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Diálogo Público TCU e TCEAP

Relacionamento:
Controle Interno
e Tribunal de
Contas
SISTEMA ESTRUTURAL E
FUNCIONAL DO ESTADO

Constitui-se de dois complexos


diferenciados:

O Governo
A Administração Pública
SISTEMA ESTRUTURAL E
FUNCIONAL DO ESTADO

O GOVERNO

Aquele que por meio de atos de soberania,


define as diretrizes políticas a serem
seguidas, tendo como referencial o interesse
público.
 Governabilidade

“Capacidade de governar derivada da

relação de legitimidade do Estado e do


seu governo com a sociedade civil.“(Bresser
Pereira)
 Governança

Termo originado do inglês g o v e r n a n c e,


no sentido de regulação social com vistas à
governabilidade, vincula-se à probabilidade
normativa de “bom governo”, no sentido da
participação, eficácia, inovação.

A capacidade de ação que o Estado possui para


implementação das políticas públicas e no
atingimento dos objetivos coletivos.
SISTEMA ESTRUTURAL E FUNCIONAL DO ESTADO

A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Composta por várias instituições com


estruturas próprias voltadas à execução e
efetivação das diretrizes políticas estabelecidas
pelo Governo, assumindo responsabilidade
objetiva perante seus atos, com o dever de
atuar para dar cumprimento fiel aos comandos
normativos, de modo a atender aos fins
públicos.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA

Legalidade

Impessoalidade

Moralidade

Publicidade; e

Eficiência.
DEVERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Dever de eficiência;

Dever de probidade; e

Dever de prestar contas.


FUNÇÃO CONTROLE NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

“Controle, em tema de administração


pública, é a faculdade de vigilância,
orientação e correção que um Poder,
Órgão ou Autoridade exerce sobre a
conduta funcional de outro.” (Hely Lopes
Meirelles)
FINALIDADE DO CONTROLE NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A principal finalidade do controle é


assegurar que os resultados estratégicos,
táticos e operacionais de uma organização
sejam alcançados;

Necessidade de otimização da aplicação


dos recursos públicos;

Instrumento de defesa do Patrimônio


Público.
EXERCÍCIO DO CONTROLE NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Exercitável em todos e por todos os


Poderes de Estado;

Deve ser estendido à toda Administração;

Deve abranger todas as suas atividades e


agentes.
MODELO DE CONTROLE NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

NO INÍCIO:

Nem sempre associado à idéia de alcance


de resultados;

Basicamente tratava de verificações do


cumprimento da legalidade e dos
procedimentos necessários ao
cumprimento da aplicação dos recursos
postos em nome das despesas efetuadas
MODELO DE CONTROLE NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

NOVA POSTURA:

Controle de Legalidade + Controle com foco


nos resultados institucionais;

Necessidade de repensar as formas de


atuação do Controle (pensando nas
questões de economicidade, eficácia e
efetividade).
FORMAS DE CONTROLE NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

 CONTROLE INTERN0

 CONTROLE EXTERNO
 CONTROLE INTERNO

Unidade Central
 CONTROLE INTERNO

Plano da organização e todos os métodos e


procedimentos adotados internamente o com o
objetivo de verificar se existe conformidade com
o resultado esperado ou com o que a legislação
determina.
 SISTEMA DE CONTROLE INTERNO NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Conjunto de órgãos articulados a partir de


um órgão central para o desempenho das
atribuições de controle interno.
 SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
DE CADA PODER
A fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial da
União e das entidades da administração direta
e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo
Congresso Nacional, mediante controle
externo, e pelo sistema de controle interno de
cada Poder.” (art.70 CF)
 ABRANGÊNCIA DE ATUAÇÃO DO SCI

Dos Programas de Governo


Execução
Dos Orçamentos da União

Orçamentária
Órgãos e
Entidades da
Financeira
Gestão Adm. Direta
Eficiência
Patrimonial
Adm. Indireta
Eficácia Rec. Humanos
 CONTROLE INTERNO

Outras Competência:

 Analisar previamente as contas anuais do


Poder ou Órgão correspondente e emitir
parecer;

 Alertar, formalmente a auditoria


administrativa competente para que instaure
tomada de contas especial;
 CONTROLE INTERNO

Outras Competência:

 Representar ao Tribunal, sob pena de


responsabilidade solidária, sobre
irregularidades e ilegalidades que evidenciem
danos ou prejuízo ao erário.
 CONTROLE EXTERNO

Caracteriza-se por ser exercido por órgão


autônomo e independente da Administração,
cabendo-lhe as atribuições indicadas pela
Constituição Federal de 1988.

Esse controle é exercido pelo Poder Legislativo,


auxiliado pelos Tribunais de Contas, com o
objetivo de verificar a probidade da
administração, guarda e legal emprego dos
dinheiros públicos e o cumprimento da lei.
CONTROLE EXTERNO NO TRIBUNAL DE CONTAS

Competência Básica:

 Auxiliar o Poder legislativo na análise dos atos


do Poder Executivo;

 Apreciar contas de chefes de poder executivo,


mediante parecer prévio;

Julgar as contas dos responsáveis por


dinheiros e outros bens públicos, a as dos
administradores das entidades autárquicas;
CONTROLE EXTERNO NO TRIBUNAL DE CONTAS
Competência Básica:

 Assinar prazo para providencias em caso de


ilegalidade de despesa ou irregularidade de
contas;

 Sustar se não atendido, execução de ato


impugnado, comunicando ao Poder Legislativo
competente;

Apreciar para fins de registro a legalidade dos


atos de pessoal (aposentadorias, reformas e
pensões);
CONTROLE EXTERNO, TRIBUNAIS DE
CONTAS E CONTROLE INTERNO: interação
para o fortalecimento da sociedade.”
ATUAÇÃO INTEGRADA DO CONTROLE
INTERNO E TRIBUNAL DE CONTAS
(ACCOUNTABILITY)
ATUAÇÃO INTEGRADA DO CONTROLE
INTERNO E TRIBUNAL DE CONTAS
(ACCOUNTABILITY)

ASPECTOS POSITIVOS:

 Aumento da transparência da gestão


pública;

 Atuação sistêmica dos órgãos de controle;

 Ações coordenadas entre os sistemas de


controle(interno e externo).
“De tanto ver triunfar as nulidades, de
tanto ver prosperar a desonra, de tanto
ver crescer a injustiça, de tanto ver
agigantarem-se os poderes nas mãos
dos maus, o homem chega a desanimar
da virtude, a rir-se da honra, a ter
vergonha de ser honesto”
(Obras Completas de Rui Barbosa. Rio de
Janeiro: Senado Federal, 1914. v. 41, t. 3, p. 86)
OBRIGADA!

Xirlene do Socorro da Costa


Diretora da Área de Controle Externo TCEAP
xirlenecosta@bol.com.br
(96) 2101.4789

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