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ILUSTRAÇÃO

Para ilustrar o seu sermão


Esta coletânea contém pequenas histórias com fundo religioso que servem
para ilustrar sermões e testemunhos para pregadores experientes e
também para iniciantes na oratória da Palavra de Deus. As experiências
contidas aqui falam sobre vários temas religiosos amplamente abordados
nas igrejas cristãs e são importantes para abrilhantar o sermão e trazer
melhor compreensão aos ouvintes, os quais traçarão paralelo entre o tema
bíblico estudado e a história ali contada. Todo bom pregador sabe que a
ilustração está para o sermão como a janela está para uma casa. Tem
portanto o intuito de ventilar e trazer claridade.

O HOMEM QUE NÃO ACREDITAVA EM DEUS

Certo farmacêutico de uma pequena cidade do interior não acreditava em


Deus. Era muito conhecido no lugar e tinha muitos amigos, alguns dos quais
eram evangélicos e sempre procuravam falar de Deus e do seu amor para com
o ser humano. No entanto, o homem sempre se negava a falar sobre o assunto.
“Falo sobre qualquer coisa, menos sobre Deus, porque não acredito que ele
existe”, dizia o homem.
Até que um dia, quando o homem estava fechando seu estabelecimento, algo
diferente aconteceu.
Um garoto que ele nunca tinha visto chegou a sua farmácia correndo.
Cansado e quase sem conseguir falar, o menino pediu um remédio para curar
um problema de coração da mãe dele.
O menino não tinha dinheiro, mas afirmou que no dia seguinte voltaria à
farmácia trazendo o dinheiro.
O farmacêutico passava por problemas financeiros porque as vendas estavam
muitos fracas, mas mesmo assim ele acreditou na sinceridade do garoto e o
deixou ir com o remédio.
Depois que o menino sumiu na estrada, ele continua arrumando os remédios e
pensando no que havia acabado de fazer. Até que ao observar a prateleira de
onde retirou o remédio ele percebeu que havia entregado o remédio errado para
o menino.
Desesperado ele correu atrás do garoto. Dobrou quatro esquinas e não mais
encontrou o menino. Então voltou para a farmácia, desesperado com a
possibilidade da mãe do garoto morrer por causa do remédio errado.
Consumido pelo desespero, ele, que não acreditava em Deus, resolveu então
orar.
“Senhor, eu não acredito em Ti, mas se Tu livrares esta mulher da morte, eu
passarei a acreditar em Ti”.
Mal ele terminava de orar, deparou-se com o mesmo garoto entrando na
farmácia com o vidro do remédio todo quebrado nas mãos.
“Meu senhor, de tão apressado que estava, acabei tropeçando e quebrei o
frasco de remédio. Por favor, me venda outra e manhã mesmo volto para lhe
pagar os dois vidros”.
Com os olhos cheios d’água, ele abraçou-se ao garoto e disse: “Não precisa me
pagar nada, porque o que você meu deu hoje não tem preço”.
ILUSTRAÇÃO
Desde aquele dia, o farmacêutico nunca mais duvidou da existência de Deus e
do seu poder em salvar a vida das pessoas.

DEUS E A LARANJA

Certo homem que não acreditava em Deus conversava com um jovem cristão a
cerca do evangelho, numa manhã de domingo, em uma feira. Por muitas vezes
e de várias maneiras, o rapaz tentou convencer o homem que se dizia ateu a
receber estudos bíblicos e freqüentar a igreja para depois tirar uma conclusão
a respeito da existência de Deus.
Como o homem parecia irredutível em aceitar o apelo do jovem, este descascou
uma laranja que tinha nas mãos e começou a chupá-la, enquanto o diálogo
continuava.
Em determinado momento, o jovem perguntou ao homem se aquela laranja
estava boa.
Com ar de surpreso, ele respondeu com uma outra pergunta: “Como vou saber
se a laranja é boa se não estou provando?”.
Imediatamente o jovem cristão devolveu: “Assim é Deus. Como você saberá se
Ele e sua Igreja são bons ou ruins se você não provar primeiro?”
Muitos há nesse mundo que necessitam experimentar o verdadeiro
cristianismo e suas bênçãos para poderem dar valor ao que Deus tem
reservado para nós.

O BOM ANCIÃO

Recém chegado à cidade, o novo pastor não conhecia quase nenhum dos
membros de suas quatro igrejas. Numa rápida passagem pelas congregações, o
pastor conheceu apenas alguns anciãos.
Menos de uma semana depois de ter chegado à cidade, ele recebeu em sua
casa a inesperada visita do delegado, já por volta das 10 horas da noite.
Preocupado, ele não fazia a mínima idéia do que faria ali o delegado.
Muito desconfiado, abriu a porta e deixou que o homem da lei entrasse.
Com ar muito sério, o delegado perguntou se o seu João era membro da igreja
do pastor.
Seu João era nada menos que o ancião espiritual da maior igreja da cidade.
Todo desconsertado, o pastor não sabia o que responder e, meio gaguejando,
ele disse: “O seu João…o seu João … bem, ele … freqüenta nossa igreja, sim”.
Depois de responder, ele passou a ouvir atentamente o que disse o delegado.
“Pois fique sabendo, pastor, que aquele homem é uma bênção na nossa rua.
Por causa dele muitas pessoas foram convertidas. E hoje vim lhe procurar para
dizer que eu também quero aceitar Jesus”.
Agora, o pastor mudou totalmente sua fisionomia preocupada e respondeu
cheio de orgulho: “Ah, o irmão João é na verdade o ancião de minha igreja. Na
minha ausência, ele é uma espécie de pastor”.
Essa lição nos mostra o quanto o testemunho é importante e o quanto muitas
vezes nos enganamos com as pessoas.

A CORRIDA DE MIKE
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Mike foi acordado pelo som do despertador, indicando que já eram 6 horas da
manhã, hora de se levantar e ir para a escola. No entanto, ele continuou
dormindo por mais um hora. Até que se deu conta que deveria agir rápido,
caso contrário o portão da escola seria fechado.
Tomou um banho rápido, mal conseguiu fazer o desjejum e saiu em
desabalada carreira até sua escola, que ficava a cinco quarteirões de sua casa.
Ele correu o mais rápido que suas finas e desengonçadas pernas poderiam.
Mas, quando chegou em frente ao portão da escola, este já estava fechado.
Eram 7h30. Desolado, Mike sentou-se no meio-fio e começou a lamentar por
ter perdido a aula naquele dia. Até que o vigia da escola, pela janela do portão,
lhe disse: “É, Mike, parece que você não correu o suficiente”.
Ainda triste, Mike respondeu: “Até que eu corri o suficiente sim. Acontece que
eu comecei a me preparar tarde demais”.
Isso é que o acontece hoje com muitos cristãos, que querem se preparar para a
vinda de Cristo daqui a mais alguns anos e se esquecem que ele pode voltar a
qualquer momento.

MARQUINHOS, O BOM SAMARITANO

O dedicado irmão João chegou de madrugada a uma cidade vizinha, onde


aconteceria um congresso. Embora o ônibus o tivesse deixado na estação
rodoviária mais cedo do que ele esperava, ele resolveu seguir direto para o local
da programação.
Eram quase 7 horas da manhã, e a rua estava deserta, quando João foi
atacado por três assaltantes que lhe espancaram e o deixaram desmaiado na
porta de um bar. Os ladrões levaram dinheiro, a bolsa de viagem e até a bíblia.
Quinze minutos depois passa por ali, o diácono da igreja, que teria de chegar
cedo para fazer os preparativos do congresso. Porém, ao olhar para o homem
caído, ele passou para o outro lado da rua, achando que João era apenas um
bêbado.
Pouco tempo depois passa por lá o ancião da igreja, o qual ao ver o homem
caído também pensa se tratar de um alcoólatra. Ele ainda olha para João,
depois olha para o relógio e imagina estar muito atrasado. “Se eu não estivesse
tão atrasado, até que pararia para ajudar este bêbado”, reflete.
Já eram quase oito horas quando passa pela rua o pastor da igreja, dirigindo o
seu carro. Ele observa o bêbado e, da mesma forma que o ancião, olha para o
relógio e segue em frente por estar muito apressado.
Há muito tempo afastado da igreja, o jovem Marquinhos também resolveu
participar do congresso. Já eram oito horas em ponto quando ele passou e viu
João caído na rua. Sem pensar duas vezes, ele pára o carro, coloca o ferido
dentro e o leva para o hospital.
Talvez Marquinhos até pensasse que João também era um bêbado, mas ele
nem pensou nisso, preferiu mesmo foi ajudar seu irmão.
A única diferença entre um bêbado caído numa calçada e um irmão que canta
e ora na igreja é que o primeiro ainda não atendeu o chamado do Salvador,
mas, mesmo assim, Deus ama os dois com a mesma intensidade.

DEUS E A DOR
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Certo evangelista tentava convencer um ateu sobre a existência de Deus e seu
poder para transformar a vida de qualquer pessoa disposta a aceitá-lo.
No entanto, o ateu retrucava que não havia nada concreto neste mundo que
comprovasse a existência de Deus. “Eu sei que uma árvore existe porque eu a
vejo e posso tocá-la, e o mesmo exemplo se aplica a você, a mim e várias outras
coisas que existem. Mas, quanto a Deus, qual a prova da existência dele?”,
questionava o descrente.
Como já tivesse tentado de várias formas e não havia obtido êxito, o pregador
passou a olhar para o ateu fixamente e percebeu que ele tinha um enorme
corte no braço.
Tocado pelo Espírito Santo, o evangelista perguntou: “Quando você sofreu esse
golpe, sentiu muita dor?”, ao que o ateu respondeu que sim.
O pregador continuou: “Como era a dor? Qual a altura da dor? Qual o jeito da
dor? Qual a cor dessa dor?”
Para tais perguntas, o ateu disse não ter resposta.
Então, o pregador novamente questionou: “Então, como você sabe que a dor
existia?”
Sem pensar duas vezes, ele respondeu: “Porque eu senti a dor”
Da mesma forma, é Jesus. Eu sei que ele existe não por que ele apareceu para
mim e disse, mas porque eu sinto a presença e o poder de Deus em cada
segundo de minha vida”.

O PRÉDIO EM RUÍNAS

Um empresário interessado em comprar um prédio para montar uma empresa


procurou uma imobiliária. O agente então o levou para um edifício muito
grande e bem localizado. No entanto, o lugar estava totalmente deteriorado.
Paredes rachadas, vidraças quebradas, entulhos por toda a parte.
E sempre que o empresário olhava para as ruínas, o agente imobiliário dizia
que em breve a imobiliária faria uma pequena reforma para melhorar o aspecto
do prédio.
No final da visita, o empresário disse que estava interessado em comprar o
imóvel e não pediu nem desconto no preço.
Surpreso e ao mesmo alegre, o agente disse que só iria mandar fazer a reforma
o mais rápido possível para assim entregar o edifício ao empresário.
Ele, porém, disse que não precisava. “Pode deixar tudo do jeito que está,
porque eu vou demolir o prédio inteiro. Quero aproveitar apenas o terreno.
A mesma coisa Jesus quer fazer com você. Não pense primeiro em ajeitar a sua
vida e deixar seus vícios, para só então se entregar a Jesus. Vá a Ele do jeito
que você está, e o Salvador o receberá de braços abertos. Afinal, ele quer
mudar a sua vida totalmente, sem deixar nenhum resquício de pecado para
trás.

O MENINO QUE RISCOU O CARRO

O pai estava feliz da vida com o novo carro. Todos os dias perdia tempo,
lavando e dando um brilho no veículo, que às vezes nem dava a devida atenção
para a família.
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Indiferente ao amor que o pai sentia pelo carro, o menino passou a brincar na
garagem com um pequeno prego. Desavisado e inocente, o menino passou a
riscar a lataria do automóvel.
Ao ver o carro riscado, o pai perguntou ao filho quem havia feito aquilo. O
menino então confessou, pois temia ser castigado caso mentisse.
Completamente tomado pela ira, o pai, fora de si, aplicou várias palmatoradas
na mão direita do menino. Tamanha foi a surra, que o garoto chegou a ficar
desacordado, e teve mão amputada devido à gangrena provocada pelo
espancamento.
Ao sair do hospital e voltar para casa, o menino observou que o carro de seu
pai já estava com a pintura toda reformada.
Inocente, a criança disse ao pai: “Fico feliz pelas raladuras na pintura do carro
terem sumido. E minha mãozinha, quando vai nascer de novo?”
Só Deus é verdadeiramente capaz de perdoar erros grandes e pequenos que
cometemos. Ele transforma corações verdadeiramente arrependidos.

AMOR PURO

Certo tempo atrás, um homem castigou sua filhinha de 3 anos por desperdiçar
um rolo de papel de presente dourado.
O dinheiro andava escasso naqueles dias, razão pela qual o homem ficou
furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e
colocá-la debaixo da árvore de Natal.
Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menininha levou o presente a seu pai e
disse: "Isto é prá você, paizinho!". Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa
reação, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia.
Gritou dizendo: "Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a
gente coloca alguma coisa dentro da caixa?"
A pequena menina olhou para cima com lágrima nos olhos e disse:
"Oh, Paizinho, não está vazia. Eu soprei beijos dentro da caixa. Todos para
você, Papai."
O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou que ela o
perdoasse.
Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos e
sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele tomava da caixa um beijo
imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali.
De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós humanos temos recebido
uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional e beijos de nossos pais,
filhos, irmãos e amigos.....
Ninguém poderá ter uma propriedade ou posse mais bonita que esta.

AINDA HÁ TEMPO

Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura.
Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de
seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe.
Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela
quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma
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loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos de sua idade,
que parecia ser feita de ternura e beleza.
Foi amor à primeira vista. Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada
que não a sua amada. Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde
ela estava.
Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma
coisa.
Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele
mal conseguiu dizer que queria comprar um CD.
Pegou o primeiro que encontrou, sem olhar de quem era, e disse “Esse aqui”.
“Quer que embrulhe para presente?” Perguntou a garota sorrindo ainda mais e
ele mexeu com a cabeça para dizer que sim. Ela saiu do balcão e voltou, pouco
depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de
vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina.
Daquele dia em diante, todas as tardes voltava à loja de discos e comprava um
CD qualquer. Todas às vezes a garota deixava o balcão e voltava com um
embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem nem abrir.
Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que
ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-
la para sair e conversar. Comentou isto com sua mãe e ela o incentivou muito
a chamá-la para sair. Um dia ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como
todos os dias, comprou um CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando
ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e
saiu da loja correndo.
No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota
perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou
a chorar e disse:
“Então você não sabe? Faleceu essa manhã!”
Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou
surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e
decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde
estava escrito:
“Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria.”
Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o
mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e
esperança de conhecer aquele rapaz.
Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você
sente. Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde.
Esta mensagem foi escrita para fazer as pessoas refletirem e assim, pouco a
pouco, ir mudando o mundo. Ela é para dizer que você é muito especial. Não
deixe as coisas para amanhã. Pode ser que não dê mais tempo.

ACREDITAR

Havia no alto de uma montanha três árvores que sonhavam o que seriam
depois de grandes.
A primeira olhando às estrelas disse: Eu quero ser o baú mais precioso do
mundo, cheio de tesouros.
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A segunda, olhando o riacho suspirou: Eu quero ser um navio grande para
transportar reis e rainhas.
A terceira, olhou o vale e disse: Eu quero ficar aqui no alto da montanha e
crescer tanto que as pessoas ao olharem para mim levantem os olhos e pensem
em Deus.
Muitos anos se passaram e, certo dia, três lenhadores cortaram as árvores que
estavam ansiosas em ser transformadas naquilo que sonhavam.
Mas os lenhadores não costumavam ouvir ou entender de sonhos...
Que pena!...
A primeira árvore acabou sendo transformada em um cocho de animais coberto
de feno.
A segunda virou um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos
os dias.
A terceira foi cortada em grossas vigas e colocada de um lado num depósito.
Então, desiludidas e tristes, as três perguntaram: Por que isso?
Entretanto, numa bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mulher
colocou seu bebê recém nascido naquele cocho de animais e, de repente, a
primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.
A segunda árvore estava transportando um homem que acabou por dormir no
barco em que se transformara. E quando a tempestade quase afundou o barco,
o homem levantou-se e disse: Paz!
E num relance, a segunda árvore entendeu que estava transportando o rei do
céu e da terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando
vigas foram unidas em forma de uma cruz e um homem foi pregado nela.
Logo sentiu-se horrível e cruel. Mas pouco depois, no domingo seguinte, o
mundo vibrou de alegria. E a terceira árvore percebeu que nela havia sido
pregado um homem para a salvação da humanidade, e que as pessoas sempre
se lembrariam de Deus e de seu filho ao olharem para ela.
As árvores haviam tido sonhos e desejos, mas sua realização foi muitas vezes
maior do que haviam imaginado.
Portanto, não devemos esquecer:
“Não importa o tamanho do seu sonho, acreditando nele, nossa vida ficará
mais bonita e muito melhor para ser vivida...”

A RAPOSA E O LENHADOR

Existiu um lenhador que acordava ás 6 horas da manhã e trabalhava o dia


inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.
Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses, e uma raposa, sua
amiga, que tratava como bicho de estima e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.
Todas as noites, ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.
Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal
selvagem e, portanto não era confiável.
Quando ela sentisse fome, comeria a criança.
O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma
grande bobagem.
A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
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Os vizinhos insistiam:
Lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho.
Quando sentir fome!
Um dia, o lenhador, muito exausto do trabalho e muito cansado desses
comentários, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca
totalmente ensangüentada......
O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça
da raposa....
Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo
tranqüilamente; ao lado do berço, uma cobra morta...
O lenhador enterrou o machado e a Raposa juntos.
Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga
sempre o seu caminho e não se deixe influenciar; mas, principalmente nunca
tome decisões precipitadas sobre seu amigo, por que ele é mais que um
irmão....

A PISCINA E A CRUZ

Um de meus amigos ia toda quinta-feira à noite a uma piscina coberta. Ele


sempre via ali um homem que lhe chamava a atenção: ele tinha o costume de
correr até a água e molhar só o dedão do pé. Depois subia no trampolim mais
alto e com um esplêndido salto mergulhava na água. Era um excelente
nadador. Não era de se estranhar, pois, que meu amigo ficasse intrigado com
esse costume de molhar o dedão antes de saltar na água? Um dia tomou
coragem e perguntou-lhe a razão daquele hábito. O homem sorriu e respondeu:
“Sim, eu tenho um motivo para fazer isso. Há alguns anos, eu era professor de
natação de um grupo de homens. Meu trabalho era ensiná-los a nadar e saltar
do trampolim. Certa noite não conseguia dormir e fui à piscina para nadar um
pouco; sendo o professor de natação, eu tinha uma chave para entrar no clube.
“Não acendi a luz porque conhecia bem o lugar. A luz da lua brilhava através
do teto de vidro. Quando estava sobre o trampolim, vi minha sombra na parede
em frente. Com os braços abertos, minha silhueta formava uma magnífica
cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando aquela imagem.”

O professor de natação continuou: “Nesse momento, pensei na cruz de Jesus


Cristo e em seu significado. Eu não era um cristão, mas quando criança
aprendi um cântico cujas palavras me vieram à mente e me fizeram recordar
que Jesus tinha morrido para nos salvar por meio de seu precioso sangue.

Não sei quanto tempo fiquei parado sobre o trampolim com os braços
estendidos e nem compreendo por que não pulei na água. Finalmente voltei,
desci do trampolim e fui até à escada para mergulhar na água. Desci a escada
e meus pés tocaram o piso duro e liso... na noite anterior haviam esvaziado a
piscina e eu não tinha percebido. “Tremi todo e senti um calafrio na espinha.
Se eu tivesse saltado, seria meu último salto. Naquela noite, a imagem da cruz
na parede salvou minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus – que por me amar
permitiu que eu continuasse vivo – que me ajoelhei na beira da piscina. Tomei
consciência de que não somente minha vida física, mas minha alma também
precisava ser salva. Para que isso acontecesse, foi necessária outra cruz,
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aquela na qual Jesus morreu para me salvar. Ele me salvou quando confessei
os meus pecados e me entreguei a Ele.” “Naquela noite fui salvo duas vezes,
física e espiritualmente. Agora tenho um corpo sadio, porém o mais importante
é que sou eternamente salvo. Talvez agora você compreende porque eu molho o
dedão antes de saltar na água.”

IGREJA TRISTE E ALEGRE

Havia em uma cidade duas congregações da mesma religião. No entanto, uma


igreja era conhecida pela sua alegria e descontração nos cultos, enquanto a
outra era admirada pela seriedade e reverência com que os membros se
portavam nas reuniões. Por isso, uma igreja era chamada “triste”, enquanto a
outra, “alegre”.
Um dia, um jovem da “igreja triste” convidou outro da “igreja alegre” para
assistir a um culto. No final da reunião, o jovem anfitrião perguntou ao
visitante: “Então, o que você achou da minha igreja?”
Ele respondeu muito sério: “Eu descobri hoje que sua igreja vai para o céu
primeiro que a minha”.
A declaração deixou o jovem tão alegre a ponto de chamar alguns membros da
igreja que estavam à porta, para ouvir as declarações do visitante. “Venham cá,
ouçam o que ele diz”.
O visitante não se fez de rogado e repetiu: “Descobri hoje que a igreja de vocês
vai para o céu primeiro que a minha”.
“Por quê?”, perguntou um dos jovens.
O visitante respondeu: “A Bíblia é bem clara em afirmar que ‘os mortos em
Cristo ressuscitarão primeiro’”.

PREGAR SOBRE JESUS OU O SÁBADO

Numa escola de 2º grau, um jovem adventista queria falar sobre sua religião
para um colega de outra denominação. Como não tinha muito embasamento
ainda sobre a doutrina adventista, o jovem convidou então um irmão mais
antigo na fé para pregar ao colega.
Marcaram então o horário de intervalo para fazerem um pequeno estudo sobre
religião. O irmão adventista foi apresentado ao colega de outra igreja, e então
começou a provar por A mais B que os cristãos devem guardar o sábado. Leu
passagens bíblicas do Gênesis ao Apocalipse para comprovar que os
adventistas estão certos.
O jovem de outra religião ouviu a tudo calado e com muita atenção. E quando
o pregador foi embora, o jovem adventista perguntou: “E aí o que você achou
desta aula sobre religião?”
Muito sereno, o evangélico respondeu: “Eu achei que seu irmão na fé tem
muito domínio sobre o assunto do Sábado, mas eu esperava que ele me falasse
sobre Jesus e seu amor e não sobre o Sábado, que é apenas mais um dos
mandamentos”.
Muitos de nós incorremos num erro que pode impedir a conversão de almas.
Nos preocupamos em falar sobre o Sábado mais do que exaltar Jesus, aquele
que é o Senhor do Sábado.
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O PRESENTE

Pertencente a uma família muito rica, uma jovem resolveu passar as férias em
Porto Seguro, na Bahia, curtindo o calor e a refrescância das praias daquela
cidade. Sem nenhum parente ou amigo por perto, ela acreditava ser dona do
seu nariz e podia então fazer tudo que quisesse.
Conheceu um jovem argentino que nunca tinha visto na vida. Se envolveu com
o rapaz, sem perguntar quem ele era, de onde vinha, o que fazia ali e outras
coisas que devemos saber sobre as pessoas com quem queremos nos
relacionar.
Os dois tiveram um romance de verão, que durou exatos 20 dias. Quando as
férias se acabaram, o jovem foi embora, e ela também teria de voltar para casa.
Mas, antes de partir ele deixou um presente para ela. Uma caixa muito
pequena, que, segundo ele, só deveria ser aberta depois que ela chegasse em
casa.
Quando voltou para sua cidade e para companhia dos pais e irmãos, a
primeira coisa que fez foi trancar-se no quarto e abrir o presente.
Dentro do pequeno embrulho havia um lindo relógio e um cartão com os
dizeres: “Seja bem vinda ao mundo dos aidéticos”.
Está comprovado através dos tempos e da própria Bíblia envolver-se com o
desconhecido, ainda mais quando se está só, é

A CONVERSÃO DE ZACARIAS

Zacarias foi durante a vida toda o jovem desregrado que fumava, bebia e
freqüentava os piores ambientes. Até que um dia, atendendo ao último pedido
de sua mãe, que faleceu acometida de câncer, ele resolveu freqüentar a igreja,
pelo menos para conhecer.
Porém, ali, na casa do Senhor, ele sentiu tamanho conforto e atenção que não
quis mais sair de lá, batizando-se logo em seguida. Passou então a ser membro
ativo da igreja e nunca mais voltou à vida de antes.
Até que um dia ao passar por uma rua da zona de baixo meretrício da cidade,
ele ouviu uma voz lhe chamando. Era Leonor, uma mulher devassa, com quem
ele convivera por muito tempo, mergulhado na prostituição e nas drogas.
Ela o chamou por várias vezes, enquanto ele continuava caminhando pela rua.
Até que ela disse: “Zacarias, não está se lembrando mais de mim? Sou eu
Leonor”
Sem olhar para trás, Zacarias parou e disse: “Eu sei muito bem quem você é,
mas aconteceu que eu já não sou mais o mesmo”.
Quando o ser humano aceita Jesus como único salvador, as coisas velhas
passam e tudo se faz novo e diferente.

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