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Os.
Na sequência temos um novo 'impulso através de outra grande
transformação na indústria, por causa do uso da eletricidade, e em seguida,
uma mudança na concepção de produção com Henry Ford com sua criação da
linha de produção em massa, onde definimos a segunda Revolução Industrial,
que desenvolveu o conceito de produção em escala, dando um impulso na
produção industrial, pela redução de custos e popularizando os produtos, para
que a massa trabalhadora pudesse adquirir bens de consumo, responsável pelo
circulo virtuoso na indústria e na economia. Neste período, logo em seguida
veio outra grande transformação na indústria, por causa do uso da eletricidade
para ampliar as perspectivas do sistema produtivo da época. Cabe frisar, que
esse período teve uma duração de quase sessenta anos (1913-1969).
011
cliente, são enormes, até porque a característica principal das Indústrias 4.0 é a
velocidade do processo produtivo. Tanto que é possível afirmar que a Indústria
4.0 corresponde a uma produção em rede mais precisa, de baixo custo, e que
permite personalizações em massa com velocidade.
• Redução de Custos;
• Economia de Energia;
• Conservação Ambiental;
• Fim do Desperdício;
• Redução de Erros;
• Transparência nos Negócios;
• Aumento da Qualidade de Vida;
• Personalização e Escala sem Precedentes.
05
• Cibersegurança;
• Legislação;
• Uma mesma linguagem (padronização);
• Faltam profissionais preparados;
• Poderá levar anos ou décadas para uso;
• Depende dos elementos (Governo, Capital e Educação).
•
A transformação global de sistemas produtivos será desafiadora. E o
futuro da produção pode ficar cada vez mais polarizado em um mundo
com velocidades distintas de inovação;
•
Surgirão diferentes caminhos conforme os países passam pela
transformação dos sistemas de produção relacionados à Indústria 4.0;
• Todos os países têm abertura para melhorias;
• Dentro de cada arquétipo, há desafios comuns;
•
O novo paradigma tecnológico traz à tona um aglomerado de novas
indústrias. Mas existe potencial para liderança, embora apenas poucos
países estejam posicionados para a capitalização;
• A quarta revolução industrial irá desencadear reshoring, nearshoring
e
outras mudanças estruturais para cadeias globais de valor;
•
A prontidão para o futuro produtivo exige soluções globais e regionais,
não somente nacionais;
•
Abordagens novas e inovadoras para colaboração pública-privada são
necessárias para acelerar a transformação.
OR-
Consequentemente, no Brasil transformar a indústria hoje significa que
a despeito dos desafios trazidos pela quarta revolução industrial, as empresas
têm espaço para fazer um uso mais eficiente dos seus recursos (físicos,
financeiros e informacionais) para que seus produtos e serviços sejam mais
competitivos no País e no mundo. Isso se traduz na implementação de formas
mais eficientes de gestão como o lean manufacturing
além de orientar processos
e decisões a partir da análise em tempo real dos dados de produção.
Neste contexto, do Grupo de Trabalho para a Indústria 4.0 (GTI 4.0) foi
estabelecida as premissas da Agenda da Indústria 4.0 (2017-2019) com os
seguintes objetivos:
1.6 Conclusão
OS FATORES DE PRODUCÃO
Historicamente, a economia identifica três fatores de produção:
a) NATUREZA;
b) TRABALHO;
c) CAPITAL.
Na sociedade PÓS 22
GUERRA MUNDIAL marca pela novidade
inventiva temos uma revolução nos processos produtivos e passamos a admitir
a existência de um quarto fator de produção:
d) TECNOLOGIA.
ÁI
ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
c)
No artigo 225 da Constituição Federal, quando trata especificamente
do zelo ambiente estabelecendo direitos e obrigações;
d) Aro artigo 170 da Constituição Federal, quando tratar da ordem
econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tendo por fiz assegurar a todas existência digna,
conforze os ditames da justiça social, diz que deve ter cozo
principio, no inciso VI - defesa do meio ambiente, inclusive com
tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e
serviços e de seus prvcessos de elaboração e prestação;
e) No artigo 186' da (7, quando define que função social é cumprida
quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo
critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, e diz um
destes critérios, no inciso II - utilização adequada dos recursos
naturais disponíveis e preservação do meio ambiente.
A DIMENSÃO DO TRABALHO
Pelo trabalho, o homem acrescenta um "mundo novo" ao mundo natural
já existente. Ou seja, o homem cria e desenvolve cultura: o conjunto de
I
realizações materiais e não materiais da sociedade. Por isso, o trabalho é, em
princípio, representa o instrumento de progresso coletivo e de realização
individual.
A DIMENSÃO DO CAPITAL
Nas sociedades para melhor aproveitar a natureza e o trabalho do
homem, visando a produção tem que se construir instrumentos,
que embora não
lhe ofereçam satisfações diretas, irão a breve trecho, facilitar o aproveitamento e
buscar por melhores resultados.
A DIMENSÃO DA TECNOLOGIA
Iniciamos com uma indagação "Sem ciência e tecnologia, cozo pode us
país aspirar usa posição de relevo no futuro? Trata-se de usa das mais
importantes questões a ser colocada não apenas aos governantes, ao sistema
político e aos meios de comunicação, mas ao povo brasileiro" feita pelo Ex-
Ministro da Ciência e Tecnologia do Brasil, Sardenberg, Ronaldo Mota.
ás
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
ITNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
FACULDADE DE DIREITO E RELAÇÕES SOCIAIS - FANEI
DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL II
FACULDADE DE DIREITO E RELAÇÕES SOCIAIS - FADIR
CURSO DE DIREITO TURMA: 92 SEMESTRE
ANO LETIVO: 2019 1 2 SEMESTRE
PROFESSOR: JAMES GALLINATI HEIM
6.' AULA -23 DE FEVEREIRO DE 2019
UNIDADE 1— PROPRIEDADE INDUSTRIAL
3A IMPORTÂNCIA DO
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E DE SUA PROTEÇÃO
3.1 O exemplo do Japão na busca do desenvolvimento tecnológico
3.2 As empresas precisam inovar para sobreviver
5%
Por outro lado, inovação é fazer coisas novas. Passar da
ideia à realização supõe competência e meios: dominar a técnica, compreender
o mercado, saber convencer quem consome. Tanto que por vezes, devemos
discutir as situações entre a verdadeira e a falsa inovação. Novamente, a título
de exemplo, uma simples modificação na embalagem de um produto pode ser
entendida como novidade pelo consumidor menos esclarecido, mas não se
traduz em verdadeiros ganhos para a coletividade.
.55
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
FACULDADE DE DIREITO E RELAÇÕES SOCIAIS - FADIR
DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL II
FACULDADE DE DIREITO E RELAÇÕES SOCIAIS - FADIR
CURSO DE DIREITO TURMA: 92 SEMESTRE
ANO LETIVO: 2019 12 SEMESTRE
PROFESSOR: JAMES QALLINAT1 HEIM
NUNES, Gilson; HAIGH, David. Marca: valor do intangível, medindo e gerenciando seu valor
econômico. São Paulo: Atlas, 2003. P. 31-32.
ao
O papel do Direito nessa nova econosia ou sociedade do conhecimento é
essencial, pois são as normas jurídicas que garantem a transformação do conhecimento em
bem jurídico, definindo a criação intelectual que atenda os requisitos normativos como um
direito pessoal com expressão econômica, ao qual se dá uma unidade como a que possuem os
objetos concretos (as coisas) e, mais, para o qual se definiram regras concernentes à
titularidade, cessão, prescrição etc. Francisco Campos compreende essa proteção à
propriedade intelectual como uma faculdade decorrente do Direito Concorrencial, protegendo
a função comercial, bem como a identificação e a distinção que são próprias da competição,
da concorrência.' Sob tal prisma, propriedade intelectual realça-se por seu uso, mais do que o
seu registro, que é uma mera exigência formal. São, portanto, bens de concorrência, e não um
objeto puro de Direito da Personalidade ou do Direito Patrimonial: não se protege apenas a
personalidade ou o patrimônio, mas igualmente o trabalho de quem criou e de quem usa. Há,
aí, inclusive, um limite para a compreensão do instituto, a justificar, por exemplo, o registro
da marca por classes, já que entre atividades de classes diversas não há concorrência,
competição e, destarte, foge-se das motivadoras específicas da proteção aos bens da
concorrência.
2 Nome comercial (parecer). Revista Forense, Rio de Janeiro, v. LXVIII, ano XXXIII, p. 63-73,
jul./set. 1936.
3 Conferir: SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos.
Avaliação de ativos intangíveis. São
Paulo: Atlas, 2002; NUNES, Gilson; HAIGH, David. Marca: valor do intangível, medindo e
gerenciando seu valor econômico. São Paulo: Atlas, 2003.
t
2. concessão de registro de desenho industrial;
pfz-
AZIT - Os inventores terão a propriedade das suas descobertas,
ou das suas produções. A Lei lhes assegurará um privilégio exclusivo
temporário, ou lhes remunerará em ressarcimento da perda, que hajas de sofrer
pela vulgarização.
Art. 5 ...
JaIX - A lei assegurará aos autores de inventos industriais
privilégio temporário para a sua utilização, bem como proteção às criações
industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e outras signos
distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico
e econômico do País.
4
A Constituição Republicana de 1891, consagrou o Direito de Propriedade Industrial no art. 72,
§ 25: "Os inventos industriais pertencerão aos autores, aos quais ficará garantido por lei
um privilégio temporário, ou será concedido pelo Congresso um prazo razoável, quando
haja conveniência de vulgarizar o invento". - A Constituição Federal de 1934, art. 113, 18:
"Os inventos industriais pertencerão aos seus autores, aos quais a lei garantirá privilégio
temporário, ou concederá justo prêmio, quando a sua vulgarização convenha a
coletividade". - Na Constituição Federal de 1937, alguns autores entendem que não havia
proteção ao direito industrial, porém em nosso entender podemos encontrá-la, de forma
muito acanhada em seu art. 135: "Na iniciativa individual, no poder de criação, de
organização e de invenção do indivíduo, exercido nos limites do bem público, funda-se a
riqueza e a propriedade nacional." Na Constituição de 1946, no art. 141, § 17:
"os inventos
industriais pertencem aos seus autores, aos quais a lei garantirá privilégio temporário ou,
se a vulgarização convier à coletividade, concederá justo prêmio; § 18: É assegurada a
propriedade das marcas de indústria e comércio, bem como a exclusividade do uso do
nome comercial." - A Constituição Federal de 1967 em seu art. 153, § 24:
"A lei assegurará
aos autores de inventos industriais privilégio para a sua utilização, bem como a
propriedade das marcas de indústria e comércio e a exclusividade do nome comercial."
(2 5
modelos industriais e toda matéria relativa à repressão da concorrência desleal, inclusive
marcas, o nome comercial, as indicações de origem dos produtos, etc).3
O pensamento acima, porém, não é o mais acertado, uma vez que se deve
ter em conta o espírito da Convenção de Paris que em seu artigo 1.0 - 3, afirma textualmente
que:
5 Cerqueira, João Gama - Tratado da Propriedade Industrial, 2.a ed., São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1982, p. 53.
6 Carvalho de Mendonça, José Xavier - Tratado de Direito Comercial Brasileiro, vol. V, Livro III,
Parte I, 5.a ed., Freitas Bastos, 1955.
7 Neste sentido o posicionamento de Douglas Gabriel Domingues:
"Lactas afirma que: a
expressão propriedade industrial seria ambígua e o termo não apropriado, porque
derivado do termo indústria que, se tomado em sentido estrito, opõe-se ao comércio, à
agricultura e, indústria extrativas, e em sentido mais amplo, a toda gama do trabalho
humano." - Domingues, Douglas Gabriel - Direito Industrial - Patentes, 1.a ed., Rio de
Janeiro, Forense, 1980.
cH
Furtado, no livro Curso de direito comercial,
nas páginas 69 a 72, onde explica
que:
DA PATENTEABILIDADE,
c) pela caducidade;
d)
pela falta de pagamento, da retribuição anual, nos prazos previstos
no § 2.° do artigo 84 e no artigo 87, da Lei n.° 9.279/ 1996;
e) pela inobservância do disposto no artigo 217, que determina que a
pessoa domiciliada no exterior deverá constituir e manter
procurador devidamente qualificado e domiciliado no Pais, com
poderes para representada administrativamen te e judicialmen te,
inclusive para receber citações.
DA CONCESSÃO DE REGISTROS
FRAN MARTINS, nos ensina que "A lei protege a propriedade e o uso
exclusivo das marcas de indústria, de comércio e de serviço a fim de evitar a concorrência
desleal. Para isso só será necessário que o comerciante, aos ditames estabelecidos pela Lei que
regula os direitos e obrigações relativos à propriedade industrial, contemplados por normas
expedidas pelo Instituto Nacional da Propriedade Nacional (INPI)". (Curso de direito
comercial, p. 536).
Por força do artigo 6.° bis (1), da Convenção da União de Paris para
Proteção da Propriedade Industrial, as Marcas, inclusive as de "serviço", gozam de proteção
especial, independentemente de estarem previamente depositadas ou registradas no Brasil.
A invenção é o ato original do gênio humano. Toda vez que alguém projeta
algo que desconhecia, estará produzindo uma invenção. Embora toda invenção seja, assim,
original, nem sempre será nova, ou seja, desconhecida das demais pessoas. E a novidade,
conforme se verá em seguida, é condição de privilegiabilidade da invenção.
?C)
econômico, caberá a licença compulsória. Também se impõe esta licença se o titular da
patente, tendo já transcorridos 3 anos da sua expedição, não a explora por completo, ou se
verifica o caso de insatisfatória comercialização (LPI, artigo 68 e g 1.0 e 5.°).
"(...) Desenho industrial diz respeito à forma dos objetos, e serve tanto
para conferir-lhe um ornamento harmonioso como para distingui-los de outros do mesmo
gênero. Lembre-se, por exemplo, a cadeira Hill House, projetada pelo arquiteto Charles
Mackintosh em 1902, cuja forma (desenho industrial, design) tem especificidades que
permitem sua imediata identificação. (...)
S3
além da marca de produtos e serviços, duas outras categorias: a marca de certificação e a
marca coletiva (LPI, artigo 123, II e III). A primeira atesta que determinado produto ou serviço
atende a certas normas de qualidade fixadas pelo organismo oficial ou particular, enquanto a
segunda informa que o fornecedor do produto ou serviço é filiado a uma entidade, geralmente
a associação dos produtores ou importadores do setor.
3)-1
alto renome é ato discricionário do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI),
insuscetível de revisão pelo Poder Judiciário, senão quanto aos seus aspectos formais, em
vista da tripartição constitucional dos poderes do Estado. Uma vez registrada a marca nesta
categoria, o seu titular poderá impedir o uso de marca semelhante ou idêntica em qualquer
ramo da atividade econômica.
Resumo
Alguns produtos ou serviços são reconhecidos por sua origem, tendo qualidades e
reputação relacionadas ao local de origem, a estes, a Propriedade Intelectual (PI)
permite a proteção sob a forma de Indicação Geográfica (16). Diversos tratados
internacionais protegem as indicações geográficas, em especial a Convenção de Paris e
o Tratado de Lisboa. No Brasil, as Indicações Geográficas (IGs) são protegidas pela Lei
da Propriedade Industrial Lei n 2 9.279/1
994 que protege estes produtos e serviços,
mediante a repressão contra as falsas indicações geográficas, e confere ao Instituto
Nacional de Propriedade Industrial (INPI) a autonomia para elaboração de instruções
normativas (IN) que regulam os processos de reconhecimento e proteção por
Indicação Geográfica (16). A metodologia desta pesquisa consiste num estudo
bibliográfico acerca dos aspectos relacionados a proteção de uma Indicação Geográfica
(16). Para tanto, este trabalho teve o objetivo de discutir os aspectos da proteção de
uma Indicação Geográfica (16) na Lei n 2 9.279/9
6 e principais instruções normativas
do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) relacionadas aos processos de
reconhecimento e proteção de Indicação Geográfica (I6), para que sirva como
ferramenta para esclarecimentos das questões legais acerca de IG no Brasil e
permitindo o acesso a informações relativas à contribuição da ciência da Propriedade
Intelectual para o desenvolvimento de produtos ou serviços regionais. O
reconhecimento de uma Indicação Geográfica (16) prescinde o seu registro, porém sua
declaração favorece aos titulares nas comprovações legais quanto ao uso do nome
geográfico e sinal distintivo, comprovando a eficácia da Lei n 2 9.27
9/1996 e das
Instruções Normativas (INs) que de forma mais ampla, prática e facilitada, permitem o
desenvolvimento dos processos de registros e proteção por Indicação Geográfica (I6).
Palavras-chave: propriedade intelectual, legislação, Lei ng 9.279/ 1
normativas. 996, instruções
Abstract
Some products or services are recognized by their origin, having qualities and
reputation related to the place of origin, to these, the Intellectual Properly (IP) allows
the protection in the form of Geographical Indication (GI). Severa] International
treaties protect geographical indications, in particular the Paris Convention and the
Treaty of Lisboa. In Brazil, Gls are protected by the Industrial Property Law, Law n
9.279/1 2
994 which protects these products and services, by means of repression
against false geographical indicai-
loas, and gives the INPI the autonomy to elaborate
normative instructions (IN) that regulate the processes of recognition and protection
by 67. The methodology of this research consists of a bibliographic study about the
aspects related to the protection of a 67 The purpose of this paper was to discuss the
aspects of protection of a GI in Law n 2 9.279/1
996 and the main normative
instructions of INPI related to the processes of recognition and protection of GI, to
serve as a-
tool for clariO4ng legal issues about aí IG in Brazil and allowing.
Key-words: intellectual property, legislation, Law n 2
instructions. 9.279 /1996, normative
1 Introdução
Sobre os nomes geográficos, deve-se considerar que todo nome não está
passível de proteção, pois a Lei n 2 9.279/1996 no artigo 180 exclui os nomes
genéricos, que são os nomes geográficos que são utilizados para distinguir produtos,
sem necessariamente associar à sua origem, como "queijo de minas", por exemplo, que
é conhecido pelo consumidor como um tipo de queijo branco, sem que sua produção
59
tenha sido realizada exclusivamente no território discriminado em seu nome (BRASIL,
1996).
Ainda sobre o registro de uma indicação geográfica (IG) nos termos da Lei n°
9.279 /1
996, ela ressalta que a proteção acontece mediante a repressão às falsas
indicações geográficas (BRASIL, 1996). Isso porque a proteção de uma indicação
geográfica (IG) não depende de registro. Ou seja, o registro é, segundo Locatelli
(2009), de natureza declaratória, existindo o direito mesmo antes do reconhecimento
pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
zes,
presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) emitirá sua decisão,
podendo ser novamente negada ou reconhecida.
6 Conclusão
7 Referências
ABPI. Resolução n.2 39 de 28 de agosto de 2002. Disponível em:
<http://www.abpi.org.br / english /biblioteca 2
aeng.asp?Ativo=true&linguagem= E ngli
sh&secao=Library&subsecao--=ABPI%20Reso1utions&id=30> Acesso em 17 abr.
2018.
Introdução
2 Concorrência desleal
b) dos consumidores;
c) o interesse geral.
b)
atos de desvio de clientela, os quais buscam denegrir o
concorrente e seus produtos e serviços (agressão ao competidor); e
c)
atos contrários à moralidade comercial que estão situados na
violação dos segredos dos concorrentes, por meio de seus empregados ou
demais integrantes da empresa e na propaganda falsa. Identificados como
sendo:
1)
aproveitamento de elementos empresariais alheios;
2) agressão à empresa alheia; e
3)
própria empresa. indução do público em erro, mediante falsa afirmação da
4c3
3.2 Os sujeitos e os crimes (de acordo com os artigos 31 a 35
da Lei n2 12.529/2011)
so
1) acordar, combinar, manipular ou ajustar com o concorrente, sob qualquer
forma:
a) os preços de bens ou serviços oferecidos individualmente;
b)
a produção ou a comercialização de uma quantidade restrita ou limitada de
bens ou a prestação de um número, volume ou frequência restrita ou limitada
de serviços;
c) a divisão de partes ou segmentos de um mercado atual ou potencial de bens
ou serviços, mediante, dentre outros, a distribuição de clientes, fornecedores,
regiões ou períodos;
Referências Bibliográficas
•
Não há necessidade de tornar a tecnologia pública, como no caso da
patente;
•
A duração do monopólio é ilimitada (enquanto o segredo existir);
• O efeito é imediato.
5g
sua valoração leva em conta a oportunidade comercial que resulta do acesso a
ele. O know how não é fórmula indecifrável, mas modelo de produção. A
execução do contrato de know how implica em reprodução, conforme certos
limites, de uma estrutura de produção específica existente na empresa ofertante
e reproduzida pela empresa demandante.
Primeiro, não há custo de registro. Se você levar uma invenção para ser
patenteada, além do longo processo administrativo existem, vários dispêndios,
o que é bastante oneroso para a empresa.
Quando você leva uma invenção a registro de patente, via de regra, você
terá 20 anos sobre aquele monopólio para receber as vantagens econômicas
daquela propriedade. No caso do segredo industrial não, já que o monopólio é
mantido até que aquela tecnologia seja descoberta.
• Comercialização imediata
Go
legislador cobre essencialmente o segredo clássico: aquele que é tutelado pela
regra da confidência. Alguém, voluntaria ou legalmente, está em obrigação de
manter segredo, e não o faz. A sanção desta violação de confidência é o crime (e
as sanções cíveis). Na vertente do segredo de negócio, há também tutela pelas
leis relativas ao mercado de capitais, no tocante à repressão ao uso de
informações privilegiadas. "XII - divulga, explora ou utiliza-se, sem
autorização, de conhecimentos ou informações a que se refere o inciso anterior,
obtidos por meios ilícitos ou a que teve acesso mediante fraude." Já na segunda
conduta que é nova segundo a tradição brasileira e singular em face do direito
comparado, cria uma hipótese de crime em que o acesso ao segredo resulta de
meios ilícitos outros, que não a violação a uma obrigação de confidência.
a)
invasão de banco de dados, perpetrada à distância, em modalidade que se
poderia denominar de "espionagem à distância", através da qual se obtém
acesso não autorizado a banco de dados cujas informações constituem segredo
de empresa;
b)
infiltração de funcionários no quadro da concorrente, em modalidade
também conhecida como "espionagem econômica", permitindo ao empregado
apropriar-se de informações essenciais da atividade da empresa com o objetivo
de utilizá-las indevidamente;
c)
aliciamento de empregados ou membros do quadro funcional da concorrente,
em verdadeira "compra" de informações privilegiadas, que pode envolver
empregados graduados, administradores, sócios minoritários ou mesmo outros
prestadores de serviçosI
que possam ter acesso às informações do segredo de
empresa de modo a utilizá-las ilicitamente, prejudicando a concorrência.
6'
Em suma, o segredo de empresa tende a ser ativo intangível cada vez
mais importante na atividade empresarial brasileira, sendo recomendável que
os empresários cerquem-se das cautelas legais cabíveis para preservá-lo,
inclusive no âmbito de acordos de confidencialidade firmados para celebração
de contratos empresariais, contexto no qual' lhes será lícito administrar e
proteger as informações estratégicas para preservar sua competitividade no
mercado, sem que arquem com qualquer sanção por conta desta conduta
legitimada pelos mais atualizados entendimentos sobre a matéria.
Segredo de empresa
Elisabeth Kasznar Fekete
1 Conceitos fundamentais
63 -
motivo de justa causa para a rescisão do contrato de trabalho pelo
empregador.
2 Requisitos de proteção
GL(
É aqui que entra a importância da legislação concorrencial que
previne e reprime os atos que constituem infrações econômicas, prestigiando a
livre concorrência e preservação dos mecanismos do mercado e a livre
iniciativa, protegendo os que são prejudicados por estes atos e garantindo a sua
reparação de danos causados.
Referências Bibliográficas
Notas:
65
•
porém somente uma vez cumpridas as condições legais; as principais são
expostas ao longo deste capítulo.7
Em primeiro lugar, para fazer jus à tutela legal, não resta dúvida quanto
à necessidade, como a própria palavra "segredo" indica, de tratar-se de
conhecimentos mantidos sob reserva ou sigilo,8
o que não significa sua
inacessibilidade a todos, porque podem ser, naturalmente, compartilhados com
aqueles que os necessitam para desempenharem suas tarefas rotineiras, como
empregados e fornecedores, recomendando-se que assinem contratos
contendo cláusulas de confidencialidade. Estão excluídos da proteção as
informações "de conhecimento públicd',
como a própria lei indica, no art. 195,
inciso XI da Lei de Propriedade Industrial. Sobressai-se, portanto, que não
integrar um pedido de patente demonstra o ânimo do detentor da informação
de mantê-la em sigilo, eis que os pedidos de patentes são publicados na
Revista da Propriedade Industrial (RPI), semanário do Instituto Nacional da
Propriedade Industrial (INPI).9
1.3 Definição
6
comercial, de acesso restrito, provido de certa originalidade, lícito,
transmissível, não protegido por patente, cuja reserva representa valor
econômico para o seu possuidor, o qual exterioriza o seu interesse na
preservação do sigilo através de providências razoáveis".11
O autor desse delito pode ser tanto o funcionário público que teve
acesso aos dados dos testes e que os divulga, explora ou utiliza, sem
autorização do titular dos mesmos — configurando novo tipo penal de violação
de segredo funcional, definido como o que decorre do conhecimento do fato,
em razão de ofício ou função pública —, quanto qualquer pessoa que os obteve
junto ao órgão governamental e que pratica algum desses atos de divulgação,
exploração ou utilização.12
Uma lei de 2011 veio trazer uma nova questão: se existe contradição
entre as normas referentes à preservação dos segredos empresariais e os
dispositivos da Lei de Acesso à Informação, Lei n.° 12.527/2011. Enquanto as
primeiras defendem a proteção das informações sigilosas obtidas por meio do
empenho de recursos e esforço, a segunda regula o acesso à informação
considerando a "observância da publicidade como preceito geral e do sigilo
como exceção" (art. 3.0, inciso I) disciplinando os mecanismos que possibilitam
o recebimento e a divulgação de dados pelos órgãos públicos.
65
Para melhor explicar a dissonância do sistema brasileiro com relação ao
dos outros países, cabe-me antes distinguir duas grandes categorias de
permissão contratual de uso dos segredos de negócio, frequentemente
concedida nos negócios empresariais: de um lado, existem nos contratos ou
cláusulas contratuais autorizando aos colaboradores internos e externos das
empresas o acesso gratuito, mas com vedação de divulgação e uso para
interesses diversos da empresa, para que possam executar suas atividades
rotineiras. De outro lado, são também comuns os contratos versando em torno
do uso, em geral oneroso, por terceiros que não sejam os próprios
colaboradores internos ou fornecedores da empresa, de segredos industriais,
geralmente denominados "contratos de know-how" ou de "transferência de
tecnologia não patenteada".
q't
dos concorrentes por meio de ações judiciais, independentemente do mérito,
pertinência ou chance de sucesso, já foi aplicada pela autoridade brasileira
antitruste representada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(CADE) em procedimentos administrativos contra práticas ilícitas anti-
concorrenciais. Não obstante, há escassa jurisprudência que envolva a adoção
desta doutrina perante os tribunais judiciais e podemos considerar que a sua
aplicação seria, em alguns casos, contestada com base na norma
constitucional de não exclusão do escrutínio das causas pelo Judiciário.
Tendo em vista que o infrator não pode, por uma questão de princípio,
beneficiar-se da sua própria malícia, ele pode ser impedido, em medida
preliminar, de utilizar um segredo de negócio obtido ilegalmente. A decisão
liminar proibindo tal uso pode abranger a compra, venda, importação,
fabricação, exportação, divulgação, manutenção em depósito, etc. dos
produtos violadores do segredo. Quando determinada informação continua
preservando seu caráter confidencial, tendo sido aplicado, durante o processo,
o segredo de justiça, é possível obrigar terceiros a se absterem de utilizá-la nas
atividades acima elencadas.
Assim sendo, uma infração extraterritorial deve ter uma relação mínima
com o país para permitir que o caso seja submetido aos tribunais brasileiros.
Se o infrator tiver a sua sede ou escritório em território nacional, o autor da
)')
ação tem a seu dispor todas as medidas legais de praxe, embora aquelas
destinadas a serem aplicadas no exterior devam ser submetidas às autoridades
estrangeiras por meio de mecanismos de cooperação judicial internacional,
como cartas rogatórias. O mesmo ocorre quando a infração ocorre no Brasil,
cabendo ao réu entrar com uma ação no exterior.
Rs
autoridades aduaneiras brasileiras apreendam
ex officio mercadorias
falsificadas, se suspeitarem que infringem direitos sobre uma marca registrada
no Brasil. Desta maneira, em princípio, não se encontram claramente previstas
em lei medidas alfandegárias para cessar a importação de mercadorias que
alegadamente infringem segredos de negócio. No entanto, em alguns casos
específicos, os detentores de direitos oriundos de patentes, desenhos
industriais, segredos de negócio e outros direitos de propriedade intelectual
podem alegar violação das leis aduaneiras e tributárias para requerer a
aplicação das chamadas "medidas de fronteira" contra o infrator.
1
Este verbete baseia-se em, sintetiza e atualiza capítulos do livro FEKETE,
Elisabeth Kasznar.
O regime jurídico do segredo de indústria e comércio no
direito brasileira
2
Ver FEKETE, Elisabeth Kasznar. A proteção das informações estratégicas:
questões de espionagem industrial nas empresas. Anais do XXVIII Seminário
Nacional da Propriedade intelectual, pp. 109-117.
3
O Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual
Relacionados ao Comércio, conhecido como Acordo sobre TRIPs (Agreement
on traderelated aspects of intellectual property ngln) ou simplesmente, TRIPs
(Agreement on traderelated aspects of intellectual property right), entrou em vigor
no Brasil através do Decreto 1.355/1994 e seu art. 39 trata da proteção à
informação confidencial. Encontramos este entendimento de forma expressa e
clara em: UNCTAD-ICTSD. Resource book on TR/PS and development
6
Confronto estes institutos afins, todos eles estabelecendo alguma espécie
legal de dever de sigilo, no capítulo VII de: FEKETE, Elisabeth Kasznar. O
regime jurídico do segredo de indústria e comércio no direito brasileiro, pp. 92-
126.
7
Para maiores detalhes, ver FEKETE, Elisabeth Kasznar. Op. cit., capítulo
6.2.3, pp. 69-91.
8
Paul Roubier se referia a "esconder" tais conhecimentos, definindo o segredo
de fábrica (termo francês para o segredo industrial) como "processo de
fabricação, oferecendo um interesse prático e comercial, usado por um
industrial e mantido escondido de seus concorrentes, que não o conhecem",
apud
Jacques AZÉMA, Jacques. Définition juridique du know-how. L
e know-
how, Centre de droll d'entreprise, p. 15.
11
Esta é a definição que propus em: FEKETE, Elisabeth Kasznar.
O regime
jurídico do segredo de indústria e comércio no direito brasileiro,
p. 420.
12
Ver, sobre o tema, FERNANDEZ, Javier; FREITAS MORAIS, Gustavo de.
Segredo industriai versus Lei de Acesso à Informação: uma contradição?,
organizado pela ANDEF - Associação Nacional de Defesa Vegetal, cuja
Apresentação tive a honra de redigir.
13
Abordei este assunto no capítulo: FEKETE
, Elisabeth Kasznar, Deve ser
dado tratamento especial às informações
confidenciais nos processos
licitatórios no direito brasileiro, diante da nova
Lei de Acesso à Informação?
Estudos de direito intelectual em homenagem
ao Prof Dr. José de Oliveira
Ascensão, pp. 191-208.
14
A autora agradece a Rafael Salomão Safe Romano Aguillar pela colaboração
com este capítulo.
16
Ver a terceira parte, dedicada à responsabilidade cível e penal por estas
violações, de: FEKETE, Elisabeth Kasznar.
O regime jurídico do segredo de
indústria e comércio no direito brasileiro, pp. 271-360.
16
O novo código, também conhecido como NCPC, foi instituído pela Lei n.°
13.105/2 015, atualizada pela Lei n.°
13.256/2016.
çgf
17 Decreto-Lei n.° 4.657/1942.
18
FEKETE, Elisabeth Kasznar.
O regime jurídico do segredo de indústria e
comércio no direito brasileiro, p. 430.
Referências
FLORES, Cesar.
Segredo industrial e o know-how - aspectos jurídicos
Internaciona/S.
Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2008.
UNCTAD-ICTSD.
Resource book 0/7 TR/PS and deve/opment.
Cambridge Cambridge:
University Press, 2005. Disponível em:
<htt • ://www.i rsonline.or /unctadictsd/docs/RB_2.28 u•dae. .df>.
Citação
Akira Chinen
Livro Know-how e Propriedade industrial,
1997
Como segredo absoluto de fábrica, restrito a um número
limitado de pessoas, nem sempre o
know-how industrial fica imune à quebra
de sigilo e de proteção. São vários os exemplos de espionagem no (...)
(...) mundo industrial de hoje, nada mais natural que a espionagem exista:
avanços tecnológicos acirram feroz concorrência entre empresas, entre
conglomerados multinacionais, entre países. Um dos primeiros estudiosos no
Brasil a sistematizar o assunto da espionagem industrial, foi Alexandre
Gnocchi, que em sua obra
ensina: Contratos de Know How & Royalties no Brasil (1981),
dg§
que entre os piores países em termos de pirataria, a Alemanha somava a maior
taxa de pirataria, com US$ 1,2 bilhões ao ano, seguida da China, Rússia, Itália e
Brasil (US$ 438 milhões).
gQ
1 DA TEORIA GERAL DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
17.1 Considerações introdutórias
Pergunta 02-
Qual o tipo de empresário que é o credor?
Resposta: Empresário Individual
Pergunta 03 -
Qual o tipo de empresário é o devedor?
Resposta: Sociedade limitada
Pergunta 04 - o
que aconteceu juridicamente quando o
devedor negou-se a cumprir a obrigação?
Resposta:
Inadimplemento da obrigação, isto é, a não
realização do ato jurídico que o devedor se
comprometeu a desempenhar em benefício do credor
Pergunta 05-
O que cabe exigir o credor da pessoa do
devedor da obrigação?
Resposta: Responsabilidade
civil subjetiva contratual
(quando há a violação do dever jurídico nas cláusulas
constantes do negócio jurídico celebrado entre as
partes)
h) bilateral
Pergunta 6:
O que é uma obrigação unilateral?
Resposta:
A obrigação decorrente da declaração
unilateral de vontade (guando uma pessoa através
palavras, fatos, ou palavras e fatos vincula-se de
juridicamente por ato unilateral).
Pergunta 2:
O que é uma obrigação bilateral?
Resposta:
A obrigação decorrente de uma declaração
bilateral de vontade (ficando estabelecida a partir de uma
relação jurídica entre duas ou mais pessoas).
g`if
Por outras palavras, para que uma pessoa disponha de um crédito,
para que ela se torne uma devedora, é preciso que ela mereça a
confiança de quem será seu credor.
Vencimento em de
de 201
R$
No dia
de
de 20
pagar
por esta única via de NOTA PROMISSÓRIA ou à sua ordem a
quantia de
Data da Emissão
, . de de 20
Nome do Emitente
CPF/CNPJ N.°
Endereço
N.° Assinatura
Fone.
Na obra Aspectos da Teoria Geral dos Títulos de Crédito,
o professor Newton de Lucca, nos mostra que:
"ag títulos dá crédito
entrau na categoria dos chanadbs docureatog com função
dispositiva',
isto é, documentos que serveu coso instruffiento indispensável para fazer
valer ou para transferir ág direitos derivados dá
relação (... )" .
Em outras palavras, os documentos do direito civil (em
especial os instrumentos de contrato) , tem o aspecto probatório, e
simplesmente exercem a função processual de atestar existência de
relação 'jurídica, existência esta autônoma em relação ao documento,
porém os títulos de crédito adquirem uma função bem mais vasta, no que
tange, o direito nele mencionado.
No título de crédito, o documento será imprescindível, pois o direito não existe sem
o documento no qual se materializou.
2.° diferença
No título de crédito, o
documento será imprescindível pois o direito não pode ser
exigido sem a exibição
e entrega do título ao devedor que satisfez a obrigação nele
prometida.
4. 0 diferença
:s,
procedência do pedido), o processo será extinto.
Confiram: CPC, artigo 374, II.
1.4 Os títulos de crédito a luz do direito das obrigações
Uma pergunta: a nota promissória, que foi impressa
páginas atrás, é um contrato?
Para responder a essa pergunta, formulemos outra:
quantas pessoas intervêm em um contrato tradicional, do Código Civil?
(como, por exemplo, um contrato de locação)
a)- a lei
h) - os atos ilícitos
FONTES DAS OBRIGAÇÕES!
!bilaterais
- as declarações da vontade
!unilaterais!
As obrigações oriundas da lei surgem quando um fato se
ajusta a uma previsão legal.
Letra de Câmbio:
Nota Promissória:
Cheque:
Duplicata.
,1Q,3
Pode ser tanto uma letra de câmbio, como uma nota
promissória.
__V2-eft
Contudo, a importância da letra de câmbio é tão grande,
que as leis aplicáveis aos títulos de crédito são a elas destinadas.
Levando-se em 'conta
o volume das exportações e
importações de cada país, seria
maravilhoso que houvesse uma
legislação mercantil uniforme, comum
a todos os povos civilizados.
Claro que isto seria apenas uma utopia •
u)5
conferência internacional, destinada à unificação do
direito cambiário.
Sço
Anexo 11); números 2 e 3 do art 43 (reserva do art 10 do Anexo 11); quinta e sexta
alíneas do art 44 (reserva do art 10 do Anexo II).
c)
Em virtude da reserva constante do art 5.° do Anexo II
assinalada pelo Brasil, o art. 38 da Lei Uniforme deve ser complementado
nos termos da reserva, ou seja: as letras de câmbio pagáveis no Brasil
devem ser apresentadas ao aceitante no próprio dia do vencimento.
d) A taxa de juros por mora no pagamento de letra de
câmbio ou nota promissória não é constante do arts. 48 e 49, mas a do
Decreto n.° 22626, de 1.933(0 que as partes contratarem até 12% ao ano,
ou, em caso de omissão, 6% ao ano), por força de reserva do art 13 do
Anexo II assinalada pelo Brasil
e) Permanecem vigorantes, por omissão Oligillááa ou
derivada da Lei Uniforme, os seguintes dispositivos do Decreto 11.
2044/08: art 3.", relativo aos títulos sacados incompletos; art 10, sobre a0
pluralidade de sacados; art 14, quanto à possibilidade de aval antecipado;
art. 19,14 em decorrência da reserva do art 10 do Anexo 14 salvo quanto às
consequências da inobservância do prazo nele consignado; art 29,
pertinente as requisitos do instrumento de protesto; art. 33, acerca da
responsabilidade civil do oficial do cartório de protesto; art 36, pertinente
à ação de anulação de títulos; art 48, quanto aos títulos prescritos; art 54,4
referente ã expressão 'nota promissória; em virtude da reserva do art. 19
do Anexo 11."
1.Cartularidade
2.Literalidade
3.Autonomia
4.Abstração
5.Circulabilidade
6.Coobrigação
7.Executividade (força processual).
Situação B:
no dia em que vendeu o carro, o comerciante
estava precisando de dinheiro. Pegou a cambial de José Antônio e
descontou-a no Banco Bradesco.
a relação se triangulariza:
- 115
Merposa (sacadora da duplicata e endossante)
Supermercado (devedor)
Ilanco(endossatário)
Nesta altura, perante o banco, não cabem discussões. O
supermercado poderá até tentar devolver a duplicata a ele, sob a
alegação de não recebimento de mercadoria. Mas o banco não está
obrigado a acatar essa alegação!
Você, então informa que o banco nada tem a ver com isso,
em virtude da
INOPONIBILIDADE DAS EXCEÇÕES CARTULARES PEIUUTEE
TERCEIROS DE BOA-FÉ.
P
' 46
Estamos, agora, em condições de apresentar o conceito de
autonomia:
Autonomia é o atributo -
pelo qual o
adquirente de um titulo de crédito passa a ser
titular de um direito autônomo, que é
independente da relação anterior entre os
contratantes. Et consequência, não poderão ser
qponiveis ao endossatário de boa-tê 'as
exceções que eventualmente possam ser opostas
ao credor originário.
4
embargo dá falsidade, dá falsificação ou dá nulidade de
qualquer outra assinatura. "
Signatários da declaração cambial
são, por exemplo, o
emitente de uma nota promissória, o(s) endossante(s)
etc.
Quanto ao aceite,
mencionado no artigo supra, será
estudado logo a seguir, ao tratarmos da
letra de câmbio.
A LUG - Lei Uniforme de Genebra (Decreto n 2
57.663/1966) tem norma semelhante, no artigo 7.° :
A I e,
Após localizar seu telefone exige pagamento, sob pena de
protestar o cheque. Ele pode fazer isso? Pode!
A
Vale dizer: para executar qualquer um desses três
- títulos, eles se bastam. Não é necessário declinar qual
o negócio jurídico que lhes deu causa.
Abstração é a desnecessidade de
referência à causa, ou seja, ao negócio
jurídico que deu margem à criação do
título.
Q.z
A
Vimos, em exemplo anterior, que a loja de bicicletas
poderia agir contra todos os endossantes do titulo, se o emitente
(João), não pagasse. É o que determinam:
Portador do
titulo é o seu proprietário, aquele que o
tem na qualidade de dono.
Executividade é a força
processual peculiar, pelo qual o titulo
de crédito, formalmente perfeito, vale
como titulo executivo extrajudicial,
dispensando o processo de conhecimento e
autorizando o de execução.
44
Diz-se, então, que a sentença condenatória é um
executimjudicial. título
525
h) o réu São subSCreveu a obrigação cartular (
casas de hozonizia, falsificação de assinatura,
excesso oU falta de ~enes, se o titulo foi
assiamíopmrintuTação);
c) o titulo apresenta vicio de forma
(foi
preenchido incumetazente, ou coo a falta de um
requisito essencial);
d)o réu era incapaz no momento em que foi criado
o titulo, ou este foi obtido por violência
absoluta ou hipnose;
e) o direito cartular foi extinto
(ocorreu a
prescrição do titulo).
Consultem, a esse respeito, a Lei Cambial, artigo 51 e a
LUG, artigo 17.
rI?
Apá
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS - UFGD
FACULDADE DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS-FADIR - PROF. JAMES GALLINATI HEN
DISCIPLINA DE DIREITO EMPRESARIAL II • CURSO DE DIREITO
4
• 2 CONCEITO DE TÍTULO DE CRÉDITO
mercador de Veneza
fornecedor genovês
cambista enovês
Essa carta funcionava, então; como uma ordem de
pagamento, que era levada a cavalo, até Gênova, sem qualquer perigo.
Triangularizou-se a relação:
¡TECELAGEM
¡CONFECÇÃO
a) o sacador - a confecção:
h) o sacado - a loja;
c) o tomador - a tecelagem.
Observações importantes:
1. Embora não seja indispensável, costuma-se pedir o
aceite do sacado, que vem a ser uma declaração de que ele reconhece a
validade da ordem.
2. A letra de câmbio é disciplinada minuciosamente pela
lei interna (Decreto N
g 2.044, de 1.908, revogado parcialmente) ,
sensivelmente
aderiu. alterada pela Lei Uniforme de Genebra à qual o Brasil
6.1 Conceito
555
Imaginem uma loja atacadista de tecidos, na rua
Florêncio de Abreu, São Paulo, onde se situavam as grandes lojas de
venda' "por grosso" (atacadistas).
Os varejistas de tecidos,
Estados, quando não vinham fazer suas do interior e de outros
visitados pelos "caixeiros viajantes" compras pessoalmente, eram
remetendo-os à casa atacadista. . que tiravam os pedidos,
***************************
:=MEI
5$,1
Já as demais declarações cambiais:
.o aceite, o endosso e
o aval, são declarações sucessivas, porque, caso estejam apostas no
titulo, o serão quando este já estiver criado.
7.5 Do aval
7.5.1 Considerações gerais
19
a pessoadador do aval é ~amarei da maca ~dia que •
por ele afiançada".
-
ou como o sacador, se a letra não se encontra aceita.
Observação: A questão sena rearasinada no t4pico sobre o
aval anteOpado.
Vejam que, estritamente falando, não há uma
solidariedade passiva entre o avalista e o seu avalizado.
4
O credor pode exigir a substituição do fiador tornado
insolvente.
7
As obrigações nulas não são cobertas pela fiança.
SLt
Como fica o atributo da literalidade?
4 ti
"Alão procede a defesa do avalista fundada
em causa ilícita dá obrigação cambiária
que encobriria divíaá de rifa não
autorizada" .
Tratava-se de nota promissória emitida em decorrência de
rifa, não autorizada, de um automóvel.
7.5.7Avalantecipado
.Y45
Concluindo, somente será possível à mulher casada
limitar o aval dado pelo marido sem a sua outorga, salvaguardando os
seus bens particulares e a sua meação dos bens comuns, desde que prove
que o aval não proporcionou benefícios ao patrimônio do casal.
7.5.10 Aval das sociedades - restrições contratuais
No Direito Societário, no âmbito dos contratos sociais é
costume conter cláusulas fixando restrições aos poderes de gerentes ou
diretores, proibindo-os de avalizar ou de prestar fianças, em nome da
sociedade.
Ora, a sociedade, como pessoa jurídica, tem plena
capacidade cambial. Pergunta-se, então: sendo obrigação autônoma, o
aval de sociedade não seria válido, a despeito de proibição
contratual?
Há quem entenda que, em que pese a sua autonomia, o aval
é nulo, pois, pela publicidade inerente a todo ato arquivado na Junta
Comercial ser um registro público, o terceiro que alegar a sua
validade será conhecedor da vedação contratual e portanto não será de
boa-fé.
7.5.11 Das obrigações e direitos do avalista
Aproveitaremos o texto de Waldírio Bulgarelli, em seu
livro Títulos de crédito, que nas páginas 174 e 175, ensina:
0 avalista, portanto, acompanha a sorte da avalizado; mesmo quando a
assinatura do avalizado for eivada de nulidade (conforme o art 32 alínea 2 da lei
Uniforme de Genebra), mantendo-se, no caso, a responsabilidade do avalista Portanto,
nem a falsidade, nem, na lição de Ilihitaker, a inexistáncia do avalizado afeta aposição do
avalista.
_Nzf
2 quando avalista do aceitante: não se apraveita da falta de protesto,
mas libera-se pela prescrição em 3 ~Jona&
4. quando avalista do endossante, em relação 1113 COM os outros:
libera-se pela prescrição de G (seis) meses, da dia em que o
endossante pagou, letra ou em que foi acionada
fi ava/nula não produz qualquer efeito; mesmo como fiança.
Li avalista, que paga o tildo, adquire o direito de acinnar
os
subscritores anteriores e o práprio avalizado (art. 32, alínea 3 da Lei Uniforme de
Genebra) fique implica o problema dos chamados avais sucessivos ou simultâneos, ou
cumulativos. Trata-se de distinção que, evidentemente, sá interessa aos avalistas entre
5/a não ao credor, que pode exigir o pagamento de qualquer deles. É o Caso de os avais.
superpostos, em branco; neste casa, que gerou dúvidas na nossa doutrina, hoje, devem
ser considerados como simultâneos e não sucessivos /10 82 do Supremo
Tribunal federal).
A,59
Portanto, o correto é dizer-se:
- saque de letra de câmbio, de cheque e de duplicata;
- emissão de nota promissória.
7.6.1 Conceito
Saque é a declaração cambial pela qual são
criados a letra de câmbio, o cheque e a duplicata.
Sacar, em sentido técnico, significa criar o título,
obedecendo-se rigorosamente aos requisitos
formais estabelecidos em lei (artigo I.° da LUG).
7.6.2 Dos requisitos do saque da Letra de Câmbio
Os requisitos, lançados por extenso no contexto da
letra, são os seguintes, de acordo com a LUG:
1.A palavra "letra" inserta no próprio texto do titulo e expressa
na língua empregada para a redação desse titulo;
2.o mandato puro e simples de pagar uma quantia determinada;
45.1.
Destes requisitos , são considerados essenciais os de n
1, 2, 3, 6 e 8. São considerados dispensáveis os de n 4, 5 e 7.
Observação:
5.
o nome da pessoa a quem ou'à ordem de quem deve ser pago;
6.
a indicação da data e do lugar onde anota promissória é passada;
7; a assinatura de quem passa a nota promissória (emitente).
A PROVA É INDIVIDUAL
553