFORMAM-SE.
• Os esforços mecânicos podem ser de TRAÇÃO, COMPRESSÃO,
CISALHAMENTO ou TORÇÃO.
• A deformação resultante desses esforços pode ser:
– NÃO-PERMANENTE ou ELÁSTICA.
– PERMANENTE ou PLÁSTICA.
• PLASTICIDADE: capacidade de um material de se deformar plasticamente.
• A plasticidade de um metal é muito importante na prática, pois permite a
fabricação de inúmeros produtos através dos PROCESSOS DE
CONFORMAÇÃO MECÂNICA:
– Laminação.
– Forjamento.
– Estampagem, entre outros.
TRAÇÃO
COMPRESSÃO
CISALHAMENTO
Cisalhamento
TORÇÃO
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA
Deformação elástica
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
Esforços de cisalhamento
resultantes de cargas de tração e
compressão.
Força aplicada
Plano de
escorregamento
Escorregamento
em um mono
cristal de zinco.
MOVIMENTO DE DISCORDÂNCIAS
• Discordância é um defeito cristalino 1-D em torno do qual há um
DESALINHAMENTO de átomos. Compreende 3 tipos: EM ARESTA,
ESPIRAL e MISTA.
• Todos os metais possuem um grande número de discordâncias, formadas
durante a solidificação do material, por deformação plástica ou por tensões
térmicas.
• A deformação por escorregamento corresponde AO MOVIMENTO DE UM
GRANDE NÚMERO de discordâncias dentro dos grãos.
• Devido à existência de discordâncias, a resistência à deformação dos
materiais é MUITO MENOR do que o valor calculado teoricamente.
• Através do movimento das discordâncias, o deslizamento dos planos
cristalinos ocorre SEM QUE HAJA O ROMPIMENTO SIMULTÂNEO DE UM
GRANDE NÚMERO DE LIGAÇÕES ATÔMICAS, o que exigiria esforços
enormes.
• Ao invés disso, esse deslizamento ocorre em ETAPAS, envolvendo apenas
pequenas regiões de um plano atômico de cada vez.
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Tecnologia dos Materiais
Plasticidade dos Metais
MOVIMENTO DE DISCORDÂNCIAS
Degrau
unitário
Movimento de discordâncias
Movimento de discordâncias
Movimento de discordâncias
Movimento de discordâncias
(a) (b)
Contorno de grão
Plano de
escorregamento
Grão B
Grão A
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Plasticidade dos Metais
Compressão
Tração
a b c
ENCRUAMENTO
a b
c d
70
40
90
80%
60
30
50
20
10%
%
RECOZIMENTO
Recozimento
Recozimento
• A temperatura de recristalização pode também ser definida como A
TEMPERATURA NA QUAL O PROCESSO DE RECRISTALIZAÇÃO
ATINGE SEU TÉRMINO EM 1 HORA.
• A ÚNICA maneira de se refinar o tamanho do grão consiste em se
DEFORMAR PLASTICAMENTE OS GRÃOS EXISTENTES E INICIAR A
FORMAÇÃO DE NOVOS GRÃOS (RECRISTALIZAÇÃO).
• Existe um nível mínimo de deformação plástica (encruamento) abaixo do qual
a estrutura NÃO pode ser recristalizada. Quanto mais encruado o material,
menor é a temperatura de recristalização, a qual se aproxima de um valor
constante.
• Metais puros têm temperatura de recristalização MENOR do que suas ligas.
• À etapa de recristalização, pode ou não se seguir o processo de
CRESCIMENTO DE GRÃO. Normalmente, procura-se EVITAR que isso
aconteça, em virtude das propriedades mecânicas inferiores associadas a
uma granulometria mais grosseira, interrompendo-se o recozimento ao final
da recristalização.
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Tecnologia dos Materiais
Plasticidade dos Metais
Deformação crítica
%TF
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Plasticidade dos Metais
1 2
3 4
1 2
3 4
Substituição Recristalização
parcial dos grãos completa (8s a 580°C)
5 6
TRABALHO A QUENTE
LAMINAÇÃO A FRIO
LAMINAÇÃO A QUENTE
LAMINAÇÃO DE PERFIS
PRENSA MARTELAMENTO