GRUPO CURRICULAR DE FILOSOFIA – 2013-2014

Análise/comparação de classificações de questões (testes sumativos)

Teste aplicado por Jorge Marta (2º período letivo). Amostra: 2 testes por turma.

Grupo I (escolha múltipla)

Grupo II (resposta restrita/objectiva) – 60 pontos
Grupo III (resposta de composição) – 40 pontos

Turma: 10º B

Aluno(a): Nº 3 / Ana Marlene António

GRUPO II GRUPO III TOTAL

PROFESSOR Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 40 pontos 100 pontos
15 pontos 15 pontos 15 pontos 15 pontos
Isabel
Gonçalves
Paulo 0 10 12 12 21 55
Martins
Lucília
Pita
Helena 0 8 12 12 10 42
Cabaço
Carlos
Gomes
Jorge 4 12 13 13 30 72
Marta

Aluno(a): Nº 22 / Mariana Valente

GRUPO II GRUPO III TOTAL

PROFESSOR Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 40 pontos 100 pontos
15 pontos 15 pontos 15 pontos 15 pontos
Isabel
Gonçalves
Paulo 12 14 5 10 34 75
Martins
Lucília
Pita
Helena 8 14 10 10 39 81
Cabaço
Carlos
Gomes
Jorge 12 15 10 13 37 87
Marta
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Análise/comparação de classificações de questões (testes sumativos)

Turma: 10º E

Aluno(a): Nº 4 / Beatriz Ataíde

GRUPO II GRUPO III TOTAL

PROFESSOR Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 40 pontos 100 pontos
15 pontos 15 pontos 15 pontos 15 pontos
Isabel
Gonçalves
Paulo 14 12 10 12 32 80
Martins
Lucília
Pita
Helena 12 13 12 10 40 87
Cabaço
Carlos
Gomes
Jorge 15 15 14 15 39 98
Marta

Aluno(a): Nº 15 / João Bernardo Lopes

GRUPO II GRUPO III TOTAL

PROFESSOR Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 40 pontos 100 pontos
15 pontos 15 pontos 15 pontos 15 pontos
Isabel
Gonçalves
Paulo 10 10 3 5 17 45
Martins
Lucília
Pita
Helena 14 7 5 3 6 35
Cabaço
Carlos
Gomes
Jorge 15 13 08 09 28 73
Marta
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Análise/comparação de classificações de questões (testes sumativos)

Turma: 10º G

Aluno(a): Nº 3 / Bruna Filipa

GRUPO II GRUPO III TOTAL

PROFESSOR Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 40 pontos 100 pontos
15 pontos 15 pontos 15 pontos 15 pontos
Isabel
Gonçalves
Paulo 8 12 7 10 15 52
Martins
Lucília
Pita
Helena 0 10 8 6 8 32
Cabaço
Carlos
Gomes
Jorge 08 12 11 15 28 74
Marta

Aluno(a): Nº 31 / Viviana Martins

GRUPO II GRUPO III TOTAL

PROFESSOR Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 40 pontos 100 pontos
15 pontos 15 pontos 15 pontos 15 pontos
Isabel
Gonçalves
Paulo 3 5 12 8 10 38
Martins
Lucília
Pita
Helena 4 6 4 3 3 20
Cabaço
Carlos
Gomes
Jorge 05 13 12 12 12 54
Marta
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Análise/comparação de classificações de questões (testes sumativos)

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CENÁRIOS DE RESPOSTA / TÓPICOS

GRUPO II

Distinga “valor intrínseco” de “valor extrínseco”.

Uma realidade tem valor intrínseco quando tem valor em si (não é um meio para um fim); a
origem do seu valor está em si e não em algo externo.
Uma coisa tem valor extrínseco quando apenas tem valor instrumental, quando vale como meio
para atingir um certo fim.

«Imagine que uma sociedade declarava guerra aos seus vizinhos com o intuito de fazer
escravos. Ou suponha que uma sociedade era violentamente anti-semita e os seus líderes se
propunham destruir os judeus. O relativismo cultural iria impedir –nos de dizer que qualquer
destas práticas estava errada.»
James Rachels
Justifique a afirmação sublinhada no texto.
Ao negar a existência de culturas e valores absolutos, o relativismo vê-se obrigado a aceitar a
diversidade cultural e a reconhecer, sem qualquer tipo de reserva, toda e qualquer prática ou
juízo moral. Assim, segundo esta perspectiva, qualquer uma das práticas apontadas (declarar
guerra aos vizinhos com o intuito de fazer escravos ou destruir judeus) seria aceitável na medida
em que cada uma delas se enquadra em determinado contexto cultural que à partida a defende.
Embora pudéssemos discordar dessas práticas, não seria legítimo condená-las ou impedir a sua
concretização.

Explique a relação que existe entre valores e acções. Dê um exemplo.

Os valores são os critérios das nossas preferências/escolhas. Agimos segundo valores que
constituem o fundamento, a razão de ser, o porquê das nossas decisões e acções (= quando
justificamos as nossas acções/decisões referimo-nos a valores).
Exemplo: ações em nome da amizade, da solidariedade, …

«Não há uma só verdade em ética, mas várias.»

Por que razão está o relativista cultural de acordo com esta afirmação?
Está de acordo porque defende que em assuntos morais cada sociedade tem a sua verdade. Não
há verdade ou falsidade sobre uma questão moral independentemente do que cada sociedade
aprova ou reprova (o relativismo cultural reduz a verdade ao que a maioria julga ser verdadeiro).
Os juízos morais de cada indivíduo são verdadeiros se estiverem em conformidade com o que a
sociedade a que pertence considera verdadeiro.

GRUPO III
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Análise/comparação de classificações de questões (testes sumativos)

No texto, Stuart-Mill refere-se ao princípio da utilidade, ou princípio da máxima felicidade

possível (princípio supremo da moralidade). Temos o dever de agir tendo como fim supremo a
utilidade, isto é, a felicidade máxima: as acções humanas são julgadas como moralmente boas
na medida em que proporcionam a maior felicidade ao maior número de pessoas (“as acções são
boas na medida em que tendem a promover a felicidade e más enquanto tendem a produzir o
contrário à felicidade”).
Rejeita o egoísmo ético: “não é a maior felicidade do próprio agente, mas sim a maior
quantidade de felicidade geral”.

A felicidade consiste no prazer e na ausência de dor (são as únicas coisas desejáveis como fins
em si mesmos).

Outros tópicos relevantes:

- a ética de S. Mil é consequencialista/teleológica (o que interessa é o fim/resultado, não a

intenção; os fins podem justificar os meios);

- é uma ética hedonista (as acções são correctas na medida em que, previsivelmente, tendem a
promover a maior felicidade global (o prazer), e incorrectas na medida em que, previsivelmente,
tendem a gerar o contrário da felicidade (a dor);

- distingue prazeres superiores (ligados ao espírito) de prazeres inferiores (ligados ao corpo),

distinção que se baseia na qualidade dos valores.

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