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Relatório HABITAT III

Renato Balbim

IPEA

Maio 2015
RELATÓRIO DO HABITAT II

Como o Brasil participou do Habitat II?

Relatório produzido pelo IBAM a partir de 4 seminários regionais


temáticos. Alta participação social e dos governos locais,
descolada das ações do governo federal.

Não houve acompanhamento da agenda pós Habitat II

Indicadores da Istambul + 5 não foram considerados pelo Brasil

Conclusão

Consolidação do discurso do Direito à Moradia e reconhecimento


constitucional.
Questionamentos quanto as práticas que o assegurem e
qualifiquem. Inexistência de monitoramento e avaliação das
intervenções e das transformações sociais.
RELATÓRIO HABITAT III - APRESENTAÇÃO

Habitat III: promover o debate e apontar novos desafios para


o processo de urbanização; formular nova agenda global;
monitorar avanços nos próximos 20 anos; etc.

• GT ConCidades: 11 Ministérios + MRE + Convidados.


• Ipea relator do Relatório Brasil da ONU-HABITAT III

Princípios PACTUADOS do relatório

• Processo participativo
• Articulação interfederativa e interministerial
• Atenção às diferenças regionais
• Contribuição para a agenda brasileira urbana.
PREMISSAS PACTUADAS PARA O RELATÓRIO

• O direito à cidade como fundamento do relatório.


• A estrutura do relatório seguindo a estrutura e tema
indicado pela ONU Habitat.
• O relatório deve expor a segregação na cidade de
gênero, raça, geração (jovem/idoso), deficiência e
renda.
• A análise deve considerar as regiões metropolitanas,
assim como a dimensão regional.
• O relatório deve conter os avanços dos marcos legais
urbanos e dos mecanismos de participação social.
• Questão federativa e papel dos governos locais deve
ser destacada.
• Ressaltar o modelo de governança participativa.
MÉTODO PACTUADO PARA O RELATÓRIO

• Ser estruturado em quatro dimensões


– Política (multiplicidade de agentes e de posições)
– Institucional (papel principal do ConCidades)
– Técnica (rigor)
– Mobilização e capacitação (registro do processo de
elaboração – multiplicação da participação)
• Desenho federativo brasileiro, autonomia do ente local
e diversidade regional
• Referências à América Latina e Caribe (premissa não
levada a diante em função de esclarecimentos
diplomáticos quanto aos limites dos relatórios à ONU).
DEFINIÇÃO DO TRABALHO DO IPEA

UM PROCESSO - DOIS PRODUTOS

• Produto 1 – relatório no formato ONU-Habitat


para a 2ª conferência preparatória (abril
2015)

• Produto 2 – relatório do GT e do ConCidades


(agosto 2015)
ETAPAS DO TRABALHO PACTUADAS E REVISTAS

1. Pactuação – GT ConCidades e parcerias out 2014


2. Plataforma de participação dez 2014
3. Questionário / Consulta dez 2014
4. Indicadores em debate dez 2014
5. Seminário Nacional fev 2015
6. Relatório Oficial – Relatório IPEA abr 2015
7. Participação na PrepCom 2 (???) abr 2015
8. Divulgação base de informações mai 2015
9. Discussão do Relatório IPEA mai a jul 2015
10. Relatório para o ConCidades ago 2015
11. Publicação Relatório dez 2015
12. Migração Comunidade para site próprio dez 2015
13. Desdobramentos da plataforma e parcerias 2016
14. Conferencia out 2016
15. Monitoramento da Agenda 2017
ESTRUTURA DO RELATÓRIO – TEMAS ONU

I. Questões demográficas urbanas e desafios para


uma Nova Agenda Urbana
II. Planejamento Urbano e Territorial: questões e
desafios para uma Nova Agenda Urbana
III. Meio ambiente e urbanização: questões e
desafios para uma Nova Agenda Urbana
IV. Governança urbana e legislação: questões e
desafios para uma Nova Agenda Urbana
V. Economia urbana: questões e desafios para uma
Nova Agenda Urbana
VI. Habitação e Serviços básicos: questões e
desafios para uma Nova Agenda Urbana
VII. Indicadores de referência ONU-HABITAT
OS INDICADORES – FORMULAÇÃO PARTICIPATIVA

Permitir um diagnóstico da política urbana nos últimos vinte anos


segundo dimensões e variáveis pré-estabelecidas ONU
Agregação:
Sempre que possível no nível municipal. Exceções – PNAD

Premissas
- Máximo de 2 indicadores por variável.
- Possibilidade de uso de indicadores sintéticos
- Tratamento das questões relativas às minorias (gênero, idade e raça)
- Tratamento por faixas de renda e/ou situações de vulnerabilidade
- Cálculo para os seguintes períodos de referência:
- Período 1: 1996-2006-2013
- Período 2: 1991-2000-2010 – dados do censo
Indicadores

Variáveis – Relatório  Indicadores – Istambul + 5  Indicadores – Habitat III


Brasileiro Habitat II
CONTEÚDO DO RELATÓRIO – FORMULAÇÃO PARTICIPATIVA

1. PROGRAMAS E METAS DE GOVERNO


2. DIRETRIZES E PREMISSAS DO GT
3. ENTREVISTAS COM ATORES-CHAVE E PARTICIPANTES HABITATII
4. DEBATE PARTICIPATIVO DOS INDICADORES
5. SEMINÁRIOS TÉCNICOS NO IPEA
6. CONCLUSÕES DO SEMINÁRIO IPEA/UFABC
7. CONSULTA PUBLICA (1000 participantes)
8. REPOSITÓRIO
9. SEMINÁRIO NACIONAL
10. PLATAFORMA PARTICIPA BRASIL HABITAT III
UMA NOVA AGENDA URBANA DEVERIA???

ODS – agenda pós 2015


monitoramento / avaliação
participação social elaboração e implementação

• direito à cidade como noção fundadora da ação pública.


• política de desenvolvimento urbano integrada com as
políticas de desenvolvimento regional.
• sistema nacional de desenvolvimento urbano.
• aprofundamento das relações republicanas e
federalistas: diminuição das desigualdades regionais e
intraurbanas
• promover cidades inclusivas, solidárias e sustentáveis,
tendo especial atenção aos grupos historicamente
excluídos.

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