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LÍNGUA PORTUGUESA
Leitura, compreensão e interpretação de textos. Estruturação do texto e dos parágrafos.
Articulação do texto: pronomes e expressões referenciais, nexos, operadores
sequenciais. Significação contextual de palavras e expressões. Equivalência e
transformação de estruturas. Sintaxe: processos de coordenação e subordinação.
Emprego de tempos e modos verbais. Pontuação. Estrutura e formação de palavras.
Funções das classes de palavras. Flexão nominal e verbal. Pronomes: emprego, formas
de tratamento e colocação. Concordância nominal e verbal. Regência nominal e verbal.
Ortografia oficial. Acentuação gráfica.
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O conhecimento linguístico, o conhecimento textual e o conhecimento de mundo devem
ser ativados durante a leitura para poder chegar ao momento da compreensão; esse
momento que passa despercebido, em que as partes discretas se juntam para fazer um
significado. O mero passar de olhos pela linha não é leitura, pois leitura implica uma
atividade de procura pelo leitor, no seu passado de lembranças e conhecimentos,
daqueles que são relevantes à compreensão de um texto que fornece pistas e sugere
caminhos.
Um texto para ser compreendido deve apresentar ideias seletas e organizadas, através
dos parágrafos que é composto pela ideia central, argumentação e/ou desenvolvimento e
a conclusão do texto. Pode-se, desenvolver um parágrafo de várias formas:
a) Declaração inicial;
b) Definição;
c) Divisão;
d) Alusão histórica.
Serve para dividir o texto em pontos menores, tendo em vista os diversos enfoques.
Convencionalmente, o parágrafo é indicado através da mudança de linha e um
espaçamento da margem esquerda.
Uma das partes bem distintas do parágrafo é o tópico frasal, ou seja, a ideia central
extraída de maneira clara e resumida.
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Atentando-se para a ideia principal de cada parágrafo, assegura-se um caminho que nos
levará à compreensão do texto.
A textualidade
É um conjunto de características que fazem com que um texto seja considerado como
tal, e não apenas uma sequência de palavras e frases, ou seja, qualidade ou condição
daquilo que é textual ou, fielmente reproduzido.
Denotação e Conotação
Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expressão gráfica, palavra)
e significado, por esta ligação representar uma convenção. É baseado neste conceito de
signo linguístico (significante + significado) que se constroem as noções de denotação e
conotação.
Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polissemia (que tem
muitas significações). Algumas palavras, dependendo do contexto, assumem múltiplos
significados, como, por exemplo, a palavra ponto: ponto de ônibus, ponto de vista,
ponto final, ponto de cruz ... Neste caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à
palavra ponto, e sim ampliando sua significação através de expressões que lhe
completem e esclareçam o sentido.
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interpretações que a banca considerou como pertinentes.
No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto com outras
formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da época em que o autor viveu.
Se não houver esta visão global dos momentos literários e dos escritores, a interpretação
pode ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as dicas que aparecem na
referência bibliográfica da fonte e na identificação do autor.
Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento do texto transcrito
para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente
pareça ser perda de tempo. A descontextualização de palavras ou frases, certas vezes,
são também um recurso para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a
posterior para ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta
será mais consciente e segura.
A compreensão e a interpretação dos textos devem ser a base dos estudos, tendo em
vista que o desempenho da leitura interfere na aprendizagem de todas as outras
matérias, além de promover a socialização e a cidadania do candidato-leitor. O bom
leitor sabe selecionar o que deve ler e que efetivamente pode contribuir para sua
compreensão sobre a complexidade do mundo atual.
Interpretar é criar sentido, pois toda interpretação provoca a criação de “outro texto”.
Cada leitor é um sujeito singular, que utiliza diferentes estratégias (sua experiência
prévia, suas crenças, seus conflitos, suas expectativas e suas relações com o mundo)
para dar sentido ao que lê, sem, no entanto, eliminar o sentido original do texto. Cabe,
porém, ressaltar que é quase impossível determinar o grau de fidelidade de um leitor em
relação ao texto original.
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4. Leia atentamente as instruções para a resolução das questões – analise com cuidado o
que cada enunciado pede. Muitas vezes, o erro é proveniente do descuido (da pressa) na
hora de ler as questões (principalmente se quando se subestima as informações
dos comandos).
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
TEXTO NARRATIVO
As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ou não, forças naturais ou
fatores ambientais, que desempenham papel no desenrolar dos fatos.
O narrador que está a contar a história também é uma personagem, pode ser o
protagonista ou uma das outras personagens de menor importância, ou ainda uma
pessoa estranha à história.
Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de personagem: as planas:
que são definidas por um traço característico, elas não alteram seu comportamento
durante o desenrolar dos acontecimentos e tendem à caricatura; as redondas: são mais
complexas tendo uma dimensão psicológica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as
suas reações perante os acontecimentos.
Sequencia dos fatos (enredo): Enredo é a sequencia dos fatos, a trama dos
acontecimentos e das ações dos personagens. No enredo podemos distinguir, com maior
ou menor nitidez, três ou quatro estágios progressivos: a exposição (nem sempre
ocorre), a complicação, o clímax, o desenlace ou desfecho.
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o caráter do texto, e há os fatos secundários, relacionados ao principal.
Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lugares, ou mesmo
em um só lugar. O texto narrativo precisa conter informações sobre o espaço, onde os
fatos acontecem. Muitas vezes, principalmente nos textos literários, essas informações
são extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos narrativo.
Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num determinado
tempo, que consiste na identificação do momento, dia, mês, ano ou época em que
ocorre o fato. A temporalidade salienta as relações passado/presente/futuro do texto,
essas relações podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos fatos, ou sofre
inversões, quando o narrador nos diz que antes de um fato que aconteceu depois.
No discurso direto é frequente o uso dos verbo de locução ou descendi: dizer, falar,
acrescentar, responder, perguntar, mandar, replicar e etc.; e de travessões. Porém,
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quando as falas das personagens são curtas ou rápidas os verbos de locução podem ser
omitidos.
TEXTO DESCRITIVO
Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais característicos de um
objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc.
Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra técnica. Passaremos
a falar um pouco sobre cada uma delas:
Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é transmitir a
impressão que a coisa vista desperta em nossa mente através do sentidos. Daí decorrem
dois tipos de descrição: a subjetiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas
preferências, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o que vê realmente;
já a objetiva traduz a realidade do mundo objetivo, fenomênico, ela é exata e
dimensional.
Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das personagens, pela
acumulação de traços físicos e psicológicos, pela enumeração de seus hábitos, gestos,
aptidões e temperamento, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural,
social e econômico .
Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o observador
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abrange de uma só vez a globalidade do panorama, para depois aos poucos, em ordem
de proximidade, abranger as partes mais típicas desse todo.
Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos ambientes em que
ocorrem as ações, tentando dar ao leitor uma visualização das suas particularidades, de
seus traços distintivos e típicos.
Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada, que se desenvolve
progressivamente no tempo. É a descrição de um incêndio, de uma briga, de um
naufrágio.
Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características gerais da literatura,
com a distinção de que nela se utiliza um vocabulário mais preciso, salientando-se com
exatidão os pormenores. É predominantemente denotativa tendo como objetivo
esclarecer convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanismos, a
fenômenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc.
TEXTO DISSERTATIVO
Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação consta de uma série
de juízos a respeito de um determinado assunto ou questão, e pressupõe um exame
critico do assunto sobre o qual se vai escrever com clareza, coerência e objetividade.
A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir o leitor a respeito
dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como finalidade dar a conhecer ou
explicar certo modo de ver qualquer questão.
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um sentimento que se tem a respeito de algo.
O TEXTO ARGUMENTATIVO
Para se persuadir por meio de muitos recursos da língua é necessário que um texto
possua um caráter argumentativo/descritivo. A construção de um ponto de vista de
alguma pessoa sobre algo, varia de acordo com a sua análise e esta dar-se-á a partir do
momento em que a compreensão do conteúdo, ou daquilo que fora tratado seja
concretado.
A formação discursiva é responsável pelo emassamento do conteúdo que se deseja
transmitir, ou persuadir, e nele teremos a formação do ponto de vista do sujeito, suas
análises das coisas e suas opiniões. Nelas, as opiniões o que fazemos é soltar
concepções que tendem a ser orientadas no meio em que o indivíduo viva. Vemos que o
sujeito lança suas opiniões com o simples e decisivo intuito de persuadir e fazer suas
explanações renderem o convencimento do ponto de vista de algo/alguém.
Dentro dos mecanismos coesivos, podem realizar-se em contextos verbais mais amplos,
como por jogos de elipses, por força semântica, por recorrências lexicais, por estratégias
de substituição de enunciados.
Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; não tem em sua unidade a mono
característica da dominação do idioma/língua, e sim o propósito de executar a interação
do meio e cultura de cada indivíduo. As relações intertextuais são de grande valia para
fazer de um texto uma alusão à outros textos, isto proporciona que a imersão que os
argumentos dão tornem esta produção altamente evocativa.
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A paráfrase é também outro recurso bastante utilizado para trazer a um texto um aspecto
dinâmico e com intento. Juntamente com a paródia, a paráfrase utiliza-se de textos já
escritos, por alguém, e que tornam-se algo espetacularmente incrível. A diferença é que
muitas vezes a paráfrase não possui a necessidade de persuadir as pessoas com a
repetição de argumentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo estes
diferentes. A criação de um texto requer bem mais do que simplesmente a junção de
palavras a uma frase, requer algo mais que isto. É necessário ter na escolha das palavras
e do vocabulário o cuidado de se requisitá-las, bem como para se adotá-las. Um texto
não é totalmente auto-explicativo, daí vem a necessidade de que o leitor tenha um
emassado em seu histórico uma relação interdiscursiva e intertextual.
Uma das últimas, porém não menos importantes, formas de persuadir através de
argumentos, é a Alusão ("Ler não é apenas reconhecer o dito, mais também o não-
dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou conceitos pré estabelecidos, sem
porém com objetivos de forma clara e concisa. O que acontece é a formação de um
ambiente poético e sugerível, capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma
sensação... Texto Base: CITELLI, Adilson; “O Texto Argumentativo” São Paulo SP,
Editora ..Scipione, 1994 - 6ª edição
Assim Othon Garcia define o parágrafo, e por assim dizer, exerce o parágrafo a
coordenação das partes de uma composição. Esta para comunicar-se plenamente,
depende da eficácia daquele, o que se nota quando há ordenação do raciocínio. Tal
ordenação independe da rigidez na aplicação do conceito estabelecido, visto poder ser o
parágrafo estruturado de maneiras diversas, dependentes de variáveis quanto ao assunto,
composição, propósito, autor e até mesmo do leitor a que se destina. Contudo, o
chamado parágrafo-padrão, é modelo consagrado de eficácia para todo escritor.
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O parágrafo é identificado no texto pelo seu início afastado da margem do papel, o
que facilita, tanto ao escritor como ao leitor, percebê-lo de forma isolada para que de
modo analítico, capte as ideias principais do texto e posteriormente, sintetizá-las
compreendendo então o texto num todo. Assim, é o parágrafo de essencial importância
na composição.
Parágrafo é a unidade redacional que divide o texto em partes menores, cada uma
responsável por um novo enfoque ou abordagem sobre o mesmo assunto que tem em
vista atingir um objetivo. A gramática formal conceitua parágrafo como aquele que está
marcado pela mudança de linha e de um afastamento da margem esquerda, mas sua
finalidade vai além desses conceitos gramaticais.
Vale lembrar que o homem ao construir algo, um texto, por exemplo, procura
ou deve fazê-lo seguindo de maneira a esmerar-se pela perfeição, pois, tratando-se
de texto, deve construí-lo como um objeto aberto, plural, dialogante e ligado ao
contexto verbal, estrutural entre o este e a situação em que ele ocorre. Texto extraído
de: MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental. São Paulo: Atlas, 2000
Estrutura do parágrafo
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O tamanho do parágrafo
Se você até hoje detestou textos, talvez não tenha entendido que eles falam uns com os
outros através, não somente da moldagem dos parágrafos, mas também de outros
fatores. Bem, este é o princípio básico do sétimo fator, a intertextualidade:
o conversar entre textos distintos, ou seja, qualquer discurso tem a ver com os fatores
pragmáticos envolvidos no processo sociocomunicativo. Fica assim entendido que os
elementos que concorrem para a textualidade numa relação coerente entre as ideias, são:
Tópico Frasal
Constituído habitualmente por um ou dois períodos curtos iniciais, o tópico frasal, que é
a introdução da unidade de composição, nos fornece o tema a ser desenvolvido. Tal
consideração é também feita de forma generalizada, pois o tópico frasal pode não ser
inicial, mas sem dúvida, este é o tipo mais usado por consagrados escritores e
recomendado para os principiantes.
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Iniciando o parágrafo
I - DESENVOLVENDO O PARÁGRAFO
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Quando se trata de fenômenos físicos, empregamos os termos causa e efeito; se
humanos usamos os termos motivo, razão e consequência.
É aquele que descreve o objeto, ser, coisa, paisagem ou até mesmo um sentimento.
Tal descrição se dá pela apresentação das características predominantes e pelo
detalhamento destas. É portanto o objeto matéria da descrição.
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O relato de um episódio é composto por elementos definidos, a saber: o enredo, os
personagens, a ação, o tempo, o espaço, a causa, a consequência, o foco narrativo, o
clímax e o desfecho. Estes podem aparecer em sua totalidade ou parcialmente dentro de
um parágrafo narrativo.
O enredo é o entrelaçamento dos fatos de uma narração. Os personagens são: o
protagonista, aquele que pratica a ação, normalmente o "mocinho" e personagem
principal da história; e o antagonista, aquele que sofre a ação, o opositor do personagem
principal. Tem-se ainda personagens secundários que são os figurantes da narração. O
tempo, pode ser o cronológico, tempo mensurável do acontecimento ou o psicológico
,imensurável e só conhecido pelo personagem.
O parágrafo narrativo tem como núcleo o incidente, o fato ocorrido, nele também,
geralmente, não se tem o tópico frasal explícito, pois este, esta diluído implicitamente
no ordenamento da narração.
Devido a intenção deste trabalho, nos deteremos em três destas qualidades, a saber:
coesão, coerência e argumentação.
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1.0 - Coesão
Coesão ou unidade, consiste no resultado do emprego correto dos termos conectivos
da linguagem, o que permite expressar uma coisa de cada vez, omitindo o desnecessário
e prendendo-se às relações existentes entre as ideias, principal e secundárias. Tal
resultado em muito se deve ao correto emprego do tópico frasal.
Além dos recursos acima citados, que proporcionam coesão, evitando pormenores
impertinentes, acumulações e redundâncias, outros recursos redacionais proporcionam
coesão ao parágrafo, e podemos citar alguns como: O emprego, sempre que possível do
tópico frasal explícito; o desenvolvimento da idéia-núcleo em um mesmo parágrafo, a
busca da não utilização de frases entrecortadas.
1.1 - Coerência
Valendo-nos da definição primariamente apresentada para coerência, ( a ligação
perfeitamente inteligível das partes de um texto com o seu todo), podemos auferir, que
esta consiste em ordenar e interligar as ideias de maneira clara e lógica e de acordo com
um plano definido.
Para que a coerência seja evidente numa composição, algumas particularidades devem
ser observadas:
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Listamos abaixo, alguns advérbios ou locuções adverbiais que proporcionam a
coerência na composição quando da sua utilização.
A classe dos pronomes abrange vocábulos que nem sempre têm as mesmas
características funcionais, mórficas ou semânticas.
Vocábulo que substitui o núcleo de uma expressão ou que funciona como termo
determinante do núcleo de uma expressão (critério funcional);
Vocábulo formado por base gramatical, podendo ou não ser flexionado,
concordando com o núcleo do sintagma (critério formal ou mórfico);
Vocábulo que serve para designar, indicar pessoas ou coisas, qualidades, ações,
estados, quantidades, mesmo não as nomeando, tomando como referência as
pessoas do discurso (critério semântico).
Quando o pronome situa ou indica os seres no espaço, tem uma função dêitica, como,
por exemplo este, esse ou aquele, que indicam maior ou menor proximidade em relação
ao falante ou ao ouvinte.
Exemplo:
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Aquela fantasia que eu comprei ficou guardada
E a sua também ficou pendurada
Este ano tá combinado:
Nós vamos brincar separados
Quando o pronome se refere a um termo já presente no texto, dizemos que tem função
anafórica.
Exemplo:
possessivos
meu(s), minha(s), nosso(s), nossa(s)
(atribuem um nome
teu(s), tua(s), vosso(s), vossa(s)
substantivo a uma pessoa
seu(s), sua(s), dele(s), dela(s)
do discurso)
demonstrativos
este(s), esta(s) , isto
(indicam posição em
esse(s), essa(s), isso
relação às pessoas do
aquele(s), aquela(s), aquilo
discurso)
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interrogativos
(indicam o elemento sobre
que, quem, (o, a) qual, (os, as) quais
o qual se quer uma
informação)
relativos
(substituem um nome que
os antecede, funcionando que, onde, cujo (a, as, os)
como conector inter-
oracional)
Três noções gramaticais são próprias dos pronomes, e são elas que marcam a diferença
entre os pronomes e os nomes (substantivos e adjetivos). Essas noções não são
expressas por meio de desinências, e sim por meio de outras formas pronominais.
a primeira (o falante);
a segunda (o ouvinte);
a terceira (tudo que é distinto de ambas).
Portanto, a categoria pessoa gramatical, no português, se realiza por meio de seis formas
distintas.
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Ex: "A senhora que me1 disse isto cuido que gostou de mim2" (Machado de Assis)
1
objeto indireto (pronome)
2
objeto indireto (prep+pron)
Da mesma forma que os nomes (substantivos e adjetivos), a maioria dos pronomes pode
expressar as noções de gênero (masculino e feminino) e de número (singular e plural).
Observe:
· ... por não achar de minha parte correspondência aos seus afetos...
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Diferentes tipos de pronomes da língua portuguesa podem ser observados no texto de
Machado de Assis, comentado a seguir:
Texto 2
"A senhora que me disse isto cuido que gostou de mim, e foi naturalmente por não
achar da minha parte correspondência aos seus afetos que me explicou daquela
maneira os seus olhos teimosos. Outros olhos me procuravam também, não muitos, e
não digo nada sobre eles, tendo aliás confessado a princípio minhas aventuras
vindouras. Naquele tempo, por mais mulheres bonitas que achasse, nenhuma receberia
a mínima parte do amor que tinha a Capitu. À minha própria mãe não queria mais que
metade. Capitu era tudo e mais que tudo; não vivia nem trabalhava que não fosse
pensando nela. Ao teatro íamos juntos; só me lembra que fosse duas vezes sem ela, um
benefício de ator, e uma estréia de ópera, a que ela não foi por ter adoecido, mas quis
por força que eu fosse."
(Machado de Assis)
No texto , escrito em primeira pessoa, o narrador conta uma passagem de sua vida com
Capitu, destacando o seu amor por ela. A polarização entre os dois personagens reflete a
relação problemática entre eles.
Os pronomes desempenham nesse texto um importante papel para a sua coesão interna,
indicando com clareza os personagens (Bentinho e Capitu) e tudo que lhes diz respeito.
Bentinho Capitu
me disse seus afetos
gostou de mim seus olhos teimosos
minha parte pensando nela
me explicou sem ela
me procuravam ela não foi
minhas aventuras
minha própria mãe
que eu fosse
Vamos sistematizar, a partir do texto de Machado de Assis, os três critérios que foram
utilizados na caracterização dos pronomes:
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A - Critério funcional
Pronome substantivo
Preposição
Sintagma Nominal Verbo Sintagma Nominal +
Sintagma Nominal
Capitu era tudo
eu fosse
disse isto
disse me (=a mim)
gostou de mim
digo nada sobre eles
pensando nela
Pronome adjetivo
Preposição Determinante Determinante Núcleo
de + a minha parte
a+ os seus afetos
de + aquela maneira
os seus olhos
outros olhos
muitos [olhos]
minhas aventuras
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em + aquele tempo
nenhuma mulher]
B - Critério mórfico
Alguns pronomes são formados apenas por base gramatical, sendo portanto invariáveis:
que, me, isto, nada, tudo, por exemplo.
C - Critério semântico
No português do Brasil, temos observado uma redução drástica no quadro dos pronomes
pessoais:
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pronome nós, por exemplo, é constantemente substituído pela expressão
a gente. Isto ocorre sobretudo na língua falada e em textos escritos em
um registro mais informal. Muitos estudos têm sido feitos com o objetivo
de apontar as prováveis causas desta mudança. Sugerimos a leitura do
artigo de Célia Lopes "Nós por A Gente: uma contribuição da
pesquisa sociolingüística ao ensino" .
o pronome tu, que é muito usado em algumas regiões do Brasil,
(combinado à forma verbal de Segunda pessoa do singular), passou a ter
um emprego mais geral, combinando com o verbo na terceira pessoa do
singular, substituindo o pronome você.
o pronome vós tem um emprego muito restrito, tendo praticamente
desaparecido da língua usual.
o emprego dos pronomes pessoais seu e dele pode resultar em
ambigüidade do enunciado. Numa frase como:
não há problema com relação ao pronome sua, que acompanha família. Fica claro que
se trata da família dele. Já com relação ao pronome sua, que acompanha origem, há
mais de uma possibilidade de leitura: tanto pode ser origem dele, (referindo-se ao
sujeito da frase) como origem dela (referindo à família). Essa ambigüidade pode ser
desfeita pelo contexto, mas a busca de clareza leva ao uso de dele ou dela, no lugar de
seu ou sua, tanto na linguagem usual como na linguagem jornalística.
Sinônimos
Há uma pequena diferença de significado entre palavras sinônimas. Veja que, embora
casa e lar sejam sinônimos, ficaria estranho se falássemos a seguinte frase:
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Antônimos
mal / bem
ausência / presença
fraco / forte
claro / escuro
subir / descer
cheio / vazio
possível / impossível
Polissemia
Homônimos
São palavras que possuem a mesma pronúncia (algumas vezes, a mesma grafia), mas
significados diferentes. Veja alguns exemplos no quadro abaixo:
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Homônimos Perfeitos
Por Exemplo:
Atenção:
Existem algumas palavras que possuem a mesma escrita (grafia), mas a pronúncia
e o significado são sempre diferentes. Essas palavras são chamadas de homógrafas
e são uma subclasse dos homônimos. Observe os exemplos:
gosto (substantivo)
gosto (forma do verbo gostar na 1ª pessoa do sing. do tempo presente do modo
indicativo)
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Parônimos
É a relação que se estabelece entre palavras que possuem significados diferentes, mas
são muito parecidas na pronúncia e na escrita. Veja alguns exemplos no quadro abaixo.
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Termos da oração
2º) ORAÇÃO: todo enunciado, de sentido completo ou não, que possua verbo.
Ex.: Maurício chamou o amigo. (Um verbo: uma oração)
Ele pediu que colaborássemos. (Dois verbos: duas orações)
2 – Predicação verbal:
OBS.: Não se pode dizer apenas “recebi”, pois quem recebe alguma coisa. Qual a coisa
recebida? O dinheiro, que é o objeto direto.
OBS.: O verbo, aqui, não parece intransitivo. Acontece que à praia não é objeto
indireto, pois indica o lugar, função que compete ao adjunto adverbial. Assim, se o
verbo não tem objeto (nem direto nem indireto), só pode ser classificado como
intransitivo.(ou de ligação)
CONSIDERAÇÕES:
1º) Todo verbo que só tenha adjunto adverbial com ele no predicado é intransitivo.
Ex.: Cheguei cedo. Estamos no quintal. O garoto sonha muito.
2º) Os pronome pessoais oblíquos me, te, se, o, a lhe, nos e vos são, normalmente,
complementos. Desses, o é sempre objeto direto; lhe, sempre indireto.
Ex.: Esperei-o de manhã.
o: objeto direto
Obedeço-lhe sempre.
lhe: objeto indireto.
3º) Com base no que se afirmou acima, deve-se notar que é impossível usar um pelo
outro.
Ex.: *Eu lhe vi no aeroporto.
Frase errada, pois o verbo ver pede objeto direto. Corrija-se para “Eu o vi no
aeroporto”.
4 – Termos essenciais:
4.1 – SUJEITO: é o termo a respeito do qual se declara alguma coisa.
Ex.: Teu irmão está lá fora.
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Sujeito: teu irmão. (Declara-se algo sobre ele: está lá fora)
Normalmente, acha-se o sujeito perguntando ao verbo: quem? No caso do exemplo
dado, teríamos: quem está? Teu irmão, que é o sujeito.
C) Quando não surgir o sujeito escrito na oração, porém estiver claro em orações
anteriores.
Os governadores chegaram a Brasília ontem à noite. Terão um encontro com o
presidente.
Quem chegou a Brasília? Resp.: Os governadores. Núcleo = governadores. Sujeito
Simples.
Quem terá um encontro? Resp.: Não surge o sujeito escrito na oração, porém na oração
anterior aparece, com clareza, quem é o sujeito = os governadores. Portanto, sujeito
oculto.
4º) Indeterminado: quando existe, mas não se sabe qual é. Há dois casos:
a) Com o símbolo (ou índice) de indeterminação do sujeito se.
Ex.: Precisa-se de ajudantes.
Cuidado para não confundir com a partícula apassivadora se. Aqui, o verbo não é
transitivo direto. Veja que não é possível a troca por “ajudantes são precisados”.
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b) Com o verbo na terceira pessoa do plural sem o sujeito escrito no texto.
Ex.: Falaram bem de você.
Colocaram o anúncio.
Alugaram o apartamento.
5º) Oração sem sujeito: quando a oração tem apenas o predicado; alguns falam em
sujeito inexistente, que não é um termo preciso, mas se encontra por aí. Há vários casos.
a) Com o verbo haver significando existir ou indicando tempo decorrido.
Ex.: Havia muitas pessoas na sala.
Há dias que não o encontro. (A primeira oração é que não tem sujeito)
b) Com o verbo fazer indicando tempo decorrido.
Ex.: Já faz meses que não viajo com ele. (A primeira oração é que não tem sujeito)
c) Com verbos de fenômeno da natureza.
Ex.: Venta muito naquela cidade.
Amanhã não choverá.
Nevava bastante.
d) Com os verbos ser, estar e ir (este, quando seguido de para) na indicação de tempo.
Ex.: São três horas.
Hoje são dez de setembro.
Hoje está muito frio.
Já vai para quatro anos que não leio esse jornal. (A primeira é que não tem sujeito)
4.2 – PREDICADO: aquilo que se declara do sujeito; é formado pelo verbo e seus
acompanhantes.
Ex.: Ricardo pediu orientação ao síndico.
2º) Verbal: formado por um verbo que não seja de ligação; o núcleo do predicado é o
verbo.
Ex.: Lúcia fez os trabalhos.
predicado verbal: fez os trabalhos
núcleo: fez
verbo transitivo direto: fez
3) Verbo-nominal: formado por um verbo que não seja de ligação mais um predicativo
(do sujeito ou do objeto).
Ex.: Lúcia fez os trabalhos apreensiva.
Predicado verbo nominal: fez os trabalhos apreensiva
núcleos: fez e apreensiva (predicativo do sujeito)
O menino deixou a mãe satisfeita.
Predicado verbo-nominal: deixou a mãe satisfeita.
núcleos: deixou e satisfeita (predicativo do objeto direto)
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OBS.: No predicado verbo-nominal, há sempre um verbo de ligação subentendido.
Ex.: Ele regressou esperançoso. (regressou e estava esperançoso)
Predicativo
Termo que se liga ao sujeito ou ao objeto, atribuindo-lhes uma qualidade ou estado. É
representado por diferentes classes gramaticais.
a) Predicativo do sujeito
Ex.: Ele continua enfermo.
Eu sou o professor da turma.
Minha vida é isto.
b) Predicativo do objeto direto
Ex.: Carlos deixou-a zangada.
c) Predicativo do objeto indireto
Ex.: Gosto de meu filho sempre limpo.
Obs.: O predicativo pode ser introduzido por preposição.
Ex.: Chamei-o de louco.
5 – Termos integrantes:
5.1 – Objeto direto: o complemento de um verbo transitivo direto.
Ex.: Perdi os documentos.
Encontrei-os.
O jornal que li no consultório é antigo.
5.1.1 – Classificação do objeto direto:
a) Objeto direto (sem nome especial): os casos vistos até agora.
Ex.: Vi muitas pessoas na rua.
b) Objeto direto pleonástico: repetição, por meio de um pronome oblíquo, do objeto
direto.
Ex.: Essa roupa, ninguém a quer.
Objeto direto: essa roupa
Objeto direto pleonástico: a
c) Objeto direto preposicionado: aquele cuja preposição não é exigência do verbo, que é
transitivo direto.
Ex.: Amo a Deus.
Ele puxou da espada.
Ninguém entende a mim.
OBS.: Os verbos amar, puxar e entender não exigem preposição: são transitivos
diretos.
d) Objeto direto interno ou cognato: quando um verbo, normalmente intransitivo, passa
a transitivo direto.
Ex.: Ele vive uma vida feliz.
OBS.: Geralmente, o complemento tem a raiz do verbo: viver uma vida, sonhar um
sonho etc.
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5.2.1 – Classificação do objeto indireto:
6.2 – Adjunto adverbial: termo que se liga ao verbo, adjetivo ou advérbio, atribuindo-
lhes uma circunstância qualquer. Veja os mais importantes.
a) De afirmação
Ex.: Farei realmente a prova.
b) De negação
Ex.: Não estarei presente.
c) De dúvida
Ex.: Talvez eu lhe peça explicação.
d) De tempo
Ex.: Ontem poucos fizeram comentários.
e) De lugar
Ex.: A caixa ficou atrás do armário.
f) De modo
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Ex.: Todos saíram às pressas.
g) De intensidade
Ex.: A criança chorava muito.
h) De causa
Ex.: Tremiam de medo. (O medo causava a tremedeira)
i) De condição
Ex.: Não vivemos sem ar. (O ar é a condição para que vivamos)
j) De instrumento
Ex.: Machucou-se com a lâmina.
l) De meio
Ex.: Viajaram de trem.
m) De assunto
Ex.: Falavam sobre economia. (A economia era o assunto da conversa)
n) De concessão
Ex.: Apesar do frio, tirou a camisa. (Idéia de oposição: normalmente não se tira a
camisa no frio)
o) De conformidade
Ex.: Agiu conforme a situação. (Idéia de acordo)
p) De fim ou finalidade
Ex.: Trabalhava para o bem geral.
q) De companhia
Ex.: Voltei com meu amigo.
r) De preço ou valor
Ex.: O livro custou cem reais.
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6.4 – Vocativo: termo independente de valor exclamativo, muitas vezes confundido
com o aposto, pois exige vírgulas. Refere-se ao ser a quem se dirige a palavra e pode
aparecer em posições variadas na frase.
Ex.: Márcia, pegue o seu exemplar.
Veja, menina, aquela árvore.
Estamos aqui, papai.
OBS.: Nas três frases, podemos acrescentar ó, em virtude de sua natureza exclamativa:
ó Márcia, ó menina, ó papai.
O período pode ser simples ou composto. Simples, quando houver apenas uma oração.
Neste caso, temos oração absoluta. Composto, quando existir mais de uma oração.
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é identificar o pronome relativo no período composto. Toda oração subordinada adjetiva
apresenta pronome relativo. É no pronome relativo que se inicia a oração subordinada
adjetiva. Quanto à sua classificação, temos as subordinadas adjetivas restritivas e
explicativas. Aquelas, quanto à pontuação, não recebem pontuação; estas recebem
vírgula ou travessão.
São mais alguns exemplos de orações subordinadas adjetivas que só podem ser
explicativas: A Constituição Federal do Brasil, que é a Carta Magna, está sempre
revisada por um grupo de professores. / He, Ne, Ar, Kr, Xe e Rn – que são gases nobres
– estão sempre estudados pelo professor Reinaldo Xavier. / Joaquim José da Silva
Xavier, que é o mártir da Inconfidência Mineira, é sempre
lembrado por nós.
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das duas orações é “entrei com a confiança”.
II – ORAÇÕES COORDENADAS
Palavra variável (pessoa, tempo, número e modo) que exprime uma ação, um estado,
um fenômeno.
a) O policial prendeu o assassino.
b) Maria foi atropelada pelo veículo.
c) O assassino estava doente.
d) No Nordeste quase não chove.
a) O policial praticou uma ação;
b) Maria sofreu uma ação;
c) O assassino encontrava-se num certo estado;
d) Quase não ocorre um dado fenômeno da natureza no Nordeste.
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Infinitivo em AR - verbos de primeira conjugação (cantar, amar, procurar)
Infinitivo em ER - verbos de segunda conjugação (correr, bater, ceder)
Infinitivo em IR - verbos de terceira conjugação (ir, possuir, agir)
O verbo irregular pôr e seus derivados ( antepor, compor, contrapor, opor, pospor, etc.)
pertencem a segunda conjugação, pois são derivados da forma poer.
Cada conjugação se caracteriza por uma vogal temática:
CANTAR - vogal temática A (primeira conjugação)
VENDER - vogal temática E (segunda conjugação)
PARTIR - vogal temática I (terceira conjugação)
Flexões do verbo
O verbo apresenta variações de número, pessoa, modo, tempo e voz.
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1. Número e Pessoa
O verbo admite dois números: singular (quando se refere a uma só pessoa ou coisa) e
plural (quando se refere a mais de uma pessoa ou coisa).
A primeira pessoa é aquela que fala e corresponde aos pronomes pessoais eu (singular)
e nós (plural):
1ª pessoa singular: eu falo
1ª pessoa plural: nós falamos
A terceira pessoa é aquela de quem se fala e corresponde aos pronomes pessoais ele, ela
(singular) e eles, elas (plural):
3ª pessoa singular: ele fala
3ª pessoa plural: eles falam
2. Modos
Os modos indicam as diferentes atitudes da pessoa que fala em relação ao fato que
enuncia e são três:
a) Indicativo: apresenta o fato como sendo real, certo, positivo.
Ex.: Voltei ao colégio.
b) Subjuntivo: apresenta o fato como sendo uma possibilidade, uma dúvida, um
desejo.
Ex.: Se tivesse voltado ao colégio, teria encontrado o livro.
c) Imperativo: apresenta o fato como objeto de uma ordem, conselho, exortação
ou súplica.
Ex.: Volta ao colégio.
3. Formas nominais do verbo
São chamadas formas nominais, porque podem desempenhar as funções próprias dos
nomes (substantivos, adjetivos ou advérbio) e caracterizam-se por não indicarem nem o
tempo nem o modo. São elas: o INFINITIVO, o GERÚNDIO e o PARTICÍPIO.
Infinitivo- exprime a idéia de ação e seu valor aproxima-se do substantivo:
"Navegar é preciso
Viver não é preciso" (Fernando Pessoa)
Os verbos navegar e viver ocupam a função de um sujeito gramatical e por isso
equivalem a um substantivo.
Subjuntivo
Presente: estude
Pretéritos
Pretérito Imperfeito: estudasse
Pretérito Perfeito composto: tenha (ou haja) estudado
Pretérito mais-que-perfeito: tivesse (ou houvesse) estudado
Futuros
Futuro simples : estudar
Futuro composto: tiver (ou houver) estudado
Imperativo
Presente: estuda (tu)
Formação dos tempos simples (Primitivos e derivados)
Quanto à formação dos tempos, estes dividem-se em primitivos e derivados.
Primitivos:
a) presente do indicativo
b) pretérito perfeito do indicativo
c) infinitivo impessoal
Derivados do Presente do Indicativo:
Presente do subjuntivo
Imperativo afirmativo
Imperativo negativo
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Derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo:
Pretérito mais-que-perfeito do indicativo
Pretérito imperfeito do subjuntivo
Futuro do subjuntivo
Derivados do Infinitivo Impessoal:
Futuro do presente do indicativo
Futuro do pretérito do indicativo
Imperfeito do indicativo
Gerúndio
Particípio
2. Pretérito Perfeito do Indicativo
O pretérito perfeito do indicativo é marcado basicamente pela desinência pessoal.
3. Infinitivo Impessoal
1ª conjugação
2ª conjugação
3ª conjugação
CANTAR
VENDER
PARTIR
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4. ANÔMALOS
5. ABUNDANTES
Nota:
Antes de abordar acerca da classificação dos verbos, é necessário recordar o que
significam vocábulos rizotônicos e arrizotônicos.
Rizotônicos (do grego riza, raiz) são os vocábulos cujo acento tônico incide no radical
(Ex.:canto);
Arrizotônicos são os vocábulos que têm o acento tônico depois do radical (Ex.:cantei )
Quanto à conjugação, os verbos dividem-se em:
1. VERBOS REGULARES - aqueles que seguem um modelo comum de conjugação,
sem apresentar nenhuma mudança no radical (cantar..... canto/cantava/cantei). Para ser
regular, um verbo precisa de sê-lo no presente do indicativo e no pretérito perfeito do
indicativo.
2. VERBOS IRREGULARES - são os verbos cujo radical sofre modificações no
decurso da conjugação, ou cujas desinências se afastam das desinências do paradigma,
ou ainda, aqueles que sofrem modificações tanto no radical quando nas desinências
(pedir ... peço ; ser .... sou/era/fui).
Nota:
Quase sempre, a irregularidade surgida no tempo primitivo passa para os respectivos
tempos derivados.
Um verbo pode ser irregular apenas em algumas de suas flexões, ou seja, ele poder se
portar como regular em alguns tempos e como irregular em outros.
Ex.: O verbo pedir possui no presente do indicativo uma irregularidade que só
caracteriza a primeira pessoa do singular (peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem).
Há três espécies de verbos irregulares:
a. verbos cuja irregularidade se dá no radical (ou tema) - (irregularidade temática)
Ex.: perder/ perco (o radical perd transformou-se em perc ; ferir: firo (o radical fer
transformou-se em fir)
b. verbos cuja irregularidade se dá na desinência (irregularidade flexional)
Ex.: dar/ dou (a desinência regular da 1ª p.s. do indicativo da 1ª conjugação é -o)
c. verbos cuja irregularidade se dá, ao mesmo tempo, no tema e na desinência
(irregularidade temático-flexional)
Ex.: caber/ coube (houve alteração no radical, que de cab passou para coub, e, ao
mesmo tempo, na desinência, que no paradigma é -i).
Defectivos
Aqueles que não possuem a conjugação completa, não sendo usados em certos modos,
tempos ou pessoas: colorir, precaver, etc.
Nota:
A defectividade verbal se explica mais pela falta de uso de determinados verbos (em
determinados modos, tempos ou pessoas) que pela irregularidade fonética.
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a) Verbos que não possuem as formas em que ao radical seguem "a" ou "o". Essa
"deformação" só ocorre no presente do indicativo e do subjuntivo e, por analogia, no
imperativo que é formado a partir desses tempos. São exemplos: extorquir, latir, urgir,
explodir, colorir, banir, esculpir, etc.
Verbos abundantes
São aqueles que apresentam duas ou mais formas em certos tempos, modos ou pessoa.
Suas variantes mais frequentes ocorrem no particípio.
Ex.:absolver : absolvido, absolto
anexar : anexado, anexo
despertar : despertado, desperto
gastar : gastado, gasto
ganhar : ganhado, ganho
morrer : morrido, morto
O particípio regular vem, geralmente, acompanhado dos auxiliares ter e haver (na voz
ativa) e o particípio irregular acompanhado dos auxiliares ser e estar (na voz passiva),
devendo-se considerar que não há uma regra a ser seguida.
Ex.: Alice tinha ganhado o prêmio de melhor cantora.(voz ativa)
O prêmio de melhor cantora foi ganho por Alice.(voz passiva)
Vozes Verbais
No que se refere à voz, o verbo pode ser ativo, passivo, reflexivo.
1. Voz ativa
O verbo de uma oração está na voz ativa quando a ação é praticada pelo sujeito, ou seja,
o sujeito é o agente da ação verbal.
Ex.: O diretor da escola maltratou Alice. (O diretor da escola é o agente da ação verbal)
2. Voz passiva
O verbo de uma oração está na voz passiva quando a ação é sofrida pelo sujeito, que não
é o mesmo que pratica a ação verbal.
Ex.: Alice foi maltratada pelo diretor da escola. (Alice é o sujeito paciente porque
recebeu a ação praticada pelo agente da ação verbal que, no caso, é o diretor da escola)
Nota:
A palavra passivo possui a mesma raiz latina de paixão (latim passio, passionis) e ambas
se relacionam com o significado sofrimento, padecimento. Daí vem o significado de voz
passiva como sendo a voz que expressa a ação sofrida pelo sujeito.
Na voz passiva temos dois elementos que nem sempre aparecem: SUJEITO PACIENTE e
AGENTE DA PASSIVA.
Note-se que:
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O que era sujeito ativo transformou-se em agente da passiva.
O verbo que era simples passou a composto.
O complemento do verbo transformou-se em sujeito paciente
Surgiu, na voz passiva, uma preposição por (em alguns casos aparecerá no lugar de
"por" a preposição "de"(rodeado de várias pessoas)
Então, para ser possível transformar uma oração da voz ativa em voz passiva temos que
ter alguns elementos essenciais na voz ativa:
1. Um sujeito
2. Um verbo transitivo
3. Um complemento verbal (verbos intransitivos impossibilitam a existência da voz
passiva)
a- Passiva Analítica - Mediante o uso dos verbos auxiliares ser e estar e o particípio de
certos verbos ativos: ser visto (sou visto, és visto, é visto....); estar abatido (estou
abatido, estava abatido....).
Raramente, a passiva analítica aparecerá com outro verbos que desempenharão a função
de um verbo auxiliar.
Ex.: Alice vinha conduzida pelo namorado (voz ativa: o namorado conduzia Alice)
É importante observar que o tempo verbal da voz ativa deverá ser seguido pelo verbo
auxiliar da voz passiva. No exemplo, Alice vinha conduzida pelo namorado, o verbo
auxiliar (vir) está no mesmo tempo que o verbo principal da voz ativa (conduzir)
Ex.: O caçador matou a raposa / A raposa foi morta pelo caçador
verbo principal verbo auxiliar no pretérito
no pretérito perfeito perfeito
3. Voz Reflexiva
Na voz reflexiva, o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo. A voz reflexiva é
formada de um verbo mais um pronome reflexivo (ME, TE, SE, NOS, VOS,
SE). Muitas vezes, para se evitar ambigüidade, temos que, ao usar a voz reflexiva
empregar outro recurso além do uso desses pronomes, como ocorre no exemplo
seguinte:
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e Paulo feriu a João.
Para que o verbo possa ser considerado reflexivo nesse exemplo, sem ambigüidades,
temos que acrescentar alguma expressão de reciprocidade: João e Paulo feriram-se
reciprocamente / um ao outro / a si próprios, etc.
Nos verbos reflexivos, vai sempre aparecer um pronome oblíquo, da mesma pessoa que
o sujeito, sem o qual o verbo não poderá indicar reflexibilidade;
eu me
nós nos
tu te
vós vos
ele se
eles se
Por isso os verbos reflexivos chamam-se também pronominais, dividindo-se em dois
grupos: pronominais essenciais e pronominais acidentais.
Verbo irregular
Alguns verbos da língua portuguesa apresentam tantas irregularidades na sua
conjugação, que tiveram de ser programados à parte, com regras especiais. Eles são
exatamente quinze. A maior parte corresponde aos verbos mais básicos e freqüentes da
língua.
DIZER
Indicativo
PRESENTE- Digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem.
IMPERFEITO - Dizia, dizias, dizia, dizíamos, dizíeis, diziam.
PERFEITO - Disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram.
MAIS-QUE-PERFEITO - Dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis; disseram.
FUT. DO PRESENTE - Direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão.
FUT. DO PRETÉRITO - Diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam.
Subjuntivo
PRESENTE - Diga, digas, diga, digamos, digais, digam.
IMPERFEITO - Dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis,
dissessem.
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FUTURO - Disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem.
Imperativo :
AFIRMATIVO - Diz/dize, diga, digamos, dizei, digam.
NEGATIVO - Não digas, não diga, não digamos, não digais, não digam.
Formas Nominais
INFINITIVO IMPESSOAL - Dizer.
INFINITIVO PESSOAL - Dizer, dizeres, dizer, dizermos, dizerdes, dizerem.
GERÚNDIO - Dizendo.
PARTICÍPIO - Dito.
PERDER
indicativo
PRESENTE - Perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem
IMPERFEITO - Perdia, perdias, perdia, perdíamos, perdíeis, perdiam.
PERFEITO - Perdi, perdeste, perdeu, perdemos, perdestes, perderam.
MAIS-QUE-PERFEITO - Perdera, perderas, perdera, perdêramos, perdêreis, perderam.
FUT. DO PRESENTE - Perderei, perderás, perderá, perderemos, perdereis, perderão.
FUT. DO PRETÉRITO - Perderia, perderias, perderia, perderíamos, perderíeis,
perderiam.
subjuntivo
PRESENTE - Perca, percas, perca, percamos, percais, percam.
IMPERFEITO - Perdesse, perdesses, perdesse, perdêssemos, perdêsseis, perdessem.
FUTURO - Perder, perderes, perder, perdermos, perderdes, perderem.
Imperativo
AFIRMATIVO - Perde, perca, percamos, perdei, percam.
NEGATIVO - Não percas, não perca, não percamos, não percais, não percam.
Formas Nominais
INFINITIVO IMPESSOAL Perder.
INFINITIVO PESSOAL - Perder, perderes,, perder, perdermos, perderdes, perderem.
GERÚNDIO - Perdendo.
PARTICÍPIO - Perdido.
PODER
Indicativo
PRESENTE - posso, podes, pode, podemos, podeis, podem.
IMPERFEITO - Podia, podias, podia, podíamos, podíeis, podiam.
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PERFEITO - Pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam.
MAIS-QUE-PERFEITO - Pudera, puderas, pudera, pudéramos, pudéreis, puderam.
FUT. DO PRESENTE - Poderei, poderás, poderá, poderemos, podereis, poderão.
Subjuntivo
PRESENTE - POSSa, possas, possa, possamos, possais, possam.
IMPERFEITO - Pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis, pudessem.
FUTURO - Puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem.
Imperativo
AFIRMATIVO - Não é usado.
NEGATIVO - Não é usado.
Formas Nominais
INFINITIVO IMPESSOAL - Poder
INFINITIVO PESSOAL - Poder, poderes, poder, podermos, poderdes, poderem.
GERÚNDIO - Podendo.
PARTICÍPIO - Podido.
PÔR
Na sua forma antiga (poer), apresentava a vogal temática e; por isso é agrupado aos
verbos da segunda conjugação.
Indicativo
PRESENTE - Ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem.
IMPERFEITO - Punha, punhas, punha, púnhamos, púnheis, punham.
PERFEITO - pus puseste, pôs, pusemos, pusestes, puseram.
MAIS~QUE-PERFEITO - Pusera, puseras, pusera, puséramos, puséreis, puseram.
FUT. DO PRESENTE --- Porei, porás, porá, poremos, poreis, porão.
FUT. DO PRETÉRITO - Poria, porias, poria, poríamos, poríeis, poriam.
Subjuntivo
PRESENTE - Ponha, ponhas, ponha, ponhamos, ponhais, ponham. IMPERFEITO -
Pusesse, pusesses, pusesse, puséssemos, pusésseis, pusessem.
FUTURO - Puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem.
Imperativo
AFIRMATIVO - Põe, ponha, ponhamos, ponde, ponham.
NEGATIVO - Não ponhas, não ponha, não ponhamos, não ponhais, não ponham.
Formas Nominais
INFINITIVO IMPESSOAL - Pôr.
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INFINITIVO PESSOAL - Pôr, pores, pôr, pormos, pordes, porem. GERÚNDIO -
Pondo.
PARTICÍPIO - posto
PEDIR
Indicativo
PRESENTE - Poço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem.
IMPERFEITO - Pedia, pedias, pedia, pedíamos, pedíeis, pediam.
PERFEITO - Pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram.
MAIS-QUE-PERFEITO - Pedira, pediras, pedira, pedíramos, pedíreis, pediram.
FUT. DO PRESENTE - Pedirei, pedirás, pedirá, pediremos, pedireis, pedirão.
FUT. DO PRETÉRITO - Pediria, pedirias, pediria, pediríamos, pediríeis, pediriam.
Subjuntivo
PRESENTE Peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam.
IMPERFEITO - Pedisse, pedisses, pedisse, pedíssemos, pedísseis, pedissem.
FUTURO - Pedir, pedires, pedir, pedirmos, pedirdes, pedirem.
Imperativo
AFIRMATIVO - Pede, peça, peçamos, pedi, peçam.
NEGATIVO - Não peças, não peça, não peçamos, não peçais, não peçam.
Formas Nominais
INFINITIVO IMPESSOAL - Pedir.
SABER
Indicativo
PRESENTE - Sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem.
IMPERFEITO - Sabia, sabias, sabia, sabíamos, sabíeis, sabiam.
PERFEITO - Soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam.
MAIS-QUE-PERFEITO - Soubera, souberas, soubera, soubéramos, soubéreis,
souberam.
FUT. DO PRESENTE - Saberei, saberás, saberá, saberemos, sabereis, saberão.
FUT. DO PRETÉRITO - Saberia, saberias, saberia, saberíamos, saberíeis, saberiam.
Subjuntivo
PRESENTE - Saiba, saibas, saiba, saibamos, saibais, saibam.
IMPERFEITO-- Soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis, soube s sem.
FUTURO - Souber, souberes, souber, soubermos, souberdes,' souberem,
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Imperativo
AFIRMATIVO - Sabe, saiba, saibamos, sabei, saibam.
NEGATIVO - Não saibas, não saiba, não saibamos, não saibais, não saibam.
Formas Nominais
INFINITIVO IMPESSOAL - Saber.
INFINITIVO PESSOAL - Saber, saberes, saber, sabermos, saberdes, saberem.
GERÚNDIO - Sabendo.
PARTICÍPIO - Sabido.
VER
Indicativo
PRESENTE - Vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem.
IMPERFEITO - Via, vias, via, víamos, víeis, viam.
PERFEITO - Vi, viste, viu, vimos, vistes, viram.
MAIS-QUE-PERFEITO - Vira, viras, vira, víramos, víreis, viram.
FUT. DO PRESENTE - Verei, verás, verá, veremos, vereis, verão.
FUT. DO PRETÉRITO - Veria, verias, veria, veríamos, veríeis, veriam
Subjuntivo
PRESENTE - Veja, vejas,,veja, vejamos, vejais, vejam.
IMPERFEITO - Visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem.
FUTURO - Vir, vires, vir, virmos, virdes, virem.
Imperativo
AFIRMATIVO - Vê, veja, vejamos, vede, vejam.
NEGATIVO - Não vejas, não veja, não vejamos, não vejais, não vejam.
Formas Nominais
INFINITIVO IMPESSOAL - Ver,
INFINITIVO PESSOAL - Ver, veres, ver, vermos, verdes, verem. GERÚNDIO -
Vendo.
PARTICÍPIO - Visto.
IR
Indicativo
PRESENTE - Vou, vais, vai, vamos, ides, vão.
IMPERFEITO - Ia, ias, ia, íamos, íeis, iam.
PERFEITO - Fui, foste, foi, fomos, fostes, foram.
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MAIS-QUE-PERFEITO - Fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram.
FUT. DO PRESENTE - Irei, irás, irá, iremos, ireis, irão.
FUT. Do PRETÉRITO - Iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam.
Subjuntivo
PRESENTE - Vá, vás, vá, vamos, vades, vão.
IMPERFEITO - Fosse, fosses, fosse, fôssemos, fósseis, fosse
FUTURO, - For, fores, for, formos, fordes, forem.
Imperativo
AFIRMATIVO - Vai, vá, vamos, ide, vão.
NEGATIVO - Não vás, não vá, não vamos, não vades, não vão.
Formas Nominais
INFINITIVO IMPESSOAL - ir.
INFINITIVO PESSOAL - Ir, ires, ir, irmos, irdes, irem.
GERÚNDIO - Indo.
PARTICÍPIO - Ido.
VIR
Indicativo
PRESENTE - venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm.
IMPERFEITO - Vinha, vinhas. vinha, vínhamos, vínheis, vinham
PERFEITO - Vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram.
MAIS-QUE-PERFEITO - Viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram.
FUT. DO PRESENTE - Virei, virás, virá, viremos, vireis, virão.
FUT. DO PRETÉRITO - Viria, virias, vida, viríamos, viríeis, viriam.
Subjuntivo
PRESENTE - Venha, e as, venha, venhamos, venhais, venham.
IMPERFEITO - Viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem. FUTURO - Vier,
vieres, vier, viermos, vierdes, vierem.
Imperativo
AFIRMATIVO - Vem, venha, venhamos, vinde, venham.
NEGATIVO- Não venhas, não venha, não venhamos, não venhais, não venham
Formas Nominais
INFINITIVO IMPESSOAL - Vir.
INFINITIVO PESSOAL - Vir, vires, vir, virmos, virdes, virem. GERÚNDIO - vindo.
PARTICÍPIO - vindo
FAZER
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Indicativo
PRESENTE - Faço, fazes, faz, fazemos, -fazeis, fazem.
IMPERFEITO - Fazia, fazias, fazia, fazíamos, fazíeis, faziam.
PERFEITO - Fiz, fizeste, fez, fizemos, fizestes, fizeram.
Subjuntivo
PRESENTE - Faça, faças, faça, façamos, façais, façam.
IMPERFEITO - Fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, fizessem.
FUTURO - Fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem.
Imperativo
AFIRMATIVO - Faz/faze, faça, façamos, fazei, façam
NEGATIVO - Não faças, não faça, não façamos, não façais, não façam.
Formas Nominais
INFINITIVO IMPESSOAL - Fazer.
INFINITIVO PESSOAL - Fazer, fazeres, fazer, fazermos, fazerdes, fazerem.
GERÚNDIO - Fazendo.
PARTICÍPIO - Feito.
QUERER
Indicativo
PRESENTE - Quero, queres, quer, queremos, quereis, querem.
IMPERFEITO - Queria, querias, queria, queríamos, queríeis, queriam.
PERFEITO - Quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram.
MAIS-QUE-PERFEITO - Quisera, quiseras, quisera, quiséramos, quiséreis, quiseram.
FUT. DO PRESENTE - Quererei, quererás, quererá, quereremos, querereis, quererão.
FUT. DO PRETÉRITO - Quereria, quererias, quereria, quereríamos, quereríeis,
quereriam.
Subjuntivo
PRESENTE - Queira
Imperativo
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AFIRMATiVO - Quer/quere, queira, queiramos, querei
NEGATIVO - Não queiras, não queira, não queiramos não queiram.
Formas Nominais
INFINITIVO IMPESSOAL - Querer.
INFINITIVO PESSOAL - Querer, quereres, querer, querermos, quererdes, quererem.
GERÚNDIO - Querendo.
PARTICÍPIO - Querido.
HAVER
Indicativo
PRESENTE - hei, hás, há, havemos, haveis, hão
IMPERFEITO – havia, havias, havia, havíamos, havÍeis, haviam
PRETÉRITO – houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram.
MAIS-QUE-PERFEITO - houvera, houveras, houvera, houvéramos, houvéreis,
houveram.
FUT. DO PRESENTE – haverei, haverás, haverá, haveremos, havereis, haverão.
FUT. DO PRETÉRITO – haveria, haverias, haveria, haveremos, haveríeis, haveriam.
Subjuntivo
PRESENTE – haja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam
IMPERFEITO – houvesse, houvesses, houvesse, houvéssemos, houvésseis, houvessem.
FUTURO – houver, houveres, houver, houvermos, houverdes, houverem.
Imperativo
AFIRMATIVO – há, haja, hajamos, havei, hajam.
NEGATIVO – não haja, não hajas, não haja, não hajamos, não hajais, não hajam
Formas Nominais
SER
Indicativo
PRESENTE – sou, és, é, somos, sois, são.
IMPERFEITO – era, eras, era, éramos, éreis, eram.
MAIS-QUE-PERFEITO – fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram.
PERFEITO – fui, foste, foi, fomos, fostes, foram.
FUT. DO PRESENTE – serei, serás, será, seremos, sereis, serão.
FUT. DO PRETÉRITO – seria, serias, seria, seríamos, seríeis, seriam
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Subjuntivo
PRESENTE – seja, sejas, seja, sejamos, sejais, sejam.
IMPERFEITO – fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem
FUTURO – for, fores, for, formos, fordes, forem
Imperativo
AFIRMATIVO – sê, seja, sejamos, sede, sejam.
NEGATIVO – não sejas, não seja, não sejamos, não sejais, não sejam.
Formas Nominais
INFINITIVO IMPESSOAL – ser
INFINITIVO PESSOAL – ser, seres, ser, sermos, serdes, serem.
GERÚNDIO – sendo
PARTICÍPIO - sido
ESTAR
Indicativo
PRESENTE – estou, estás, está, estamos, estais, estão.
IMPERFEITO – estava, estavas, estava, estávamos, estáveis, estavam.
MAIS-QUE-PERFEITO – estivera, estiveras, estivera, estivéramos, estivéreis,
estiveram.
PERFEITO – estive, estiveste, esteve, estivemos, estivestes, estiveram.
FUT. DO PRESENTE – estarei, estarás, estará, estaremos, estareis, estarão.
FUT. DO PRETÉRITO – estaria, estarias, estaria, estaríamos, estaríeis, estariam.
Subjuntivo
PRESENTE – esteja, estejas, esteja, estejamos, estejais, estejam.
IMPERFEITO – estivesse, estivesses, estivesse, estivésseis, estivessem.
FUTURO – estiver, estiveres, estiver, estivermos, estiverdes, estiverem.
Imperativo
AFIRMATIVO – está, esteja, estejamos, estai, estejam.
NEGATIVO – não estejas, não esteja, não estejamos, não estejais, não estejam.
Formas Nominais
INFINITIVO IMPESSOAL – estar
INFINITIVO PESSOAL – estar, estares, estar, estarmos, estardes, estarem.
GERÚNDIO – estando
PARTICÍPIO – estado
TER
Indicativo
PRESENTE – tenho, tens, tem, temos, tendes, têm.
IMPERFEITO – tinha, tinhas, tinha, tínhamos, tínheis, tinham.
MAIS-QUE-PERFEITO – tivera, tiveras, tivera, tivéramos, tivéreis, tiveram.
PERFEITO – tive, tiveste, teve, tivemos, tivestes, tiveram.
FUT. DO PRESENTE – terei, terás, terá, teremos, tereis, terão.
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FUT. DO PRETÉRITO – teria, terias, teria, teríamos, teríeis, teriam.
Subjuntivo
PRESENTE – tenha, tenhas, tenha, tenhamos, tenhais, tenham.
IMPERFEITO – tivesse, tivesses, tivesse, tivéssemos, tivésseis, tivessem.
FUTURO – tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, tiverem.
Imperativo
AFIRMATIVO – tem, tenha, tenhamos, tende, tenham.
NEGATIVO – não tenhas, não tenha, não tenhamos, não tenhais, não tenham.
Formas Nominais
INFINITIVO IMPESSOAL – ter
INFINITIVO PESSOAL – ter, teres, ter, termos, terdes, terem.
GERÚNDIO – tendo
PARTICÍPIO – tido
Pontuação.
VÍRGULA
A vírgula é o sinal de pontuação que indica uma pausa de curta duração, sem marcar o
fim do enunciado. A vírgula pode ser empregada para separar termos de uma oração
(vírgula no interior da oração) ou para separar orações de um período (vírgula entre
orações).
Quando ocorre qualquer alteração na seqüência lógica dos termos, temos a ordem
indireta.
Com afinco, muitos estudaram a matéria da prova.
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alunos
termo
deslocado
Quando a oração se dispõe em ordem direta, não se separam por vírgulas seus termos
imediatos. Assim, não se usa vírgula entre o sujeito e o predicado, entre o verbo e seu
complemento, e entre o nome e seu complemento ou adjunto.
Muitos imigrantes europeus chegaram ao Brasil naquele ano.
sujeito predicado
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Nesse sentido, separam-se:
a ) o adjunto adverbial anteposto
Naquele dia, os candidatos receberam a imprensa.
adj. adv.anteposto
4. marcar o vocativo
“Meus amigos, a ordem é a base do governo.”(Machado de Assis)
vocativo
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4 . orações coordenadas
As orações coordenadas (exceto as iniciadas pela conjunção aditiva e) separam-se por
vírgula.
Duvido, logo penso. Penso, logo existo.
or. coord. or. coord. or. coord. or. coord.
5 . orações intercaladas
São sempre separadas por vírgulas ou duplo travessão.
Eu , disse o orador , não concordo.
or. intercalada
PONTO
É utilizado para encerrar qualquer tipo de período, exceto os terminados por orações
interrogativas. É um dos sinais que indica maior pausa.
Anoitecia. Eu sou estudante. Refiz as contas e não descobri onde errei.
O ponto é também usado para indicar abreviação de palavras. Sr., Sra., Srtª., V.
Exª., Obs., Ex....
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PONTO-E-VÍRGULA
O ponto-e-vírgula marca uma pausa mais longa que a vírgula, no entanto, menor que a
do ponto. Justamente por ser um sinal intermediário entre a vírgula e o ponto, fica difícil
sistematizar seu emprego.
Separar orações coordenadas que já venham quebradas no seu interior por vírgula.
Os indignados réus mostravam suas razões para as autoridades de forma firme; alguns,
no entanto, por receio de punições, escondiam detalhes aos policiais.
Os indignados réus protestaram; os severos juízes, no entanto, não cederam.
Separar orações coordenadas que se contrabalançam em forma expressiva (formando
antítese, por exemplo).
Muitos se esforçam; poucos conseguem. Uns trabalham, outros descansam.
Separar orações coordenadas que tenham certa extensão.
Considerando:
a ) a alta taxa de desemprego no país;
b ) a excessiva inflação;
c ) a recessão econômica;
Art. 92. São órgãos do poder judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal;
II - o Supremo Tribunal de Justiça; ...... (CF)
ELEMENTOS MÓRFICOS
Radical;
Vogal temática;
Tema;
Desinência;
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Afixo;
Vogais e consoantes de ligação.
RADICAL
O significado básico da palavra está contido nesse elemento; a ele são acrescentados
outros elementos.
VOGAL TEMÁTICA
Tem como função preparar o radical para ser acrescido pelas desinências e também
indicar a conjugação a que o verbo pertence.
OBSERVAÇÃO:
TEMA
DESINÊNCIAS
São elementos que indicam as flexões que os nomes e os verbos podem apresentar. São
subdivididas em:
DESINÊNCIAS NOMINAIS;
DESINÊNCIAS VERBAIS.
Exemplo: gat o
Radical desinência nominal de gênero
Gat o s
Radical d.n.g d.n.n
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DESINÊNCIAS VERBAIS – indicam o modo, número, pessoa e tempo dos verbos.
Exemplo: cant á va mos
Radical v.t d.m.t d.n.p
AFIXOS
São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras. Os afixos
podem ser:
Exemplo:
Pedrada.
Inviável.
Infelizmente
São elementos que são inseridos entre os morfemas (elementos mórficos), em geral, por
motivos de eufonia, ou seja, para facilitar a pronúncia de certas palavras.
Palavras primitivas: aquelas que, na língua portuguesa, não provêm de outra palavra.
Pedra, flor.
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Azeite, cavalo.
As palavras compostas podem ou não ter seus elementos ligados por hífen.
Composição
Haverá composição quando se juntarem dois ou mais radicais para formar nova palavra.
Há dois tipos de composição; justaposição e aglutinação.
• Justaposição: ocorre quando os elementos que formam o composto são postos lado a
lado, ou seja, justapostos:
Pára-raios, corre-corre, guarda-roupa, segunda-feira, girassol.
É o processo pelo qual se obtêm palavras novas (derivada) pela anexação de afixos à
palavra primitiva. A derivação pode ser: prefixal, sufixal e parassintética.
Há dois casos em que a palavra derivada é formada sem que haja a presença de afixos.
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São eles: a derivação regressiva e a derivação imprópria.
Observe:
jantar (substantivo)
deriva de jantar (verbo)
mulher aranha (o adjetivo aranha deriva do substantivo aranha)
Não entendi o porquê da briga. (o substantivo porquê deriva da conjunção porque)
Radical
Afixos
Como vimos, o acréscimo do morfema –ar cria uma nova palavra a partir de escola. De
maneira semelhante, o acréscimo dos morfemas sub- e –arização à forma escol- criou
subescolarização. Esses morfemas recebem o nome de afixos.
Quando são colocados antes do radical, como acontece com sub-, os afixos recebem o
nome de prefixos. Quando, como –arização, surgem depois do radical os afixos são
chamados de sufixos. Prefixos e sufixos, além de operar mudança de classe gramatical,
são capazes de introduzir modificações de significado no radical a que são
acrescentados.
Desinências
Quando se conjuga o verbo amar, obtêm-se formas como amava, amavas, amava,
amávamos, amáveis, amavam. Essas modificações ocorrem à medida que o verbo vai
sendo flexionado em número (singular e plural) e pessoa (primeira, segunda ou
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terceira). Também ocorrem se modificarmos o tempo e o modo do verbo (amava,
amara, amasse, por exemplo).
Podemos concluir, assim, que existem morfemas que indicam as flexões das palavras.
Esses morfemas sempre surgem no fim das palavras variáveis e recebem o nome de
desinências. Há desinências nominais e desinências verbais.
Para a indicação de número, costuma-se utilizar o morfema –s, que indica o plural em
oposição à ausência de morfema, que indica o singular: garoto/garotos; garota/garotas;
menino/meninos; menina/meninas.
No caso dos nomes terminados em –r e –z, a desinência de plural assume a forma -es:
mar/mares; revólver/revólveres; cruz/cruzes.
cant-á-va-
cant-á-sse-is
mos
cant:
cant: radical
radical
-á-: vogal -á-: vogal
temática temática
-va-: -sse-
desinência :desinência
modo- modo-
temporal temporal
(caracteriza o (caracteriza o
pretérito pretérito
imperfeito do imperfeito do
indicativo) subjuntivo)
-mos:
-is: desinência
desinência
número-
número-
pessoal
pessoal
(caracteriza a
(caracteriza a
segunda
primeira
pessoa do
pessoa do
plural)
plural)
Vogal temática
Observe que, entre o radical cant- e as desinências verbais, surge sempre o morfema –a.
Esse morfema, que liga o radical às desinências, é chamado de vogal temática. Sua
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função é ligar-se ao radical, constituindo o chamado tema. É ao tema (radical + vogal
temática) que se acrescentam as desinências. Tanto os verbos como os nomes
apresentam vogais temáticas.
• Vogais temáticas nominais: São -a, -e, e -o, quando átonas finais, como em mesa,
artista, busca, perda, escola, triste, base, combate. Nesses casos, não poderíamos pensar
que essas terminações são desinências indicadoras de gênero, pois a mesa, escola, por
exemplo, não sofrem esse tipo de flexão. É a essas vogais temáticas que se liga a
desinência indicadora de plural: mesa-s, escola-s, perda-s. Os nomes terminados em
vogais tônicas (sofá, café, cipó, caqui, por exemplo) não apresentam vogal temática.
• Vogais temáticas verbais: São -a, -e e -i, que caracterizam três grupos de verbos a que
se dá o nome de conjugações. Assim, os verbos cuja vogal temática é -a pertencem à
primeira conjugação; aqueles cuja vogal temática é -e pertencem à segunda conjugação
e os que têm vogal temática -i pertencem à terceira conjugação.
As vogais ou consoantes de ligação são morfemas que surgem por motivos eufônicos,
ou seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a leitura de uma determinada palavra.
Temos um exemplo de vogal de ligação na palavra escolaridade: o -i- entre os sufixos -
ar- e -dade facilita a emissão vocal da palavra. Outros exemplos: gasômetro, alvinegro,
tecnocracia, paulada, cafeteira, chaleira, tricota
Artigo,
Substantivo,
Substantivos são as palavras que representam os seres em geral, quer sejam concretos
(livro), quer sejam abstratos (liberdade), quer sejam comuns (rio, cidade, homem) quer
sejam próprios (Jacuí, Porto Alegre, José), quer sejam termos primitivos (sapato), quer
sejam derivados (sapataria), quer sejam termos simples (flor, sol), quer sejam
compostos (beija-flor, girassol), quer sejam coletivos (bando, enxame).
Mas qualquer palavra pode ser substantivada, desde que exerça função de substantivo
na frase. Por exemplo, "sábio" é adjetivo, porque podemos dizer "homem sábio", mas,
em "O sábio estuda", passa a ser substantivo, porque exerce função (sujeito) típica de
substantivo.
Nessa condição, aceita até ser adjetivado: "O sábio responsável estuda". Em "Viver
alegre contrapõe-se a morrer triste", "viver" e "morrer" são verbos substantivados,
porque exercem, respectivamente, as funções de núcleo do sujeito e núcleo do objeto
indireto.
Adjetivo,
É a palavra que expressa uma qualidade e "encaixa diretamente" ao lado de um
substantivo.
Tomemos a palavra "bondoso" para exemplo. É, com efeito, um adjetivo, porque, além
de expressar uma qualidade, pode ser “encaixada diretamente” ao lado de um
substantivo:
"Bondade", portanto, não é adjetivo, mas substantivo, porque admite o artigo: "a
bondade". O substantivo encaixa ao lado de outro substantivo, mas não diretamente e,
sim, através de uma proposição: homem de bondade, moça de bondade, pessoa de
bondade.
Pronome
Classe de palavras com função de substituir o nome, ou ser; como também de substituir
a sua referência. Servem para representar um substantivo e para o acompanhar
determinando-lhe a extensão do significado.
PESSOAIS
Os pronomes pessoais, que tomam o lugar da pessoa que fala (1ª pessoa), da pessoa com que
falamos (2ª pessoa) ou da pessoa de que falamos (3ª pessoa), podem ser:
RETOS E OBLÍQUOS
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PRONOMES PESSOAIS
Pessoa Reto Oblíquos
s
Gramatic Átonos Tônicos
al
1 sing eu me mim, (co)
ª ular migo
1 plur nós nos (co) nosco
ª al
2 sing tu te ti, (con)
ª ular tigo
2 plur vós vos (con)
ª al vosco
3 sing ele, se, o, a, si, (con)
ª ular ela lhe sigo
3 plur eles, se, os, as, si, (con)
ª al elas lhes sigo
a) Eu e tu x mim e ti - Se houver preposição antes, devemos usar mim e/ou ti, e não eu e/ou tu:
Entre mim e ti não há desavenças.
Sobre Joana e ti nada se pode dizer
Devo a ti esta conquista.
Constrói esta casa para mim.
"Si" e "consigo" estão referindo-se à pessoa com quem falamos, o não ao sujeito de "creio" e
"quero", que é "eu", subentendido. Para corrigi-las, basta substituir "si" e "consigo" por "você",
"senhor", "V.Sa." etc., conforme exigir a situação:
Creio muito em você, meu amigo.
Quero falar com o senhor.
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d) Ele(s), ela(s) x o(s), a(s) - Não raras vezes ouvimos: "Vi ela no teatro", "Não queremos eles
aqui", frases em que o pronome reto, erradamente, está exercendo a função de objeto direto. O certo
é: "Vi-a no teatro", "Não os queremos aqui".
b) DE TRATAMENT0
São pronomes de tratamento você, senhor, senhora, senhorita, fulano, sicrano, beltrano e as
expressões que integram o quadro seguinte:
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Qualquer autoridade ou pessoa civil não citada acima;
4) Papa;
5) Cardeal;
6) Arcebispo e bispo;
9) Rei e imperador;
Observação:
Todas essas expressões se apresentam também com SUA para cujas abreviaturas basta substituir
o "V" por "S".
EMPREGO
a) Vossa Excelência etc. x Sua Excelência etc. - Os pronomes de tratamento com "Vossa(s)"
empregam-se em relação à pessoa com quem falamos:
Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este encontro.
Ou corrigimo-lo assim:
Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos seus cabelos. Não mais permitirei que se
afaste de mim.
Ou assim:
Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. Não mais permitirei que te
afastes de mim.
POSSESSIVOS
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Com eles indicamos a coisa possuída e a pessoa gramatical possuidora. No quadro abaixo,
vemo-los relacionados aos respectivos pronomes pessoais:
PESSOAIS POSSESSIVOS
Eu meu, minha, meus, minhas
Tu teu, tua, teus, tuas
Ele, você, V. Ex.ª seu, sua, seus, suas
etc.
Nós nosso, nossa, nossos, nossas
Vós vosso, vossa, vossos, vossas
Eles seu, sua, seus, suas
EMPREGO
a) Ambigüidade - "Seu", "sua", "seus" e "suas" têm dado origem a frases como estas:
O policial prendeu o ladrão em sua casa.
O jovem foi com a namorada para o seu colégio.
RELATIVOS
São as palavras que, quem, qual, cujo, onde, como, quando, quanto, desde que:
a) tenham como precedente um substantivo e como conseqüente um verbo;
b) possam ser substituídos, sem quebra de sentido, por uma expressão onde aparece qual ou
quais:
Os livros que li ajudaram-me.
(Os livros os quais li ajudaram-me.)
A casa onde moro tem goteiras.
(A casa na qual moro tem goteiras.)
DEMONSTRATIVOS
São os que localizam ou identificam o substantivo.
Ainda são demonstrativos O, A. OS, AS, quando antecedem o QUE e podem ser substituídos
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por AQUELE(S), AQUELA(S), AQUILO:
Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.)
Esta rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquela que te indiquei.)
EMPREGO
Este(s), esta(s), isto indicam que o ser está próximo da pessoa que fala:
Este livro que tenho aqui em minha mão esclarece o assunto.
Esse(s), essa(s), isso indicam o ser que está próximo da pessoa com quem falamos:
Essa caneta com que escreves pertence a mim.
Aquele(s), aquela(s), aquilo indicam o ser que estiver longe de ambas as pessoas:
Aquele quadro que vemos na parede é antigo.
Agora, prestemos atenção a estes exemplos:
1) "A mim só interessa isto: realizar os meu ideais." "Realizar os meus ideais: isso é o que me
interessa."
Isto (ou este, ou esta) indica uma idéia que ainda não foi expressa. Isso (ou esse, ou essa) indica
uma idéia que já foi expressa.
2) "As palavras afetuosas e os ditos irônicos são como as flores e os espinhos: aquelas
perfumam; estes ferem.(ou estes ferem; aquelas perfumam.)"
Ao nos referirmos a duas idéias anteriormente expostas, este(s), esta(s), isto (jamais esse ... )
indicam a idéia mais próxima, isto é, a última; aquele(s), aquela(s), aquilo indicam a idéia mais
afastada, isto é, a primeira.
3) "Esta seção precisa de papel."
"Esperamos que essa seção atenda ao nosso pedido."
Este(s), esta(s), isto indicam o local (cidade, rua, repartição, estado etc.) de onde escrevemos.
Esse(s), essa(s), isso indicam o local em que se encontra o nosso correspondente.
4) "Neste século XX, vimos coisas de espantar." "Naquele (ou Nesse) tempo, dizia Jesus..."
Em relação a tempo, este(s), esta(s) indicam o presente; o passado indica-se por esse ou aquele.
Observação:
Os pronomes demonstrativos podem combinar-se com preposições: neste, desse, naquele etc.), o
que em nada modifica os empregos referidos.
INDEFINIDOS
São os que determinam o substantivo de modo vago, de maneira imprecisa.
VARIÁVEIS
MASCULINO FEMININO INVA
RIÁEIS
SING PLU SING PLU
ULAR RAL ULAR RAL
algum algu algum algu algué
ns a mas m
certo certo certa certa algo
s s
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muito muit muita muit nada
os as
nenhu nenh nenhu nenh ningué
m uns ma umas m
outro outr outra outr outrem
os as
qualqu quai qualq quai cada
er squer uer squer
quanto quan quanta quan
tos tas
tanto tanto tanta tanta
s s
todo todo toda toda tudo
s s
vário vári vária vária
os s
pouco pouc pouca pouc
os as
INTERROGATIVOS
Chamam-se interrogativos os pronomes que, quem, qual o quanto, empregados para formular
uma pergunta direta ou indireta:
Pronomes substantivos são aqueles que substituem ou representam tão bem o substantivo, que é
como se ele estivesse presente:
Nem tudo está perdido.
(Nem todos os bens estão perdidos.)
Os pronomes "fanáticos" são os pessoais e os relativos. Eles são sempre substantivos; por isso,
dispensam essa classificação. Basta chamá-los simplesmente pronomes pessoais e pronomes
relativos.
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Os outros ora são pronomes substantivos, ora são pronomes adjetivos.
Sendo assim, nos exemplos seguintes, eles se comportam como:
A caneta é minha.
minha – pron. subst. possessivo.
Minha sogra é um anjo.
minha – pron. adj. possessivo.
Aquilo que fizeste não se faz.
aquilo – pron. subst. demonstrativo.
Aquela criança veio ao mundo por acidente.
aquela – pron. adj. demonstrativo.
Ninguém entra em fria por querer.
ninguém – pron. subst. indefinido.
Nenhum homem conseguirá convencê-la.
nenhum – pron. adj. indefinido.
Que queres comigo?
que – pron. subst. interrogativo.
Quantas moedas vais oferecer?
quantas – pron. adj. interrogativo.
Numeral,
É a palavra que indica uma quantidade exata ou um lugar numa série.
Os numerais podem ser:
a) Cardinais - quando indicam um número básico: um, dois, trás, cem mil...
b) Ordinais - quando indicam um lugar numa série: primeiro, segundo, terceiro,
centésimo, milésimo...
Verbo
Palavra variável (pessoa, tempo, número e modo) que exprime uma ação, um estado,
um fenômeno.
a) O policial prendeu o assassino.
b) Maria foi atropelada pelo veículo.
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c) O assassino estava doente.
d) No Nordeste quase não chove.
a) O policial praticou uma ação;
b) Maria sofreu uma ação;
c) O assassino encontrava-se num certo estado;
d) Quase não ocorre um dado fenômeno da natureza no Nordeste.
O verbo irregular pôr e seus derivados ( antepor, compor, contrapor, opor, pospor, etc.)
pertencem a segunda conjugação, pois são derivados da forma poer.
Cada conjugação se caracteriza por uma vogal temática:
CANTAR - vogal temática A (primeira conjugação)
VENDER - vogal temática E (segunda conjugação)
PARTIR - vogal temática I (terceira conjugação)
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DESINÊNCIA PESSOAL,a) na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo
(canta);
b) na 1ª e na 3ª pessoa do singular do imperfeito (cantava), do mais-que-perfeito
(cantara) e do futuro do pretérito (cantaria) do indicativo;
c) na 1ª e na 3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo (cante), do
imperfeito do subjuntivo (cantasse) e do futuro do subjuntivo (cantar);
d) na 1ª e na 3ª pessoa do infinitivo pessoal (cantar).
Advérbio,
É a palavra invariável que se relaciona ao verbo para atribuir-lhe uma circunstância.
Segundo a nova nomenclatura gramatical brasileira, os advérbios podem ser:
a) de afirmação - sim, certamente, efetivamente etc.;
b) de dúvida - talvez, quiçá, porventura, acaso, provavelmente etc.;
c) de intensidade - muito, pouco, assaz, bastante, mais, menos, tão, tanto, quão etc.:
Nota: É de observar que as palavras "muito", "pouco" o "tanto" também podem ser
pronomes indefinidos. A diferenciação é fácil: podendo variar em gênero ou número,
serão pronomes indefinidos; quando forem invariáveis, serão advérbios.
Maurício estuda pouco.
Ele dispõe de pouco tempo.
e) de lugar - aqui, ali, aí, além, aquém, acima, abaixo, atrás, dentro, junto, defronte,
perto, longe etc.
f) de modo - assim, bem, mal, depressa, devagar, melhor, pior e a maior parte das
palavras formadas de um adjetivo, mais a terminação "mente" (leve + mente =
levemente; calma + mente = calmamente).
g) de negação - não, tampouco.
h) de tempo - agora, já, depois, anteontem, ontem, hoje, jamais, sempre, outrora,
breve etc.
Observação 1:
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Foi dito que o advérbio se refere ao verbo; acrescente-se, agora, que ele também pode
referir-se a um adjetivo ou a outro advérbio.
Ele trabalha muito. muito trabalha
Observação 2:
Também existem as chamadas locuções adverbiais que vêm quase sempre introduzidas
por uma preposição: à farta (= fartamente), às pressas (= apressadamente), à toa, às
cegas, às escuras, às tontas, às vezes, de quando em quando, de vez em quando etc.
Conjunção,
COORDENATIVAS
Aditivas
Tipo: e
Relação: e, nem (= e não), também, que, não só... mas também, não só... como, tanto ...
como, assim... como etc.
Observação:
Em geral, cada categoria tem uma conjunção típica.
Assim é que, para classificar uma função ou locação conjuntiva, é preciso que ela seja
substituível, sem mudar o sentido do período, pelo tipo. Por exemplo, o "que" somente será
conjunção coordenativa aditiva, se for substituível pelo tipo "e":
"Dize-me com quem andas, que eu te direi quem és".
Alternativas
Relação: ou... ou, já ... já, seja... seja, quer... quer, ora... ora, agora... agora.
Observação:
As alternativas caracterizam-se pela repetição, exceto "ou" cujo primeiro elemento pode ficar
subentendido.
Adversativas
Tipo: mas
Relação: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante.
Observação:
As alternativas, exceto "mas", podem aparecer deslocadas. Nesse caso, a substituição pelo tipo
só é possível, se devolvidas ao início da oração:
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Esforçou-se muito; não logrou, contudo, êxito.
Esforçou-se muito, contudo (=mas) não logrou êxito.
Conclusivas
Tipo: portanto
Relação: portanto, logo, por conseguinte, assim, pois, então, por isso, por fim, enfim,
conseguintemente, conseqüentemente.
Explicativas
Tipo: porque
Relação: porque, pois, pois que, que, porquanto, já que, uma vez que, visto que, sendo que, dado
que, como.
SUBORDINATIVAS
Causais
Idem às explicativas. A diferenciação, na prática, faz-se examinando a oração anterior. Se esta
tiver o verbo no imperativo, a conjunção será coordenativa explicativa:
Fecha a janela, porque faz frio.
Condicionais
Tipo: se
Relação: se, caso, contanto que, desde que, uma vez que, dado que, a não ser que, a menos
que, suposto que, salvo se, exceto se.
Concessivas
Tipo: embora
Relação: embora, conquanto, ainda que, posto que, mesmo que. em que, se bem que, por mais
que.
Conformativas
Tipo: conforme
Relação: conforme, consoante, segundo, como, da mesma maneira que.
Consecutivas
Relação: que (precedido de "tão", "tal", "tamanho" ou "tanto”), de maneira que, de modo que, de
forma que, de sorte que, de molde que, de jeito que.
Comparativas
Relação: que, do que (precedidos de "mais", "menos", "maior", “menor", "melhor" ou
"pior"), como (precedido de "tão", "tal" ou "tanto”), qual (precedido de "tal"), quanto (precedido de
"tanto"), quão (precedido de "tão").
Finais
Tipo: a fim de que
Relação: a fim de que, para que, porque, que.
Integrantes
Relação: que, se
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Observação:
O "que" a o "se" serão conjunções subordinativas integrantes, se a oração por eles iniciada
responder à pergunta "Qual é a coisa que ... ?”, formulada com o verbo da oração anterior.
Não sei se se morre de amor.
- Qual é a coisa que não sei?
- Se se morre de amor.
Proporcionais
Tipo: à proporção que
Relação: à proporção que, à medida que, ao passo que.
Temporais
Tipo: quando
Relação: quando, logo que, assim que, depois que, enquanto, ao tempo que, apenas, mal.
Para lá de importante é ter domínio sobre o valor semântico (o significado) das conjunções, ou
seja, é preciso saber que circunstâncias nos trazem as orações iniciadas por elas, relativamente à idéia
expressa na oração à qual estão ligadas. Tais circunstâncias inferem-se, em geral, do próprio nome
das conjunções. Por exemplo, na frase: "Estamos bem preparados, portanto teremos um bom
desempenho", a conjunção (portanto) é conclusiva, e a oração iniciada por ela (negrito) expressa
uma conclusão, decorrente do que se diz na oração anterior, isto é, do fato de estarmos bem
preparados.
Assim, as conjunções, além de ligar orações, indicam as seguintes circunstâncias:
Condicional - condição:
Se a chuva parar, iremos ao jogo.
Concessiva - concessão (isto é: a oração iniciada por ela concede uma garantia de que a idéia da
outra se realizará):
Embora tenhamos pouco tempo, concluiremos o trabalho.
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Temporal - tempo:
Quando voltares, visita-me.
Integrante - a conjunto integrante inicia uma oração que integra o sentido (além de exercer uma
função sintática) de um termo da oração anterior:
Espera-se que venças. (sujeito de "espera-se")
A verdade é que vencerás. (predicativo)
Sei que vencerás. (objeto direto de "sei")
Tudo depende de que estudes. (objeto indireto de "depende”)
Tenho medo de que fracasses. (complemento nominal de "medo")
Preposição
É a palavra invariável que serve de ligação entre dois termos de uma oração ou, às vezes, entre
duas orações:
Ele comprou um livro de poesia.
Ele tinha medo de ficar solitário.
Como se vê, a preposição "de", no primeiro exemplo, liga termos de uma mesma oração; no
segundo, liga orações.
Preposições Simples - Eis a lista: a, ante, até, após, com, contra, de, desde, durante, em, entre,
para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
Locuções Prepositivas
Além das preposições simples, existem também as chamadas locuções prepositivas, que
terminam sempre por uma preposição simples: abaixo de, acerca de, acima de, a despeito de, adiante
de, a fim de, além de, antes de, ao lado de, a par de, apesar de, a respeito de, atrás de, através de, de
acordo com, debaixo de, de cima de, defronte de, dentro de, depois de, diante de, embaixo de, em
cima de, em frente de(a), em lugar de, em redor de, em torno de, em vez de, graças a, junto a (de),
para baixo de, para cima de, para com, perto de, por baixo de, por causa de, por cima de, por detrás
de, por diante de, por entre, por trás de.
Interjeição
Interjeição é a palavra que expressa emoções, sentimentos ou pensamentos súbitos.
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Trata-se de um recurso da linguagem afetiva, em que não há uma idéia organizada de
maneira lógica, como são as sentenças da língua, mas sim a manifestação de um
suspiro, um estado da alma decorrente de uma situação particular, um momento ou um
contexto específico.
Exemplos:
...[ai: interjeição]
...[sentença [sugestão]: "Isso está doendo!" ou "Estou com dor!"]
O significado das interjeições está vinculado à maneira como elas são proferidas. Desse
modo, o tom da fala é que dita o sentido que a expressão vai adquirir em cada contexto
de enunciação. Exemplos:
1. Psiu!
...[puxa: interjeição]
...[tom da fala: euforia]
4. Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!
...[puxa: interjeição]
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...[tom da fala: decepção]
As interjeições são palavras invariáveis, isto é, não sofrem variação em gênero, número
e grau como os nomes, nem de número, pessoa, tempo, modo, aspecto e voz como os
verbos. No entanto, em uso específico, algumas interjeições sofrem variação em grau.
Deve-se ter claro, neste caso, que não se trata de um processo natural dessa classe de
palavra, mas tão só uma variação que a linguagem afetiva permite. Exemplos: oizinho,
bravíssimo, até loguinho.
FLEXÃO NOMINAL
FORMAÇÃO DO PLURAL
1. REGRA GERAL
Em palavra terminada por vogal acrescenta-se "s":
Livro - livros, série - séries, pó - pós, café - cafés.
2. REGRAS ESPECIAIS
a) Regra do "LEÃO e do CIDADÃO ALEMÃO".
No plural, teremos: "Os LEÕES e os CIDADÃOS ALEMÃES. Assim, as palavras
terminadas em ÃO:
- trocam ÃO por ÕES (plural mais freqüente: balões, botões, canções, corações... e os
aumentativos: casarões, livrões);
- acrescentam "s": cidadãos, cortesãos, cristãos, desvãos, irmãos, pagãos e as paroxítonas
terminadas em "ão"(sótãos, órgãos);
- trocam ÃO por ÃES: bastiães, cães, capelães, capitães, catalães, charlatães, escrivães,
guardiães, pães, sacristães, tabeliães.
Observação:
Apresentam múltiplos plurais:
alão - alões, alãos, alães;
alazão - alazões, alazães;
aldeão - aldeões, aldeães;
vilão - vilões, vilãos;
ancião - anciões, anciãos, anciães;
verão - verões, verãos;
castelão - castelões, castelãos;
rufião - rufiões, rufiães;
ermitão - ermitões, ermitãos, ermitães;
sultão - sultões, sultãos, sultães.
Observação:
Não-oxítonas terminadas em S são invariáveis: os pires, os atlas, os lápis, os ônibus.
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c) Regra do - AL, - EL, - OL -UL.
As palavras com essas terminações formam o plural trocando o L por IS: bananais,
papéis, faróis, pauis, azuis.
cartas-bilhetes, amores-perfeitos,
cabras-cegas, segundas-feiras,
guarda-chuvas, sempre-vivas,
grão-duques, bate-bocas,
os ganha-pouco, os pisa-mansinho,
os leva-e-traz, os vai-volta.
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Com a preposição na porta, o "s" não passa.
chapéus-de-sol, pães-de-ló,
pores-de-sol, mulas-sem-cabeça,
cavalos-vapor (a vapor, de vapor), joões-de-barro.
Observação:
Em geral, esses compostos aceitam que se pluralize também o segundo elemento:
navios-escolas, bananas-maças
Observação:
Os adjetivos compostos variam somente no último elemento também quanto ao
feminino:
obras sócio-poIítico-econômicas, salas médico-cirúrgicas.
FLEXÃO VERBAL
CONJUGAÇÃO
1) Conjugações
Em Português, há três conjugações:
1ª conjugação: Ar
2ª conjugação: Er, Or (poEr)
3ª conjugação: Ir
2) Modos
Há três modos: INDICATIVO, SUBJUNTIVO, IMPERATIVO.
3) Formas Nominais
Há três formas nominais: INFINITIVO, GERÚNDIO, PARTICÍPIO.
4) Tempos
Há, basicamente, três tempos: PRESENTE, PRETÉRITO, FUTURO.
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5) Conjugação
1ª 2ª conjugação 3ª conjugação
conjugação
fal + falE vend + vendA part partA
E A +A
falEs vendAS partAS
falE vendA partA
falEm vendAm partAm
os os os
falEis vendAis partAis
falE vendAm partAm
m
b) Formação do imperativo.
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amais amai ameis não ameis
amam amem amem não amem
1ª conjugação 2ª e 3ª conjugações
RADICAL + cantAVA RADICA corrIA
AVA L + IA
cantAVAs corrIAs
cantAVA corrIA
cantÁVAm corrÍAm
os os
cantÁVEis corrÍEis
cantAVAm corrIAm
d) Conjugação do Pretérito Perfeito do Indicativo
Observação:
Não são irregulares verbos que trocam letras por exigências ortográficas, como "agir" e
"ficar".
Observação:
Com os auxiliares TER e HAVER, usa-se o particípio regular. (O diretor tem
suspendido muitos alunos.)
Com os auxiliares SER e ESTAR, usa-se o particípio irregular. (Os alunos foram
suspensos.)
8) Verbo precaver-se
É defectivo; possui apenas as formas arrizotônicas, nas quais é regular (precavemos,
precaveis).
9) Verbo requerer
A 1ª pessoa do singular do presente do indicativo é "requeiro" e, por conseqüência, o
presente do subjuntivo fica: requeira, requeiras etc. E assim, os outros tempos
derivados.
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Recebem um "i" eufônico nas formas rizotônicas (passeio, passeias, passeia, passeamos,
passeais, passeiam).
ANALÍTICA: formada por um dos verbos "ser", "estar", "ficar" seguido de particípio:
A casa foi alugada.
REFLEXIVA: Temos a voz reflexiva, quando o sujeito pratica e ao mesmo tempo sofre
a ação expressa pelo verbo da oração. Esta voz se forma com o verbo e um dos
pronomes: me, te, se, nos, vos:
Eu me feri. Nós nos ferimos.
Tu te feriste. Vós vos feristes.
Ele se feriu. Eles se feriram.
Observação:
É preciso observar bem se o sujeito apenas pratica, apenas sofre ou se pratica e ao
mesmo tempo sofre a ação. Comparem-se as seguintes orações:
Paulo nos vendeu a casa.
Paulo foi ferido.
Paulo feriu-se.
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a) Ativa para passiva analítica
É possível passar a voz ativa de um verbo para a passiva, desde que tenha objeto direto.
Bastará, então, transformar o objeto direto em sujeito da oração:
Nota:
Quando empregamos o imperativo, devemos atentar bem para a unidade de tratamento,
isto é, o imperativo deverá corresponder à pessoa do tratamento usado e presente nos
demais elementos (verbos ou pronomes) relacionados ao ser com quem falamos:
João, faz(e) o favor de baixar tua voz .
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Não temais, quando procedeis com honestidade.
Fazei o que vos digo, se quiserdes acertar sempre.
Tu és um crápula. Sai daqui.
Estuda, esforça-te, luta, sê vencedor.
Muitas ouvimos pessoas dizerem, por exemplo, "Se tu a veres, foge dela", colocando o
infinito pessoal onde deveriam colocar o futuro do subjuntivo.
A correção, entretanto, é fácil de fazer.
O futuro do subjuntivo é usado em orações desenvolvidas, normalmente iniciadas por
conjunção ou pronome. A conjunção será "se", "quando", "conforme" ou um sinônimo
(caso, logo que, assim que, como etc.), e o pronome será "que" ou "quem".
Se tu a vires, foge dela.
Quando puderes, visita-me.
A pessoa que dispuser do tempo pode falar.
Farei conforme quiseres.
Pronome
Flexão:
Quanto à forma, o pronome varia em gênero, número e pessoa:
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Pronomes Pessoais
São aqueles que substituem os nomes e representam as pessoas do discurso:
1ª pessoa - a pessoa que fala - EU/NÓS
2ª pessoa - a pessoa com que se fala - TU/VÓS
3ª pessoa - a pessoa de quem se fala - ELE/ELA/ELES/ELAS
Pronomes pessoais retos : são os que têm por função principal representar o sujeito ou
predicativo.
Observação:-
Para mim, correr é uma arte
Neste caso o pronome mim não tem ligação alguma com o verbo correr
Pronomes Oblíquos
Associação de pronomes a verbos:
1) Os pronomes oblíquos o, a, os, as, quando associados a verbos terminados em -r, -s, -
z, assumem as formas lo, la, los, las, caindo as consoantes.
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Ex.: Carlos quer convencer seu amigo a fazer uma viagem.
Carlos quer convencê-lo a fazer uma viagem.
Nota:
Quando os verbos terminarem em -r, -s, -z, da 3ª conjugação, apenas levarão acento
agudo se forem hiatos.
Ex.: Dividir o lanche.
Dividi-lo.
Distribuir a merenda.
Distribuí-la.
2) Quando associados a verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -ão, -õe),
assumem as formas no, na, nos, nas.
Ex.: Fizeram um relatório.
Fizeram-no.
3) Os pronomes oblíquos podem ser reflexivos e quando isso ocorre se referem ao
sujeito da oração.
Ex.: Maria olhou-se no espelho
Eu não consegui controlar-me diante do público.
4) Antes do infinitivo precedido de preposição, o pronome usado deverá ser o reto, pois
será sujeito do verbo no infinitivo
Ex.:O professor trouxe o livro para mim.(pronome oblíquo, pois é um complemento)
O professor trouxer o livro para eu ler.(pronome reto, pois é sujeito)
Pronomes de Tratamento
São aqueles que substituem a terceira pessoa gramatical. Alguns são usados em
tratamento cerimonioso e outros em situações de intimidade.
Conheça alguns:
você (v.) : tratamento familiar
senhor (Sr.), senhora (Srª.) : tratamento de respeito
senhorita (Srta.) : moças solteiras
Vossa Senhoria (V.Sª.) : para pessoa de cerimônia
Vossa Excelência (V.Exª.) : para altas autoridades
Vossa Reverendíssima (V. Revmª.) : para sacerdotes
Vossa Eminência (V.Emª.) : para cardeais
Vossa Santidade (V.S.) : para o Papa
Vossa Majestade (V.M.) : para reis e rainhas
Vossa Majestade Imperial (V.M.I.) : para imperadores
Vossa Alteza (V.A.) : para príncipes, princesas e duques
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2) Quando apenas nos referimos a essas pessoas, sem que estejamos nos dirigindo a
elas, o pronome "vossa" se transforma no possessivo "sua".
Ex.: Sua Excelência já terminou a audiência? (nesse fragmento não se está dirigindo a
pergunta à autoridade, mas a uma terceira pessoa do discurso)
Pronomes Possessivos
São aqueles que indicam idéia de posse. Além de indicar a coisa possuída, indicam a
pessoa gramatical possuidora.
As principais palavras que podem funcionar como pronomes possessivos:
Masculino/Feminino
Singular
Plural
meu
meus
minha
minhas
teu
teus
tua
tuas
seu
seus
sua
suas
nosso
nossos
nossa
nossas
vosso
vossos
vossa
vossas
seu
seus
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sua
suas
Nota:
Existem palavras que eventualmente funcionam como pronomes possessivos. Ex.: Ele
afagou-lhe (= seus) os cabelos.
Pronomes Demonstrativos
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6)- São usados para o que está próximo da pessoa que fala.
Ex.:- Esta prova eu tirei nota boa.
7)- Serve de chamar a atenção para o que se vai citar ou enumerar em seguida (caso em
que o seu emprego é de regra) ou para o que foi citado ou enumerado antes (caso em
que também se usa esse), equivalendo a o seguinte.
9)- Embora com referência à pessoa com quem se fala deva preferir-se, normalmente, o
demonstrativo esse, não raro se encontra o emprego de este para denotar a proximidade
grande entre as duas pessoas e/ou o interesse do falante pelo ouvinte.
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3)- Quando já mencionamos ou nos referimos ao que foi dito por nosso interlocutor.
Ex.:- Termino essa carta . . .
6)- São usados para o que está próximo da pessoa com quem se fala.
Ex.:- Essa aí é a sua prova ?
Quando referem :-
1)- Relacionam-se ao ser de que se fala, ou seja, o assunto ( 3ª pessoa ).
Ex.:- Aquele dia eu quase morri.
4)- São usados para o que está distante da pessoa que fala e da pessoa com quem se
fala.
Ex.:- De quem é aquela blusa que ficou lá na quadra de esporte ?
Pronomes Indefinidos
São pronomes que acompanham o substantivo, mas não o determinam de forma precisa.
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Algumas locuções pronominais indefinidas:
sejam quem for todo aquele quem quer (que) uma ou outra
todo aquele (que) tais e tais tal qual seja qual for
Nota: O uso desse pronome indefinido antes ou depois do verbo está ligado à intenção
do enunciador.
2) Demais
Este pronome indefinido, muitas vezes, é confundido com o advérbio "demais" ou com
a locução adverbial "de mais".
Ex.:" Maria não criou nada de mais além de uma cópia do quadro de outro artista."
(locução adverbial)
"Maria esperou os demais." (pronome indefinido = os outros)
"Maria esperou demais." (advérbio de intensidade)
3) Todo
É usado como pronome indefinido e também como advérbio, no sentido de
completamente, mas possuindo flexão de gênero e número, o que é raro em um
advérbio.
Ex.: "Percorri todo trajeto." (pronome indefinido)
"Por causa da chuva, a roupa estava toda molhada." (advérbio)
4) Cada
Possui valor distributivo e significa todo, qualquer dentre certo número de pessoas ou
de coisas.
Ex.: "Cada homem tem a mulher que merece."
Este pronome indefinido não pode anteceder substantivo que esteja em plural (cada
férias), a não ser que o substantivo venha antecedido de numeral (cada duas férias).
Pode, às vezes, ter valor intensificador : "Mário diz cada coisa idiota!"
Pronomes Interrogativos
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Os pronomes interrogativos levam o verbo à 3ª pessoa e são usados em frases
interrogativas diretas ou indiretas.
Não existem pronomes exclusivamente interrogativos e sim que desempenham função
de pronomes interrogativos, como por exemplo: QUE, QUANTOS, QUEM, QUAL,
etc.
Ex.: "Quantos livros teremos que comprar?"
"Ele perguntou quantos livros teriam que comprar."
"Qual foi o motivo do seu atraso?"
Pronomes Relativos
São aqueles que representam nomes que já foram citados e com os quais estão
relacionados. O nome citado denomina-se ANTECEDENTE do pronome relativo.
Ex.:"A rua onde moro é muito escura à noite."
onde: pronome relativo que representa "a rua"
a rua : antecedente do pronome "onde"
Alguns pronomes que podem funcionar como pronomes relativos:
FORMAS VARIÁVEIS FORMAS INVARIÁVEIS
Masculino Feminino
1) O pronome relativo QUEM sempre possui como antecedente uma pessoa ou coisas
personificadas, vem sempre antecedido de preposição e possui o significado de "O
QUAL"
Ex.: "Aquela menina de quem lhe falei viajou para Paris."
Antecedente: menina
Pronome relativo antecedido de preposição: de quem
2) Os pronomes relativos CUJO, CUJA sempre precedem a um substantivo sem
artigo e possuem o significado "DO QUAL" "DA QUAL"
Ex.: "O livro cujo autor não me recordo."
3) Os pronomes relativos QUANTO(s) e QUANTA(s) aparecem geralmente
precedidos dos pronomes indefinidos tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas.
Ex.: "Você é tudo quanto queria na vida."
4) O pronome relativo ONDE tem sempre como antecedente palavra que indica lugar.
Ex.: "A casa onde moro é muito espaçosa."
5) O pronome relativo QUE admite diversos tipos de antecedentes: nome de uma coisa
ou pessoa, o pronome demonstrativo ou outro pronome.
Ex.: "Quero agora aquilo que ele me prometeu."
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6) Os pronomes relativos, na maioria das vezes, funcionam como conectivos,
permitindo-nos unir duas orações em um só período.
Ex.:A mulher parece interessada. A mulher comprou o livro.
( A mulher que parece interessada comprou o livro.)
Concordância Nominal
Mesmo pode ser advérbio quando significa realmente, de fato. Será portanto invariável.
Ex.: Maria viajará mesmo para os EUA.
Ele próprio fará o pedido ao diretor./ Ela própria fará o pedido ao diretor.
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4- Muito, pouco, caro, barato, longe, meio, sério, alto
São palavras que variam seu comportamento funcionando ora como advérbios (sendo
assim invariáveis) ora como adjetivos (variáveis).
Ex.: Os homens eram altos./ Os homens falavam alto.
Poucas pessoas acreditavam nele./ Eu ganho pouco pelo meu trabalho.
Os sapatos custam caro./ Os sapatos estão caros.
A água é barata./ A água custa barato.
Viajaram por longes terras./ Eles vivem longe.
Eles são homens sérios./ Eles falavam sério.
Muitos homens morreram na guerra./ João fala muito.
Ele não usa meias palavras./ Estou meio gorda.
5-É bom, é necessário, é proibido
Só variam se o sujeito vier precedido de artigo ou outro determinante.
Ex.: É proibido entrada de estranhos./ É proibida a entrada de estranhos.
É necessário chegar cedo./ É necessária sua chegada.
6- Menos, alerta, pseudo
São sempre invariáveis.
Ex.: Havia menos professores na reunião./Havia menos professoras na reunião.
O aluno ficou alerta./ Os alunos ficaram alerta.
Era um pseudomédico./ Era uma pseudomédica.
7- Só, sós
Quando adjetivos, serão variáveis, quando advérbios serão invariáveis.
Ex.: A criança ficou só./ As crianças ficaram sós. (adjetivo)
Depois da briga, só restaram copos e garrafas quebrados. (advérbio)
Nota:
A locução adverbial a sós é invariável.
Ex.: Preciso falar a sós com ele.
8- Concordância dos particípios
Os particípios concordarão com o substantivo a que se referem.
Ex.: Os livros foram comprados a prazo./ As mercadorias foram compradas a prazo.
Nota:
Se o particípio pertencer a um tempo composto será invariável.
Ex.: O juiz tinha iniciado o jogo de vôlei./ A juíza tinha iniciado o jogo de vôlei.
9- Um e outro, um ou outro, nem um nem outro deixam o substantivo no singular e o
adjetivo no plural.
Ex. Extraíram-me um e outro dente cariados.
10- O adjetivo POSSÍVEL concorda com o artigo que inicia a expressão.
Ex.: Trabalho com livros o melhor possível .
Trabalho com livros os melhores possíveis.
Concordância Verbal
1) Sujeito simples
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Regra geral: o verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa.
Ex.: Nós vamos ao cinema.
O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para concordar com o sujeito (nós).
Casos especiais:
a) O sujeito é um coletivo- o verbo fica no singular.
Ex.:A multidão gritou pelo rádio.
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Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanece em casa./ A gente da
cidade, temendo a violência da rua, permanecem em casa.]
2) Sujeito composto
Regra geral: o verbo vai para o plural.
Ex.: João e Maria foram passear no bosque.
Casos especiais:
a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais diferentes- o verbo
ficará no plural seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa.
Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos ( 1ª pessoa plural) amigos.
O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.
Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis ( 2ª pessoa do plural) amigos.
O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.
No caso acima, também é comum a concordância do verbo com a terceira pessoa.
Ex.: Tu e ele se tornarão amigos.(3ª pessoa do plural)
Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a concordância por atração com o
núcleo mais próximo do verbo.
Ex.: Irei eu e minhas amigas.
b) Os núcleos do sujeito estão coordenados assindeticamente ou ligados por e - o verbo
concordará com os dois núcleos.
Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.
Nota:
Se o sujeito estiver posposto, permite-se a concordância por atração com o núcleo mais
próximo do verbo.
Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.
c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e estão no singular - o verbo poderá
ficar no plural (concordância lógica) ou no singular (concordância atrativa).
Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se concentrar./ A angústia e ansiedade
não o ajudava a se concentrar.
d) Quando há gradação entre os núcleos- o verbo pode concordar com todos os núcleos
(lógica) ou apenas com o núcleo mais próximo.
Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./ Uma palavra, um gesto, um olhar
bastava.
e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ninguém... - o verbo concorda
com o aposto resumidor.
Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu.
f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões um e outro, nem um nem outro...-
o verbo poderá ficar no singular ou no plural.
Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.
g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados por ou- o verbo irá para o singular
quando a idéia for de exclusão e plural quando for de inclusão.
Ex.: Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão)
A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao homem. (adição, inclusão)
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h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries correlativas (tanto...como/
assim...como/ não só...mas também, etc.) - o mais comum é o verbo ir para o plural,
embora o singular seja aceitável se os núcleos estiverem no singular.
Ex.: Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições municipais em São Paulo./
Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições municipais em São Paulo.
Outros casos:
1) Partícula SE:
a- Partícula apassivadora: o verbo ( transitivo direto) concordará com o sujeito
passivo.
Ex.: Vende-se carro./ Vendem-se carros.
b- Índice de indeterminação do sujeito: o verbo (transitivo indireto) ficará
obrigatoriamente no singular.
Ex.: Precisa-se de secretárias.
Confia-se em pessoas honestas.
2) Verbos impessoais
São aqueles que não possuem sujeito, ficarão sempre na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Havia sérios problemas na cidade.
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.
Deve haver sérios problemas na cidade.
Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.
Nota:
Os verbos auxiliares (deve, vai) acompanham os verbos principais.
O verbo existir não é impessoal. Veja:
Existem sérios problemas na cidade.
Devem existir sérios problemas na cidade
3) Verbos dar, bater e soar
Quando usados na indicação de horas, têm sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...) e
com ele devem concordar.
Ex.: O relógio deu duas horas.
Deram duas horas no relógio da estação.
Deu uma hora no relógio da estação.
O sino da igreja bateu cinco badaladas.
Bateram cinco badaladas no sino da igreja.
Soaram dez badaladas no relógio da escola.
4) Sujeito oracional
Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo da oração principal fica na 3ª
pessoa do singular.
Ex.: Ainda falta/ dar os últimos retoques na pintura.
5) Concordância com o infinitivo
a) Infinitivo pessoal e sujeito expresso na oração:
- não se flexiona o infinitivo se o sujeito for representado por pronome pessoal oblíquo
átono.
Ex.: Esperei-as chegar.
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fazer) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir e sinônimos).
Ex.: Mandei sair os alunos./Mandei saírem os alunos.
- é facultativa a flexão do infinitivo que tem seu sujeito diferente do sujeito da oração
principal e está indicado por algum termo do contexto.
Ex.: Ele nos deu o direito de contestar./Ele nos deu o direito de contestarmos.
- é obrigatória a flexão do infinitivo que tem seu sujeito diferente do sujeito da oração
principal e não está indicado por nenhum termo no contexto.
Ex.: Não sei como saiu sem notarem o fato.
c) Quando o infinitivo pessoal está em uma locução verbal
- não se flexiona o infinitivo sendo este o verbo principal da locução verbal quando
devida à ordem dos termos da oração sua ligação com o verbo auxiliar for nítida.
Ex.: Acabamos de fazer os exercícios.
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Nota:
Em indicações de datas, são aceitas as duas concordâncias pois subentende-se a palavra
dia.
Ex.: Hoje são 24 de outubro./ Hoje é (dia) 24 de outubro.
d- Quando o sujeito ou predicativo da oração for pronome pessoal, a concordância se
dará com o pronome.
Ex.: Aqui o presidente sou eu.
Nota:
Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem pronomes, a concordância será com o
que aparece primeiro, considerando o sujeito da oração.
Ex.: Eu não sou tu
e- Se o sujeito for pessoa, a concordância nunca se fará com o predicativo.
Ex.: O menino era as esperanças da família.
f- Nas locuções é pouco, é muito, é mais de, é menos de junto a especificações de
preço, peso, quantidade, distância e etc, o verbo fica sempre no singular.
Ex.: Cento e cinqüenta é pouco./ Cem metros é muito.
g- Nas expressões do tipo ser preciso, ser necessário, ser bom o verbo e o adjetivo
podem ficar invariáveis, (verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo no masculino
singular) ou concordar com o sujeito posposto.
Ex.: É necessário aqueles materiais./ São necessários aqueles materiais.
h- Na expressão é que, usada como expletivo, se o sujeito da oração não aparecer entre
o verbo ser e o que, ficará invariável.Se aparecer, o verbo concordará com o sujeito.
Ex.: Eles é que sempre chegam atrasados./ São eles que sempre chegam atrasados.
Regência Verbal
1- Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição a e não pela preposição em.
Ex.: Vou ao dentista./ Cheguei a Belo Horizonte.
2- Morar/ residir – normalmente vêm introduzidos pela preposição em.
Ex.: Ele mora em São Paulo./ Maria reside em Santa Catarina.
3- Namorar – não se usa com preposição.
Ex.: Joana namora Antônio.
4- Obedecer/desobedecer – exigem a preposição a.
Ex.: As crianças obedecem aos pais./ O aluno desobedeceu ao professor.
5-Simpatizar/ antipatizar – exigem a preposição com.
Ex.: Simpatizo com Lúcio./ Antipatizo com meu professor de História.
Nota:
Estes verbos não são pronominais, portanto, são considerados construções erradas
quando os mesmos aparecem acompanhados de pronome oblíquo: Simpatizo-me com
Lúcio./ Antipatizo-me com meu professor de História.
6- Preferir - este verbo exige dois complementos sendo que um usa-se sem preposição e
o outro com a preposição a.
Ex.: Prefiro dançar a fazer ginástica.
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Nota:
Segundo a linguagem formal, é errado usar este verbo reforçado pelas expressões ou
palavras: antes, mais, muito mais, mil vezes mais, etc.
Ex.: Prefiro mil vezes dançar a fazer ginástica.
Verbos que apresentam mais de uma regência
1 - Aspirar
a- no sentido de cheirar, sorver: usa-se sem preposição. Ex.: Aspirou o ar puro da
manhã.
b- no sentido de almejar, pretender: exige a preposição a. Ex.: Esta era a vida a que
aspirava.
2 - Assistir
a) no sentido de prestar assistência, ajudar, socorrer: usa-se sem preposição. Ex.: O
técnico assistia os jogadores novatos.
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c) no sentido de dar início, executar: usa-se a preposição a.
Ex.: Os detetives procederam a uma investigação criteriosa.
7 - Pagar/ perdoar
a) se tem por complemento palavra que denote coisa: não exigem preposição. Ex.: Ela
pagou a conta do restaurante.
b) se tem por complemento palavra que denote pessoa: são regidos pela preposição a.
Ex.: Perdoou a todos,
8 - Informar
a) no sentido de comunicar, avisar, dar informação: admite duas construções:
1) objeto direto de pessoa e indireto de coisa (regido pelas preposições de ou sobre).
Ex.: Informou todos do ocorrido.
2) objeto indireto de pessoa ( regido pela preposição a) e direto de coisa. Ex.:
Informou a todos o ocorrido.
9 - Implicar
a) no sentido de causar, acarretar: usa-se sem preposição.
Ex.: Esta decisão implicará sérias conseqüências.
b) no sentido de envolver, comprometer: usa-se com dois complementos, um direto e
um indireto com a preposição em.
Ex.: Implicou o negociante no crime.
c) no sentido de antipatizar: é regido pela preposição com.
Ex.: Implica com ela todo o tempo.
10- Custar
a) no sentido de ser custoso, ser difícil: é regido pela preposição a. Ex.: Custou ao
aluno entender o problema.
b) no sentido de acarretar, exigir, obter por meio de: usa-se sem preposição. Ex.: O
carro custou-me todas as economias.
Regência Nominal
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11- análogo a 60- indigno de
12- ansioso de, para, por 61- inerente a
13- apto a, para 62- insaciável de
14- atento a, em 63- leal a
15- aversão a, para, por 64- lento em
16- ávido de, por 65- liberal com
17- benéfico a 66- medo a, de
18- capaz de, para 67- natural de
19- certo de 68- necessário a
20- compatível com 69- negligente em
21- compreensível a 70- nocivo a
22- comum a, de 71- ojeriza a, por
23- constante em 72- paralelo a
24- contemporâneo a, de 73- parco em, de
25- contrário a 74- passível de
26- curioso de, para, por 75- perito em
27- desatento a 76- permissivo a
28- descontente com 77- perpendicular a
29- desejoso de 78- pertinaz em
30- desfavorável a 79- possível de
31- devoto a, de 80- possuído de
32- diferente de 81- posterior a
33- difícil de 82- preferível a
34- digno de 83- prejudicial a
35- entendido em 84- prestes a
36- equivalente a 85- propenso a, para
37- erudito em 86- propício a
38- escasso de 87- próximo a, de
39- essencial para 88- relacionado com
40- estranho a 89- residente em
41- fácil de 90- responsável por
42- favorável a 91- rico de, em
43- fiel a 92- seguro de, em
44- firme em 93- semelhante a
45- generoso com 94- sensível a
46- grato a 95- sito em
47- hábil em 96- suspeito de
48- habituado a 97- útil a, para
49- horror a 98- versado em
Ortografia oficial.
É o conjunto das regras que, para uma determinada língua, estabelecem a grafia correta
das palavras e o uso de sinais de pontuação.
Emprego de letras
Letra H
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Por que usar a letra H se ela não representa nenhum som? Realmente ela não possui
valor fonético, mas continua sendo usada em nossa língua por força da etimologia e da
tradição escrita.
Emprega-se o H:
Inicial, quando etimológico: horizonte, hulha, etc.
Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh: chamada, molha, sonho, etc.
Em algumas interjeições: oh!, hum!, etc.
Em palavras compostas unidos por hífen, se algum elemento começa com H: hispano-
americano, super-homem, etc.Palavras compostas ligadas sem hífen não são escritas
com H. Exemplo: reaver
No substantivo próprio Bahia (Estado do Brasil), por tradição. As palavras derivadas
dessa são escritas sem H.Exemplo: baiano. . .
Nota:
Algumas palavras anteriormente escritas com H "perderam" essa letra ao longo do
tempo. Exemplos: herba-erva, hibernum-inverno, etc.
Caso você se interesse mais pela origem das palavras, consulte algum dicionário
etimológico da língua portuguesa. Nele você encontrará a explicação da origem de cada
palavra.
Letras E / I
1) Prefixo ante- ( antes, anterior) Ex.: antecipar, antebraço...
2) Prefixo anti- ( contra) Ex.: antipatia, antitetânico...
3) Algumas formas de verbos terminados em -oar, -uar. Ex.: doem (doar ), flutuem (
flutuar)
4) Algumas formas de verbos terminados em -uir. Ex.: possui ( possuir ), retribui (
retribuir)
Letras G / J
1) Palavras terminadas em -agem, -igem, -ugem, -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio. Ex.:
garagem, vertigem, ferrugem, relógio, refúgio, estágio, colégio, prodígio... Exceções:
pajem e lambujem
2) Palavras de origem africana ou indígena. Ex.: jiló, Ubirajara, acarajé...
3) Derivadas de palavras que possuam G. Ex.: rabugento (rabugem), selvageria (
selvagem)
4) Derivadas de palavras que possuam J e verbos que terminem em -jar ou -jear. Ex.:
gorjeta ( gorja), nojento ( nojo), cerejeira ( cereja), arranjar ( arranjo, arranjaria
...)
Letras S / Z
1) Derivadas de primitivas com "s" Ex.: visitante ( visita)...
2) Derivadas de primitivas com "z". Ex.: enraizar ( raiz), vazar (vazio)...
3) Nas formas dos verbos pôr, querer e seus derivados (repor, requerer...). Ex.: pusesse,
quisesse...
4) Sufixo formador de verbo -izar. Ex.: realizar, modernizar...
5) Após um ditongo Ex.: maisena, pausa...
6) Sufixo -oso formador de adjetivos . Ex.: amoroso, atencioso...
7) Sufixo -ez (a) formador de substantivos abstratos. Ex.: timidez, viuvez...
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8) Sufixos -isa, -ês, -esa usados na constituição de vocábulos que indicam: profissão,
nacionalidade, estado social e títulos. Ex.: baronesa, norueguês, sacerdotisa, cortês,
camponês...
Nota:
- O verbo catequizar é derivado da palavra catequese deveria ser escrito com "s", mas,
como é derivado do grego, já veio formado para nosso vernáculo (língua do país).
- MAIZENA é um substantivo próprio, marca registrada.
Letras X / CH
1) Depois de ditongo. Ex.: peixe, ameixa...
Letras SS / Ç
Ç (só é grafado antes de a, o, u)
1) Terminação dos superlativos sintéticos e do imperfeito de todos verbos. Ex.:
lindíssimo, corrêssemos...
2) Palavras derivadas de primitivas escritas com ç. Ex.: embaçado (embaço)...
3) Palavras ou radicais iniciados por s que entram na formação de palavras derivadas ou
compostas. Ex.: homossexual ( homo + sexual)
4) Verbos em -ecer, -escer. Ex.:anoiteça (anoitecer)...
5) Palavras de origem árabe, indígena e africana. Ex.: paçoca, muçulmano, miçanga...
SINHO OU ZINHO
1) Escrevem-se com "s" os diminutivos derivados de palavras que já possuem o "s".
Ex.: casa – casinha, lápis - lapisinho
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2) Escrevem-se com "z" os diminutivos derivados de palavras que não possuem a letra
"s". Ex.: flor – florzinha, café – cafezinho
Parônimos
É a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras que possuem significados
diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita - PARÔNIMOS.
Ex.: cavaleiro – cavalheiro, absolver – absorver
Homônimos
É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem significados
diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica - HOMÔNIMOS.
As homônimas podem ser:
Homógrafas heterofônicas ( ou homógrafas) - são as palavras iguais na escrita e
diferentes na pronúncia.
Ex.: gosto ( substantivo) - gosto (1.ª pess.sing. pres. ind. - verbo gostar)
Conserto ( substantivo) - conserto (1.ª pess.sing. pres. ind. - verbo consertar)
Homófonas heterográficas ( ou homófonas) - são as palavras iguais na pronúncia e
diferentes na escrita.
Ex.: cela (substantivo) - sela ( verbo)
Cerrar (verbo) - serrar ( verbo)
Homófonas homográficas ( ou homônimos perfeitos) - são as palavras iguais na
pronúncia e na escrita.
Ex.: cura (verbo) - cura ( substantivo)
Verão ( verbo) - verão ( substantivo)
Nova ortografia
As alterações introduzidas na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico
da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal,
Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e,
posteriormente, por Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto
Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995.
Mudanças no alfabeto
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
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Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser
pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
agüentar aguentar
argüir arguir
bilíngüe bilíngue
cinqüenta cinquenta
delinqüente delinquente
eloqüente eloquente
ensangüentado ensanguentado
eqüestre equestre
freqüente frequente
lingüeta lingueta
lingüiça linguiça
qüinqüênio quinquênio
sagüi sagui
seqüência sequência
seqüestro sequestro
tranqüilo tranquilo
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Uso do hífen
Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata
ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos
leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os
prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo.
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos
ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante,
anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper,
infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo,
retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc.
1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
co-herdeiro
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano
Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).
2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se
inicia o segundo elemento. Exemplos:
aeroespacial
agroindustrial
anteontem
antiaéreo
antieducativo
autoaprendizagem
autoescola
autoestrada
autoinstrução
coautor
coedição
extraescolar
infraestrutura
plurianual
semiaberto
semianalfabeto
semiesférico
semiopaco
Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando
111
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este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar,
coocupante etc.
3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa
por consoante diferente de r ou s. Exemplos:
anteprojeto
antipedagógico
autopeça
autoproteção
coprodução
geopolítica
microcomputador
pseudoprofessor
semicírculo
semideus
seminovo
ultramoderno
Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante
etc.
4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa
por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos:
antirrábico
antirracismo
antirreligioso
antirrugas
antissocial
biorritmo
contrarregra
contrassenso
cosseno
infrassom
microssistema
minissaia
multissecular
neorrealismo
neossimbolista
semirreta
ultrarresistente
ultrassom
5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar
pela mesma vogal. Exemplos:
anti-ibérico
anti-imperialista
anti-inflacionário
anti-inflamatório
auto-observação
contra-almirante
contra-atacar
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contra-ataque
micro-ondas
micro-ônibus
semi-internato
semi-interno
Atenção:
- Nos demais casos não se usa o hífen.
Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.
- Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r:
sub-região, sub-raça etc.
- Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e
vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento
começar por vogal. Exemplos:
hiperacidez
hiperativo
interescolar
interestadual
interestelar
interestudantil
superamigo
superaquecimento
supereconômico
superexigente
superinteressante
superotimismo
8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen.
Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
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ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim.
Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se
combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares.
Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.
11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição.
Exemplos:
girassol
madressilva
mandachuva
paraquedas
paraquedista
pontapé
12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação
de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:
Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.
Regra básica
Sempre se usa o hífen diante de h:
anti-higiênico, super-homem.
Outros casos
1. Prefixo terminado em vogal:
- Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.
- Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.
- Sem hífen diante de r e s Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
- Com hífen diante de mesma vogal:
contra-ataque, micro-ondas.
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- Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.
Observações
1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r sub-
região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen:
subumano, subumanidade.
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e
vogal:
circum-navegação, pan-americano etc.
3 O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se
inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.
5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição,
como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.
6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen:
ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-
vestibular, pró-europeu.
Acentuação gráfica.
Desse modo, podemos aplicar, de início, uma regra geral que já facilita o emprego do
acento gráfico.
Se você tem alguma dúvida slbre a acentuação gráfica de uma palavra, siga as seguintes
etapas:
1. Pronuncie a palavra bem devagar, procurando sentir onde se localiza o seu acento
tônico, isto é, a sua sílaba mais forte.
2. Se a sílaba tônica estiver na última sílaba da palavra, esta será considerada uma
palavra OXÍTONA;
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5. Classificada a palavra quanto à posição de sua sílaba tônica, procure então nas regras
abaixo se ela deverá receber um acento gráfico ou não, para a sua correta representação.
REGRAS BÁSICAS
Também os monossílabos tônicos, terminados em "i" e "u", não recebem acento gráfico:
pai, vai, boi, mau, pau, etc.
OXÍTONAS
Exemplos: cajá, café, jiló, bebê, robô, armazém, alguém, reféns, etc.
Observações:
1. As formas verbais terminadas em "a", "e" e "o", seguidas dos pronomes la(s) ou lo(s)
devem ser acentuadas. Exemplos: encontrá-lo, recebê-la, dispô-los, amá-lo-ia, vendê-la-
ia, etc.
_ az, ez, iz, oz - capaz, tenaz, talvez, altivez, juiz, raiz, feroz...
PAROXÍTONAS
Não são acentuadas as paroxítonas terminadas em "a", "e", "o", seguidas ou não de s; e
também as finalizadas com "em" e "ens".
Exemplos: cama, seda, flecha, rede, sede, pote, ovo, coco, bolo, garagem, ferrugem,
idem, item, nuvens, imagens, viagens, etc.
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São acentuadas as paroxítonas terminadas em:
_ i / is
Exemplos: júri, cáqui (cor), lápis, miosótis, íris, tênis, cútis, etc.
_ ã / ão (seguidas ou não de S)
Observação: O til não é considerado acento gráfico, e sim uma marca de nasalidade.
Exemplos: ímã (ímãs), órfã (órfãs), órfão (órfãos), bênção (bênçãos) etc.
_ ôo / ôos
_ ps
_ us / um / uns
Exemplos: água, mágoa, ódio, jóquei, férteis, fósseis, fôsseis, túneis, úteis, variáveis,
área, série, sábio, etc.
PROPAROXÍTONAS
REGRAS GENÉRICAS
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Além dessas regras vistas acima, que se baseiam na posição da sílaba tônica e na
terminação, existem outras que levam em conta aspectos específicos da sonoridade das
palavras.
A) Quando possuírem ditongos abertos em sílaba tônica como "ei", "eu", "oi", seguidos
ou não de s.
Observações:
1. Atente-se que se esses ditongos abertos não estiverem na sílaba tônica da palavra,
eles não serão acentuados. Exemplos: pasteiZInhos, chapeuZInho, anzoiZInhos, etc.
2. Se o ditongo apresentar timbre fechado, não haverá acento como em azeite, manteiga,
judeu, hebreu, apoio, arroio, comboio, etc. Isso só vale para os ditongos "ei", "eu" e
"oi", porque só com esses três ditongos pode haver a variação aberto/fechado. O ditongo
"au", por exemplo, é sempre aberto (grau, nau, degrau, pau); por isso nunca será
necessário diferenciá-lo de nada, ou seja, não será necessário acentuá-lo.
B) Quando a segunda vogal do hiato for "i" ou "u" tônicos, acompanhados ou não de s,
haverá acento: saída, proíbo, faísca, caíste, saúva, viúva, balaústre, país, baú, Gravataí,
Grajaú, juízes, raízes, etc.
Esta regra aplica-se também às formas verbais seguidas de lo(s) ou la(s): possuí-lo,
distribuí-lo, substituí-lo, atraí-la, construí-los...
Observações:
1. Quando a vogal "i" ou a vogal "u" forem acompanhadas de outra letra que não seja s,
não haverá acento: paul, Raul, cairmos, contribuinte...;
2. Se o "i" for seguido de "nh", não haverá acento como em: rainha, moinho, tainha,
campainha, etc;
3. As formas verbais "possui", "sai", "cai", por exemplo, podem ou não aparecer
acentuadas. Se forem a terceira pessoa do singular do presente do indicativo dos verbos
possuir, sair, cair, elas não levarão acento: Ele/Ela possui, sai, cai. Se, no entanto, forem
a primeira pessoa do singular do pretérito perfeito, as formas serão acentuadas: Eu
possuí, saí, caí.
C) Quando certas palavras possuírem as formas "gue", "gui", "que", "qui", onde o "u" é
pronunciado (sem constituir, porém, um hiato) como no caso de "averigüemos,
agüentar, lingüiça, seqüestro, eqüino, eqüilátero, freqüente, conseqüentemente,
delinqüente, tranqüilo, tranqüilidade, qüinquagésimo, qüinqüenal, enxágüem, pingüim,
argüição, ambigüidade", esse u, que é átono, receberá o trema. No entanto, quando o u
for tônico, ele levará um acento agudo como em "averigúe, argúe, obliqúe", etc.
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líquido/líqüido, liquidação /liqüidação, sanguíneo/sangüíneo, sanguinário/sangüinário,
equidistante/eqüidistante, antiguidade/antigüidade, antiquíssimo/antiqüíssimo,
equidade/eqüidade, equivalente/eqüivalente.
ACENTO DIFERENCIAL
Apesar deste tipo de acento ter sido abolido pela lei 5.765, de 1971, existe ainda um
único caso
remanescente desse tipo de acento. Trata-se das formas do verbo PODER, onde no
presente do indicativo não recebe acento gráfico: "Ele pode estudar sozinho"; mas no
pretérito perfeito é acentuada:
Há ainda algumas palavras que recebem acento diferencial de tonicidade, ou seja, são
palavras que se escrevem com as mesmas letras (homografia), mas têm oposição tônica
(tônica/átona).
Exemplos:
pôr (verbo)
por (preposição)
pára (forma do verbo parar, também presente em algumas palavras compostas: pára-
brisa, pára-quedas, pára-raios, pára-lama)
para (preposição)
coas, coa (preposição com + artigo a e as, respectivamente; essas formas são comuns
em poesia)
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pêro, Pêro (substantivos=maçã doce e oblonga, e denominação dada pelos índios aos
portugueses nos primeiros anos da colonização)
póla (substantivo=surra)
Já o acento grave assinala a contração da preposição "a" com o artigo "a" e com os
pronomes demonstrativos "aquele, aquela, aquilo".
Exemplos:
Exemplos:
Ana vê televisão o dia todo / Ana e suas amigas vêem televisão o dia todo
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Exemplos:
Os verbos "vir e ter", na terceira pessoa do singular, não são acentuados; entretanto, na
terceira do plural recebem o acento circunflexo.
Exemplos:
Exemplos:
Os EUA intervêm a todo momento em assuntos que só dizem respeito a outros países.
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bóia boia
celulóide celuloide
clarabóia claraboia
colméia colmeia
Coréia Coreia
debilóide debiloide
epopéia epopeia
estóico estoico
estréia estreia
estréio (verbo estrear) estreio
geléia geleia
heróico heroico
idéia ideia
jibóia jiboia
jóia joia
odisséia odisseia
paranóia paranoia
paranóico paranoico
platéia plateia
tramóia tramoia
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser
acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis,
herói, heróis, troféu, troféus.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem
depois de um ditongo.
Como era Como fica
baiúca baiuca
bocaiúva bocaiuva
cauíla cauila
feiúra feiura
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abençôo abençoo
enjôo enjoo
vôos voos
zôo zoo
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Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos.
Atenção:
- Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo
poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode é a forma do
presente do indicativo, na 3a pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair
mais cedo, mas hoje ele pode.
- Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir,
assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.
5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles)
arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.
6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como
aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos
admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do
subjuntivo e também do imperativo. Veja:
a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues,
enxáguem.
verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas,
delínquam.
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b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente
que as outras):
verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues,
enxaguem.
verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas,
delinquam.
Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.
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