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ISSN 2318-8014
Amanda Pereraa, Ana Caroline Bittencourt da Cruzb, Caroline Lodi Bonattoc, Franciele
Zandoná Rechd, Luana Schizzi Simonaggioe, Daiane Giacometf, Rodrigo Costa Schusterg
a
Graduanda em Fisioterapia (FSG). Faculdade da Serra Gaúcha (FSG). amandaperera19@hotmail.com
b
Graduanda em Fisioterapia (FSG). Faculdade da Serra Gaúcha (FSG). anacarolinecruz@hotmail.com
c
Graduanda em Fisioterapia (FSG). Faculdade da Serra Gaúcha (FSG). caroline.lodi@hotmail.com
d
Graduanda em Fisioterapia (FSG). Faculdade da Serra Gaúcha (FSG). fzrech@terra.com.br
e
Graduanda em Fisioterapia (FSG). Faculdade da Serra Gaúcha (FSG). luanasimonaggio@hotmail.com
f
Mestre em Saúde Coletiva (Unisinos). Docente da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG). daiane.giacomet@fsg.br
g
Mestre em Ciências Médicas (UFRGS). Docente da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG). rodrigo.schuster@fsg.br
1 INTRODUÇÃO
infantil precoce (KANNER apud 1943; BOSA & CALLIAS ap, 2000).
Segundo Kanner, as características mais observadas em um autista são uma boa
capacidade de memorização mecânica, expressão inteligente e ausente, mutismo ou
linguagem sem intenção comunicativa efetiva, hipersensibilidade aos estímulos, relação
estranha e obsessiva com objetos. (KANNER, 1943; BOSA & CALLIAS, 2000). O autista
pode apresentar um acentuado défice no uso de vários comportamentos, como o contato
ocular, a expressão facial, a postura corporal e gestos reguladores da interação social. Muitas
crianças que possuem o autismo não tem interesse nenhum em ter amizades, já os mais velhos
até fazem amizade, porém não tem compreensão exata do que seria uma interação social com
este amigo. Os autistas preferem às atividades solitárias, não participam em brincadeiras
sociais simples ou jogos. O défice da fala é uma das características mais persistentes, como
citado anteriormente, onde atinge as aptidões verbais e as não verbais, podendo assim ter um
atraso na linguagem verbal. Os autistas que apresentam um pouco de fala, pode-se observar
uma dificuldade em iniciar ou manter uma conversação com os outros ao seu redor. (VILA, et
al., 2009). As crianças com autismo têm padrões de comportamentos, atividades restritas,
repetitivas, estereótipos e padrões de interesse. Os movimentos corporais apresentados no seu
desenvolvimento incluem as mãos, onde elas vão conseguir abanar, bater com os dedos, ou
todo o corpo que fará com que ela se balance se incline ou se mexa com mais facilidade. Esta
patologia faz com que a criança também apresente anomalias posturais, andar na ponta dos
pés, que ao longo do artigo iremos comentar mais sobre estes detalhes da marcha do autismo,
movimentos estranhos das mãos e posturas corporais estranhas. Estas são um pouco das
características dentro do desenvolvimento motor de um autista, que é um desenvolvimento
muito acima do esperado para uma pessoa com retardo mental. Uma das características que se
deve destacar também, que muitas vezes os autistas preocupam-se com objetos inanimados,
como a luz, a água corrente ou até mesmo objetos giratórios. Isso tudo vai chamar muito a
atenção do autista e que muitas vezes é capaz de satisfazê-los por horas. (VILA, et al., 2009).
O autismo, porém não é uma doença específica, mas sim, é resultante de uma perturbação do
desenvolvimento embrionário, contudo, não é possível o diagnóstico pré-natal desta patologia,
nem este se manifesta por quaisquer traços físicos daí que o seu diagnóstico não seja, em
princípio, possível de ser feito nas primeiras semanas ou meses de vida. (REGO, 2012). Nas
brincadeiras, então, observa- se que a criança possui ausência de jogo simbólico, manipulação
gestual e visual excessiva dos brinquedos, objetos indefinidamente manipulados da mesma
forma. Dentro da linguagem e cognição se o desenvolvimento cognitivo está diminuído, se
Análise da Marcha
Marcha humana pode ser definida como uma série de movimentos alternados rítmicos,
nas extremidades inferiores e do tronco, o qual permite o movimento do corpo, através da
ação coordenada de cada um dos componentes que compõem o sistema locomotor humano.
Ela pode ser afetada por um grande conjunto de lesões e doenças que alteram
significativamente as dinâmicas naturais de movimento. (CIFUENTES et al., 2010).
2 METODOLOGIA
3 RESULTADOS
Esposito G. et al 2010 Experimental 55 crianças divididas: 12 a 14 anos Não mencionado Os resultados identificaram
20 com transtorno diferenças significativas nos
autista; 20 com padrões de marcha entre o
desenvolvimento grupo de crianças com
normal e 15 com transtorno autista , em
atrasos de etiologia oposição à grupos de controle
mista
Nobile M et al 2011 Experimental 16 crianças com 6 a 14 anos 12 M e 6 F Redução global de amplitude
transtorno autista e 16 de movimento (ADM) para
crianças saudáveis articulações ( quadril, joelho e
tornozelo) durante todo o
ciclo da marcha e, ao
o dedo do pé -off , uma menor
flexão plantar do tornozelo , e
uma maior flexão do joelho.
4 DISCUSSÃO
Conforme Michael J.W et al, não notou-se diferença nas bases de apoio do grupo de
nove pacientes em análise. Os pacientes demonstram uma variação na posição dos pés em
relação aos controles de linha de marcha em progressão, isto é consistente com os dados de
neuro-anatômicos e neuro-imagiologia demonstrando aberrações significativas do cerebelo e
os gânglios basais. Há evidências claras de que as diferenças no cerebelo devem ter ocorrido
de má formação durante o desenvolvimento embrionário precoce.
Segundo Victoria L.C et al, não há estudos anteriores que examinaram a simetria da
marcha usando a captura de movimento em crianças mais velhas com autismo. Já em crianças
e bebês revelaram assimetrias no movimento, este estudo porém não encontrou diferenças
significativas nos dados espaço-temporal ou índices de simetria entre o grupo de autismo e os
controles pareados por idade.
5 CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS
MELLO, Ana Maria S. Autismo: guia prático. 3 edição. São Paulo: AMA; Brasília:
CORDE. 2004. Acesso em 20 de outubro, 2013.
MICHAEL J. W et al- Gait analysis of adolescents and young adults diagnosed with
autism and severe disorders of verbal communication, 2013. Acesso em 20 de outubro,
2013.