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Abstract: This article centralizes the discussion and development of a study regarding the Cold
War. It was decided to set as the approach time period marked as Détente (1969-1979), by
prioritizing the questioning of historical production, it seeks to relate concepts connected to the
study of the Cold War to the languages of history suchs as music, movies, the cartoons, for
example. As a result there is the exercise of dialogue with the production of knowledge, already
assessed as able to establish a provocative way of teaching-learning. It comes up as part of a
larger discussion that we are dedicating in the Laboratory of the Present Time of UEM, and
responds to the elaboration proposal set up by the Program of the Educational Development
(PDE) of Paraná state.
KEYWORDS: The Cold War, Détente, History, Teaching-learning, Berlin Wall.
Nesse sent ido, const it uir leit uras e int erpret ações “possibilit a a
reconciliação da hist ória viv ida com a hist ór ia co nheciment o ”
(FONSE CA, 2003, p. 123 -124). Para essa reconciliação na prát ica de
1
Especialista em História Social do Trabalho, p rofessora de história do CEEBJA Manoel
Rodrigues da Silva, escola de jovens e adultos da rede estadual de Ensino do Estado do
Paraná, Núcleo Regional de Maringá.
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Professor Dr. da área de História Contemporânea na Universidade Estadual de Maring á
(UEM), do Programa de Pós-Graduação em História (UEM), do Programa de Pós -
Graduação em História Comparada (UFRJ) e do Consórcio Programa Rio de Janeiro de
Estudos de Relações Internacionais, Segurança e Defesa Nacional (CPRJ-Prodefesa).
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ensino acont ecer, é preciso reco nhecer a necessidade de apro fundament os
e cont at o com as mais var iadas fo nt es, que em lugar de respost as pro nt as
e acabadas, despert em no aluno (a), pela mediação do professor(a), uma
dialét ica de seleção e uso de document os da qual t ambém o(a) aluno (a)
pode part icipar. Assim, pro move - se u m caminho em duas vias que se
nut rem mut uament e: do professor(a) para o aluno (a), e do aluno(a) para o
professor(a), rumo à renovação const ant e do at o de conhecer e apropr iar -
se do ent endiment o das relações humanas em diferent es épocas, e ao
objet o de nossa pesquisa: a Guerra Fr ia.
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seja impost a. Embora t enha a obr igação de corr igir erros ou conclusões
que não t enham só lido amparo em evidências document ais , deve
est imular a aut ono mia do (a)s aluno (a)s para que ele( a)s seja m os
próprios const rutores dos conheciment os adquir idos . Nesse processo,
t em- se por objet ivo levar o (a) aluno(a) a alcançar a condiç ão de sujeit o
da aprendizagem, em uma disposição de assimilação capaz de superar a
memor ização seqüencia l de dat as, fat os e event os . Além disso, pret ende-
se incent ivar o(a) est udant e a buscar cont eúdos a favor d a conquist a de
um est ágio de co mpreensão do processo hist ór ico , em que a sua
percepção das co nt radições o(a) leve a pr oble mat izar os t emas abordados
em um mo viment o renovado de diálo go co m o conheciment o hist órico.
Desenvo lve-se, assim, “uma prát ica pedagógica reflexiva, cr it ica e
cr iadora” (VEIGA, 1995, p. 90) .
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document os, em qualquer for mat o; - ilust ração, o filme e out ros - , são
sempre produtos da sociedade q ue os for jou, expressando, sobret udo , as
relações sociais dos ho mens, daquele mo ment o hist ór ico. É preciso
obser vá- los em suas múlt ip las funções. São for mas de expressão,
inst rument os para a análise.
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realidade, corresponde a uma das possibilidades de enquadrament o da
produção. c) Não dá para separ ar a produção d e uma linguagem, co mo a
car icat ura, a música, o u um filme, das condições hist ór icas em que fo i
produzida. d) As pergunt as a se fazer giram em t orno de: em que
cont ext o fo i produzido (a), por que est á represent ad o(a) daquela for ma, o
que est á sendo represent ado , e o que deixou de ser represent ado .
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co munis mo ; Blo co Ocident al, repr esent ado pelos Est ados Unidos, e m
oposição o Bloco Soviét ico , represent ado pela URSS.
E m 1957, a União Soviét ica saiu na diant eir a da corr ida espacial.
Lanço u o sat élit e Sput nik ao espaço. Depois, Yur i Gagar in de u a vo lt a
em redor da t erra em abr il de 1961, a bordo da cápsula espacia l Vost ok.
Revelo u ao mundo, uma infor mação, at é ent ã o desconhecida: a t erra é
uma imensa “esfer a” azul. Mas o final da década de 1960 t raz uma
configuração em que os Est ados Unidos ult rapassa m o est ágio de
domínio t ecno lógico da União Soviét ica. Assim, a URSS era co mument e
vist a por muit os no ocident e co mo uma ameaça real, a rondar e co locar
em r isco os valores, a posição de liderança dos EUA e a est abilidade do
chamado Mundo Ocident al. E m 1969, durant e o gover no de Richar d
Nixo n(1969-1974), os ast ronaut as est adunidenses chegaram à lua
desencadeando a maior aud iência da hist ória dos meio s de co municação
at é ent ão, est imada em aproximadament e 600 milhões de t elespect adores .
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[...] a ima gem qu e o cida dão media no p ossu ía d o
conf lit o, de u ma f or ma ger a l, estava associa da às
mensa gens veicu la das p ela gr ande impr ensa , aos fil mes ,
as canções, as hist ór ias em qua dr inhos e a outr os meio s
qu e pr odu zia m ima gens extr ema ment e ideologizadas e
est er eot ipadas do confr ont o [... ] tais font es [ ...] têm si d o
r econhecidas como de gr ande r elevâ ncia para o estu d o
dos ef eit os ger a dos p ela Gu er r a Fr ia ao longo do s écu l o
XX (M UNH OZ, 2004, p. 275) .
A frase “no asfalt o meus t ênis derret em”, parece querer fazer o
sujeit o ret ornar a realidade. Descreve um pensament o comparat ivo ent re
o dia-a-dia de labut as do t rabalho e, ao mesmo t empo, a exper iência
fís ica de se mo ver no espaço , sem a força gravit acio na l. O (a)
professor(a) pode t rabalhar aqui co m o exercíc io da cur iosidade,
convocar a imaginação, a int u ição do (a) aluno (a) para que chegue a
possíveis explicações de valores e sent iment os desse t empo passado
(décadas de 1960-70). Assim, será possíve l est imular o (a) aluno (a) à
busca do ent endiment o de que os “pont os de part ida do passado não
serão os mesmos que aqueles feit os a part ir da sua própr ia posição.”
(LEE, 2003, p. 33)
O essencia l é que o aluno (a) per ceba as difer ent es int erpret ações
sobre a t emát ica, co mpare aquilo que selecio nou para análise, co m out ras
imagens co mo as dos filmes e charges. Muit as vezes, são ilust rações
reproduzidas, pensadas, em mo ment os difer ent es e at é mesmo ,
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Com base nos versos da canção, a informação a respeito de quem teria dito a famosa
frase: “Um pequeno passo para um homem, um grande passo para a humanidade”; pode ser
uma atividade de pesquisa nas enciclopédias e sites da internet , caso o professor(a) opte
por esta atividade no aprofundamento de estudo .
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post eriores ao fat o. Dessa for ma, o acesso a elas auxilia e se faz
necessár io para levar o (a) aluno (a) a est abelecer relações hist ór icas ent re
per manências e mudanças. Assim, buscamo s a possibilidade de o aluno ,
ao adquir ir maior do mínio e a mpliar sua capacidade de análise, ser capaz
de resignificar o papel, por exemplo, dos personagens e de suas at uações.
Há infor mações inst ant âneas que chegam ao público em geral, ao assist ir
a t elejor nais, ler revist as e jor nais . O aluno e a aluna, co m pouco acesso
ou mesmo possuindo leit uras diver sas , precisa submet ê- las ao crivo do
processo co mpar at ivo , que valide ou não, a sua veracidade, fr ent e a
novas evidências e aos document os a que t em acesso em seus est udos .
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Entre estes materiais editados estão o DOCUMENTÁRIO NASA 50 anos de Missões
Espaciais. Discover y Channel. Disco 1 e 2. Filme 1: Projeto Mercury; Filme 2: Projeto
Gemini; Filme 3: Projeto Apollo; Filme 4: Exploradores da Lua; Filme 5: Ônibus
Espacial; Filme 6: Passeios em Órbita. Legenda em Português. Distribuição: Discover y
Communications, LLC e Editora Abril-Superinteressante, 2009.
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ent ant o, se podemos nos at rever a fechar ou a delimit ar um per íodo de
análise, ent re os anos de 1947-1991, para o est udo da Guerra Fr ia; o
mesmo não se pode fazer co m o conce it o. O conceit o não est á fechado.
Merece novas incursões, po is vêm ganhando novos significados . E m
subst it uição ao ant igo conflit o Lest e-Oest e (cap it alis mo ver sus
co munis mo), surgem no vos inimigos no campo das just ificat ivas para as
ações est adunidenses. Ho je alguns mencionam uma no va Guerra Fr ia a
envo lver o Nort e e o Sul; out ros falam de uma no va Guerra Fr ia .
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soviét ico (1960), as t ent at ivas de inva são est adunidense à Baia dos
Porcos que levou a cr ise dos mísseis cubanos , em out ubro de1962 ; esses
fat os, cada um a seu t empo, criaram novos impasses.
A exposição das idéias, dest e pont o para frent e cent ra-se nesse
eixo da divisão dos per íodos da Guerra fr ia. O foco t emát ico ele it o va i
gradat iva ment e, assumindo a for ma abaixo ; e se fechando na Dét ent e
(1969-1979), ainda que para dar at enção a alguns fat os, realize recuos,
necessár ios à co mpreensão do processo hist órico .
5 - A Détente.
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Durant e a fase da Dét ent e, apesar da cr iação de canais d e
co municação e da busca do diálogo ent re a s part es em conflit o, houve o
acirrament o dos ânimos em diferent es mo ment os, demonst rando um
quadro dessas disposições e proposições mar cado por avanços e recuos,
acert os e desacert os ent re os blo cos.
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t rabalhadores mais qualificados do lado Lest e procuravam migr ar.
Assim, diar ia ment e cent enas e mesmo milhar es deles, passaram para o
lado ocident al da cidade, o que provocava fort es convulsões na econo mia
do lado orient al da Alemanha, so b cont role da União Soviét ica, a que m
coube, segundo os acordos de Ia lt a, assinados em Fever eiro de 1945, a
part e menos indust r ializada da Ale manha e onde , especificament e se
lo calizava a cidade de Ber lim. Pr ime irament e, r est rições co meç aram a
ser cr iadas t rês anos aproximadament e, após o fim da segunda Guerra; e,
por fim, co m a const rução do Muro em 1961, se impedia co m r igor, a
cir culação ent re as diferent es part es da cidade (MUNHOZ, 2009, p.58) .
Ent ret ant o, o cont ext o que deve ser pens ado o processo de busca
de cont role do t err it ório da Alemanha, fo i definido muit o ant es dos ano s
1960. E le nos remet e co mo já mencio namos, aos acordos de Ialt a,
fir mados em fevereiro de 1945 e rat ific ados em Pot sdam, no mês de
julho -agost o, dest e mesmo ano . Segundo os t er mos dos acordos, a porção
orient al alemã est ar ia so b influência t ot al da URSS. Acima de t udo, u m
dos element os cent rais em t er mo s do debat e à po lít ica aliada para o
t errit ório ocupado , fo i a chamada t emat ização sobr e o fut uro da
Ale manha após o encerrament o do conflit o . D iscussão t ravada desde
ant es do desmoronament o fina l do Est ado alemão em 1945. Moraes , ao
analisar o conjunt o de regula ment ações e prát icas adot adas pelas quat ro
forças de ocupação no t errit ório ale mão, indica que
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ant er ior, durant e o desenro lar dos enfrent ament os da Segunda Guerr a
Mundia l, a part ir de 1942 a o fensiva soviét ica se apresent ou . O Exércit o
Ver melho inic iou uma vult osa co nt ra -ofensiva na região do Rio Volga. A
pr incipal dessas Bat alhas fo i a de St alingrado (17 de julho, 1942 a 02 de
fevereiro de 1943). Ho uve rendição e debandada das forças milit ares do
E ixo. Ent re julho e agost o daquele ano, os alemães lograr am realizar
novas incursões o fensivas dest inadas a subjugar Kur sk. Cont udo, o s
invasores foram det idos pelo E xércit o Ver melho que realizou out ra
cont ra-ofensiva ao adent rar pela região de Dnieper 5, impondo a cont ínua
ret irada às t ropas invasoras ( MUNHOZ, 200 9, p. 51).
5
O Rio Dnieper se apresenta como elo e ligação entre os gelados montes Valdai, na
Rússia, e a região meridional e mediterrânea da Criméia, na Ucrânia, é o quarto rio da
Europa em extensão, somente é menor do que o Volga, o Danúbio e o Ural. (Atlas da
História do Mundo, 1995, p. 268-269; e Almanaque Abril, 2008, p. 620).
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S it uação import ant e nesse per íodo ant er ior a const rução do Muro,
foram os crescent es desacordos ent re a União Soviét ica e as out ras t rês
forças de ocupa ção a divid ir e se aviz inhar (ladear) no t errit ório alemão .
No final de 1946 os EUA e o Reino Unido associaram as suas zonas,
dando origem à chamada bi-zona. No início de 1948, a França passou a
int egrar esse blo co dando origem a uma t ri-zona ocident al em Ber lim.
E m 20 de mar ço de 1948, os soviét icos ret iram - se da reunião da
“Co missão de Cont role Aliado”, quando os Ocident ais insist iram na
cr iação de uma moeda única para a Alemanha. P ara os soviét icos, a
unificação mo net ár ia era uma est rat égia para inviabi lizar a eco no mia das
áreas sob o seu cont role (MUNHOZ, 200 9, p. 58).
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A Jornalista Jutta Voigt, nascida em 1941, relata em uma entrevista concedida a Grit
EGGERICHS (jornalista na Alemanha), e editada na FOLHA DE SÃO PAULO, Caderno
Mais, 8 de novembro de 2009, p. 5, o que pensava na época sobre a construção do Muro:
A possibilidade de utilizar o câmbio mais forte e comprar tudo mais barato do lado
oriental segundo ela, foi uma prática recorrente: “[...] Como muitos intelectuais e artistas,
vibrei com a construção do Muro.[...] Pensava que o muro afastaria os berlinenses
ocidentais que vinham aqui, para trocar um marco ocidental por cinco orientais.
Compravam tudo mais barato[...] ” e retornavam para o lado ocidental de Berlim .
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cerco que os Est ados Unidos lhe fazia, ao inst alar mísseis de médio
alcance na Europa Ocident al reso lveu revidar, mo nt ando bases de at aque
aéreo em Cuba. Nesse mo ment o houve per igo de uma guerra nuc lear a
envo lver as duas superpot ências mundia is. Os so viét icos fora m
convencidos pelo gover no revo lucio nár io cubano a prot egerem Cuba co m
art efat os nucleares e responderam ao pedido. Os so viét icos encet aram a
inst alação de 24 mísseis nucleares na ilha. Não obst ant e, em out ubro de
1962, os ser viços de int eligência dos EUA det ect aram as at ividades
soviét icas na região. I mediat ament e, o president e dos EUA John
Fit zgerald Kennedy ( 1917-1963) deu um ult imat o ao premiê Soviét ico
Nik it a Khruschev(1894-1971). Após muit a celeuma e negociações
ext enuant es, os soviét icos co ncordaram em ret irar os mísseis de Cuba.
Dest aca- se o fat o de Cuba, em pleno cont inent e amer icano, ser
um po nt o de onde se poder ia at ingir o t errit ór io, a população e o coração
do governo est adunidense, em quest ão de minut os. Assim, houve
inst abilidade, aument o de impasses, a despeit o de at é ent ão muit as
reaproximações se fir mar em. Um exemp lo dessas ap roximações se deu
quando Nik it a Krushchev, o dir igent e máximo da URSS, vis it ou os EUA
pela pr imeira vez na hist ór ia , em set embr o de 1959 .
7
A partir desse início de década de 1960, c onforme PORTANTIERO (1989) cabe aqui
referir, ainda que não seja o propósito d esse estudo, com a Revolução Cubana , não
somente a ilha ficou sob o impacto de mudanças. I rradiaram-se influên cias sobre o ideário
dos movimentos guerrilheiros e da hist ória do marxismo latino-americano.
8
“As relações comerciais com os EUA compreendiam 67% das exportações e 70% das
importações da ilha e cessaram completamente por iniciativa estadunidense. [...] Essa
crise foi parcialmente superada com a aproximação inicialmente comercial, e depois
política e ideológica, da URSS, único país do mundo em condições de substituir os EUA
como fornecedor de produtos industrializados e como mercado para o açúcar cubano. Esse
período foi caracterizado pela contínua pressão dos EUA contra o país” ( BARÃO, 2004,
p. 203).
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E mbora os Est ados Unidos det ivesse m uma esmagadora
super ior idade em t er mos de ogivas nucleares e sist emas de lançame nt os,
frent e ao vo lume de ar mas nuclear es operacio nais da União Soviét ica,
t emia a possibilidade de um ou do is mís seis soviét icos at ingirem pont os
na Amér ica ou, em seu t err it ório . O president e Kennedy se co mpro met eu
publicament e, a não fazer novas incur sõ es e t ent at ivas de invadir Cuba ,
em t roca da concordância de Krus hchev de ret ir ar suas ar mas d a ilha e,
ainda, assinou uma clausula secret a em que se dispunha a ret irar os
mísseis de alcance int er mediár io , inst alados na Turqu ia 9, co m capacidade
de at ingir e m áreas nevrálgicas do t erritório soviét ico. Por seu lado,
Krushchev cedeu e deu iníc io a ret irada dos foguet es de Cuba,
aparent ando para a opinião pública ser o perdedor na queda de br aço.
I magem aparent e, no mínimo quest io nável, segundo a int erpret ação d e
muit os hist or iadores, já que o gover no da União Soviét ica pro jet ou sua
imagem e a da nação ao mundo , e fort aleceu o gover no socialist a cubano
de Fidel Cast ro , um país próximo aos Est ados Unidos.
Após int ensas negociações diplo mát icas, desse event o que quase
levou o mundo ao conflit o nuclear, resultou a adoção de medidas 10 por
part e dos EUA e da URSS co m o objet ivo de facilit ar o diálogo
diplo mát ico e evit ar que no vos conflit os dessas proporções viessem a
ocorrer no fut uro. O debat e dessa quest ão é bast ant e complexo at é os
dias de ho je. Assim, é necessár io ressalt ar que t ant o os E UA quant o a
URSS possuíam o domínio da produção d e ar mas at ômicas. Os Est ados
Unidos desde 1945, fat o colocado à most ra, no at aque de agost o de 1945
às c idades de Hiroxima e Na g azaki. Já a União Soviét ica alcançara o
9
Os Estados Unidos possuía m mísseis instalados na Europa Ocidental na Turquia e no
Alasca. Revista Grandes Guerras: Tudo de Novo no Front. Edição 31, out. de 2009, p. 38.
É importante complementar que segundo CHOMSKY. In: Thompson et al. (1985, p. 189):
“[...] Kennedy [...] relutou em aceitar um acordo que incluísse uma completa retirada dos
mísseis russos de Cuba em troca da retirada simultânea dos mísseis norte-americanos da
Turquia – muito embora eles fossem obsoletos e já tivesse sido emitida uma ordem de
retirá-los antes da irrupção da crise, visto que estavam sendo substituídos por submarinos
Polaris”.
10
“A assim conhecida “Crise dos Mísseis” estimu lou a criação de mecanismos de
negociação para evitar uma possível guerra nuclear, como a instalação do telefone
vermelho entre Moscou e Washington, e o acordo de 1963 que proibia testes nucleares
submarinos, atmosféricos e no espaço. A deposição de Krushc hev em 1964 não promoveu
significativas alterações nas relações entre os dois países” (MUNHOZ; GONÇALVES,
2004, p. 217).
18
st at us de produtora de bo mbas at ômicas em 1949 11. Nesse sent ido, de
acordo com Er ic Hobsbaw m:
11
Leia HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 227.
19
livros e revist as que apresent em r eflexões sobr e a D ét ent e, e o período
ant er ior. A inst alação de mísseis em Cuba, e a derrubada do avião (U-2)
e o apr isio nament o do pilot o dos EUA no espaço aéreo so viét ico (1962) ,
são fat os que podem ser apro fundados. Alé m disso, oport unament e, é
possível encaminhar um rot eiro para que se proceda a elaboração de uma
discussão sobre as duas per spect ivas de sociedades da década de 1980.
Na URSS, a t ransfor mação do socialis mo soviét ico por meio de refor mas
de carát er eco nô mico, co mo a P erest roika (Reest rut uração), e de abert ura
polít ica, co mo a Glasnost (t ranspar ência), de Gorbachev. Nos Est ados
Unidos, o projet o “I niciat iva de Defesa Est rat égica”, que ficou
conhecido como pro jet o “Guerra nas Est relas”, planejado pelo
Depart ament o de Est ado est a dunidense, sob o gover no Ronald Wilso n
Reagan(1911-2004). A for mação das Comun idades de Est ados
Independent es ( CEI) no lest e europeu, as abert uras polít ica s
const it uídas, a exemplo, na Bulgár ia , Tchecoslo váquia, Ro mênia e
Albânia, podem ser subt emas para a pesquisa .
Diversos filmes podem ser ut ilizados par a o est udo. O filme “Os
13 dias que Abalar am o Mundo” , por exemplo, produzido no ano 2000,
sob a Dir eção de Roger Donaldso n, apr esent a a sit uação de conflit os
represent ados, co m fort es cont ornos de um mundo bipo lar izado . O
enredo se desenvo lve no cenár io da inst a lação dos mísseis, i nic iada pelo s
soviét icos em Cuba, no ano de 1962. O filme assume uma co nst rução de
leit ura realizada, pr inc ipalment e, a part ir do ângulo dos Est ados Unidos.
Uma propost a de rot eiro pode cent ralizar o ent endiment o do papel da
diplo macia na condução dos acor dos. De um lado, a dip lo mac ia soviét ica
e do premier Krushchev e, de out ro, a est adunidense, cent rada e m
personagens co mo o president e John Kennedy, o Secret ár io da Defesa ,
ent re 1961-1968, Macnamar a(1916-2009), e seus auxilia res. Há
exploração e uso de personagens fict íc ios na produção da t rama 12, mas o
enquadr ament o de disposições e co nversações po lít icas ajuda a
co mpreender o mo ment o hist órico. O(a) professor(a) pode apresent ar
12
Ao lado disso, frisar que qualquer obra fílmi ca, nos remete muito mais questões
contemporâneas ao momento de sua produção, de que necessariamente à época que
procura representar efetivamente.
20
uma fic ha t écnica da produção do filme com infor mações sobre o diret or
e rot eir ist a. Suas simpat ias po lít icas , exper iências, envo lviment os,
ligações, co mpro missos, ao longo de suas t rajet órias pro fissio nais, os
financiadores da produção precisam est ar ali indicados nest a ficha
t écnica. Os alunos podem junt ament e com o professor leva nt ar os fat os
hist ór icos present es no filme . A seguir, realizar as invest igações
necessár ias para co mpr eender o processo hist ór ico em sit es da int er net ,
livros, revist as e enciclo pédias.
Out ro filme , “Ar mageddo n”, produzido nos Est ados Unidos no
ano de 1998, sob a direção de Michael Bay, pode const it uir abordagem a
part ir de out ra perspect iva. Sobret udo, ao co locar em evidência cr ít icas à
polít ica de Est ados a mant er vult osos orçament os financeiros, dest inado s
à pesquisa e à produção de ar ma ment os e t ecno logias espacia is,
aprovados pelo s congressist as e agências gover nament ais, mesmo em u m
mundo não ma is vo lt ado às relações de conflit os nos mo ldes da Guerr a
Fr ia. Os per sonagens encenam ironias e sarcasmo s, devido às peças de
reposição na nave não funcio nare m. Pode-se infer ir que são cr ít ica s
feit as à qualidade dos produt os elet roelet rônicos, co locados em t empos
de glo balização no mercado, e à amplia ção das produções em sér ie ou
linhas de mo nt agens quest ionáveis , no mundo pós década de 1990. No
filme Ar mageddo n, as per sonagens se unem em t orno de um objet ivo :
dest ruir o ast eróide que ameaça a sobrevivência do planet a Terra. Out ro
pont o que pode ser explorado, diz respeito ao fat o do filme r epresent ar
uma ho menagem ao aniversár io dos 40 anos 13 de cr iação da Nasa. É
necessár io , ao lado disso, discut ir a mensage m pr incipal do document o
fílmico , po is possui mensagens ambíguas que podem, muit as vezes,
suscit ar diver sas int erpret ações. A sit uação privilegiada e hegemô nica da
indúst r ia filmográfica est adunidense, exige at enção redobrada, não
necessar iament e para pro mo ver uma vis ão ant i- imper ia list a, mas par a
problemat izar valores veiculados co mo verdades abso lut as.
13
Essa informação é referenciada nos créditos do filme.
21
pr imeiro lugar, definidos os grupos, pont ue um br eve r esumo da
produção filmogr áfica . Um dos grupos pode at ent ar para a t rilha so nora;
out ro grupo levant ar o elenco e per sonagens; as simulações, os símbo lo s
de nações, empr esas; o t erceir o grupo, pesquisar a Dout r ina Bush, já que
o filme desenvo lve-se no cont ext o da administ ração de George Walker
Bush(1946- ). O quart o grupo, apresent ar oralment e uma exposição
recont ando o enredo do fi lme. A propost a de desenvo lver est a análise
co let ivament e, precisa ser feit a em um clima de desafio s aos aluno s
propondo a exemp lo, dramat ização, represent aç ões na for ma de desenho s
e a escr it a de um t ext o cr ít ico .
22
- Conclusão Provisória.
23
Terceiro, dois momentos são considerado s para muitos estudiosos
como bastantes próximos de se desencadear um conflito nuclear: o da Crise
dos Mísseis em Cuba (1962), o processo ligado ao bloqueio da cidade de
Berlim em 1948-9 e a construção do Muro (1961) separando as três áreas
ligadas ao Ocidente no território de Berlim, da área sob a influência da
União Soviética. Apesar de mantermos uma exposição mais ampla da Guerra
Fria, procuramos aprofundar alguns aspectos que cercaram esses dois
eventos, que sem sombra de dúvida deixaram-nos a beira de uma guerra total
e aniquiladora.
24
Sétimo, no início dos anos 70 do século XX o equilíbrio bipolar vai
de novo entrar em convulsão. Uma série de acontecimentos , entre estes a
Guerra do Vietnã (1964-1975), rebeliões comunistas na América central, o
segundo choque petrolífero produziram recuos dos Estados Unidos e um
desequilíbrio entre as duas superpotências. Uma série de regimes africanos,
asiát icos e no pacífico facilitou a instalação de bases militares à URSS e aos
EUA. Ofereceram-se assim, importantes apoios, até mesmo com crescimento
da presença no Índico (PEREIRA, 2001, p. 50).
25
leste do mediterrâneo, com a adesão de Malta, Chipr e, Eslovênia, Hungria,
Tcheca, Eslováquia, Polônia, Estônia, Letônia e Lituânia, a partir do ano de
2004 (VISENTINI; PEREIRA, 2008, p. 240) . Contudo e a China, a América
Latina, a Alemanha de início de século XXI ? São indagações que deixamos
em aberto, foco de debate para que esse campo de abordagem seja
empreendido em futuros estudos.
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26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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em: 06.11.2009.
MÚSICA CD
Música : A Conquista do Espaço. Álbu m O Melhor de E ngenh eir os do Ha wa ii.
T emp o: 3 m e 19s. Aut or : G ess inger , Hu mb er t o. Pr od. BMG. Ano 1986.
Álbu m MT V Esp ecia l. Capital I nicia l. Abor t o E létr ico. Mús ica: Fáti ma
(Ataques nu clear) . Capital I nicia l. T emp o: 3 m e 09s. Aut or : F lavio L e mos e
Renat o Russo. Pr od. Sony/ BMG. Ano 2005.
30
A r evista apr es enta u ma visã o do p oder destr utivo dos a vanços na ár ea d e
ar ma ment os militar es. C entr aliza cr it icas a o us o da b omba atômica e
adver t e par a as lições deixa das p elos ataqu es e b ombar deios a Hir ox ima e
Nagazaki. I nscr eve debat es s obr e a S egu nda Gu er r a Mundia l; o pr ogr a ma
nu clear Nazista; estadu nidens e; s oviét ico; o p ós -S egu nda Gu er r a
Mundial; as disputas p ela hegemonia nuclea r ; entr e a União S oviét ica e
os Estados Unidos e a p er igosa apr oximaçã o de u m conf lit o t otal dur ant e
a Gu er r a Fr ia . Discut e os pr ogr a mas de pr odu ção da b omba em vár ios
país es, e localiza em u m mapa: pa ís es d eclar ada ment e det ent or es d e
bombas nuclear es; país es qu e p oss ivelment e p ossu em pr ogr a mas
nu clear es militar es; país es com capacidade par a pr odu zir b ombas
nu clear es em p oucos mes es, caso necess it em. P es qu isas no ca mp o
aer oespacial e o des envolvi ment o de s ist ema antimíss il capaz de pr ot eger
ter r it ór ios continentais de ataqu es com míss eis ba líst icos fazem par te das
temát icas dest e ex emp lar , qu e ap esar de t er cu nho jor nalíst ico apr es enta
r icas inf or ma ções estr utur adas.
HOBS BAWM, Er ic. Era d os Extr emos : o b reve s éculo XX : 1914 -1991. Sã o
Paulo: C ompa nhia das L etr as, 1996.
N essa obr a é p oss ível a int er pr etação ent r e o pr imeir o Sar ajevo, os
quar enta anos qu e encena m a I Gu er r a Mundia l, a II G. Mundial, as
cr is es econômicas; e o ú lt imo Sar ajev o, os conf lit os ét nicos e
s epar atistas; a atuação de or ga nis mos p olít icos int er naciona i s em f ins da
déca da de 1980. O autor faz cons ider ações sobr e o s ist ema p olít ico
econômico da União Soviét ica, u m viés de alt er nativa diss ona nt e e
contr apost o ao capita lis mo ocidental. Estu da os tr aços do p er íodo Nazi-
fascista r esp ondendo a o estado de cr is e das democ r acias lib er a is.
Apr es enta -s e a alia nça t emp or ár ia entr e capitalis mo lib er al e comu nis mo
par a obt er a vit ór ia sobr e a Alema nha de H it ler .
HOLLO WAY, David. Stalin e a Bomba. Rio de Ja neir o: Recor d, 1997.
Ess e livr o inicia a centr alização do t ema indicando qu e dur ant e 4 0 anos a
cor r ida ar ma ment ista nuclear entr e s oviét icos e estadu nidens es dominou
a política mu ndial; e nos r emet e a o fat o de a inst itu içã o nu clear soviét ica
s empr e t er s ido u ma incógnita. Com o f im da Gu er r a Fr ia e o colapso da
Uniã o S oviét ica mu da o qua dr o s ituaciona l e est e estu do é p oss ível.
D escr eve o pr ogr a ma atômico la nça do p or S talin, ap ós o b ombar deio d e
Hir ox ima e Naga zaki; mostr a como a inf or ma ção no ca mp o da ciênci a
nu clear atômica passada p or K laus Fuchs (1 911-1988) aju dou na cr iaçã o
da b omba atômica soviét ica. Enu mer a medi das t oma das p or Stalin par a
r ea gir a p olít ica at ômica dos Esta dos Unidos. R elata o p er íodo qu e s e
s egu iu a mor t e de Stalin, quando cient istas so viét icos ar gu mentar am qu e
u ma gu er r a nuclear poder ia acabar com a vida sobr e a ter r a. Entr a no
debat e do lega do de pr ogr a mas atômicos nos dias atuais e pr opagações d e
ar senal de ar mas no mu ndo.
MUN HOZ, S idnei J. Gu er r a Fr ia: u m debat e int er pr etativo in: T E IXE IR A D A
SILVA, Fr ancisco Car los ( or g). O Século Sombrio . Rio de Janeir o :
Els evier /Ca mp us, 2004, p. 261 -281.
Escr it os inova dor es no qu e diz r esp eit o à p r oduçã o hist or iogr áf ica e as
discuss ões da Gu er r a Fr ia. Possib ilita ent ender o debat e estab elecid o
p ela s pr incipais matr izes hist or iogr áf icas : or todox ia esta du nidens e,
hist ór ia of icia l ou or todoxia s oviét ica, r evis ionis mo, p ós -r evisionis mo e
escola cor p or ativista. P er fila a concei tuação de G u er r a Fr ia.
Apr es entando a or igem, sua dinâ mica, busca leva ntar r ef lex ões s obr e
31
signif icado, as lições e p ossib ilida des de aplicações conceituais ,
p er iodizações des envolvidas par a o estu do do p er íodo, 1946 -1991, ma s
lança ndo lu z ta mb ém, nos conf lit os do início do s écu lo XXI.
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de Ja neir o: Els evier /Ca mpus, p. 545 -547, 2004.
Est es ver b et es dis cor r em a r esp eit o da Gu er r a Fr ia, como o pr ópr io t ítu l o
nos inf or ma, mu ne cada u m dos qu e t enha m acess o a eles , de u m
apr ofu nda ment o capaz de sup er ar pos icionament os ma niqu eí stas de luta
do b em contr a o ma l. Há uma p er iodizaçã o constr u ída na exp osiçã o d o
pr ocess o hist ór ico. P er segu e -s e u m diá logo com a pr oduçã o r ecent e n o
ca mp o das discuss ões s obr e a Guer r a Fr ia e o mu ndo cont emp or âneo.
MUN HOZ, Sidnei J. Gu er r a Fr ia Revis it ada . In: Leituras da História.
Ciência &Vida, São Paulo: Esca la, Ano I, n. 4, p. 48 -59, 2007.
Est e ar tigo apr es enta har mon ia de comp os içã o t extua l com o us o d e
ima gens signif icat ivas do pr ocess o def inido p ela expr essã o Gu er r a Fr ia,
suscita ndo lembr anças de f igur as, ícones cons olida dos no ima ginár io da
socieda de cont emp or â nea. I lustr ações, r ef er ências e o t ext o t êm u m
r eca do cer t o. Não compactuar com vis ões cr istaliza das, estanqu es, mas
p er ceb er as viciss itu des de qu e s e r evest e o p er íodo. O estu do r ealiza o
escop o de u ma dis cussão b em ta lha da. Factual quando necessár ia,
dinâ mica quando s e tr ata de ob edecer à concr etização de u ma linha d e
r aciocínio qu e pr eza p ela nã o homog en eização do pr ocess o.
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Ess e ar tigo exp õe u ma anális e insp ir ada no livr o “A Gu er r a dos
Mundos ”, es cr it o p or H. G. Wells (1866 -19 46) e publicado em 1898 na
I nglat er r a. Apr ofu nda a dis cussão, ins cr evendo as leitur as dr a matiza das
r adiof ônicas, r ealizadas p elo jovem ator Or son Welles (1915 -1985 ) nos
Estados Unidos, no dia das br uxas, 30 de outubr o de 1938 e outr as qu e s e
somar a m como a de L isb oa -Por tu gal, as de Caratinga -MG e São Lu ís -
MA, no Br asil. D ebat e imp er ialis mo e os enf r enta ment os da Gu er r a Fr ia,
encena dos no Filme de 1953, “ A Gu er r a dos Mundos ”, de Byr on Haski n
(1899-1984 ) e as sugest ões de a nalogias entr e as ações t er r or is tas e os
ataqu es alienígenas no f ilme “ A Gu er r a dos Mundos ”, pr odu zido em 200 5
e dir igido p or Steven Spielb er g (1946 -).
2- DOCUMENTÁRIOS :
33
Esta produção mostra infor mações dos arquivos da Nasa, a organização do
Projeto Mercury; foguetes explodindo durante o lançamento; o interior das
naves e astronautas em ação.
DOCUMENTÁRIO NASA 50 anos de Missões Espaciais. Discover y Channel.
Disco 1. Projeto Gemini. Filme 2. Legenda em Português. 49 min.
Distribuição: Discover y Communications, LLC e Editora Abril -
superinter essante, 2009.
A produção centraliza a visão do projeto Gemini, preparando a conquista da
Lua. Foca os passos na elaboração da nave espacial que levará o famoso E d
White, primeiro piloto estadunidense a caminhar no espaço .
DOCUMENTÁRIO NASA 50 anos de Missões Espaciais. Discover y Channel.
Disco 1. Projeto Apollo. Filme 3. Legenda em Português. 51 min.
Distribuição: Discover y Communications, LLC e Editora Abril -
superinter essante, 2009.
Esta edição, retrata acidente e morte na missão Apollo 1; o histórico pouso da
Apollo 11 na superfície lunar; e as primeiras pegadas deixadas pelos
astronautas estadunidenses Armstrong e Aldrin na Lua.
3- FILMES :
Apollo 13. Dir.: Ron Howard. EUA, Ano: 1995. 138 min. Distr.: Universal
Pictures. O filme r etra ta a situação vivida dentro da nave espacial Apollo 13 ,
em uma missão da NASA, e o drama vivido em Houston, centro de pesquisas
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espaciais estadunidenses, frente à avaria apresentado nos circuitos da nave
que realiza mais uma missão espacial dos Estados Uni dos em direção a lua.
Armagedom. Dir.: Michael Bay. EUA, Ano: 1998. 151 Min. Distr.: Buena Vista
Pictures/Touchstone Pictures. O filme mostra o perigo que corre o planeta
terra, mesmo com toda a revolução da ciência e produção de conhecimento na
área de teorias nucleares devido a um asteróide que está em curso de colisão
com nosso planeta a uma velocidade de 35.000km/h. A única solução é
destruir o asteróide. Para isso são convocados trabalhador es comuns com
experiência na exploração e construção de plata formas de petróleo em
profundidades, para realizar tal intento.
Guerra dos Mundos. Dir.: Steven Spielberg. EUA, Ano: 2005. 85 min. Distr.:
Paramount Pictures. O filme mostra a invasão de alienígenas ao planeta terra.
É possível uma analogia aos conflitos entr e a União Soviética e os Estados
Unidos; bem como a ataque terrorista, quando os habitantes das cidades
estadunidenses se vêm às voltas com uma situação inóspita de invasão dos
inimigos desconhecidos.
Moscou contra 007. Dir.: Terence Young. EUA, Ano: 1963. 116 min. Distr. : MGM.
Este filme tematiza rivalidades e espionagem durante a guerra fria. Uma
organização criminosa internacional, a Spectre, promove um plano p ara matar
o agente britânico 007. Tatiana Romanova é a isca que deve distraí-lo até ser
liquidado .
Treze Dias que Abalaram o Mundo. Dir.: Roger Donaldson. Ano: 2000. 145 min.
Distr.: Europa. O filme retrata , em plena Guerra Fria, os treze dias do mês
de outubro de 1962, em que a possibilidade de uma guerra nuclear era real.
Em plena Guerra Fria, o envio e a posterior instalação de uma base de
lançamentos de mísseis por parte da União Soviética em Cuba, criam uma
crescente tensão política entre estes dois países e os Estados Unidos. Além
disso, mostra o destino da humanidade entregue a pequen os grupos reunidos
no campo soviético e estadunidense. Diplomatas e assessores militares,
enr edados no debate sobre a necessidade de invadir Cuba e destruir os
mísseis soviéticos instalados na nação sob o governo de Fidel Castro.
4-MÚSICA CD:
Álbum MTV Especial. Capital Inicial. Aborto Elétrico. Música: Fátima (Ataques
nuclear). Capital Inicial. Tempo: 3m e 09s. Autor: Flavio Lemos e Renato
Russo. Prod. Sony/BMG. Ano 2005.
Confor me o título enuncia, o temor de ataques nucleares é o pano de fundo
para o argumento poético e musical dos autores , e pode ser o debate inicial
para a abordagem a temática Guerra Fria e Guerras Assimétricas da pós-
década de 90 do século XX, em estudos diversos relacionados ao assunto.
35
5- TEXTOS SITES
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