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Cidades sustentáveis privadas.

O futuro do desenvolvimento eco-socioeconômico é


privado.

Projeto que visa à criação de cidades privadas em terra firme e no mar para
desenvolvimento econômico e ecológico, resolvendo os problemas de
concentração populacional, planejamento/desorganização urbana,
corrupção, pobreza, eliminação de resíduos no oceano e diversas
adversidades da ordem social humana.

Um governo administrado totalmente ou parcialmente pela iniciativa


privada, seguindo a exemplos de políticas de gestão dos sucessos
econômicos e sociais de países desenvolvidos, gerando oportunidades
promissoras e diminuição da pobreza? Sim, isso é possível, apenas
imagine uma grande empresa ou uma associação entre diversas instituições
privadas oferecendo alguns ou todos os serviços básicos onde o Estado
deve fornecer, ou seja, a segurança, proteção à propriedade privada,
liberdade, vida e entre outros.

Uma cidade autossustentável e tecnológica, onde você escolhe qual


empresa você quer contratar para tais serviços pagando uma quantia que
você ache aceitável, tendo a total certeza que seu dinheiro irá para a
atividade que você contratou, a qualquer momento que achar necessário,
podendo mudar de empresa que oferece o serviço acompanhando a lei do
mercado?
Você realmente assinará um contrato social voluntariamente que respeitam
os direitos humanos fundamentais, concordando com todas as normas
jurídicas e legais desse lugar.
Vemos incontáveis problemas sociais e econômicos em nações de todo o
globo, milhões ou até mesmo bilhões de pessoas vivendo em condições
precárias, sem perspectivas para o seu futuro, passando por tudo que é
desconfortável apenas para colocar comida na mesa, ou talvez nem isso
consigam. Não há como saber quantas pessoas equivalentes a genialidade
de Albert Einstein, estejam agora trabalhando 10 ou mais horas diárias, em
um serviço pesado e estressante, em condições desumanas, por apenas
1.00$ dólar.

Aqui apresento uma solução para alguns dos problemas que saíram das
mãos de nossos governantes e aliviar um pouco o enorme peso sobre suas
costas, gerando grandes potenciais e não desperdiçando os recursos
humanos e naturais. O audacioso e visionário projeto de criação de cidades
privadas. Temos que lembrar que para colocar esse plano em prática, a
cooperação é algo extremamente fundamental, afinal, devemos alocar os
recursos que são escassos de maneira mais eficiente possível. Com a ajuda
de todos, poderemos melhorar a vida de milhares ou até mesmo de milhões
de pessoas.

Dada à introdução, aqui apresento meios de como este projeto pode sair do
papel.

Principiaremos pela alternativa de construção das cidades privadas no mar.


Um dos mais complicados de ser aplicar, a criação de arquipélagos
artificiais.

Diversas ideias podem ser utilizadas para a construção da arquitetura da


cidade, como por exemplo: podemos utilizar toneladas de resíduos jogados
no mar todos os anos, como o pneu e resíduos plásticos, reciclando-os e
transformando em solo e asfalto para a cidade, telhas de fibra vegetal,
lâmpadas de LED priorizando o baixo consumo de energia elétrica, o uso
de elastopor (espuma rígida de poliuretano) e telhado com isolamento
térmico em caso de localização com clima frio.

Seus alicerces compostos por metais de restos de lixos eletrônicos, como o


ferro e aço, reduzindo os materiais de construção. Com a demanda por tais
recursos recicláveis, a cultura de reciclagem pode ser mais popular pelo
mundo, fazendo as pessoas separarem mais seus lixos.
Com a criação das ilhas e arquipélagos, será preciso o transporte de terra,
seja por estética urbana ou pela agricultura, inclusive, os lixos orgânicos
podem ser reutilizados como adubo para a agricultura. Porém o foco destas
cidades em sua produção primária não será a agricultura e sim o que o mar
pode oferecer: a aquacultura, com o estudo e planejamento correto, poderão
avançar as produções dessas áreas.

Segurança.

A segurança da cidade será composta por uma empresa de segurança


privada ou por a de um país que esteja envolvido com a administração da
cidade, com estrutura e treinamento militar das forças da marinha, os
moradores não terá que se preocupar com crimes na cidade, seja cometido
por moradores, ou piratas.

Energia Elétrica.
Um fator importante é a produção de energia elétrica, preferencialmente,
iremos usar a produção via força das ondas, mas com a localização correta,
poderemos utilizar a produção via eólica e a solar, especificamente a solar,
porque com a eólica demandará mais recursos para a sua construção, com
solar apenas poderemos utilizar painéis flutuantes que captam a energia do
sol. Outro meio interessante de produção é o aproveitamento da pressão da
água encanada, colocar pequenos geradores na rede de distribuição da água
da cidade, assim, obtendo o máximo de desempenho na cidade com o
menor impacto na natureza, incentivando as fontes de energias renováveis.

O saneamento.

O fornecimento de água será através de estação de tratamento de


dessalinização da água oceânica, o problema da dessalinização é a
quantidade de energia requerida para a sua aplicação em outros lugares,
felizmente diversos avanços foram feitos nesta área e com o uso das
energias renováveis como a solar, esta adversidade pode ser contornada,
outra fonte de água também, pode ser o recolhimento automático e
inteligente da água de chuva, pela própria arquitetura da cidade, porém a
princípio, a água terá um custo um pouco elevado, então a utilização de
torneiras temporizadas serão necessárias.

Um grande problema é o tratamento de esgoto, para não ocorrer


contaminação do mar por esse fator, um ótimo e eficiente trabalho deve ser
feito, uma solução para isso é o tratamento via emissários submarinos, já
em utilização em alguns países como o Japão e o Brasil. Estes dejetos serão
usados para a produção de gás metano, industrializando a cidade.
O planejamento urbano.

A cidade pode ser estruturada da seguinte forma:

A locomoção será por meio de hidrovias e rodovias, como está na arte a


cima, o arquipélago terá pontes que ligam uma ilha a outra.

Em caso de expansão, temos o seguinte:


Cidades privadas em terra firme.

Uma das alternativas do projeto mais “simples” de ser aplicados, os


“municípios” (segundo a definição histórica romana, cidades que tem o
privilégio de governar-se segundo suas próprias leis, mas que respeitem os
tratados internacionais e os direitos humanos) de administração privada.

Partindo do pressuposto de que uma cidade será construída do início,


irei propor aqui um projeto sustentável.

Arquitetura.

Podemos utilizar os mesmos materiais utilizados no arquipélago artificial,


porém de maneira menos custosa, pois não teremos que arcar com a
construção das plataformas flutuantes. Talvez esse modelo de cidade seja
mais atrativo para as empresas, porque um projeto como este nunca foi
implantado na história humana. A iluminação dos prédios, ruas e casas
será por lâmpadas de LED por utilizarem menos energia elétrica,.
Planejando de maneira inteligente, podemos construir uma cidade
sustentável e futurista. Os prédios podem ser construídos por materiais
sustentáveis , como os desenvolvidos no Brasil, pelo Instituto de
Arquitetura e urbanismo (IAU) que utiliza uma grande quantidade de
materiais reaproveitados como pneus triturados e sílica de casca de arroz.
Saneamento.

Isso dependerá muito da localização da cidade, se for ao litoral, por


exemplo, podemos usar a mesma fonte de água que propus nos
arquipélagos, a dessalinização, como é utilizado em diversos países do
oriente médio.

Energia elétrica.

Não tendo nenhuma limitação para a utilização de fontes de energias


renováveis como nos arquipélagos. Estas cidades poderão explorar as
fontes de energia eólicas, geotérmicas, hídricas, biomassa e a solar.
Podendo também negociar o fornecimento de energia pelo Estado.

Planejamento Urbano.
Sua aplicação deve ser cirurgicamente precisa para não cometer erros e
gerar problemas sociais, como as metrópoles de países em
desenvolvimento, pois temos que tomar cuidado para não se importar
primariamente com a estética e sim com a sua eficiência.

Acessibilidade, tecnologia, sustentabilidade, interatividade, qualidade de


vida, mobilidade, conectividade, integração e inovação. Essas são as
qualidades necessárias para a criação de uma cidade inteligente. Com o
interesse das empresas privadas, podemos construir uma cidade com estas
características.
Os Benefícios do projeto das cidades privadas sustentáveis.
Este projeto apresenta um inúmero proveito para a sociedade como um
todo, tanto para os cidadãos como para as empresas, pois imaginem a
repercussão de uma empresa que administra uma cidade excepcionalmente,
transformando-a em um polo tecnológico, os benefícios que podem trazer
para empresa e até mesmo para um governo colaborador são gigantes.
Aumentando a qualidade de vida, maior satisfação dos cidadãos, diferencial
e oportunidade de crescer neste mercado não antes explorado. Ajudando a
preservar o meio ambiente, isto é um modelo de negócio que irá crescer
com uma perspectiva absolutamente positiva no mercado financeiro,
desenvolvendo uma consciência ambiental coletiva.

Conclusão.

Por um mundo melhor, mais humano e justo. Aqui eu deixo meus sinceros
agradecimentos, espero que os leitores tenham absorvido as minhas ideias e
que elas se espalhem para podermos coloca-lo em pratica.

Autor: Luan Tomimoto

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